Poemas sobre Calma
Suprema
A palavra perpetua o efêmero da calma que me assume agora
Acalma... A palavra acalma.
A palavra perpetua o efêmero do meu afeto que se some agora
Afeto... A palavra afeiçoa.
A palavra perpetua o grito de socorro que me escapa agora
Grita... A palavra grita: Me socorra!
A palavra evita o silêncio efêmero que me forja agora
(a glória)
Cala... A palavra cala
A palavra basta
Posto que ressoa.
'TARDE CALMA!'
Tarde calma, exceto pelos ventos abrasivos,
abrasivo meu coração, uniforme!
O bafo instiga o fogo,
deixa um rastro vivo: incandescência!
Fito-o por alguns segundos,
brasas recantos viajam, indefinidos!
Partículas se vão, casual,
sob o vento céu: desastroso!
Partes vão se apagando,
galhos verdes, supérfluos!
Gravetos perdem vida,
algum tempo: chama perfeita!
Queria olhar-te nos olhos
e ver a imensidão da tua alma.
Sentir a tua prece.
Agitar a tua calma.
Temos sonhos iguais.
Somos viajantes.
Somos imortais.
Queremos tudo.
A cada dia mais...
Falamos sem palavras.
Escutamos sem amarras.
Ambos sabemos porquê...
Há na mesma imagem
um caminho a descobrir.
Um sopro,
uma miragem,
que queremos de novo sentir...
Tenho a eternidade à minha espera.
Já não fujo da vida.
Não sou prisioneira.
És um raio de luz que me ilumina!
És o cheiro a primavera!
Anabela Pacheco
Pacífico e Relaxado
Autor: LCF
1
Vamos ter calma;
A vida nem sempre é miserável;
E, por vezes, é adorável;
2
Mantém-te relaxado;
Não fiques revoltado;
Fica pacífico;
Como o oceano Índico;
Num dia com pouca navegação.
3
Tudo nos acontece;
Mas tens de te acalmar;
O mundo não é todo mal;
Afinal.
4
Nem todo o bem predomina;
Nem todo o Satanás fica;
Nem todo o rico é feliz;
E nem todo o pobre o quis.
5
Não te sintas ameaçado;
Não sejas melancólico;
Sê pacífico;
Torna-te relaxado.
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
E aos poucos, meu sorriso se apagou.
Já não sinto nada. Nem dor, nem medo, nem calma.
Nado num eterno vazio. Afogo-me nessa imensidão sem fim.
Bem, sinto que sinto. Enxergo-me através de seus olhos encharcados d'água.
Minto. Sinto o que você sente. Tristeza e incerteza. Digo: Tudo vai passar.
Mas será? Que ser cruel eu sou! E se eu estiver enganado? Não, não estou. Seu choro cessa lentamente. Agora, minh'alma é quem chora. Meu corpo que pesa. Minha mente que roda.
Acho que consegui. Extraí sua dor. Sinto-me bem e ao mesmo tempo mau. Bem por você, mau por mim.
E num repente como chegou, logo você se vai com um pequeno sorriso no rosto. O meu sorriso. Você se vai, mas não se vai por inteiro. Deixa comigo um pedaço do seu coração, que com carinho e cuidado guardo pra mais tarde. Pra que quando essa dor passar, eu possa colá-lo junto ao meu!
Pequeno
Acalme-se pequeno... Venha ver o pôr do sol
Mesmo minha agitada alma
Ali se põe calma
Feito um girassol...
Deite na grama verde, feito teu olhar
E contraste-se com o vento
Do mundo temos todo o tempo
Quanto puder imaginar...
Enlace minha mão na tua
E ao fechar os olhos, deixe-se acariciar.
Convido-te a esperar a lua
E mais tarde, quem sabe a jantar...
Na calma tarde chuvosa,
de uma sexta feira cinza
Fechei a janela pra não sentir frio,
mas o vento entrou por baixo dela
Ouvi as musicas de sempre, de dias de chuva
E calmamente a melancolia passava na rua
Lembrei de muitas pessoas
Mas a maior saudade que senti foi a sua
A tarde é calma
o céu é limpo
a brisa é agradável
o pão é rozoávelmente bom
a paisagem é bela
os pensamentos são muitos
e o café na xícara se vai rápido
A noite chega sorrateira e calma, mal a vemos diante das luzes na cidade, tudo tão rápido e mecânico dormir, acordar trabalhar estudar que muitas vezes esquecemos até de sonhar e viver perdemos nosso tempo com tantas inutilidades, somos a geração supérfluo, por que buscamos coisas para nos façam felizes , quando não são coisas são pessoas. Esquecemos que a felicidade está nas coisas mais simples e muitas vezes sem valor algum.
Quantas vezes saímos de nossas casas e nem lembramos de dizer aos nossos pais que os amamos, quantos dias nem marcamos na memória por serem rotineiros e cansativos , e quanto aos amigos 1.000 são eles nas redes sociais e às vezes zero na vida real , fazemos amigos por interesses , não que já não fizéssemos isso na infância quando alguém ganhava aquele brinquedo novo , mas agora é diferente somos adultos .
