Poemas sobre Destino
vida
como toda história tem parágrafos
e todo capítulo tem conteúdo e narrativas
as vírgulas, reticências e ponto final não sejam apógrafos
e sim, teor para afável leitura, essência de vida e tentativas!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2016 - Cerrado goiano
Minha vida
O breve é quem dita a minha vida
A vida da minha vida tem vida peculiar
Elege chegada, permanência e partida
Pulsa na minha vida sem se importar
Vive a sorte, independente, sua linha
Sem que eu quisesse ou não quisesse, vive
A minha vida, sem vida, eu não teria vida minha
Não teria arte, dor, suspiros, cor, amor inclusive
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril de 2016 – Cerrado goiano
Além
Para além do tempo, a quimera
Para além da era, o amor
Para além da dor, a lágrima
Para além das palavras, porfia
Para além da vida, a glória
No epílogo da alma em poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio de 2017 – cerrado goiano
O coração ... a pulsar
O brilho... de um olhar
O encontro... e o despertar
O beijo... e o calar
O destino ... e a direção
A vida... e uma paixão
Pequenos Versos de Alice Raposo
🥰🥰🥰 Filhos 🥰🥰
Filho é um aprendizado constante...
Onde aprendemos a pensar antes de falar...
E a agir.. antes de pensar...
Sem querer nos tornamos mais humanos...
Mais humildes...
E, talvez, nos aproxímamos mais de Deus...
E assim, compreendemos, realmente, o q é um "amor incondicional"...
Porque, simplesmente, os amamos "apesar de"...
E não "por causa de"....
Então, quando ver uma declaração de amor de um pai/mãe não pense que o filho seja perfeito...
Porque " perfeito" é o amor... Por ele..
Já os amava antes de serem concebidos, já conhecia, já esperava... Sempre fizeram parte da minha vida...
Não é biológico, nem cultural é destino...
Eu não os dei a vida, eles deram a minha...
🥰🥰
Você sabia que aquilo que é pra ser seu tem muita força?
Então apenas viva e confia!
Tudo chega no seu tempo, tão doce, tão certo, tão lindo...
Sinto saudades do que vivi, do que ainda não vivi e do que jamais irei viver.
Sinto saudades das despedidas, de quando parti, de quando deixei ir e de quando me permitiram partir.
Já voei quando no fundo queria estar aninhada, e já deixei de voar ficando onde não gostaria de estar.
Não me arrependo de nada!
Guardo apenas minha caixinha transbordante com todos meus pedaços que hoje, são partes de mim.
Procuro
Procuro parar de pensar
Procuro praticar e fazer
Procuro não perder o rumo
E de vez enlouquecer
Procuro a redenção
Procuro a causa da dor
Procuro seguir meu meu caminho
Ser eu mesmo aonde for
Procuro encontrar um destino
Procuro por onde ficar
Procuro um porto seguro
Para parar de procurar
Ela sempre dizia que não era acaso.
Não conhecíamos as pessoas por acaso, sempre tinha uma razão.
Ela sempre dizia que era o destino.
Era destino nos encontrarmos,
Mas será se era destino nos desencontrarmos?
Às vezes me pego procurando uma razão pra tudo isso.
Por que o destino a colocou no meu caminho? Se foi para eu aprender a amar,
Pois bem, ele conseguiu me ensinar.
Mas por que a deixou partir,
Me deixando na dor de um dia ter sido feliz.
Eu não sei se tudo isso foi consequências dos meus atos,
Ou foi tudo predestinado.
Qualquer um que seja,
O odeio por tal ato
O odeio por me trazer o amor,
E com ele a minha dor.
O destino,
Tanto me da, tanto me tira.
ECLOSÃO
Há no afeto um momento de pureza
que é o do olhar no olhar, um infinito
descobrindo ao toque toda a leveza
do querer, enamorado e tão bendito
Uma poesia d’alma e de profundeza
de dois corpos se fundindo erudito
do encontro, e de prazerosa viveza
pondo o agrado no ápice do espírito
Um mistério de força dos amantes
Cada carícia, aflitos, e amima luzidia
beijos, sensações e o desejo em laço
Porque, entre dois seres delirantes
encena um ato com a sua melodia
musicando o amor num compasso
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/12/2019 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Somos responsáveis por tudo que emitimos
no universo.
A energia é a prova desta existência.
Somos condutores do nosso destino, através
dos pensamentos, escolhas e ações.
Agora que está em minha vida
As escolhas que tomamos definem nosso futuro,
Nossos objetivos ditam o caminho a ser seguido,
Não se deve fechar os olhos e correr no escuro,
Trace um rumo e siga firme no trajeto escolhido.
Foi exatamente isso que vc me mostrou,
E é nisso que agora acredito,
Meu coração já te aceitou,
Penso que no destino já estava escrito.
Que você seria minha,
E eu seria seu,
Vou te tratar como uma rainha,
Será um prazer só meu.
Você terá comigo tudo o que sempre mereceu.
Aquilo que de todos os anteriores nunca conheceu.
Aquilo que a vida a lhe proporcionar esqueceu.
Um amor que acolhe seu sofrido coração ao meu.
O Recomeço De Um Novo Término
Porque é sempre assim,
Já perdi tanto nessa vida,
Quem eu amo se afasta de mim,
Só pode ser essa a minha sina.
Ficar pra sempre sozinho,
Achar que tenho alguma chance,
Deixar de ser um grãozinho,
Nesse vasto mundo abundante.
Mas é mesmo culpa minha,
Por alguma expectativa criar,
Quanto mais esperanças eu tinha,
De mais alto eu viria a despencar.
Mas cego de paixão eu pulei,
Entrar de cabeça é como dizem,
Do mais alto morro me joguei,
Queria que todos me vissem.
Foi tão real, foi tão intenso,
Estava tudo se curando,
Ao amor eu estava propenso,
Era uma festa que eu estava celebrando.
Mas ai a vida fez sua jogada,
Foi rápida e certeira,
Mostrou que era ela quem mandava,
Recebi então uma rasteira.
Sozinho novamente fiquei,
Sem rumo, no escuro,
Se afastou aquela que amei,
Perdi pra sempre o meu futuro.
AMANHÃ
pendulando a hora
vai-se
o dia embora
sem tir-te
penhora
e além de...
segundo a segundo
entardecer noto
tão rotundo
tão remoto
do hoje moribundo
pro amanhã ignoto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Dos Medos
Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano
Ponteiros
Os ponteiros do relógio que levam
As horas boas de nosso viver
Também grifam no tempo as que elevam
E trazem assim, pra sorte, saber
Iguais às águas dos riachos
Carregam rio abaixo as folhas caídas
Em contínuos despachos
Tal como as nossas despedidas
Os ventos também assopram
Pra longe os sonhos empoeirados
Ficando outros que aportam
Nos galhos dos nossos fados
Pois o de direito, é nosso, ancoram...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
O nosso mundo, este que vivemos e convivemos milagrosamente,
apesar de todas as improbabilidades do universo, é praticamente imutável, porém se quisermos dar um novo rumo às nossas expectativas futuras,
somente nós, apoiados por Deus, teremos o poder para mudarmos tal destino”.
(Teorilang)
perdulário
gastei todas as rimas ao sonhar...
gastei todos as ilusões ao amar...
me sobrou o poetar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano