Poemas sobre as Ondas
Poeta do amor
O poeta do mar , vem navegar no meus pensamentos...
Venha com as ondas fazer o meu ser balançar ...
Suas ondas levam os pensamentos pra longe...
Suas águas esfriam o meu calor... refrescam essa turbulência do meu corpo...
Não deixe meu corpo naufragar no seu mar profundo...
Tentamos seguir juntos nessa navegação...
Vamos juntos navegar com a tranquilidade...
Vamos junto poeta do mar, para onde o vento nos levar... Neste mar de amor...Deixe as velas soltas...
Deixe que ele nos leve rumo a felicidade...
Que seguiremos de encontro a paz...
Ah poeta do mar, seja o meu poeta do amor...
Juntos iremos de encontro a vida no paraíso...
Vem poeta do mar amar e ser amado...
Assim como a noite deseja o luar
A praia almeja a carícia das ondas do mar
Eu anseio pela doçura de senti-lo meu...
A docilidade de poder te amar.
... Meu amor de oceano e luar.
Enquanto a lua não surge no céu
brincamos nas ondas do mar,
provamos o gosto um do outro.
Aqueçamos o amor que nos embala
... E quando a noite descer seu véu
sobre nossos corpos sedentos
vamos conjugar o verbo amar
em todos os seus tempos.
Prefiro ouvir o som das ondas, sentir o vento em meu rosto, sentir o calor do sol em minha pele, apreciar o lindo arco-íris que enche o dia com lindas cores e a majestosa lua abrilhantando a noite é as estrelas dando o ar graça de uma bela noite enluarada. Nada me deixa tão feliz, quanto a simplicidade da vida, das pessoas. São coisas simples e naturais que fazem toda a diferença na vida da gente, e que nenhum dinheiro é capaz de comprar. O simples nunca sairá de moda, pois é ele que dita a moda.
Lenilson Xavier (lexgrafia)
PREFÁCIO
Trinta anos atrás eu amanhecia,
Encantado com as espumas
Que as ondas provocavam
Ao baterem impertinentes contra o quebra-mar
E politicamente radical
Com os cachos dos meus cabelos castanhos
Ou o black power do meu irmão; eu era um contestador
Há trinta anos atrás a gente sorria mais fácil
E era mais fácil ser politicamente radical
Há trinta anos atrás bastava um sonho,
Uma postura e a ilusão da democracia;
As utopias revigoravam nossa ideologia
Há trinta anos atrás,
Eu só tinha trinta anos
E trinta Anos era uma eternidade,
Agora eu tenho duas eternidades
E este desejo que arde
Como se eu tivesse treze anos
Cronologicamente o meu cérebro não se deu conta
Que passou tanto tempo
E meu coração não se deu conta de seus efeitos.
Ainda me encanto com o alvorecer,
Com os tons de cada estação,
Com os pássaros, com o que vejo ou só imagino...
Com essa coisa nova que tilinta, que sussurra, que sopra,
Que canta, que me desperta
Que me faz correr como se eu fosse um menino
E então qualquer momento é uma eternidade...
E eu sonho... é o meu destino...
Eu sonho...
Há tantas ondas no mar,
quanto estrelas no firmamento,
como as brisas a vagarem
como vagam por ti ...meus pensamentos !
" A ansiedade se desfaz
há logo ali um sorriso
o mar está calmo
as ondas beijam nossos pés
noite menina,entrega-se ao luar
a vida por um beijo
entrelaçar de mãos
jogo ao vento uma declaração de amor
sou um pedaço que tenta seduzir
madrugada, amor na areia
sereia
não sei descrever
mas sei que em mim, brota algo maior
até onde iremos
faremos o impossível acontecer...
O MAR
Mar,
Imensidão
De ondas
Que se quebram,
Imagens que somem,
No horizonte infinito.
Medo que invade o ser,
Pelo horror do desconhecido!
TELA DA JANELA
Da tela da minha janela...
eu vejo o tempo com suas ondas
como se fosse, cortejo de banda
tocando horas minutos e momentos,
ou... como se fosse um jogo de dama
com tabuleiro todo demarcado
onde nos somos as pedras prontas para
sermos manipuladas.
Todavia sendo roladas, p'ra lá e p'ra cá,
sem tomar tento da partida
nem o ponto onde chegar.
