Poemas sobre as Ondas
O mar e você
Como não amar, o ir e voltar
Levando dores e trazendo a calma
Plenitude e inconstância,
Traz a vontade de viver dia após dia,
E é isso que me guia
Não saber do seu amanhã, me faz viver o hoje ao teu lado intensamente,
Sem pensar na maré,
Baixa, calma e lenta
Alta, forte e estonteante, é o teu jeito de ser, assim, me faço velejante em seu amor, aprendendo e indo, remadas para frente, tristezas para trás,
É o teu efeito sobre qualquer um que se banhe em você,
Me purifica a alma, me liberta a mente, me faz sonhar, seguir a diante,
Sabendo que voltar é preciso, pois o meu amor é grande, mas se encontra apenas em teu cais.
Eu corro
Eu corro.
Eu grito.
Eu choro.
Eu lamento.
Eu sinto.
Eu desespero.
Eu fujo.
Eu corro da solidão;
Eu grito por um mundo melhor;
Eu choro pela falta de amor;
Eu lamento por falta de sentimentos;
Eu sinto a dor da partida;
Eu fujo pro mar, onde posso amar, somente amar por onde as ondas me levar.
E as ondas , como sempre,
irrompem impetuosamente
na mesma proporção que o cenário
- esse meu alinhamento vertebral de versos irracionais -
permanece sereno e pacifico
no horizonte frenético da inspiração...
Perguntei ao Pai Oceano
o que era o silêncio
e Ele me respondeu com o rumor das ondas...
Perguntei a Mãe Selva
o que era o silêncio
e Ela me respondeu com o farfalhar das plantas...
Seus pensamentos se propagam em ondas
e se materializam.
Coloque energia somente
naquilo que você deseja que se materialize!
“” Embalo-me em seu colo como criança
Em suas mãos meu cafuné
Não quero acordar
Pra sempre irei ficar
Divirto-me com teu desejo
Que não quer ser fluido
Ficará para depois
E vou embora
Deixando sua liberdade vigiar
O marrom barulhento
O jeans que estica
O Adeus que não foi nosso
Mas não te deixarei só
Estarei sempre lá, em teu pensamento
Te esperando voltar...””
“” O tempo levará meus dias
Mas não levará meu amor
O tempo levará meus sonhos
Mas não levará minhas lembranças
O tempo tentará levar tudo
Mas eu não deixarei ele te levar...””
Brisa de cangote
Flutuar feito os pés do filho
Vir do Mar quando enverga
Não é Banzeiro do Rio
São as ondas da praia
Oceano das marés
Sobe e desce na lua certa
“”A liberdade será posta
Nas manhãs que o sol abre a porta
Do dialogo que a vida assume
Ajudando a caminhar, navegar
Mil estrelas indicarão o caminho
Amadurecendo ideais convictos
Às vezes seguirás sozinho
Mas nem mesmo assim bradarás solidão
É que perder a liberdade
É acaso do destino
Quando o homem, deixar de ser menino
Pra alguém o carregar pela mão...””
“”” Eu às vezes
Tenho certezas
E em outras
Apenas ilusão
Assim como a vida
As vezes passos de encantos
Em outras, sombras da solidão...””
ONDAS
Vivemos num oceano, onde os outros são apenas ondas que vão e vem, e nós para os outros não passamos de uma onda também.
André Zanarella 08-04-2013
http://www.recantodasletras.com.br/frases/4985498
Cada pingo na janela
Traduz no eco a voz bela
Do vento a tocar a flor
Cada gota feito lágrima
Cada gesto cada amor
Amanhece e já é dia
De sonhar em euforia
Toda sorte que chegar
Serenatas rotineiras
De pardais nas cantoneiras
Nos levantam trabalhar.
E assim se faz a vida
Como ondas a rondar
Nesse breve calafrio
Ou no lume versejar
Cada curva traz montanha
Onde a alma livre assanha
Querendo encontrar
Um azul que já nem sei
Quem é o céu ou é o mar.
“” Se eu fosse um rio....
Não, não eu nunca seria um rio
Talvez fosse um pássaro
Quem dera pudesse voar...
E conhecer novos horizontes, novas paisagens.
Subitamente me veio o desejo de ser mar
E tua boca beijar...
Quem sabe o sereno
A regar teu pensamento
A mostrar que estou ali
Quem sabe eu fosse o tudo
E nada saberia de nós...
Mas não...
Pra ser tão pouco
Melhor seria ter sido nada...””
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Manhã de verão
A neblina era incomum e densa
O ar quase fumarento e incerto
Sua textura era absolutamente perfeita
Para uma manhã que estava apenas começando.
O sol surgiu detrás da neblina
O vento suave enroscava meus cabelos
Que voava suavemente.
Com a mente livre
Acompanhei os contornos do horizonte
E com a ponta dos dedos perlonguei
Até sentir o céu perto de mim.
Abruptamente percebi que estava só
Apenas eu e o mar
Afaguei minha pele
Senti o arrepio
Quando percebi o murmúrio suave das ondas...
É o mar...
Quando há vento,
o silêncio é interrompido
pelo cadenciar das ondas
em eterno vai e vem...
Com a tempestade
há a tormenta
e na ausência do vento
a calmaria vem.
É o mar...
Minha Desilusão
É aqui no mar…
ouvindo o
choro das ondas.
Que deixo
misturar a minha dor.
Com elas divido,
a minha desilusão.