Poemas Sobre Céu
Cada dia o céu se mostra único,
uma versão que jamais se repete!
Os tons de azul são diferentes,
as nuvens têm novos formatos;
até o brilho do sol não é igual
e nem a escuridão é a mesma!
Cada dia o céu consegue produzir
mais uma dia especial e inédito!
Da mesma forma, todos os dias,
cada um de nós é único, ímpar
e suficientemente capaz de fazer,
à sua maneira, o seu próprio céu!
No vento da tarde me perdi
Na sombra da figueira me sentei
Ouvindo o canto do sabiá
As folhas caindo como em um balé
Bastou fechar os olhos e lá fui eu
Para as paisagens distantes da minha mente
Para mim são tão reais quanto a grama
Onde minha cabeça descansa a admirar o céu
Pirilampo encantado no céu de estrelas
Brisa nova de luz soprando na alma
Cabeça nas nuvens, os pés bem na grama
Paisagem noturna preenche meu ser...
E longe estando,
não sei se fui,
do alto vim,
ou para lá irei,
mas de uma coisa
eu sei,
por falta de saber,
adoro-te
desconhecido céu.
O medo pode basear-se no desconhecimento
Há um medo universal na gente. É o temor de insuficiência e, da falta de fé em nós mesmos
Nosso temor mais profundo não é que sejamos insuficientes é que sejamos poderosos além da medida
Não tenho braços mas, não é isso que determina até onde posso chegar
O ser humano precisa de ter momentos baixos na vida, para sentir ainda mais fortes os momentos emocionantes
Quanto maior for a dificuldade, maior será a glória
Sei que será difícil mas, sei que serei uma boa mãe
Difícil será o pretendente pedir a minha (mão) aos meus pais
E a ti, o que te faz falta para
Tocar o céu
CÉU, VENTO E CHUVA
Céu, vento e chuva, horizonte submerso
Em nuvens, e o cerrado todo verdejante
Enxurrada, e aquele pingar borbulhante
Na estrada, atiçando sentimento diverso
Alma retirada, um devaneio tão disperso
Chão molhado, cheiro de erva rastejante
Na poça d’água um espelhar coruscante
Sensação, precipitação, ó aquoso verso
Chove no cerrado, no cerrado a chover
Cada fauna no seu canto a se esconder
Canta a seriema num cântico sem fim...
Suplicante. Céu, vento e chuva, lá fora
Cai, em uma cadente poética trovadora
Tornando o sertão num sedoso jardim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/11/2024, 10’48” – Araguari, MG
AFORA DA JANELA
Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes
Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes
Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria
E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília
CÉU DE BRASÍLIA
Rasgam-se as nuvens no céu do planalto
invadindo o azul anil do cerrado
E se mantém ao longe... num salto
ouvindo o som do horizonte encantado
Surge, tal algodão, no céu... a nevar
desenhando quimeras na esplanada
O sertão mantém-se calado a sonhar
na vastidão, aguardando a alvorada...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2018
Brasília, DF
Despercebido
o céu azulado, agigantado
maravilha, o chão desfalecido
no cerrado...
com nuvens, algodoadas
encantado!
e estrelas estacadas
o sertão do cerrado...
na esplanada.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro.
flerte
olhava o céu
nuvem inerte
alvas como papel
cá do cerrado
calado, meu coração
dispensava qualquer termo
numa espera sem ação
um olhar perdido, ermo
pensando só em você
e neste glacê de emoção
o meu sentimento voa
até ti, buscando razão
desta distância atoa
que ao amor maltrata
é dor chata, que dá solidão
aquelas que não cabem
no peito, de tanta aflição
e só os que sentem sabem
como é contramão sentir...
então, venha logo! Não fique por vir!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 14 de outubro
Cerrado goiano
CÉU DO GOIÁS (soneto)
Agiganta as nuvens no alvo encarnado
Do céu do Goiás, da vontade de gritar
O horizonte longínquo tal qual o do mar
Se estende em rede por todo o cerrado
O sol no amanhecer rubra de encantado
Mantém-se altivo após o confidente luar
Desfolhando em quimera pro nosso olhar
Tingindo o entardecer dum avermelhado
No breu da noite a céu se veste estrelado
Cintilando na escuridão e nele a poetizar
Poemas tão singelos num silêncio calado
Então, a alma ao testemunhar, põe a chorar
Um choro portento dum puro e só agrado
Onde o poeta das Gerais aprendeu a amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Vejo amor nas nuvens,
em cada pensamento,
guardado no coração.
Algo nos conecta,
um laço invisível,
em algum lugar,
mais perto do céu,
onde as respostas aguardam.
