Poemas sobre Calma
"Não tenha pressa o que é seu está guardado"
Psiu! Calma! Pois o mundo não vai acabar amanhã.
Afinal de contas, onde você pensa que vai com toda essa aflição?
Tire o pé do acelerador e respire fundo. Conta até dez.
Pois do jeito que você está as suas coisas não vão andar mesmo.
Portanto, sossegue o facho e vê se controla mais essa sua ansiedade costumeira.
Para seu governo fique sabendo que no futuro nada será além daquilo que pode ser. Não adianta você imaginar isso ou aquilo, pois você sempre vai agir conforme as suas condições reais no momento.
Vê se relaxa e aproveite com alegria e bom senso tudo que a vida generosamente lhe trouxer. Não tenha medo de perder, pois o que é seu ninguém tasca. Tenha mais calma e acredite o que é seu está guardado!
Carlinhos de Aruanda.
Meu sorriso tem o nome de uma moça
de tão bela voz, e uma calma que me inquieta.
Sua presença me acelera;
Seu toque me tenta
aos tropeços,
sem tato,
no entanto,
tal toque
é o tambor
tremendo,
estrondoso;
E termina
o tentar,
transformo-a
em tornar,
encontrar
um jeito
de tê-la
tão perto,
tão certo,
incorreto,
imperfeito,
este feito,
este tom,
meio tom,
para mim.
Tempo,
peço um pouco de calma,
pois mesmo que você acabe
a vida está aí a me chamar.
E ainda que tudo feneça
jamais se esqueça
que mesmo a areia
da praia
precisa da água do mar.
Calma, filha, nesta vida nada é mesmo de graça, e o
Melhor é que tudo passa, até mesmo a pior desgraça!
Guria da Poesia Gaúcha
Embora a vida seja difícil a morte é calma silenciosa.Eu não seria a primeira talvez também não seria a ultima. Julgada? Sempre.
Mas, de vez em quando... a vida te dá adeus de uma vez por todas.
É como se fosse uma peça de teatro quando acaba a cena de seu personagem e você é obrigada a deixar o palco. "A vida é como uma escalada mas a vista é ótima" Eu sempre quis parecer forte mas nunca obtive exito. Sempre fui excluída.
Suprema
A palavra perpetua o efêmero da calma que me assume agora
Acalma... A palavra acalma.
A palavra perpetua o efêmero do meu afeto que se some agora
Afeto... A palavra afeiçoa.
A palavra perpetua o grito de socorro que me escapa agora
Grita... A palavra grita: Me socorra!
A palavra evita o silêncio efêmero que me forja agora
(a glória)
Cala... A palavra cala
A palavra basta
Posto que ressoa.
'TARDE CALMA!'
Tarde calma, exceto pelos ventos abrasivos,
abrasivo meu coração, uniforme!
O bafo instiga o fogo,
deixa um rastro vivo: incandescência!
Fito-o por alguns segundos,
brasas recantos viajam, indefinidos!
Partículas se vão, casual,
sob o vento céu: desastroso!
Partes vão se apagando,
galhos verdes, supérfluos!
Gravetos perdem vida,
algum tempo: chama perfeita!
Queria olhar-te nos olhos
e ver a imensidão da tua alma.
Sentir a tua prece.
Agitar a tua calma.
Temos sonhos iguais.
Somos viajantes.
Somos imortais.
Queremos tudo.
A cada dia mais...
Falamos sem palavras.
Escutamos sem amarras.
Ambos sabemos porquê...
Há na mesma imagem
um caminho a descobrir.
Um sopro,
uma miragem,
que queremos de novo sentir...
Tenho a eternidade à minha espera.
Já não fujo da vida.
Não sou prisioneira.
És um raio de luz que me ilumina!
És o cheiro a primavera!
Anabela Pacheco
Pacífico e Relaxado
Autor: LCF
1
Vamos ter calma;
A vida nem sempre é miserável;
E, por vezes, é adorável;
2
Mantém-te relaxado;
Não fiques revoltado;
Fica pacífico;
Como o oceano Índico;
Num dia com pouca navegação.
3
Tudo nos acontece;
Mas tens de te acalmar;
O mundo não é todo mal;
Afinal.
4
Nem todo o bem predomina;
Nem todo o Satanás fica;
Nem todo o rico é feliz;
E nem todo o pobre o quis.
5
Não te sintas ameaçado;
Não sejas melancólico;
Sê pacífico;
Torna-te relaxado.
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
E aos poucos, meu sorriso se apagou.
Já não sinto nada. Nem dor, nem medo, nem calma.
Nado num eterno vazio. Afogo-me nessa imensidão sem fim.
Bem, sinto que sinto. Enxergo-me através de seus olhos encharcados d'água.
Minto. Sinto o que você sente. Tristeza e incerteza. Digo: Tudo vai passar.
Mas será? Que ser cruel eu sou! E se eu estiver enganado? Não, não estou. Seu choro cessa lentamente. Agora, minh'alma é quem chora. Meu corpo que pesa. Minha mente que roda.
Acho que consegui. Extraí sua dor. Sinto-me bem e ao mesmo tempo mau. Bem por você, mau por mim.