Quando vamos nos dar conta de que maior presente da vida está em poder compartilhar a vida uns com os outros ,e de que para ser feliz não precisa correr tanto e nem comprar tudo , afinal quando morrermos as gerações futuras não se importarão com o que éramos talvez alguém lembre daqueles que escreveram livros ou influenciaram pessoas, mas uma coisa é certa os que não souberam aproveitar serão esquecidos para sempre em suas sepulturas e os que aproveitaram suas vidas também, porém os que aproveitaram fizeram valer a pena cada segundo de existência e isso basta.
Amor ou a distancia
Calma menina!
que a alma é leve
e a chuva fina
...que a vida é breve
a luz é brasa
a brisa é viva
que o trevo trava
e o trem entorta
se passa depressa...
Obrigada por me olhar com calma
Nesse mundo que a pressa
impede que o outro
se interesse pela nossa alma.
Onde o espelho é a prioridade
E infelizmente vem primeiro
que a
felicidade.
Contrastes
Em alto mar a suave e calma vaga
percorre a superfície lentamente.
E a terna brisa o manso mar afaga
de uma maneira própria, indolente.
Não pode alguém supor que é diferente
no fundo, onde a luz do sol se apaga.
A imensa turbulência da corrente
remove e arrasta a mais segura fraga.
Como acontece, às vezes, no oceano,
um tal contraste que nos salta à vista,
assim sucede com o ser humano.
Pois quantas vezes se apresenta ao mundo,
uma aparência calma e otimista,
que encobre a turbulência lá no fundo.
Receita da felicidade da vida
É importante saber temperar a vida e saboreá-la com calma.
Temperar dias de tristezas com esperança e determinação, que dias melhores virão.
Temperar a solidão com altruísmo, amor e solidariedade para com aqueles que nos cercam, para com nós mesmos, pois é cultivando e cativando sua própria luz que se atrai mais luz e afasta a escuridão iluminando-a.
Temperar a impaciência com tolerância e compreensão.
Temperar a indiferença com diferença, esta que se faz ser notada pelo outro ao ponto de roubar-lhe um sorriso e dar-lhe sem perceber carinho pelo cativo que teve.
Temperar a vida é essencial para balancear o sabor amargo com o doce ao ponto de que todos alcancem seus objetivos, assim um dia se prova do chocolate amargo e no outro o sabor do doce melado para que cada um tenha em sua vida o sabor que deseja e cada um possa saborear da vida juntos. Temperando pouco a pouco, viver assim é simplesmente temperar a vida com o amor, é o sabor essencial da vida para se encontrar a paz e mediar os desejos e as satisfações de cada um é a medida da receita da felicidade.
Se não souber as medidas, em caso de dúvida lembre-se que exageros faz haver sobras, que falta faz diferença e faz sobrar espaços, que egoísmo não faz parte da medida do coração, sendo o coração o medidor de cada medida para receita da felicidade da vida.
ENCHENTE
Sentir na alma
branca e calma
bandeira da paz.
Bela e primeira
mulher rendeira
e a roda que faz.
Varre o sertão
a chuva no chão
e a terra molhar.
Palavras que saem
e o livro te espera
convence a ensinar.
A noite daqui a pouco termina com sua peça
Então vá logo estrela, se despeça
Fique calma, mas tenha pressa
Não esboce sorrisos, se não prolongará a conversa
Chega carinhosa e da-lhe um beijo na testa
Não aproximes-se tanto se não te engaveta.
Quanta ousadia a minha
falar de quem sou,
expor minh`alma
sem felicidade, sem calma.
Nem sei se vim pra ficar
ou se só pra estar...
não sei se sou... se estou
se sou o que sobrou.
Não sou gigante,
não tenho ideias brilhantes...
nem sou inteligente...
não sou complexa
só sei que depois de você fiquei tão diferente...
tenho tanta pressa.
A PAZ
A tua paz é como o orvalho
que cai no silêncio da noite.
Em calma, o de que precisas chega
e te traz um bem-estar
sem limites.
Na tranqüilidade, vestes a roupa
dos mais puros sentimentos
com que te apresentas mais adiante.
Tens grande valor íntimo.
Por isso, acalma-te, aguarda a paz
e deixa ao tempo o que é dele fazer,
sem te preocupares em ser
a maior estrela e o maior fulgor.
Reveste-te de humildade,
faze tudo o bem que possas
e segue em frente.
Com boa vontade, constróis a ti mesmo
e eliminas as imperfeições.
A PAZ é um grande bem.
A PAZ é de todos; dorme em uns
e vibra nos que lhe dão atenção.
Nasces-te em mim
Água pura centro da alma
Noite escura
Silenciosa
Calma
Gota frágil
Corrente de uma cascata
Água que lava-me
Suave carícia
Pedaços do meu ser
Lago de águas tranquilas
Afagas-me e adormeces
Grão de areia
Pedaço de fraga perdida
Vagueado à deriva
Lágrimas do teu rio
Letra vazia
Essência das palavras
Frases sentidas por páginas
Derramadas neste oceano imenso
Corrente que há de fazer-se ao mar.!
Meus olhos que te seguem...
Meus olhos que te seguem
Desviam em mim a calma sobre a ansiedade
em ver-te...
Viajo um longo caminho
Nos dias seguintes de muitos anos de uma vida
Voltada para teus encantos...
Sobre o simples dos meus passos há tão somente saudades...
Buscando todos os dias em que vivi pra ti!