Poemas sobre Destino
Quando acordo me levanto
E não sei para onde ir
Rodo o mundo sem destino
Me sinto livre para ir e vir
Ir e vir de meus pensamentos
Minhas lembranças
Sentir a emoção
De quando eu era criança
Deitar sobre a grama molhada
E não ligar para as roupas que iram sujar
Pois aqueles momentos únicos dá minha vida
Que eu irei guardar.
Vida que segue, sem destino, vasto destino
Vida que vem e vai num barco a navegar
Sem ter pra onde ir, sem pressa de chegar.
Vida louca, meras emoções
Vida curta, para ser vivida e aproveitada da melhor forma.
Cada amanhecer e como viajar sem destino,
Mas como viajantes sem destino, não saberemos onde vamos.
Só saberemos no decorrer do dia, pois são infinitas possibilidades e infinitas decisões,
Desde um simples tomar café preto ou com leite? Sair de azul ou de verde?
Então a cada amanhecer esteja preparado para seu destino.
Tenha um bom dia Deus te abençoe.
ENTRE AS CORES DO ARCO ÍRIS A VIDA SEGUE
Autora: Profª Lourdes Duarte
Sigo o destino na estrada da existência
Como se houvesse um arco íris ligando,
Sonhos e realidade, ora bela ora singela
Por esta ponte circular a vida passa
Com marcas que nem o tempo apaga.
Na estrada mística ou real, as vezes sinto
Toda dor do sofrimento no peito apertar
Sigo em frente na esperança de dias melhores
Que os dias chuvosos vão embora,
E o arco ires ressurja e o sol volte a brilhar.
A cada amanhecer um novo dia ressurge
Trazendo um arco íris da esperança
Com cores exuberantes e singelas
Na certeza de que as tempestades passam
E sem elas, não haveria bonança.
Entre as cores do arco íris a vida segue
Com raios e trovões ou sol a pino
A vida segue a cada passo lentamente ou veloz
Lutando, acreditando e com esperança
Que nuvens pesadas passem
E minha alma volte a brilhar.
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Se na vida não houvesse esses momentos maus, como saberíamos reconhecer os bons?
O arco ires de cada ser humano só apaga, se ele perder a esperança. Não desanime diante das dificuldades e sofrimentos, acredite, tenha esperança e quando superar mais uma dificuldade, desfrute da vitória porque Deus está sempre contigo.
Como uma noite fria, vazia e boêmia;
Passando Rua em Rua sem nomes
Sem endereço de destino
Remoendo meus algozes
Discrente da vida, do mundo
Solitário em meio à imensidão.
À mera o nada
Tudo me faz de desdém.
Solidão pérfida
Inimiga
Árdua, êrmo!
Tem longevidade
E só resta ser ufano.
Nosso destino está traçado,
sem tempo pra terminar.
Alcança todo o espaço,
sem impor limites para se amar.
O destino me escolheu,
pra tentar te conquistar.
Meu amor é tão forte,
não teme nem a sorte,
procura o teu olhar.
Sofrimento esse o meu,
em querer me apaixonar.
Coração já se esqueceu,
de tanto que sofreu,
por querer assim amar.
Vou seguir o meu caminho,
esquecer que estou sozinho.
Viver assim é como a morte,
vou tentar ser mais forte,
que a vontade de sonhar.
Estrada
Hoje, tudo que me restou foi caminhar
Caminhei até chegar a um destino que
Não parecia nada familiar, era uma
Estrada tão escura e fria.
Apesar das partículas de sereno
Que caiam sobre minha cabeça eu
Continuava a caminhar feito um lobo
Em busca de sua presa.
O sol, naquele dia parecia que não
Queria acordar, corro feito um louco
Sem destino buscando algo onde eu
Pudesse me saciar.
Ofegante paro para respirar e tudo
Que vejo estar além da minha
Minha imaginação algo que talvez
Eu nunca possa decifra estar evadindo
Naquela estrada sem destino algum.
Rafael Paixão
tenho vontade de sair correndo sem destino...
vejo que gosto de correr
o vento bate em meu rosto
tudo sinto que devo ir mais rápido...
nada tem sentido,
sinto que estou em um jogo de sentimentos,
quero correr,
a chuva cai e tudo que quero é correr,
as luzes do mundo parecem parar meu coração,
nessa ênfase o mundo torna se ferronho da dor no profundo do peito,
esquecendo de tudo sendo singular ao terror que vejo em teus olhos...
apaixonados no meu ser desvairado
e impossível de continuar nessa realidade...
a paixão embriaga todos sentidos
e a virtude da liberdade...
tornou se um universo paralelo,
com intervalos de sobriedade...
para o qual desejo correr até morrer.
sou pluma que morre entre as brumas,
que se denota nas sombras do destino,
com o frio da chuva que se desprende,
deste mundo que tanto renuncia tua...
espumas sublimes amor que consome,
em chamas no teu silencio em teu sorriso,
em que sou uma fagulha que queimou...
nesses espaços que o vazio predomina...
que assim seja em fogueiras de vaidade,
paradigma do desejo que reprime
na esperança que se cala na voz da noite.
