Poemas sobre Dias
Não há maior dor do que a de nos recordarmos dos dias felizes quando estamos na miséria.
Não sobrecarregues os teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.
Se um homem é feliz então está triste todos os dias. Cada dia tem o seu quinhão de tristeza ou a sua pequena preocupação.
Numa vida média de 50 anos, 80 a 100 dias são empregados pelos homens só no ato de fazer a barba. Ignora-se o que as mulheres fazem com esse tempo.
Se você empregasse seu tempo em estudar, pensar e planejar todos os dias poderia desenvolver e usar o poder que talvez mudasse todo o curso do seu destino.
Mesmo o homem de bem prova maus dias enquanto as suas boas ações não produzirem frutos; mas quando amadurecerem as suas boas ações, então provará dias felizes.
Se és escritor, escreve como se tivesses os dias contados, porque, na verdade, eles estão-no quase todos.
Existe uma certa grandeza em repetir todos os dias a mesma coisa. O homem só vive de detalhes e as manias têm uma força enorme: são elas que nos sustentam.
O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais.
Não sei se alguém lhes avisou, mas o fato é este: Haja o que houver, esta vida sempre termina mal.
A próxima é que é o negócio.
Tudo o que fazemos neste mundo não deve ser movido pela esperança de dias melhores, mas exclusivamente pelo amor a Deus e ao próximo.
Isso é toda a Lei e os profetas.
Um dia chuvoso, um abraço gostoso
O amor mais quente, beijos envolventes
Lá fora o temporal, aqui dentro cordial
Tanta sintonia, tanto prazer, troca de energias
Conexão entre almas, línguas que percorrem mapas
Mapas corporais, libidos joviais
Não pensávamos em mais nada
Só queríamos desfrutar disso, mais e mais.
Dias ruins.
Já houve dias ruins,
Dias sem sol,
Dias de temor,
Dias de terror,
Dias que me faziam implorar por um fim.
Houve sonhos partidos,
Flores secas e murchas,
Dores, cigarros,
Ruas e mais ruas.
Noites sem sono,
Noites de dramas,
Noites e noites sem cama.
Já sentei no escuro e esperei a luz,
Já pedi em pensamento agarrando-me a cruz.
Já pedi de olhos cerrados,
Com olhos abertos e molhados,
Já pedi, já perdi...
Mas o que eu queria era o fim.
Nem chance, nem fé, nem amor,
Incerteza, fraqueza,
Simplesmente a dor.
Passou, passou, ... passou.
Eu não vejo o fim,
O que o tolo falou,
Já passou, passou...
Graças a DEUS.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Nota: Trecho adaptado do poema "A dor que dói mais", de Martha Medeiros.
(...) O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele.(...)
No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem.