Poemas sobre Cidades
O dia esta calmo, ando pelas ruas, cidades vazias,
apenas eu e meu silencio a vagar na imensidão
do teu olhar. Encontro um aqui outro ali. Sensação
de solidão e frio.
Eu sou um Lobo solitário, pois gosto da solidão,
ela me ajuda a pensar, fico a maior parte do dia
em plena solidão esperando ansiosamente a
chegada da minha amada Lua.
Diante das adversidades tenha fé e motivação:
Até mesmo as crises das cidades
você as vence pela fé e gratidão.
A Demora
O amor nos condena:
demoras
mesmo quando chegas antes.
Porque não é no tempo que eu te espero.
Espero-te antes de haver vida
e és tu quem faz nascer os dias.
Quando chegas
já não sou senão saudade
e as flores
tombam-me dos braços
para dar cor ao chão em que te ergues.
Perdido o lugar
em que te aguardo,
só me resta água no lábio
para aplacar a tua sede.
Envelhecida a palavra,
tomo a lua por minha boca
e a noite, já sem voz
se vai despindo em ti.
O teu vestido tomba
e é uma nuvem.
O teu corpo se deita no meu,
um rio se vai aguando até ser mar.
,
A maior parte da nossa vida é uma série de imagens. Elas passam pela gente como cidades numa estrada, mas algumas vezes, um momento se congela, e algo acontece. E nós sabemos que esse instante é mais do que uma imagem. Sabemos que esse momento, e todas as partes dele irão viver para sempre.
Racismo é um tipo de vandalismo, só que em vez de danificar cidades danifica pessoas de todas as idades!
Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro para lá e para cá, restringir imensamente o meu tempo de convivência com as pessoas de quem eu gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas e tão-somente dinheiro?
Quando li "Cidades de papel" de John Green, primeiro pensei que Margo era doida por abandonar tudo, não pensar no futuro entre outras coisas.
Revendo meu pensamento percebi que posso morrer amanhã ou viver mais cem anos e sou a pessoa que mais deixa de viver o presente pensando no futuro...
O mundo é tão vazio se pensarmos apenas em montanhas, rios e cidades. Mas conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da terra um jardim habitado.
As pessoas que mandam nas cidades não entendem o grafite porque acham que nada tem o direito de existir se não gerar lucro, o que torna a opinião delas desprezível.
eu quero poder viver umas 5 vezes.
Então, eu renasceria em 5 cidades diferentes, eu teria 5 profissões diferentes, eu comeria 5 coisas diferentes todos os dias e, nessas 5 vezes, eu me apaixonaria pela mesma pessoa.
As longas permanências de Paulo em algumas cidades, notadamente em Éfeso, é explicável pela natureza persuasiva de sua pregação do evangelho. Nos três primeiros meses que lá passou Paulo freqüentou a sinagoga, onde “falava ousadamente, dissertando e persuadindo , com respeito ao reino de Deus”. Depois apartou-se da sinagoga “passando a discorrer diariamente na escola de Tirano” local que possivelmente teria sido um salão de conferência secular, alugado por ele para esse fim. Alguns manuscritos acrescentam que suas palestras iam da hora Quinta a décima, ou seja, das onze da manhã às quatro da tarde. E “durou isto”, Lucas nos informa, “por espaço de dois anos”. Admitindo que Paulo trabalhasse seis dias por semana , as cinco horas diárias em que passava pregando persuasivamente o evangelho totalizando cerca de 3.120 horas. Não é de se surpreender, ainda, que, em conseqüência, Lucas diz: “todos os habitantes da Ásia ouviram a palavra do Senhor”.
Minha vida é um país... cheio de estados abandonados, cidades citiadas, bairros desconhecidos, ruas sem saídas e encruzilhadas onde me perco a te procurar.
Sei que se esconde de mim, por isso decidi deixar-te livre, pode até parecer covardia, mas foi apenas uma forma que encontrei de voltar a minha casa chamada Amor próprio.
desencontro (s.m): é você morar longe de mim. é ir ao cinema assistir aos mesmos filmes em cidades diferentes. é quando fisicamente próximos, emocionalmente distantes. é termos vários amigos em comum e mesmo assim não sermos mais do que estranhos que já se viram mas não se encontram. é te olhar do outro lado da festa e nossos olhares nunca se cruzarem.
é curtir suas fotos do Instagram e ser só mais uma notificação perdida entre outras várias.
Há muito tempo atrás, os humanos construíram cidades para se isolarem de um mundo de bestas. Mas como os animais também vagavam dentro das muralhas, o medo dos humanos não se dissipou. As muralhas não são garantia de segurança. Um lugar onde você se tranca e mantém fora todo o resto... não é a sua casa. Sua casa, às vezes, está muito longe e você precisa encontrá-la.
O caçador furtivo vive nas matas;o contrabandista nas montanhas ou no mar. As cidades produzem homens ferozes porque corropem. A montanha, o mar e a mata, criam homens selvagens.
Nossa vida é uma série de imagens que passam por nós como cidades ao longo de uma estrada, mas as vezes um certo momento nos atordoa. Sabemos que esse instante é mais que uma efêmera imagem. Sabemos que esse momento, cada fração dele, vai se eternizar.
Os senhores, habitantes das cidades, não podem compreender os sentimentos de um caçador.
A gente vai passando...
Por jardins, praias
Cidades, florestas
Pelos rios e lagoas
Pelos campos cerrados também...
A gente vai passando por pessoas
Vai passando com os animaizinhos
Vai passando com amigos, familiares
E até com os estranhos...
A gente vai deixando algumas coisas
por onde passa, e levando outras...
A gente vai a pé, de carro
De trem, de ônibus e avião
Tem gente que vai de bicicleta
A gente vai indo e voltando
E do tempo a gente pensa
que é ele que está passando...
Mas se a gente para e observa
Sem medo do que vai ver...
Fica logo evidente que o tempo para,
que o sol demora, que a chuva lava
e o vento seca, que o tempo espera...
a gente envelhecer sem pressa
O corpo encolhe e a alma cresce...
A gente passa...
Teus olhos
Desses teus olhos guardo horizontes,
curvas de rios, retas das cidades.
Guardo também das festas, suas glórias,
e eco de canto escrito pelas horas.
preservo tudo em um sonho distante
desses teus olhos.
É o que resta desse festival,
mas das primaveris alegorias
sobram confetes de melancolia.
Monto e desmonto em leito do silêncio,
velhas paisagens para achar aquela
desses teus olhos.