Poemas sobre Cidades

Cerca de 340 poemas sobre Cidades

Da janela o ônibus vejo as pessoas
vejo-as como árvores
Enraizadas
em suas cidades
seus empregos
famílias

Inserida por crislambrecht

Vejo terra o bastante
Para alimentar aquele montante
De pessoas que ifestam as cidades
Afligidas por um monstro de verdade

Pessoas vivendo pior que animais
Animais sobrevivendo de formas banais
Tudo porque lideres irracionais
Acham que são superiores ou melhores
E não percebem que eles são demais
Pobre frutos de uma mesma árvore

Do jeito que falei, pensas que sou engajado
Com esse triste e sombrio assunto
Que faz no mundo milhões de defuntos
Mas não... Estais redondamente enganado
Eu me omito tanto que me sinto um pouco culpado

Como pode nosso país tão bonito
Ainda mantes esse horrível problema
Isso deve soar até esquisito
Para quem vê de fora
Que não tenhamos esse resolvido até agora
Esse chato e triste tema

Culpa toda de uma aristocracia
Que também não é culpada pela sua crueldade
Afinal els só repetiam a realidade
Criada por uma ambiciosa burguesia
Desejosa por derrubar as tiranas monarquias
Essas sim as culpadas de verdade
Pelo status atual da nossa sociedade

Foi estudando história que isso percebi
E ainda notei que eu também recebi...
Na verdade não só eu
Todos os conteporâneos meus...
Que recebemos uma educação
Para continuar com essa sociedade de secessão

E como eu cheguei a essa conclusão?
Foi só porque olhando a janela do ônibus tive a visão
E a triste e chocante noção
Que para a maioria da minha amada nação
Não existe sequer uma oportuna opção
Eles terão de continuar nessa desolação
Esperando no máximo uma cardiosa mão
Que nunca lhes dará uma salvação

Inserida por brunomtop

São várias pessoas,várias cidades,várias sociedades,várias Espécies de humano...
Várias pessoas as quais queria conhecer!
Mas as algum dentro de mim que não deixar!
Eles dizem que posso mim machucar,mim ferir...
Uma prova disso ?
Eu desobedeci eles,então...
Mim machuquei,sofri e sofro até hoje por ter feito essa escolha...
Queria ter não desobedecido...

Inserida por Maisumcoracao

Título: Deixa eu te achar

Das plantas carnívoras, quero achar a ternura,
Das cidades esquecidas, quero achar a cultura,
Dos animais dóceis, quero achar a bravura,
Das melhores artes, quero achar a rasura,
Dos produtos venenosos, quero achar a mistura,
Dos humanos sofredores, quero achar a tortura,
Das teorias freudianas, quero achar a loucura,
Mas se pudesse escolher, queria achar você que me procura.


Autor: Nélio Joaquim

Inserida por NelioJoaquim

Sempre me sinto em casa
quando entro nas cidades em que vivi.
Mas, agora, ando lerdo...
Seduzido pela comodidade, pelo conforto...
"Ocê mire e veja": Eu finalmente cheguei:
delícias em cetim vermelho!
Ressacas e contas... Banco... Filas.
Atrás...
Sinuca necessária, jogo:
Destino implacável. Vida.
Morrer três vezes, Forró...
Será, então.
Escuto músicas daqui ...
Irei depois das novidades?! Você sabe:
Dançar ... adoro!!! Meus cabelos ficam
eletrificados, como parafina ...
Outros oráculos para dizer
mesmas lágrimas...
São Pedro chora, chove.
Gotículas escorrem enquanto digito...
Subterfúgios de fundo.
Saudades de mim mesmo, antes.
Adoro Mozart... Simbolismos....
Espero, mas adoro.
Depois será,
agora.
Amanhã.... bobagens....
O W.C. fica onde mesmo?!
Nos vemos num desses espaços
entre as notas: pausas,
cruzilhas...

Inserida por ranish

É hora de seguirmos
Chegamos longe, realmente, passamos por ruas, vilas, cidades
Passamos de obstáculos que pensamos ser impossíveis
Mas conseguimos
Conseguimos porque juntos podemos tudo
E separados, não podemos nada
Pode ser que um dia, não nos falemos mais
Pode ser que em algum momento, não sentiremos falta
Mas vai ter aquele dia, que vamos querer voltar no tempo
E vai ter aquele momento, que vamos chorar
Chorar pela saudade, a droga da saudade
Mas então, vamos lembrar, daquele primeiro dia
Daquele primeiro presente
Daquele primeiro passeio, e vamos pensar:
Conseguimos! e não vai ser a vida que vai nos separar
Pois foi a vida, que nos fez nos encontrarmos

Inserida por quemsabe26

O Natal pode ser todo dia...

Podemos definir esta data em uma época do ano em que as cidades ficam mais iluminadas, o comércio mais agitado, as famílias se reúnem ao redor da mesa e comaprtilham uma bela janta e trocam presentes e palavras bonitas...
Pode ser uma data muito especial...
Mas eu prefiro crer num Natal que acontece todos os dias e que começa dentro do meu coração quando eu permito que a vida de Cristo nasça e floresça, onde buscar amar aos que estão ao meu redor, abraça los , desejar lhes coisas boas seja uma prática diária... e não precise de um dia no calendário para acontecer;;;
Um Natal em que o que se tem não é mais importante do que o que se é ... e este ser depende Daquele que torna esta vida possível para mim e para você : Jesus...
Meu desejo é que o seu Natal possa se estender por todos os dias restantes desse ano e do próximo...
Com muito carinho
..... Débora Aggio

Inserida por Deboraggio

Arquiteto, o poeta de cidades.

Primeiro, é preciso definir o "arquiteto poeta" como alguém que está imerso no mundo que o inspira, o alegra, o entristece e o transforma, e isso nunca atrapalha seu desejo. Sua intuição natural, aliás, é uma inclinação para se relacionar.

Esse relacionamento muitas vezes está relacionado com a autoexpressão, ou seja, arquitetar - interiorizar para refletir. Nesse processo, encontra-se a maneira pela qual ele escreve a cidade, por meio de casas, vias e praças.

A cidade é uma imensa poesia social que é idealizada, inspirada e refletida por alguns e, simultaneamente, por milhões, onde cada um a modifica e a reescreve em momentos e instantes.

Portanto, para o "arquiteto poeta", é essencial interiorizar para poder refletir - e isso nunca atrapalha seu desejo.

Inserida por mauriciovalentini

UM RIO QUALQUER




Um rio sempre forma cidades
e vida ao seu redor...
O furacão humano chega,
domina seu leito,
abanca-se da margem,
crianças banham-se
e as lavadeiras, em seu encantar,
cantam velhas canções humanas...
Até que o homem esquece o canto,
a sujeira expulsa as lavadeiras,
as crianças crescem
e pavimentam o rio...

Inserida por CALMIRFERREIRA

Nas cidades muita gente por metro quadrado
em meio ao concreto que Nao cultiva nada
e só consome.
E agora... está vindo a revolta do planeta
vai fazer o que...

Inserida por lucianoreis92

Uma história de amor
E de dificuldades
De duas pessoas
De diferentes cidades

Uma menina orgulhosa
Um garoto chato
Diferenças esquecidas
E deixadas no passado

Uma relação intensa
E um risco a correr
Algo a distância
Sem certeza a acontecer

Mais duas pessoas
Dispostas a lutar
Pelo amor um do outro
E pelo sonho a realizar

As coisas se aprofundam
E os dois não imaginam
Que um pouco mais pra frente
Eles juntos estariam

O dia tão esperado chega
E o nervoso bate
Eles nao vêem a hora
De acabarem com a anciedade

A hora chega
E eles se vêem
O dia tao esperado
Finalmente é chegado

Eles procuram
O máximo aproveitar
Pois o tempo é curto
E jaja é a hora de voltar

Os dias infelizmente vão
Se passando
E a hora de partir
Vai chegando

De puro sofrimento
De muita emoção
Um momento
De partir o coração

Eis que chega
A hora da partida
Dificil falar
É a despedida

Bem complicado
Poder falar
Foi tão dificil
Quase a chorar

Venho hoje
Só a contar
A nossa história
E que eu sempre vou lembrar

A amo demais
E quero que lembre
Que eu vou a amar
Para todo o sempre

E só pra terminar
Sabe quem é ela ?
Hmmm será que eu digo ?
É você. Izabela

Inserida por NickSantys

Podemos encontrar, cidades sem muralhas....
Homens sem arte, sem fé, sem Deus....
Com inúmeras inquietações que angustiam....
E que tiram a serenidade de homens e mulheres!

Podemos encontrar, cidades sem muralhas....
Casas feitas de barro, pedras ou fragas......
Mas não homens e mulheres sem fé, sem Deus..
Sem arte, sem amor e compaixão pelos outros..!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Águas da paixão

Águas que batem no meio da rocha,
Chuvas que inundam as grandes cidades...
Diamante bruto para lapidar,
Caminhos retos de felicidade...

Menina carente querendo amar,
Cheia da ardência de grande paixão.
Tão linda como a pérola do mar,
Provoca em mim singela emoção...

Água que corre para desaguá,
Toca mais forte em meu coração...
Era uma pedra no meio do peito,
Agora é carne, ignora a razão...

Espuma do mar salgando a vida!
Dando um tempero cheio de encanto...
A doce voz dessa linda menina,
Acabou de vez com o meu pranto!

Como é belo poder lhe dizer,
Que a vida sofreu um novo tranco.
Pegou-me de jeito, atingiu pra valer!
Agora sou novo homem sem ranços...

As palavras vão assim como as águas,
Mexendo com o interior de toda gente!
Ao serem semeadas com muita calma,
Ficamos sem medo de sermos felizes!

Inserida por 81024673

PLACAS NA CIDADE

As cidades e suas placas
que emplaca e desempaca
nas placas de tabuas
e placas de latas.

Siga em frente
atenção! Retenção!
Não pise na grama!
Não jogue lixo no chão.

Proibido buzinar
entre as direita
vá para esquerda
você esta sendo filmado
se dirigir, não beba.

Proibido fumar
não tome álcool
não use o celular
cuidado para não engordar!

Não há vagas
vende um cão
nessa rua tem ladrão
cuide do seu coração.

Jogue lixo no lixo
entrada proibida
comida por quilo
empréstimo da sua vida.

Não estacione
devagar! Eu posso parar
Faça seu jogo
proibido fogo.

Velocidade controlada
cuidado! Pedestre
norte sul
tanto tudo, tudo nada!

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AMANHECER DA PRECISÃO

Logo sedo nas cidades
passa passos invisíveis
dotados de necessidades.

Passam com, precisões incríveis
tristezas e felicidades
vão penando nas verdades...

Uns passos carregam lagrimas
outros carregam esperanças
e tem aqueles das saudades.

Tem os passos do padeiro
jornaleiro e o senhor leiteiro
pelas orlas da intensidade.

Vão espalhando as noticias
que pelas sombras da catingueiras
seguem com velocidade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VIVER DA CIDADE

As cidades vivem...
Em seus edifício, suas casas,
ruas ruínas, esquinas, frios e brasas...
Suas mãos entrelaçadas suas tranças
com suas, esperanças e suas sinas
... Olhares tristes e felizes
de suas, adoradas crianças.

As cidades vivem...
Seus dias de glorias
dias de luzes, noite de escuridão!
Com seus barulhos seus entulhos
seus gritos, lixos e seus caprichos
suas caretas, alegrias e suas dores,
seus pânicos, medos e horrores.

Vivem dias de angustia, dia de cão
vivem também... Dias de doutores!
Dias de promessas e dia de oração
... Vive um dia de cada vez!
Uma semana, um ano, um mês...
Tudo aquilo, que carregam em sentimento
um momento, para cada um de vocês...

As cidades vivem acordadas
e acordam dormindo...
Vivem dias de feriados e trabalhos
seus pés descalços, seus sapatos
seus olhar franco... Risos, largos e falsos,
vivem o manhã de planos e sonhos
vida de enfado, pesadelos medonhos
vivem as horas e os dias que vem vindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SAUDADES DO RIO

Rio, de longe, uma saudade
Amizade, eterna recordação
Das cidades sua majestade
Tu pulsa no meu coração...

Tuas ruas, varia a felicidade
Vivo bem longe, de ti solidão
No bem querer, divindade...

Se algum dia voltar, será enfim,
Pra nunca te deixar,
E bem junto há ti. Ficar assim!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CIDADES ONÍRICAS

"Gosto de tudo o que sou, enquanto caminho para o sono, naquele instante de repouso em que sou apenas mais um tom de vulto. Sou bom em ouvir vento varrendo ruas, em pensar na turbulência dos acasos e em fugir de insônias autorais. Refaço as costuras dos panos que me embrulham, em pensamentos desajuizados, desenfreados. Quando, por fim, durmo, acordo em cidades oníricas e tomo café da manhã com a minha bendita inconsciência."

Inserida por FabricioHundou

"Cidades frias e corações vazios

Vivem-se dias de corações vazios em cidades frias
palavras belas a transbordar e atitudes efêmeras
mentes cheias de pensamentos vazios
que positiva+ mente não conseguem refletir
e negativa+ mente mentem pra si
de olhos fixos num único ponto de vista
de visões estereotipadas, estigmatizadas
cegos diante da possibilidade de um novo olhar
Assim escorregam- se por entre os dedos, dia após dia,
sonhos, projetos, pessoas e o tempo de uma humanidade perdida
pelos becos e vielas, criados por ela, nos labirintos da vida."

Viviane Andrade

Inserida por VivianeAndradeSantos

VAIDADE DE PEDRAS

Uma vaidade de pedras
em suas cidades... Saudades!
Futuro como concretos esvoaçados
fumaças, em suas janelas e varandas
calçadas, paredes e abobadas, pinchadas
deturpação dos silêncios corrompidos
almas na fila das reclamações...
Jazidos de cerâmicas combalidos.

Cidades, pedras duras feitas e naturais...
Seus retos, retângulos seus restos
banners e ângulos, ótica da caótica torta
seus triângulos losangos, orangotango
e suas estatuas esboçando tangos
loucos sem planos, bocas sem rango.
mundo de enganos,
tempo arrastando seus preciosos, anos.

Cidades... Suas verdades
veredas cheias de placas
suas celas de pedras
seus confortos de latas.

Cidades, pacas e opacas
enveredando-te...
sob os muros das desgraças

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes