Poemas sobre Calma
A chuva calma e incessante lá fora
Espanta a solidão aqui para dentro
Desta sala onde triste pela falta tua
Encontro-me.
A solidão remete-me ao passado.
Às lembranças e memorias
Guardadas num velho baú
Empoeirado de esquecimento
VENDA DOS OLHOS
Silêncio, que noite calma
No céu só vejo neblina
Onde mergulha minha alma
Nenhuma estrela ilumina
Olhando pela janela
Meu pensamento é infinito
E como uma Cinderela
Eu passo pra um mundo bonito
Eu tiro a venda dos olhos
E dos meus pés as correntes
E como um pássaro noturno
Voo e deixo meu coração pungente
Tenho amigos, sou feliz
Sorrio muito contente
Não tenho varão, nem raízes
E desconheço descendentes
Não tenho medo de nada
Nem sinto a hora passar
Mas temo a madrugada
Que o pássaro tem que voltar
E assim vestida de rendas
Chego a pensar que sou gente
Mas outra vez, coloco a venda nos olhos
E nos meus pés as correntes
Querido Leandro
Por esses dias ando cheia de saudades...
Não consigo me manter calma!
Busco lembranças, vasculho a memória, vejo fotos de infância, ouço seu riso de criança, sua voz de adolescente, lembro seu olhar de homem maduro...
Lembro do primeiro dente que caiu... Dos desafios que venceu... A emoção de cada filho que nasceu... Saudade de ver, tocar, sentir, conversar e compartilhar...
Meu primeiro filho, homem feito, bonito, uma vida pela frente, tanto sonhos a realizar...
Dizem que só se tem saudade do que foi sentido, mas há saudade também do que nunca foi vivido!
Momentos que não aconteceram, abraços que não foram dados, palavras que deveriam ser ditas.
Penso que não tive tempo e o momento certo...
Mas eu ia dizer, eu ia abraçar, eu sei...
Perdão por não ter feito, achei que tinha ainda muito tempo. Não sabia que o nosso tempo era curto...
Queria acreditar em outras vidas, outros tempos... Tipo assim, pra sempre, outra vez...
Mas não acredito, o que passou aqui, aqui ficou...
Não sei como recomeçar, continuar... Às vezes parece que consegui, finjo que consegui... Consigo enganar muitas pessoas, preciso enganá-las, elas não entendem e não tem que conviver com minha dor. Isso é meu, sou só eu e você. Mas tem momentos que eu preciso falar, escrever, gritar...
Sinto que as pessoas pensam: Lá vem de novo, essa mãe chorona... Ela só sabe falar nisso? Isso já passou...
As pessoas querem ouvir piadas e coisas engraçadas, queria deixar isso tudo para trás e não falar mais nisso, mas isso é constante em minha vida, não tem como conviver comigo sem de vez enquanto me ouvir falar ou chorar. Não sou tão boa artista assim... Não consigo enganar todos o tempo todo. Alterno entre dias bons e ruins, estou nos meus dias ruins, logo passa...
Se tudo fosse diferente
Se a calma imperasse
Se ao invés de ventania
Fosse a brisa que soprasse
Talvez o sentido de nossas vidas
fosse variado...
Piano, que me transmutas en viento,
que elevas mi alma en mi arrobamiento,
que trocas en calma todo lo violento
y lo apacible violentas tornándolo cruento.
Tocándote sé que todavía siento,
que soy sólo espíritu y pensamiento,
que vivo, que muero a todo momento,
que en mí ya no existe ningún sufrimiento.
Tu música me abre al conocimiento;
me rompes y quiebras, me vuelves fragmentos.
De tus teclas brotan mil encantamientos,
me das tu armonía y tu alumbramiento.
Tus notas provocan mi resurgimiento,
mi Pasión y Vida, mi amado Instrumento.
Ei, calma!!! Olhe a sua volta...
Se está preocupado é por que está vivo...
Só não tem problemas quem já não está nesta terra.
As tuas verdades e mentiras
Habitam juntas as corredeiras de tuas águas...
Levas tormentas e calmarias aonde passas...
Tens o dom de destruir a pureza,
Na medida que encantas...
Cativas amores e rancores...
Carregas todos em teus redemoinhos...
E vicias...
Como uma bebida quente
Que enebria, mas jamais sacia...
Despertas um desejo de sofrer que faz bem
Até que que se esvai,
Deixando só um rastro molhado de dor e lágrimas...
Noite calma
Onde receios, dores e preocupações se vão,
O intimo está seguro.
Noite calma,
Onde há almas subindo ou corpos descendo,
Tão obscuro!
Noite calma,
Onde alguém se delicia em um momento tranqüilo,
Sem pensar no futuro.
Noite calma?
Onde aqui é agradável
E lá fora o mundo desmorona...
Noite calma?
Mergulhando na mente despreocupada e insignificante
Quanta desventura!
Sim! Há alguém lá fora fulminando pessoas inocentes;
Há alguém lá fora implorando pela vida,
Desconsoladamente;
Há milhões se prostituindo, em corpo demente;
Há crianças órfãs perdidas, desprovidas;
Há idosos sem amparo, sem colo, já quase sem vida;
Há homens violentando esposas, e
Há filhos oscilando, sem rumo.
Neste exato momento,
Isso vai esmorecendo,
Porque ignorantes sabem, mas querem esquecer.
Neste exato momento
Minha mente trabalha,
Meu coração descansa...
Esses fatos vão rondando no meu organismo ordenadamente
E ninguém percebe.
Agora, as almas se desfazem da matéria
Por conta de algum mal, descanio,
Desamor!
E onde está este amor?
Noite calma
Onde os sonhos e desejos vão fluindo.
Noite calma,
Os portões dos céus, agora, vão se abrindo.