Da tela da minha janela...
Eu vejo o sol todo em pedacinhos
demarcado pelo arame do mundo
envolvido nas telhas dos sentimentos...
Eu vejo a tabuleiro sendo manipulado
pelas feras do poder, onde elas
é que fazem as cartas e as regras...
Elas é que coloca-as cartas sobre a mesa.
Vejo os pequenos tentando sobressair
das garras de um esquema posto
sobre eles mesmo no qual eles são
apenas a peça do tabuleiro e como tais...
são jogados para lá e para cá...
Feitos de bobos, por todo tempo,
pelo tempo todo.
Da tela da minha janela...
Eu vejo as ruas e as calçadas
os passos, passadas e passarinhos
eu vejo o tempo demarcado pela tela
e a minha saudade toda em pedacinho.
Antonio Montes
DANURAS DO MAR
A ilha era de areia...
E o mar... De ondas,
e com sua maré cheia...
Ele vinha se debatendo
com sua bravura...
Parava no cais, fazendo
espumas e danuras
todas... Duras...
Urrando como se fosse lobo
tremendo como se fosse medo
em um taco de sombra
na calçada de noite escura.
Ali havia o mar...
Fazendo paetês e brumas...
Se dissipando sob lua cheia,
bradando o choramingar do lobo
banhando os corpos
das mais belas sereias.
Antonio Montes
Meus olhos vão navegando
Pelas ondas do pensamento
Paredes e Céus
Montanhas e vento
Meus olhos
Meu nariz
Meus pés no chão
Criando ilusões a todo momento
Eu perco a noção
Do que vejo e que escuto
Na vida
Esta coisa inventada
A navegar no tempo
Dezembro, Janeiro
Setembro ou Outubro
Nada disso absoluto
Pois o meu coração
Não tem nada de astuto
O raio que cai distante
Existe somente
No instante em que se olha
Assim
Como a chuva
Inexistente que é
Somente vai molhar os pés
No instante em que se olha
Isto é tudo que existe
O martelo de pedra
O fogo nas folhas
O Castelo lá no alto da colina
A flecha, o escudo
O Homem lá na Lua
É tudo a sua pura criação
Criação de uma mente que mente
A criar a todo instante
O usual e o diferente
O extravagante e o comum
O inesperado e a rotina
Tudo começa onde termina
Redundando em lugar nenhum
É tudo somente
Uma falha na mente da gente
No instante em que se olha.
Edson Ricardo Paiva.
O amor surge devagar,mas passa mais rápido que as ondas do mar.
E quando aquela estrela brilhar, vai ser para um caminho trilhar.
E se tudo for tão devagar, a ponto de ninguém enxergar,fique calmo porque um dia, ele há de se destacar.
E pra ser visto, ele não precisa estar previsto, porque viver é cada dia um risco, deixando mais um rabisco...
Eduarda Marron
Deus, é um todo. A energia suprema universal.
São ondas de energias rasgando o universo.
O pensamento é a antena parabólica
Que tu recebes, e irradia.
É o milagre da cura
E a fé te beneficia...
A morrer de saudades
Horizonte quando se deita sobre o mar
Descansas nos lenções das ondas do mar
Teu vermelho de fim de tarde, na minha alma
Um silencioso pranto derramo em tua cama
Ó mar enquanto as gaivotas retornam ao lar
Como eu queria ter asas de liberdade
E com as gaivotas voar para junto do meu amor
Nesse contido desejo eu vivo em meu sonho
Cheio de saudades dos olhos que não vejo
E amar te é tudo que anseio, mas teus beijos
Não sentirei a molhar meus lábios eu sei
Um dia um dos sonhos ira morrer e além-mar
Por certo a morrer de saudades o outro ficará
Pois que outro sonho terá para contar
A não ser o sonho que já viveu
5/12/2016/Jalcy Dias
Fazer-te real.
Fico olhando o mar e penso
Nas ondas do mar que cresce
Elas se parecem com a vontade
Minha de ter você aqui
Olhar em teus olhos
E descobrir a cor do amor
Sonhos estes que você me inspira
Ouvir tua voz doce e linda
Mas esta distância espinha
Minha alma e a faz sangrar
Meu coração na triste solidão
Querendo entregar-se ao manso
Mar do teu sorriso, pois
O amor é como ar livre e solto
Como os teus olhos que me fascinam
Fizeste-me prisioneira desse teu olhar
Hoje mais que ontem queria encontrar-te
Tirar-te do meu sonho fazer-te real.
