Poemas Sobre Céu
Eu disse sim para o seu olhar
Que resplandeceu o que dizia
No seu sorriso ao ter ver
A primeira vista eu fiquei
Estonteado com a sua beleza
Eu a vi senti uma inspiração
No meu forte sentimento quando
Diante do seu sorriso em meu olhar
desconcertante diante da quela
mesa do restaurante onde tem
Um belo charme de velas azuis
Que me deu vontade de dizer assim
Que com o charme das velas eu me
Apaixonei na cor dos olhos que são
Da imensidão do céu azul que me
Deu vontade de navegar só para
ver o reflexo da imensidão brilhar
no seu olhar pra sentir o sabor
Da paixão eu sei que encontrei em você
A ilha mas linda do amor ao te contemplar
Ao te ver sorrir eu senti e vi em você
O brilho do nosso amor no seu olhar
Que nos fez seguir até o nosso lindo paraíso
Atravesso as nuvens mais escuras;
Enfrento as tempestades mais perigosas;
Fui empurrado da montanha para aprender a voar;
Mesmo cego, consigo enxergar;
Mesmo debilitado consigo voar;
Não tenho casa, o céu é meu lugar.
Aprendi a gostar do caos a partir do momento que ele olhou pra mim e disse: vem comigo que eu te mostro as estrelas do céu.
[28/08/2014]
NO CÉU COM DEUS
Lá no céu ao lado de Deus
será o melhor dos momentos
onde é a eternidade...
Lá não há mais dores
todas as canseiras são passadas
e a alegria é sem fim...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Anjinho dormindo
Teus olhos são asas a voar,
ao lado dos anjinhos ao léu.
Quem me dera pudesse enxergar,
ao menos, um pouco do teu céu.
Quer seja um filósofo profundo,
ou um santo da fé e esperança.
Mas, a maior pureza do mundo,
está na alma de uma criança.
Dormes mas brilha os lindos olhinhos,
meiga no bercinho em puro véu.
Dormes e se encontra com anjinhos,
e depois traz as luzes do céu.
Já bebi da Sabedoria...
E questionei os enigmas sem fim...
Já puxei da faca...
Fiz muitas coisas...
E tantas me arrependi...
Já fugi de encontros marcados...
Alguns nem cheguei a ir...
Já deixei de aceitar um abraço...
Como também com muitos dormi...
Já fui esperto...
Também tolo fui...
Já tive pressa...
E andei devagar...
Sorri, chorei...
Mas nunca deixei de sonhar...
Já enterrei todos os meus...
E com eles à cova quis descer também...
Conheci o purgatório e o paraíso...
Na saudade que vai e vem...
Por esse mundo de meu Deus...
Ingênuo sempre fui...
Alguns de mim se aproveitaram...
Hoje, cansado, deles não quero mais nada...
Já que tantos em minha jornada me faltaram...
Alguns segredos foram rompidos...
Confiei demais...
Boca fechada não entra mosca...
Aprendi como se faz...
Incompreendido eu fui...
Aprendi a dizer adeus...
Também aprendi a perdoar...
Erros alheios relevar...
Não sou perfeito...
Não sei aonde vou chegar...
Mas se Deus perdoa...
Quem sou eu para contrariar?
Tive ouro...
Tive prata...
No bolso alguns cobres...
Passei fome e aprendi a dividir o pão...
Já tomei tapa na cara...
E encontrei quem já me estendeu a mão...
Fui motivo de riso...
Fui motivo de chacota...
Muitas vezes magoado...
Mas a vida tudo ensina...
Nos ensina a ter mais cuidado...
Se um dia a juventude voltasse...
Erros e acertos sei que os repetiria...
Vivendo e aprendendo sempre...
Sendo grato pelo nascer de mais um dia...
Tenho cá comigo...
Que o céu devo esperar...
Do inferno me afastar...
E de nunca me perder...
Mas carrego em minha alma...
De ambos um bocado...
A colheita é justa...
Devo aprender a plantar com cuidado...
E assim sigo...
Todo dia aprendendo...
Entre erros e acertos...
Feliz vou vivendo...
Sandro Paschoal Nogueira
Trecho do Blues Reticências...