Acalme a noite, Pai!
Porque agora, tudo está emergindo,
Porque tudo isso é um vicio,
Porque isso tudo não passa de um ciclo!
Aquele sorriso que traz calma,
Que capturou e hipnotizou a minha alma,
Sem uma explicação decente,
Apenas como um feitiço potente,
Meu coração, foi sendo engaiolado,
Dominado...
Bem, você nunca saberia,
Eu tinha tudo, mas não o que queria,
Porque ainda não te tinha,
E meu coração, ele sempre era mais,
Sempre era um ponto indefinido.
A esperança, pra mim era um lugar desconhecido,
E há muito perdido.
Mas você entrou,
Resisti a você assim,
Só que você conseguiu me mandar sentir,
Um par de olhos cafeinados,
Eu estava me tornando vivo.
Tudo que eu queria era o nexo,
Dos amores e suas definições,
Partes que só esse verbo consegue ter,
Gostos e sensações, vindas em anexo,
Para colorir e confundir.
E foi você que trouxe tudo isso de uma vez,
Você pode até que tentou ser cuidadosa,
Não se aproximar,
Mas eu fiz você estender o coração um pouco mais,
Pois feitiço bem feito, é aquele que enlaça ambas as partes.
Abri meus olhos, para ver os seus,
O mundo real, pareceu mais belo,
Uma vida que jamais iriamos conhecer,
Desviando nosso futuro da dor,
Esse é um dos poderes do amor.
Você me olha desse jeito bobo,
Tão linda, de um jeito fofo,
O tempo para, eu não o tenho em mãos,
Mas sei que ele para nos nossos corações.
A verdade é que,
O amor pode ser real.
É um pouco assustador pra mim,
Você me tem assim,
De uma forma banal, de uma forma total.
Você não precisa ser tão cuidadosa,
Pode demonstrar mais carinho,
Mais afeto, pois independente da quantidade,
Já sou todo seu.
A noite vem chegando mansa, calma
o céu estrelado e a Lua esta cheia.
Quero sonhos leves, repousar e
poder descansar, e amanha quero
algo diferente. Eu vou seguir o meu
instinto, e ninguém me segura mais.
Gosto da poesia por isto: porque é capaz de
tocar na alma com calma, traz paz, alimenta
e sustenta o espírito, ao invés de promover
o lixo do materialismo, o mal do luxo físico!
Guria da Poesia Gaúcha
Sentindo como se o ar de dentro dos pulmões propagassem para fora como foices
cortando a calma, esfolando a alma, queimando a coragem e dando asas ao medo.
Não é simplesmente caminhar, é caminhar e ver, respirar, sentir, iludir, tentar.
Tudo o que não costumo fazer antes de me machucar
Quero ver a calma dos teus olhos
Ao fitarem no meu sorriso desconsertado
Provocando a vermelhidão no rosto
Por ver você ali pertinho, do meu lado
Senta, calma, eu vou contar uma história.
São flashes falhos que se estancam na memória
Uma menina que transbordava amor
E um amor que respirava solidão.
Um dia ambos se esbarraram no caminho
Devagarinho, os flagras de uma paixão.
Moraram juntos numa velha quitinete
Encontrada num jornal como manchete
Fruto de liquidação.
Viveram dias no torpor do paraíso
Nas madrugadas se livraram do juízo.
De transbordar o amor foi se evaporando
E os dois pararam de tentar se confortar
Um dia ela sussurrou considerando:
“Se a gente separa, com quem a arara, vai ficar?”
Então soltaram a arara aos quatro ventos
Se separaram e tornaram a caminhar.
E caminhando novamente sob a lua
Um esbarrão na chuva que molhara a rua
Foi transbordando novamente o coração
Daquela gente que vivia de paixão
BOA NOITE, AMIGOS!
Que nossa noite seja calma
Que seja serena
Que abrande nossa alma
Que a dor seja pequena
Que o sono seja reparador
Que tenhamos sonhos de amor...
AFEIÇÃO
AGASALHEI-A
COM MEUS BRAÇOS.
ELA RECOSTOU A CABEÇA
NO MEU PEITO COM CALMA.
MEU CORAÇÃO PAROU DE BATER
E COMEÇOU A ACARICIÁ-LA.
O exercício do pensar de forma calma, lúcida e equilibrada
é a melhor forma de encontrar soluções para os problemas
emocionais.
"Não sou de perder a calma
facilmente, mais as vezes me
canso de tantas falsidades,
quanta mentira, quanta falta
de amor, tanto desprezo.
Quero perto de mim, pessoas
serenas, de almas puras, não
digo perfeitas,pois não somos.
Mais Lealdade, respeito, sinceridade
e respeito são grandes virtudes, e
são estas pessoas que quero ao
meu lado".
limitações
um ser limitado
é um ser sem alma
onde tudo fica estagnado
só lhes resta a calma
um ser limitado
tem um coração pequeno
onde tudo tem que ser criado
não é real, torna-se veneno
como lidar com isso
ser natural como és
diante do compromisso
de limitar-se, ou o Invés?
coração diminuído tenderá a ficar
por realidades que foram impostas
lhe cabe apenas o aceitar
sem opções de outras apostas
Natal
Natal é purificar a alma
É renovar as esperanças
É manter a calma
É depositar confiança
Natal é fazer uma aliança
É rejeitar o pecado
É ouvir a palavra santa
É ter fé e humildade
Natal é comemorar
É adorar ao Redentor
É alegrar e perdoar
É contemplar o amor
Natal é apreciar o Messias
É exaltar ao Altíssimo
É repreender o inimigo
É abrir o sorriso
Natal é morrer para o mundo
É tornar-se jovem em espírito
É abandonar o ódio e o orgulho
É assemelhar-se a Jesus Cristo