É hora de unirmos as mãos para deixarmos as águas de nosso Senhor derramar sobre nós o bálsamo da vida e do amor. Mãos unidas, uma a uma em prece por todas as nações como irmãos. Unindo a bondade que se estende em corrente de amor e união nesta hora que se faz necessário entendermos a igualdade. Para levarmos aos que mais necessitam a força da fé que cura e traz as libertações das prisões do mundo envoltas em correntes de doenças, maledicências e escuridão. Que as luzes acendam em cada espírito a consolação para àqueles que buscam o auxílio e se faça em clareza a compreensão para os momentos em que as terras precisam ser varridas dos corações dos homens. É preciso deixar lavar com as águas sagradas os sentimentos que aprisionam cada espírito em chagas de mesquinharia, da falta de fé que atira a soberania nos menos favorecidos, que sobrepõe a divindade do céu aos poderes da terra que não se eleva. É preciso trazer a luz da verdade do Cristo nessas horas em que a Terra clama aos céus e assim unificar a chama divina de Deus Pai todo poderoso em todos os corações. Elevem-se, unifiquem, transformem os corações e tragam o amor divino no poder da criação para estes dias de amparo e clamor. Eis a caridade!
Cigana Arco Íris ♡
Que a natureza nos inspire o belo em cada amanhecer, entardecer e anoitecer
Refletindo no céu os tons que colore os dias pelo pintor chamado tempo
Conectando os sentidos da expansão sem limites do viver
Tocando a sinfonia do infindo amor em cada nota, um suspiro suave do vento
Essa obra de arte que desenha a alma e declama poesia a cada dia do renascer
É a viagem que trilha o caminho e destino de cada passageiro do verbo chamado Ser
"O céu pode ser o limite, mas nunca o fim de tudo...!"
Otávio ABernardes, Tavinho, o "Joli"
Goiânia, 04 de março de '24.
NUVENS (soneto)
Rasgam-se as nuvens no cerrado
Num céu de um azul tão profundo
Mergulhadas num infinito rotundo
Misturadas no silêncio seco e calado
A tarde aviva pro frescor encantado
Invade a imaginação num segundo
Com sua magia ao longe e ao fundo
Que mais parece um painel inventado
Surge estão outras, e outras tantas
Num passeio livre, assim, pelo ar
Bailam de lá para cá, e de cá pra lá
Ah! como algodão, paz, tão brancas
Torvam o céu, sem o céu incomodar
E com leveza, adorno no céu aporá
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de março de 2020 - Cerrado goiano
Tentaram prender sua LIBERDADE, tentaram utilizar a sua FÉ e o nome de DEUS e até AMEAÇAS DE PUNIÇÕES para controlar sua LIBERDADE DE VOTO, mas saiba que Deus te fez livre.
O Criador, nem tem simpatia pela turminha que vem vendendo seu nome e controlando algumas massas.
ELES NUNCA FORAM DONOS DO CÉU.
PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU, NA TERRA E NO MAR
Pai nosso que estais no céu, na terra e no mar, olhai por todos nós.
Derramai suas bênçãos sobre a face sofrida de cada ser humano espalhado por todos os cantos da terra;
Unge a mente humana do óleo precioso, milagre do cálice sagrado;
Encaminhe nossos governantes do mundo inteiro pela sapiência, pela sabedoria e pelo bom senso;
Protegei-nos do mal que aflige a humanidade;
Perdoai-nos de todos os nossos pecados;
Dirija-nos no caminho da fé, no oásis de esperança e na esteira da virtude...
Oh!
Senhor dos mundos e criador do universo, dai-nos o alicerce da paz;
Ensina-nos os segredos das bem-aventuranças: A bênção do Quebrantamento, a bênção do Lamento, a bênção da fome e sede de Deus, a benção da Misericórdia, a bênção de um Coração Puro, a bênção de Promover a Paz, a bênção de ser perseguido por causa de Cristo;
Faça-nos crescer na fé, na fraternidade e na sabedoria espiritual.
Senhor!
Traga-nos a luz da sapiência e o aprendizado da tolerância;
Derrube os muros da arrogância e faça crescer os atributos de generosidade.
Oh!
Maria, mãe e protetora, Virgem Santa, intercedei por nós junto ao pai e Senhor dos mundos;
Cubra-nos com o seu manto sacrossanto, nos abrigando dos infortúnios e descalabros humanos....
Assim seja!...
Élcio José Martins
A arte é um sentimento que vibra e que concentra.
Não existe um lugar que se compre "sentir arte".
Pois arte só se vive sentindo.
Um excesso
para preencher a falta
Um falta que não pode ser
Preenchida por nada
Como tapar os furos da alma
Que não param de jorrar estrelas
Para o céu?
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