Conflitos e Harmonias das Realidades
Toda relação constitui uma realidade, um destino, (um desastre?)(uma Glória?), com o contexto da Pós modernidade e a realidade instantânea e solúvel os indivíduos existem em vários âmbitos com efeito de consequências variáveis, a realidade deixou de ser um estado presente muitas vezes até tida como espontânea, especulam hipóteses e conseguem estabelecer harmonia nas suas insatisfações pessoas sanadas pelas relações Tecnológicas, visto as inúmeras perguntas que são fomentadas ao longo da vida, a bigamia parece ser menos nociva quando o parceiro tecnológico é só um estimulo da imaginação que prepondera sempre sobre os demais visto assumir a posição de ideal, todas os outros gestos apenas reproduzem num corpo vazio, a razão e o sentimento pairam na dúvida e isso parece bom, visto o fortalecimento dos indivíduos aos demais ao projetarem em si mesmos um ideal alcançável nas pontas dos dedos, então aquilo que será não precisar ser e o futuro pode ser reproduzido agora e os valores morais do ente civil, já não existem no âmbito virtual.
TROVA - 145
Já não ouso lamentar
O destino, a vida, enfim!
Muito mais tenho a louvar
O que Deus já fez por mim!...
O caos da vida, um destino cruel, uma lágrima caída, sem estrelas no céu.
É assim a nossa vida, sem paz e alegria, ironia do acaso, sem enxergar uma saída.
Mas o tempo é parceiro, quando não traiçoeiro, desvanece os entreveiros, qual passos ligeiros.
O amanhã pode ser em raios acalorados, qual a paixão de eternos namorados.
Sempre há uma esperança, como a inocência de uma criança, a selar um novo dia, a enfeitar nossa lembrança.
Dois Caminhos
Entre as Estrelas do Mar, nosso olhar pra ver nosso caminho entre nosso destino em um tempo de vida após elevar a Eternidade do nosso Amor., entre esses dois caminhos do nosso coração, ate ver nosso tempo futuro...
SEM DESTINO
Caminhando sem destino
Sou igual a um menino
Sou do norte do nordeste
Do Brasil terras agrestes
Minha vida é quase um nada
Se resume em uma estrada
O meu sol é sempre escuro
Alguma coisa eu procuro
Céu azul muita poeira
Dunas, colinas e barreiras
Enfeitam minha jornada
Nesta incerta caminhada
Se chove fico contente
Dormir é bom é envolvente
A este oiti que me abriga
Obrigado árvore amiga
UM SÓ CORAÇÃO
A paixão nos deixou p’ra trás
Esquece o meu amor e vai
Que o destino me será melhor.
E quando estiver distante
No lembrar do meu amor
Um outro não será tão mais.
No desejo d’um só coração
Tudo se torna em vão
D’um só beijo nada faz querer.
No lembrar do que ficou
Na desventura do seu amor
Qual outro te fará viver?
A paixão nos deixou p’ra trás
Esquece o meu amor e vai
Que o destino me será melhor.
Os meus sonhos são segredos da alma
A alma conhece o destino de tudo
Te direi ao ouvido
Aonde esta viagem nos quer levar.
Eu soube que o amor está ligado a mim
O amor é a essência e nós seu perfume,
Se busco tua alma
Reconheço de imediato teu cheiro
E assim vivo ligada a ti
Porque não existe eu sem ti
Teu amor me tira de mim
Aonde andas tu?
Rosa que murmura entre meus olhos,
e me faz chorar por apenas me amar...
calo me entre o destino cruel e sorrateiro...
diga me que me ama entre teus espinhos...
enquanto o sangue escorre minhas mãos
e o veneno teus espinho tira a vida ainda te amo.
SONETO AO ACASO
Estou atrasado para nova direção
Dar ao destino uma nova fantasia
E ao espírito possa ter novo guia
Além dos afligir que fere o coração
Agora é tarde, entardeceu o dia
A alma está enrugada de emoção
Sonho entrajou-se de recordação
E o querer já não mais me alumia
Tenho ido empós do bom ideal
Nem sei qual será este tal final
Deste declínio que me barbaria
Afinal, pouca sorte foi meu ritual
Já o amor, o preservei bem jovial
Pra na lápide tê-lo como honraria...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Esperança
Lá vou eu...
Quem sabe meu destino é assim...
Sou mel que adoçam meus dias...
Sou pássaro que voa em direção do horizonte...