Poemas sobre as Ondas
Eu acho que o mar tem uma alma que me envolveu.
Bastou eu estar ali observando a dança das ondas;ouvir o som da água; sentir o vento a me soprar e uma onda a me banhar...
Divaguei em pensamentos, não me contive e meus segredos a ele contei.
"A fogueira crepitava em sussuros,
o céu estrelado expandia a solidão.
As ondas se esvaiam entre as rochas,
e o amor, ah este afogou-se no mar morto do seu olhar..."
“” Nas ondas do mar navego
E não nego
Sou louco pelo mar
Pois mar de amar
É pouco
Diante do rouco
Que fico nesse lugar
Aonde meu grito vai além do mar
Vai até procurar
Um eco para poder
Te acompanhar...“”
Conheci você numa manha de sol.
Eu estava a andar e curtir a paisagem nas ondas do teu cheiro.
O pôr do sol ficou no meu olhar quando eu cheguei a ti!!!!!
Aquele teu olhar doce como mel, lábios carnudos e relusentes.
Meu olhar a teu sabor ficou o meu amparo.
Saudade jamais saiu de mim.
Fiquei parado e atrapalhado!!!!!
Quero esse teu amor Transparente.
O segredo da vida;
Poucos sabem o segredo da vida,
Talvez os pássaros saibam!
Talvez as ondas do mar Saibam o segredo da vida,
Talvez no olhar de uma criança
Encontre o segredo da vida ou
Será que está na essência da vida?
Segredo da vida talvez esteja no luar
Das noites escuras ou na breve brisa da aurora, Afinal de contas quem sabe onde está o segredo da vida? Você e capaz de sentir
Todos os dias ao amanhecer e sentir que estás em paz, na harmonia do seu ser entre esse grande universo de Deus que girar todos os dias cumprindo seu dever.
Enquanto fico te desenhando...
As ondas vão te banhando...
É você em mim sonhando...
Dizendo-me que estou te amando...
Fixo-me em versos...
Para molhar teus lábios de amora...
Naquela areia onde a gente sempre namora...
Para ler e reler a poesia que em ti sempre se renova...
Até teus braços em meus ombros ficar...
Com nossas bocas trocando o mais quente poema...
Que tem início com o nascer do sol...
E alcança o ápice quando a noite de lua nos toca...
Fico assim em ti...
Querendo mais do teu amor...
Ouvindo sua voz cantar...
Mulher-sereia que veio do mar...
E sei que haverá contigo de me levar...
Ao mais belo e perfumado altar...
E lá com todo o meu desejo a atarei...
Para de ti nunca mais deixar de poetizar...
Com o vento que dança em teus cabelos...
O vestido com o aroma da tua rosa...
O beijo viciante que enche minha boca...
E o olhar com teu sonho de musa carioca...
Quando começa a dançar...
É sob o luar...
Quebrando ondas...
E a realidade ganhando novas formas...
Em ti...
Para ti...
Em mim...
Para mim...
Contigo de mãos dadas...
Deixando somente pegadas...
Que as águas levam embora...
E a gente vai indo junto...
Que os bons ventos!
Para este mar, boas ondas me tragam.
Que os bons ventos!
Tempestades não me tragam.
Que os bons ventos!
Guiem minhas asas ao voar.
Que os bons ventos!
A calmaria me tragam.
Que esses mesmo bons ventos!
Me tragam, também você.
APENAS CAMINHE, NÃO IMPORTA PARA ONDE,
MAS SE PRECISAR..
CAMINHE SOBRE AS ONDAS...
CAMINHE SOB AS NUVENS...
VOE!
..
MINHA VIDA EM VERSOS
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições
Navegar
em mar azul...
É também uma forma
de sonhar...
Ali vão sonhos...
Contando as ondas.
Enfrentando as marés.
Ali existem marinheiros,
carregados de amor...
Em busca de um
porto seguro!
Para que possam atracar!!
Se eu fosse mar
Eu seria pura felicidade
Pois teria os teus braços
Feito ondas me tocando
Me acariciando
Me acolhendo
Nesse ir e vir
ARREPENDIMENTO
Porque ficar assim
Chorando sozinho
Perdido nas ondas da vida
Que são tão compridas
Onde vai me levar Esse amor
Minha cura minha morte
Sentimento culpa dor
Trilho minha sorte onde eu for
Arrependimento Estou sentindo
Arrependimento me consumindo
Até quando não sei dizer
Atos falhos meu bem querer.
Mesmo arrependido meu bem
Só quero Você.
Poeta Antônio Luis
10:49 AM 14 de fevereiro de 2015
“” Sereia mutilada pelo flamo Del mar
Gavita perfeita, iluminando
As ondas lastimais, incensos astrais
Alfas atraem pseudos pecadores, predadores.
Com suas redes não mais
Um ser entre seres no fundo do altar
Onde pétalas redimem o acaso
Multi formas, sereis cantar
Sereias nas areias
A casar acasalar
A casa lar com quem
Com o sol, poeta da luz
Que irradia guelras
Serei o fã de mutada contemplação
Numa ação de descoberta, coberta de paixão
Que sereias são reais... “”
é verdade, sou de ondas..
Não à toa, amo o mar...
o soar das ondas inspira a trilha de minha vida, de altos e baixos...
Não há certezas para uma canoa sem motor, sem leme...a correnteza é quem rege.
Sentir o vento soprar traz a consciência de que estou muito bem, viva.
Não quero uma terra infértil de emoções, nem viver na sombra da infelicidade, o meu perder é o caminho de me encontrar..
Respeite.
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.
Pescador de Sonhos
Enquanto na costa o mar se quebra formando ondas,
O barulho da quebra conserta o navio quebrado largado na ilha.
Que relança ao mar sua casa navegante,
Revigorando os sonhos do comandante que navega inquieto sem sair da praia,
Direto para as profundezas da alma de um pescador de desejo valente,
Resgatando o marinheiro naufragado de esperança,
Que a nados longos retoma a superfície para novamente lutar contra a bravura da grande maré.
Fortificado nos sonhos daqueles que olham pra a imensidão do mar e não ver o medo,
Que na devastação da enxurrada ressurge a dádiva de sua heroica resiliência,
Sem deixar o velho marujo ser engolido pela infinitude da água azul.
Resistindo por um anseio épico de subsistência,
Erguido nos sonhos de que jamais ousou desistir.
Tomando parte das vicissitudes que impera as margens da terra firme,
Com a força e a coragem de quem passara por uma tempestade em alto mar,
Mas sem nunca com a volta pra casa deixar de sonhar,
No aguardado da violenta maré acalmar,
Para novamente pela areia branca caminhar,
Na espera de um dia ao mar poder regressar.
“Eles se movem como o sol e a lua. São nômades. Ou antes, são como as ondas. Estão em toda a parte .
Chegam e partem rápido. Parecem o vento. Num momento estão aqui . No outro, sumiram.
Numa lufada, deixam traços indeléveis de sua passagem no eco de sua música , no relinchar de seus cavalos, no sorriso alegre de suas mulheres.
Não, não são o vento. São os filhos do vento!”