Poemas Sobre Céu
ERRO DA LUA
A lua perdeu-se do céu
zanzou chorosa pela solidão
sem o sol, ficou pálida
não tinha mais a cor da prata
que pairava no seu coração.
A noite sem lua...
Só tinha escuros em suas sombras
o lobo, não urrava mais a sua dor
inebriado pela escuridão
sentia apenas o cheiro da sua flor
mas na visão...
Perdeu o tato, do seu grande amor.
Corujas sem rumo...
não via o trilho do seu revoar
em seus medos, ouvia apenas...
os batimentos dos seus corações
ficaram sem ventos, para planar
e perderam o timbre do cacarejar.
A noite com isso...
Ficou fria entristeceu, sem sua lua
chorou suas lagrimas de orvalhos
soprou ventos de medo nas ruas.
Que medo, que medo...
os silvos das serpentes
o choro na lata de lixo
os zumbidos das balas perdidas
que medo, que medo...
Que medo, dessa de gente.
Antonio Montes
O POVO DO SERTÃO
Desanimado olha pra o céu esperando que vá chover
O Sol abre os olhos sem dó nem piedade
Não se compadece com tanta maldade
Dos bichos que vivem a sofrer...
É céu azul e lágrimas no chão
A água está se acabando
O homem fica implorando
Deus manda chuva pra esse sertão.
Aos poucos o verde que some
O povo já não sabe o que fazer
Se demorar pra chover
O gado morre de fome...
A noite promete
Olhando o céu lembrei do que você falou.
Que o céu estava limpo.
Que a noite prometia tudo de bom.
Que ia ter muitas coisas pra acontecer.
Fechei os olhos e viajei, fui até você.
Que delícia chegar assim de mansinho sem fazer barulhos.
Olhar o céu junto com você.
E esperar o que a noite tem pra prometer.
Assim resolvi ficar e contigo esperar até o sol nascer.
Onde tudo novamente pode acontecer.
Meire Perola Santos
12/02/2015
Hora 14:08
No céu mais alto
Do azul profundo
Vêm de sobressalto
O Segredo do mundo
O Segredo do mundo
Ninguém avistou
É o Segredo Profundo
Guardado com todo o Amor
É o Amor Sagrado
Do Nosso Pai Verdadeiro
Saber Consagrado
Habitando este Luzeiro
No Luzeiro reside a Luz
Do Santo Cruzeiro
Acende a minha alma e Reluz
De Jesus Nosso Mestre Guerreiro
12 DEZEMBRO DE 2016
PEDIDO DE AMOR
Márcio Souza
Peça-me uma estrela e eu te darei o céu,
Peça-me o céu e eu te darei o mundo,
Peça-me o mundo e eu te darei, dos amores, o mais profundo,
Peça-me tudo, até mesmo o absurdo.
Peça-me. Menos a vida, porque essa já pertence a Deus Pai, Mestre e Criador do Mundo.
Márcio Souza.
Se você sabe que está apaixonada,
E sente que é o cara,
Então levante, levante até o céu.
Me deixe cantar novamente,
Tipo uou, você é aquele que eu preciso,
Pegue minha mão, por favor,
Então levante, levante até o céu.
Pra ele, simplesmente azul.
Pra ela, royal, céu, bebê, marinho, calcinha, turquesa, anil, petróleo, piscina.
Pra ele é somente um rosa.
Pra ela, pink, bebê, chá e uma infinidade de nomes que só ela enxerga.
Pra ele, sim é sim, não é não.
Pra ela, sim pode ser sim, não pode ser não, não pode ser sim e sim pode ser não, depende só da situação.
Pra ela, o mundo é uma louca viagem, onde cabe tudo ou cabe nada, ela é quem decide.
Pra ela, cada sentimento é intensamente vivido, sentido, exaurido, até sua última gota.
Pra ela, cada dia é único, cada emoção é um êxtase, cada sonho faz brilhar seus olhos.
Pra ela, a vida não é fácil, nunca foi.
Muitas vezes, é mãe, esposa, filha, amiga, dona de casa, dona de si, trabalhadora, guerreira. Muitas vezes, ela é "só" mulher. Como se "só" isso já não fosse muito.
Pra ela, ter igualdade significa batalhar, lutar por seus direitos, exigir respeito, exigir que sua voz seja ouvida. Pra ela, que é mulher, já está acostumada a ser um turbilhão de emoções, de TPM, de sensibilidade, de força, de coragem, de amor.
Ela já está acostumada...
Pra elas que sonham alto, pra elas que não tiram os pés do chão, pra elas que são puramente força, alma e coração e que tem coragem e força para serem o que são: Feliz Dia das Mulheres!
LARISSA SALLES
Você foi pra mim:
O céu e as estrelas
A lua e o mar
Você foi pra mim:
Uma poesia sem fim
Que eu aprendi a amar.
Rasgou-se o véu
Num dia anil
rasgou-se o véu,
então o céu se abriu,
uma nuvem infanto pueril
ao formar seu rosto infantil
meu velho coração partiu
num sonho de velho amor.