Zero hora em ponto,
Sinto anunciar a hora da minha morte,
Vou tentar outro lugar,
Aqui já vi não tenho sorte,
Fui levado ao purgatório,
Onde ser bonzinho era obrigatório,
Ali eu era um réu,
E estava em um julgamento,
Com o peso de ter violado,
Todos os 10 mandamentos,
Longos foram os dias que cavei em brasas,
Sem que das trevas conseguisse fugir,
Uni todas as minhas forças,
Em nenhum só momento pude me distrair,
Incumbiram-me atentar alguém fora do inferno,
E o mau ao sentir-se ludibriado,
Quando deu por mim já voltara ao Reino Eterno,
E ao retornar aos Céus, desculpei-me
ao supremo pai pessoalmente,
Cantei esse Blues ao Santo Deus
e permaneci ao lado seu eternamente,
Cantei esse Blues ao Santo Deus
e permaneci ao lado seu eternamente...
"Me indagaram, se quando você se foi, eu chorei; chorei, é claro, mas o choro do homem é pra dentro.
Poupei as lágrimas, mas quando você as evita, aumenta o sofrimento.
Toda vez que o vento me trazia o seu cheiro, reavivava o sentimento.
Seu amor, da minh'alma, o alento.
Coração ferido, triste, jogado, lançado ao relento.
Esquecer-lhe? Tentei, tentarei, tento.
A indiferença é seu maior talento.
Perdido na madruga, digladiando com meus pensamentos.
Paro e reflito, talvez o pranto, transborde minha dor e dê à minha existência, um tempo.
Um descanso; venha lágrima, escorra por minha depressiva face e faça do meu peito, um lugar sereno.
Olho pela janela, vejo as lágrimas do céu, no vidro, escorrendo.
Invejo-o por conseguir desabar, como eu queria estar fazendo.
Infelizmente sou incapaz, pois a lágrima do homem, envenena o coração, quando escorre pra dentro..." - EDSON, Wikney
Gotas cinzas,
Nesta tarde ordinária,
Escrevem no espaço,
Entre chão e céu,
Um instante,
Cinzento molhado,
E entre o vento mais alto e o mar,
Está a gaivota que plaina,
Faz seu voo rasante e fisga,
Faz nascer um peixe voador,
Lá vai ele em seu voo único,
Para depois morrer um peixe nadador,
Pouco a pouco
o céu
morre
tudo vai ficando
cinza
nem eco
nem flores
nem pássaros
gostaria, mas
nada sei da
ciência da morte
nem de céus
nem de bocas
nem de mim
nem de fins.
Panapaná
Essas borboletas têm mania
de carregar o verão nas asas.
Se vestem de vento e claridade,
vão aonde a cor inventa o ar.
Gosto delas porque sabem
se miudarem no céu — só ou em bando —
como se o céu fosse coisa de brincar.
Coleciono-as em álbuns soltos.
Ali, no meio do sol,
são mais tintas que matéria,
mais riso do que bicho:
elas são coisa e não são.
Dizem que vivem pouco
— mas pouco pra quê?
Pousam na eternidade das manhãs,
ficam suspensas no que não dura,
deixando rastros de voo
que só o invisível sabe ver.
E eu as celebro com meu olhar ralo,
que aprende, com elas,
a gastar a vida
no que não sobra.
Um poema para Novembro
Que seja novembro
Que seja de Deus
Que seja pura vitória, alegria
Que os sonhos se realizem,
Que as flores continuem a florir
E encantar os olhos
A alma e o coração…
Que seja leve como a brisa suave
De cada entardecer…
As noites sejam serenas, de lua, chuva, céu, estrelas e cor,
As manhãs sejam de encanto, suavidade, beleza,
Vento que passa perfumando os campos,
As ruas e os jardins…
Que novembro se vista de Fé,
De alegria das árvores que floriram e brotaram,
Que verdes encantam os pássaros do céu
Que cantam em cada amanhecer
Desde a madrugada
E permitem o anoitecer sereno e lindo
Como um sonho de primavera
Que está acontecendo!
Brilhe o Sol, encante a Lua e se enfeite o Céu de estrelas,
Renasçam as esperanças silenciadas,
O véu da cortina do tempo se abra
Para novas expectativas,
Para novas alegrias,
Novos sonhos,
Planos perfeitos do Criador!
Em novembro dai graças,
Deixai que as águas purifiquem nossos corpos, mente e espírito,
Que os rios sigam seu destino silencioso até o mar,
Deus olhe do alto Céu e dos montes
E nos abençoe,
Permita que as maiores fagulhas do Seu Amor caiam sobre nós
E sejamos restabelecidos, curados, renovados,
Nossas dores se convertam em oferendas
Silenciosas no Altar da Vida
Ao Divino Criador!
