Poemas sobre Calma
Tecendo na alma, uma infinita calma
Burlando regras, talvez preceitos... E assim, sem nenhum preconceito ou pudor, entregamo-nos um ao outro... (à um amor?)
Tem dias que sou assim: meio boa, meio legal, meio meiga, meio calma. Sem muita coisa pra dizer, uns sorrisinhos no canto da boca, suspiros leves. Há dias em que me torno um monstro (e não me refiro só os de TPM), uma palavra já me irrita, uma implicância já me destranca a pior vingança, meio assim, meio irritada, meio brava. Tem dias que sou meio-a-meio, meio tudo, meio nada, meio sem tempero, meio doce, meio amarga... Dias que o sol não me alegra, dias que quero correr na praia. Dias que não quero sair da cama com frio, dias que quero me molhar na chuva. Sou feita de dias, os dias me fazem, na verdade, eu faço os dias. Quem manda no meu tempo, sou eu.
Te abraço com calma, para que os corpos solucem todos os beijos que não foram dados. Te entrego alguma coisa bem bonita. Que todo o amor que deixei seja teu, ainda que levado por outro alguém.
Um bom livro é escrito assim mesmo, com calma, com capricho. Alguns capítulos precisam ser reescritos muitas vezes. E quanto mais nos atentamos aos detalhes de cada passagem, mais bonita e rica fica a história. A vida é única, os momentos são únicos e as pessoas também. Saber tirar o melhor de cada relacionamento nos faz crescer e é a partir dessas experiências, acumuladas ao longo da vida, que nos tornamos melhores e mais aptos para novas conquistas.
"Calma garota, o amor da tua vida ta aí, te procurando, e sofrendo enquanto não te acha. Imaginando outros te fazendo feliz, enquanto ele podia ta aqui, ele quer… Mas tudo que vem fácil, vai fácil. Por isso que ele demora. Por que ele quer ser seu pra sempre. Te fazer feliz, pra todo o sempre."
Nos teus olhos vejo teu amor, no teu sorriso vejo que está disposto a mudar.
Sua voz calma como um por do sol atrás da sua casa, seu cabelo enrolado me enrola junto a ti.
Quando eu era espera, nada era, nem chovia, nem fazia; só senti que a calma, não acalma, quando só a solidão.
Quero perceber tudo com calma mesmo em meio a correria ,sentir que a vida é quente mesmo quando se diz fria, fazer da vida um canto mesmo sem melodia, amar as pessoas sendo elas João ou Maria.
Mamãe dizia para ter calma, mas sei q deveria correr, procurar em cada bueiro as crianças q fugiram da minha alma.
Por onde anda minha calma? Por onde anda minha paciência? E minha criatividade? Para onde se esvaiu? Não tenho mais alma. Não tenho mais inteligência. O que nunca deixei levarem de mim, foi meu pobre coração. mas ora, quem iria querer esse resto de caco? Um coitado, que tanto já foi pisado, descartado, meu pobre coração. Hoje, encontra-se em pedaços, nessa longa estrada, perdi partes do meu coração, partes que nunca, nunca consegui reaver. Ah, meu pobre coração está tão destruído, tenho tanta pena dele. Tem noites, que o meu coração sente falta das partes que perdemos nesse caminho, então ele dói. Ele chora, ele chora com falta de cada parte que largamos sem perceber nessa longa estrada. Meu coração sente falta do carinho, um pedaço importante que perdemos. Meu coração sente falta da emoção, que tanto prezava! E que perdemos também. Meu coração sente falta daquela menininha boba que ele gostava de iludir. Ah, pobre coração, aquela menininha não aguentou, e morreu no caminho, e então, outra tomou seu lugar, uma menina fria, malvada, cheia de ruínas internas, sem sonhos, seca, mentalmente desequilibrada, mas que anseia por um amor. A menina é fria, porque ela foi magoada. Ela finje não ligar, mas ela liga. Ela finje não desconfiar, mas ela desconfia. Ela finje não se importar com as partes que seu coração deixou na estrada, mas, ah! Ah! Como ela se importa, como ela sente falta, como ela queria que a menininha ainda morasse dentro dela! A menina fria anseia amor, um amor que esquente por dentro. mas esse nunca vem, e menina fria sente-se frustrada. Sente-se mais frustrada ainda, ao ver o corpo ressequido da menininha na estrada. Deitada, ressecada de tantas lágrimas que derramou. Chorou tanto, que secou. Morreu de sede, uma chamada amor.
Calma, estou apenas começando, ainda vou quebrar tanto a cara, viver tanto... um dia eu sei que cresço.
Mas se você tiver fé, esperança, calma, força e vontade nos seus dias, um dia acontece. Acredite. Não importa o quanto seja difícil, o quanto às vezes eu me perca dentro de mim, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quantas vezes eu seja a chuva que esconde o meu sol, o quantas vezes seja preciso recomeçar: prometi para mim mesmo não desistir de mim.
Vem cá, vou te dizer. Vai em frente, eu te dou calma, te dou tempo, te dou pressa. Só continua andando sobre as estrelas acreditando que um dia você vai ser feliz.
O jeito que eu te olho. Minha voz calma, mas ao mesmo tempo trêmula. Mãos geladas e suadas. Pernas fraquejando a cada palavra sua. Minha alma cedendo ao seu tamanho esplendor. Por favor, diga-me: Que tipo de criatura seria você? Uma espécie de anjo? Um anjo bom, ou um anjo caído? Será que você foi expulso de sua terra por tamanha beleza? Ou será que eu apenas morri e cheguei ao paraíso? Não sei, isso só você poderá me dizer.
Então seja o que for que veio para te encher e tornar a correnteza cada vez mais forte: tenha calma. Não adianta lutar com quem não se pode. Apenas tenha paciência. Os dias de calmaria podem tardar. Mas chegam para todos.
Talvez eu precise de um tempo sozinha, talvez eu precise do silêncio, da calma, dos seus braços. Talvez eu precise de você, ficar sozinha com sua respiração, enquanto ouço seu coração batendo. Talvez eu precise de mais um coração, porque é tanto sentimento, que não cabe mais em um só.