Poemas sobre Cultura Afro Brasileira
Tantos anos se passaram após o fim da escravidão e pessoas de religiões Afro-brasileiras (origem negra), não podem professar sua fé com liberdade nesse país de intolerância. Se tais religiões fossem de origem branca e burguesa, a intolerância existiria?
“A umbanda encanta através dos 6 sentidos.
O aroma da defumação, a melodia dos pontos e do atabaque, a visão dos pontos de força, o sabor do cafezinho e do bolo de fubá, o toque dos elementos e a profunda conexão com a espiritualidade”.
As jóias de crioula, adornos confeccionados em ouro e prata, presentes na comunidade afro descendente escrava e liberta brasileira dos séculos XVIII e XIX, se subdividem em três ramos. O primeiro das jóias, confeccionadas pelos senhores escravocratas que adornavam as escravas que serviam como empregadas domesticas a residência colonial, como símbolo de opulência e poder. O segundo, das jóias de axé, confeccionadas por razoes devocionais as matriarcas das casas de santo, da cultura das religiosidades afro brasileiras. O terceiro, as jóias confeccionadas pelos escravos de ganho, auxiliares dos oficiais de ourives, para adorno das ex - escravas alforriadas como símbolo de afirmação de liberdade na sociedade, por prestigio e poder. Usadas abundantemente durante as festas dentro da comunidade da época.
Por mais estranho que parece, a construção da arte contemporânea brasileira se inspira em formas e cores na arte primitiva e na arte naïf brasileira em uma instancia mais erudita retorna a visão do grafismo da arte negra e indígena, negra afro-religiosa e indígena minimalista-naturalista.
O Candomblé brasileiro é cultura e musica, esta é a verdade. Nos toques noturnos do Rum, Rupi, Lé e o Gan que são instrumento sagrados que dão ritmos ao candomblé. O culto sagrado que deu origem a cultura e assim deve ser tratada. Inclusa na diversidade artística e cultural brasileira.
A cultura e a arte negra amadurecida e consciente, deve se separar dos modismos como oportuna expressão.
Apesar dos muitos anos transcorridos desde a abolição da escravidão, os praticantes de religiões Afro-brasileiras ainda enfrentam desafios para exercer sua fé livremente em um país onde a intolerância religiosa persiste. É imperativo questionar se as barreiras enfrentadas por essas comunidades seriam as mesmas se suas crenças tivessem raízes em tradições historicamente associadas à elite branca e burguesa. A liberdade religiosa é um direito fundamental, e a diversidade de crenças deve ser respeitada e protegida em todas as esferas da sociedade.
Nosso grande presidente afro-americano não teve exatamente um grande impacto nos bandidos que estão felizes destruindo a cidade.
Usa a razão nas dificuldades. As situações mais duras podem se suavizar, as apertadas podem se afrouxar, e as pesadas se tornar mais leves, é só saber levá-las.
"Somos todos um povo afro.Que juntos criamos o que existe aqui.Todos temos a mesma cor,culinária e sabor que o carnaval põe a florir.Temos todos sangues nobres,daqueles que sempre serão fortes: Gandhi,Mandela e Luisa Mahin".
(Rodrigo Juquinha).
A minha felicidade iniciou-se da seguinte forma: "Em uma ousadia, quando sem medo, resolvi afrontar o mundo e realizar alguns de meus sonhos impossíveis..."
"Devemos suportar, perdoar e amar o nosso próximo, porque um dia alguém suportou as nossas afrontas, perdoou os nossos pecados e nos amou apesar de não merecermos essas dádivas!"
Para nós, afro-brasileiros, viver é um “jogo de capoeira”, quer nós queiramos ou não. São rasteiras, são rabos de arraia, são martelos, mas nós nos esquivamos, nos levantamos e com astúcia vamos vivendo.
"A vida precisar ser afinada como uma corda de violão, o segredo está no equilíbrio entre afrouxar e tensionar a corda em busca da afinação perfeita."
Essa pele negra que transmite uma só, e real essência! Esse cabelo, que não é afro, nem tão pouco liso, é o cabelo dela, seu estilo, seu poder de mulher, sua essência. Me encantei com esse sorriso, com essa pela incrível, e essa estima, esse poder de se amar, você, é você! Mulher negra, Mulher independente, Mulher que encontrou suas origens na cor de sua pele,
nos lanhos de sua alma e em NOSSA gente escura!!! Amo ser quem sou!!!
A triste insana vergonhosa história do soberbo, o soberbo na arrogância arcaico chuta o balde afrogenta sem limites até ele entender que precisa do outro.
Pelo menos, artístico-culturalmente o Brasil do século XXI deveria se sentir e se ver mais pobre e negro do que se sente.
O Brasil surreal de poucas cores dos poderosos grupos de comunicação financeira ainda não perderam a triste mania de usarem água sanitária e alvejante para esbranquiçar a qualquer custo a verdadeira arte e cultura brasileira.
O que a maioria das pessoas não sabem é que o verdadeiro orixá não tem dia, quem tem dia é santo e santa da igreja católica. Os orixás de meu pai Olorum Nzambi Mawu, são do tempo, das vibrações e dos movimentos.