Nossas súplicas sejam ouvidas
E todas as almas puras
Nos abençoem num gesto único, total, perfeito e puro!
Que seja novembro,
Tantos novembros de encantos,
E que nunca percamos a magia
De acordar com um sorriso
E adormecer no silêncio
Das boas obras realizadas!
Deus, do alto Céu
Derrame a chuva que molha de graças e vitórias
E cura de todos os males
E permita a vida florescer
Numa eterna Primavera!
Timoneiro
Se me fosse imposto optar
Entre a pedra do chão que sangra
E o céu que engole o dia,
Eu ficaria com o mar,
Onde o tempo se desfaz em ondas
E a eternidade é apenas um sopro.
Nos braços do meu barco
— solidão que navega —
Paro em portos de ausência
E parto levando memórias
Que ainda não gestaram.
Longe do ruído do mundo,
Sou um vulto que vaga e sonha.
O balanço do mar é um relógio,
E remo, rezo e remo até que a noite
Cante em meu braço cansado.
Quando não puder mais suportar,
Soltarei os remos,
Redirecionarei a rota dos silêncios.
E se não souber o que fazer,
O vento, antigo mestre, saberá,
Pois ele é voz do que em mim nunca cessa.
MINORI
A simplicidade habita aqui
Em uma Costa bem povoada
Plantações perto de Deus eu vi
Pro mar, toda casa é uma sacada
Minori, um nome a te vestir
Mas é tua grandeza incontestada
Abraça o Tirreno e o porvir
Assim a ti te basta e mais nada.
Entre o céu e a terra, tento começar,
Mas meu pensamento insiste em se espalhar.
Não sei bem o que quero expressar,
Talvez me falte a fé pra acreditar.
Mas uma força interna, que não sei explicar,
Faz meu peito esbravejar, faz palavras voar.
Sentimentos se agitam, uma leve emoção,
Por favor, meu coração, pulsa com paixão!
Nesta manhã sem sol, procuro o brilho no ar,
Mas a angústia vem me ofuscar, me fazer desencantar.
Por mais que as palavras tentem brotar,
A tristeza as veste, como o céu a chorar.
E como ontem, tudo parece sem sentido,
Eu peço a Deus, com o coração partido:
"Permite-me sair desse abismo, Senhor,
Não pulando, mas resgatando o amor,
Aquele que um dia me trouxe tanta alegria,
Delírio, talvez, mas era minha fantasia."
Eu sei que preciso continuar a andar,
Um passo de cada vez, no caminho a trilhar.
Este momento parado me afoga em solidão,
Mas Deus, me permita sonhar outra canção.
E mesmo que a voz emudeça, eu hei de seguir,
Com o céu como guia e a terra a me ouvir.
Que o sol volte a brilhar no meu caminhar,
E que, em cada passo, eu reencontre meu lugar.
Nesse céu de arrebol
Que a aurora afaga
Nasce majestoso o sol
A gaivota numa fraga
Ensaia o primeiro voo
E desenha poemas no céu
Eu na areia desenho...
Uma escada pró céu!
NOITE DO INTERIOR
Cai a noite no roçado
É tão bom para se ver
As estrelas lá no céu
Logo após escurecer.
O universo é tão grande
Acho que é semelhante
Ao que sinto por você.
Bendito o inspirado compositor
que traduziu em acordes musicais
a voz da alma em direção ao infinito,
elevando-a até o Criador
Sons puros se espargem pelo Cosmos,
sem tristeza, apenas uma leve nostalgia
segue galgando nuvens
A sensibilidade ímpar
em extrema inspiração toca,
como se fosse dedo de veludo
e atinge o fundo do coração, nota a nota...
Tocando o Céu
Sentado na cadeirinha de balanço embaixo da sombra de uma grande árvore, aquela montanha vista a distância me impressionava,
Imagino ser tão bom se sentir mais próximo do céu para levantar as mãos e tentar tocá-lo em meio as nuvens acima daquela montanha,
A calmaria corrente, o silêncio embelezado, olhar para baixo e se sentir grande, protegido e forte, quantas sensações e emoções estão guardadas ali no alto?
Existem possibilidades de se alcançar o cume dessa montanha, a curiosidade fortalece os meus estímulos, a determinação para enfrentar os obstáculos eu vou descobrir na prática como será, o alcance do meu progresso consigo vê-lo la de cima com as mãos estendidas brincando te tocar o céu entre as nuvens.
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