E num repente como chegou, logo você se vai com um pequeno sorriso no rosto. O meu sorriso. Você se vai, mas não se vai por inteiro. Deixa comigo um pedaço do seu coração, que com carinho e cuidado guardo pra mais tarde. Pra que quando essa dor passar, eu possa colá-lo junto ao meu!
Pequeno
Acalme-se pequeno... Venha ver o pôr do sol
Mesmo minha agitada alma
Ali se põe calma
Feito um girassol...
Deite na grama verde, feito teu olhar
E contraste-se com o vento
Do mundo temos todo o tempo
Quanto puder imaginar...
Enlace minha mão na tua
E ao fechar os olhos, deixe-se acariciar.
Convido-te a esperar a lua
E mais tarde, quem sabe a jantar...
Na calma tarde chuvosa,
de uma sexta feira cinza
Fechei a janela pra não sentir frio,
mas o vento entrou por baixo dela
Ouvi as musicas de sempre, de dias de chuva
E calmamente a melancolia passava na rua
Lembrei de muitas pessoas
Mas a maior saudade que senti foi a sua
A tarde é calma
o céu é limpo
a brisa é agradável
o pão é rozoávelmente bom
a paisagem é bela
os pensamentos são muitos
e o café na xícara se vai rápido
A noite chega sorrateira e calma, mal a vemos diante das luzes na cidade, tudo tão rápido e mecânico dormir, acordar trabalhar estudar que muitas vezes esquecemos até de sonhar e viver perdemos nosso tempo com tantas inutilidades, somos a geração supérfluo, por que buscamos coisas para nos façam felizes , quando não são coisas são pessoas. Esquecemos que a felicidade está nas coisas mais simples e muitas vezes sem valor algum.
Quantas vezes saímos de nossas casas e nem lembramos de dizer aos nossos pais que os amamos, quantos dias nem marcamos na memória por serem rotineiros e cansativos , e quanto aos amigos 1.000 são eles nas redes sociais e às vezes zero na vida real , fazemos amigos por interesses , não que já não fizéssemos isso na infância quando alguém ganhava aquele brinquedo novo , mas agora é diferente somos adultos .
Quando vamos nos dar conta de que maior presente da vida está em poder compartilhar a vida uns com os outros ,e de que para ser feliz não precisa correr tanto e nem comprar tudo , afinal quando morrermos as gerações futuras não se importarão com o que éramos talvez alguém lembre daqueles que escreveram livros ou influenciaram pessoas, mas uma coisa é certa os que não souberam aproveitar serão esquecidos para sempre em suas sepulturas e os que aproveitaram suas vidas também, porém os que aproveitaram fizeram valer a pena cada segundo de existência e isso basta.
Amor ou a distancia
Calma menina!
que a alma é leve
e a chuva fina
...que a vida é breve
a luz é brasa
a brisa é viva
que o trevo trava
e o trem entorta
se passa depressa...
Obrigada por me olhar com calma
Nesse mundo que a pressa
impede que o outro
se interesse pela nossa alma.
Onde o espelho é a prioridade
E infelizmente vem primeiro
que a
felicidade.
Contrastes
Em alto mar a suave e calma vaga
percorre a superfície lentamente.
E a terna brisa o manso mar afaga
de uma maneira própria, indolente.
Não pode alguém supor que é diferente
no fundo, onde a luz do sol se apaga.
A imensa turbulência da corrente
remove e arrasta a mais segura fraga.
Como acontece, às vezes, no oceano,
um tal contraste que nos salta à vista,
assim sucede com o ser humano.
Pois quantas vezes se apresenta ao mundo,
uma aparência calma e otimista,
que encobre a turbulência lá no fundo.
Receita da felicidade da vida
É importante saber temperar a vida e saboreá-la com calma.
Temperar dias de tristezas com esperança e determinação, que dias melhores virão.
Temperar a solidão com altruísmo, amor e solidariedade para com aqueles que nos cercam, para com nós mesmos, pois é cultivando e cativando sua própria luz que se atrai mais luz e afasta a escuridão iluminando-a.
Temperar a impaciência com tolerância e compreensão.
Temperar a indiferença com diferença, esta que se faz ser notada pelo outro ao ponto de roubar-lhe um sorriso e dar-lhe sem perceber carinho pelo cativo que teve.
Temperar a vida é essencial para balancear o sabor amargo com o doce ao ponto de que todos alcancem seus objetivos, assim um dia se prova do chocolate amargo e no outro o sabor do doce melado para que cada um tenha em sua vida o sabor que deseja e cada um possa saborear da vida juntos. Temperando pouco a pouco, viver assim é simplesmente temperar a vida com o amor, é o sabor essencial da vida para se encontrar a paz e mediar os desejos e as satisfações de cada um é a medida da receita da felicidade.
Se não souber as medidas, em caso de dúvida lembre-se que exageros faz haver sobras, que falta faz diferença e faz sobrar espaços, que egoísmo não faz parte da medida do coração, sendo o coração o medidor de cada medida para receita da felicidade da vida.
ENCHENTE
Sentir na alma
branca e calma
bandeira da paz.
Bela e primeira
mulher rendeira
e a roda que faz.
Varre o sertão
a chuva no chão
e a terra molhar.
Palavras que saem
e o livro te espera
convence a ensinar.