Poemas sobre Cidadania
Numa democracia, onde a liberdade de escolha é essencial para o exercício da cidadania, não se admite obrigatoriedade à aceitação de um direito. O voto obrigatório, por exemplo, é mais uma das anomalias que só em países como no Brasil, vigora, pelo fato do povo ser "idiotes" e sem formação educacional digna.
Que o exercício de cidadania vá além do voto, pois a vida continua após as eleições para cada um de nós. A responsabilidade do cidadão é com o mandato de todos os eleitos.
Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços, da luta para fazer valer os direitos do cidadão. Neste sentido, a prática da cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a construção de uma sociedade melhor. Mas o primeiro pressuposto dessa prática é que esteja assegurado o direito de reivindicar os direitos, e que o conhecimento deste se estenda cada vez mais a toda a população. As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber, negligenciando o fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos.
A cidadania sacia se na própria fonte onde o povo mitiga a sede de saber, de cultuar a própria história é de honrar seus heróis.
O medo e a insegurança são sentimentos que impedem o indivíduo de exercer sua cidadania plenamente. Além disso, são sentimentos que costumam se espalhar entre uma mesma comunidade a medida que uns comentam com os outros sobre seus temores.
A cidadania é o primeiro passo para o primeiro mundo, que é o sonho atual de nossa pátria, "tão pobrinha" mãe gentil.
A CIDADANIA NO BRASIL
No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. Damos passos importantes com o processo de redemocratização e a Constituição de 1988. Mas, muito temos que andar. Ainda predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, e de forma obrigatória, pagar os impostos... ou seja, fazer coisas que nos são impostas) e encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre “sim senho?, a «engolir sapos”, a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho’ para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal e metido, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele.
Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a ecologia, a ética.
As pessoas exercendo sua cidadania precisa estão acostumadas a absorverem verdades mascaradas e por comodismo se recusam a ir à busca da realidade oculta
Como voluntário, no exercício da cidadania social, em centenas de vezes, estive em escolas, igrejas, centros comunitários, fazendo palestras de combate às drogas, porque a prevenção é o melhor caminho da política de combate às drogas e fortalecimento da autoestima do jovem. Dizer Não às drogas é questão de sobrevivência.
O Facebook pergunta sempre: "No que você está pensando?"
A cidadania nos pergunta: "No que estamos agindo?"
“A vida e seus enigmas compõem a trajetória histórica da humanidade. Já cidades, pessoas e cidadania são desafios do nosso tempo”
Patriotismo sem Cidadania e Humanidade, é o primeiro passo para o holocausto e o genocídio. Boa sorte com suas convicções.
A literatura tem cidadania e capacidade social. Há outros escritores para quem o umbigo é o mais importante, mas para mim o mais importante é refletir uma sociedade, neste caso a cubana, para falar sobre os conflitos, contradições e esperanças do povo através da literatura.
A cidadania vai sendo sufocada e colocada em software, e já há duas categorias de seres humanos: os digitais e tecnológicos e os que não se preocupam tanto com a nova
realidade, boa ou ruim.
As noções de cidadania e de ser humano ficam confusas com a influência dessas novas tecnologias de comunicação, pois há uma vontade de que a máquina exerça a cidadania e de que o robô seja cidadão, coisas que,
politicamente, são impossíveis de acontecer.