Você sorriu lentamente
ao vapor dum calor
qual fez murchar
a flor do amor.
Foi a vez do sol
se opor no rol
de atrevido
astro
extra
vestido,
que a você
quis enamorar;
amor sem sentido.
Mas quem sou para
me opor ao calor agora
do rei dos astros aquecido.
É velha imaginação da criação
duma mente distorcida ao sonhar
com seu velho amor já esquecido.
Assim, meu amor um dia feneceu
com o desentender de uma vida
real, inventada no anil do céu.
Rasgou-se o véu, e não pude
entender, afinal o que estou
aqui fazendo, perdido
nesse aparvalhado
amor de viver
você.
Com tantos vocês
entre as nuvens
do firmamento
sideral, dentre
grãos de areia
universais sendo
o seu amor apenas
um meteorito a cair
sobre o meu coração,
quase lá do infinito.
Agito de conflito
a me deixar
aflito.
Afinal nada entendo de nada
numa vida desentendida,
com alegre grito,
grito: Acho tudo
muito engraçado,
apesar de nada
saber de nada,
repito.
Porém, alguém
aí do infinito
ouça este
velho
grito.
Como gostaria de entender de amor…
jbcampos
ANJO PROTETOR
.
Anjo meu,
meu protetor,
desça do céu e traga-me
o alimento que minha alma necessita,
cubra-me com teu manto sagrado.
.
Estou sedento pelo teu amor,
sei que o amor não se vê com os olhos
que só se pode percebe-lo com o coração
e antes que tua pureza se instalar nele
purifique-o meu Anjo Protetor,
para que eu possa vive-lo plenamente.
.
Anjo meu, protetor,
fortaleça-me,
inspire-me com bons pensamentos,
envolva-me com energias limpas
para que minha alma sorria de alegria
e da carne toda a dor seja expulsa.
.
Sei meu Anjo Protetor,
que tudo podemos nesta vida
mas jamais teremos
o pleno domínio sobre o coração,
simplesmente,
porque não somos capazes de domina-lo
e assim,
somos forçados a obedece-lo.
.
Por isso,
Meu Anjo Protetor,
por mais que eu queira ser observado,
ainda assim não consigo ser belo,
por mais que eu cometa erros,
ainda assim sou amado por ti,
tento o tempo todo ser bom,
mas jamais serei um anjo.
Sagração
Era uma tarde chuvosa de fevereiro,
a janela aberta revelava um céu alvacento
enquanto escutava melodias suaves de piano e flauta.
Uma poetisa apareceu-me de repente. Uma senhora nascida num final de primavera.
Conversamos. Ela declamou-me poesias e, como mágica, as palavras tinham cores e sons.
Eu disse a ela que seus versos me falavam de Deus. Confessei-lhe também que a poesia é mais redentora que os dogmas da religião.
A senhora sorriu um sorriso interrogador aguardando a minha explicação.
Respondi que os dogmas são sempre certeiros. Infalíveis. Escritos por teólogos que sabem definir o Mistério.
A poesia não. A poesia não define o Mistério, a poesia o torna sagrado. E em seguida o lança nos ares do imaginário.
Os teólogos sangram a vida com preceitos. Os poetas, ah, os poetas sagram a vida que o teólogo sangrou.
Então a senhora dos versos sagrados se lançou no desconhecido de minhas próprias palavras e desapareceu.
Colho estrelas maduras
No céu da sua boca
E as guardo em meu
Celeiro de magia
Pra alimentar
Minha solidão
Em noites de escuridão
Repletas de ausências.
Março em lua nova presente
Boa nova meu coração pressente
No limiar do céu outono já encena
A noite é serena e orvalha poema.
Um bom dia vem
quando você saber que tem
riso compulsivo
céu da boca com hálito de hortelã
Beijo subjetivo com sabor de foliã
Café, pão e poesia na janela
maçã do amor e sebo nas canelas...
O Sol arrebenta n’aurora num buquê de rebeldia no céu
Verdes um pote de mel derramado sobre o dia dourado?
Adocica o ar e intoxica de beleza por todos os lados
Não há movimento só mutação, só o Sol, só o Sal da terra
Imóveis as folhas das palmeiras não percebem o vento...
São luzidas no silêncio que veem bem no altíssimo
Contemplo o Verbo nas verduras estampadas
Inspiram-me ternura por todos os líricos cardiais
Enquanto o vento estagnado deita á superfície mundana
Há colmeias nas telhas molhadas de orvalho noturno
A poesia é gritante (ré)bela a vida é inocente é do Uno
Ah!...A culpa é das abelhas que é puro doce por dentro
M’eu lilás qual a flor da verbena me apoema em Paz.
Respiro
Observo ao redor, de redor, dentro, fora, chão e céu
Enquanto eles não notam
Sentimento sufocado
Traí tola discrição
Suspiro
Amor que não mais sei se sigo ou segue-me
Todavia imprimo
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