Nesta informação tens o pouco daquilo que sou, Mudança é o meu lema, novas ondas em conhecimentos e vivências é o meu dia dia, não sou digno de ter os amigos que tenho, mais as minhas conquistas foi graças a minha simplicidade e o meu carácter, fez de mim a conquista que tenho.
As amizades que tenho hoje valem uma fortuna, porque as de ontem fiz como reservas para poder manter o meu cofre vivo de memórias e boas lembranças, não os tenho no cativeiro, mais os tenho no meu coração.
Uns estão lacrado e selado, outros acorrentados, mais cada um deles entrou na minha vida, não fazendo ginástica mais sim história, e como muitos hoje ainda o fazem,
Histórias de muitos deles que vivemos juntos e partilhamos momentos únicos, hoje se reflecte no presente, presente este que leva a narrar, momentos que já mais sai da minha memória.
Não posso descrever a minha infância porque o meu berço de ouro durou nada mais nada menos apenas 4 anos, logo tive de viver momentos que não era nada bom em minha vida. Depois dos meus 7 anos comecei a mudar o rumo da minha história, aos 10 anos lembro de momentos que me são queridos, aos 14 tive o meu começo da puberdade a mil maravilhas.. aos 18 conhece a minha mocidade lindamente. partilhando cada passo, com o bom clima que se fazia.
aos 20 comecei a me sentir que tinha de mudar o rumo da minha vida, mais sempre tive firme, sereno, pensado nas conquistas da vida...
Hoje vivo a minha vida a minha maneira sem detalhes a definir.......
NO BALANÇAR DAS ONDAS
Não é a sina que me cala
Mas o silêncio que me aprisiona
Os cantos em traçadas pelo destino
É do seu lado que me refaço
Que renasço...
Sigo sorrindo a espera de um novo sonho
Sarando dores e desamores
Como num abraço dos oceanos
E eu perdida como uma onda
Dispersando a beira mar
E no soprar dos ventos
Deus trouxe você para mim
E percebi que a minha história
Não havia chegado ao fim
A vida é uma maré
A vida é uma maré
Feita de ondas
Arrebentando contra a costa
Marolas ou tsunami
Qual você gosta?
Marolas são pequenos desafios
Que vem para alertar
Apesar do tamanho
Pode nos sufocar
Os tsunamis devastam
Arrastam todas as estruturas
Precisamos estar alertas
Para sobreviver as dificuldades
E manter uma boa postura
As ondas passam
Muitas trazem coisas boas
Outras o bem levam
O pior é o mal que destoa
E o céu que pode se tornar em treva
Nas ondas da vida me balanço
Na imensidão do mar sobrevivo
Acredito que podemos aguentar
Suportando as marés
E nos desafios da vida
Permanecendo na fé
A inspiração na poesia
É a alegria do coração que foi domado
É como ondas bravias
Num mar descontrolado
É como o suor de um dia ensolarado
É a intensidade de um alguém apaixonado
Mordomia de Deus
Um casal de pássaros a sobrevoar
A tarde feita com o vai e vem das ondas
O mar espelhado pela intensidade do sol
Limites do espelho do mar!
Um senhor a caminhar
Com pés descalços, pela extensão, ao lado deste tapete a brilhar
Que faço questão de também resguardar
A mordomia de ver poesia a qualquer piscar
Daquele lado a certeza que a alma a água lavará
Do verde a que me refiro estão os morros e ilhas
No alcance dos meus dedos
Se um olho fechar
Com chamados de que há outra existência
A mordomia se estende pelo pensar
Pela consciência, por vezes,
Vem revelar
A cada espuma que se aproxima
Recordo da cabocla que me trouxe pra cá
Olhos negros e brilhosos
Junto a um coração que só vejo se fortificar
Coração este, capaz de me libertar
Por tamanhas mordomias
Precisei, eu, labutar
Noites e dias
Por tantas provas me fiz passar
Danado deu! Será?
Merecedor eu?
Quem está a me observar?
O casal de pássaros a pescar!
O sol que ilumina este tracejar!
Ou o vai e vem das espumas
Deste tapete que o mar