Poemas sobre Cidadania
Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços, da luta para fazer valer os direitos do cidadão. Neste sentido, a prática da cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a construção de uma sociedade melhor. Mas o primeiro pressuposto dessa prática é que esteja assegurado o direito de reivindicar os direitos, e que o conhecimento deste se estenda cada vez mais a toda a população. As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber, negligenciando o fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos.
A cidadania sacia se na própria fonte onde o povo mitiga a sede de saber, de cultuar a própria história é de honrar seus heróis.
O medo e a insegurança são sentimentos que impedem o indivíduo de exercer sua cidadania plenamente. Além disso, são sentimentos que costumam se espalhar entre uma mesma comunidade a medida que uns comentam com os outros sobre seus temores.
A cidadania é o primeiro passo para o primeiro mundo, que é o sonho atual de nossa pátria, "tão pobrinha" mãe gentil.
A CIDADANIA NO BRASIL
No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. Damos passos importantes com o processo de redemocratização e a Constituição de 1988. Mas, muito temos que andar. Ainda predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, e de forma obrigatória, pagar os impostos... ou seja, fazer coisas que nos são impostas) e encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre “sim senho?, a «engolir sapos”, a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho’ para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal e metido, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele.
Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a ecologia, a ética.
As pessoas exercendo sua cidadania precisa estão acostumadas a absorverem verdades mascaradas e por comodismo se recusam a ir à busca da realidade oculta
A literatura tem cidadania e capacidade social. Há outros escritores para quem o umbigo é o mais importante, mas para mim o mais importante é refletir uma sociedade, neste caso a cubana, para falar sobre os conflitos, contradições e esperanças do povo através da literatura.
A cidadania vai sendo sufocada e colocada em software, e já há duas categorias de seres humanos: os digitais e tecnológicos e os que não se preocupam tanto com a nova
realidade, boa ou ruim.
As noções de cidadania e de ser humano ficam confusas com a influência dessas novas tecnologias de comunicação, pois há uma vontade de que a máquina exerça a cidadania e de que o robô seja cidadão, coisas que,
politicamente, são impossíveis de acontecer.
A linguagem imperialista dos meios para se exercer esta cidadania virtual pode esfumaçar a própria questão da democracia, como já
vimos em capitulo anterior sobre o sindicato virtual, que por exemplo, não mobilizaria massa nenhuma.
Se a cidadania e a ética não imperarem, a inclusão continuará sendo um mito, como consequência de uma escola que prega a profecia de que a criança aprende com a própria experiência, mas, se não cumprir o seu papel de integradora, promovendo o processo ensino-aprendizagem num ambiente agradável, esse crescimento dificilmente acontecerá.
O Brasil precisa de uma revolução de cidadania, à maneira da revolução francesa, uma revolução das mulheres, já que não existem homens nos três poderes nem nas forças armadas, uma revolução do povo sem lei, uma revolução da moral republicana contra a anarquia institucional!
Nietzsche.
O íncola e ádvena encontrar-se-ão no outro mundo com a mesma cidadania, a menos que tenham pela fé cristã, optado pela cidadania celestial.
Como voluntário, no exercício da cidadania social, em centenas de vezes, estive em escolas, igrejas, centros comunitários, fazendo palestras de combate às drogas, porque a prevenção é o melhor caminho da política de combate às drogas e fortalecimento da autoestima do jovem. Dizer Não às drogas é questão de sobrevivência.
O Facebook pergunta sempre: "No que você está pensando?"
A cidadania nos pergunta: "No que estamos agindo?"