Poemas sobre as Ondas
Rindo à toa...
Sol a pino
seguindo seu destino...
ondas do mar
sal... salgado a vida a temperar...
Céu azul... de norte a sul...
areia do mar,
ondas a quebrar...
o pescador vai pro mar
peixe pro jantar...
o mar vai lhe dar.
Uma jangada
sobe e desce, sobe e desce
o balanço do mar
obedece...
Passos na areia,
canto de sereia,
e eu rindo à toa
vida linda demais
é assim que se faz
a Barra da Lagoa...
AJUSTAR AS COISAS
Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.
Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.
Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.
Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.
MANHÃ DE INVERNO
deitado sobre a areia
traquina
sentindo a leve brisa
menina
com as ondas sussurrando
ao meu ouvido
as nuvens esparsas
sorrindo
e a chuva com seu
beijo terno
numa manhã
de inverno.
Reme firme na direção dos teus sonhos.
Enfrente as ondas e as tempestades que virão para testar a
sua perseverança e a sua fé. Mas carregue a certeza de que
é capaz de vencer!
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SINAIS. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
AS ONDAS
O que é a fé?
Quando olho para esse mundo
Enxergo injustiça, ignorância, tristeza
Dizem que as ondas do mar se renovam
Trazendo e levando as águas
Eu as olho agora, e não sinto isso
Nós somos movidos pela fé
Temos que acreditar no impossível
Além do que nossos olhos podem ver
E como fazemos com quem amamos?
Não podemos acreditar no semelhante?
Eu continuo olhando para as ondas, e nada
Mesmo deixando as ondas molhar os pés
Tento sentir o que nos torna humanos
Caminho pensando se realmente existe
Será que pode sentir o mesmo que nós?
Porquê seguimos seu caminho?
A única coisa que sinto são as ondas
Muitos que amei já se foram
Em quem mais acreditei, deixou de ser
Uma lágrima que cai não trará de volta
Caminhando na areia da praia
É a única marca que consigo deixar
Mas as ondas apagam minhas pegadas
Sentir um toque, ouvir uma voz
Ter sua presença, acreditar em ti
Não sei se realmente existe
As ondas... vejo que na areia
Surgiram outras pegadas ao meu lado
Agora vejo que não existe.
Simplesmente você é...
DESENHO NAS ONDAS
As ondas do mar me encorajam e me dão medo
O som do mar me traz alegria e profunda tristeza
A areia da praia me confortam e me incomodam
O cair do sol me dá esperança e provoca ânsia
A brisa do mar me alivia e traz a noite mais fria
Em frente ao mar continuo admirando
As mesmas sensações que dão-me o prazer
Causam em minha alma um certo temor
Um graveto na mão, desenho na areia
Um rosto sorrindo, um rosto triste
A onda vem e apaga o triste rosto
O sorriso ficou, e a onda meu coração levou
O triste rosto levava consigo marcas
Marcas que não podiam ser esquecidas
Marcas que não podiam ser apagadas
O sorriso no rosto esconde o coração ferido
Me faz esquecer um passado um dia pude viver
Me faz esquecer que um dia eu pude ter você
Com as asas quebradas
De tanto voar
Em busca de sonhos
Sobre as ondas do mar
Me vendo cercado
Pelas areias do tempo
Vejo as folhas passarem
Carregadas pelo vento
Mesmo as estrelas do céu
Que ficam a brilhar
Sabem o quanto te quero
E que posso esperar
Faltanto um passo para lhe ter
Em meus braços, te levar
Vendo rios de esperança cresçer...
Para depois secar
Mesmo sem sentir meus braços
Eu tento me agarrar
Á lembranças perdidas
Que nunca vou recuperar
Nessa estrada de pétalas
Em nossos laços de flor
É o que nos faz acreditar
Que mesmo um deus...
não vai nos separar
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Aliás, quanto ao tópico: A luz nada mais é do que ondas eletromagnéticas visíveis pelo olho humano. Quando não se há essas ondas, não se consegue ver, e fica apenas escuro. Logo, o conceito de escuridão é a falta de luz.
MagoRobin, não se pode irradiar escuridão, pois escuridão não é algo, é a ausência de algo (no caso, luz).
O mar nasceu
O sol desabou sobre as rochas
Teu sorriso então transpareceu
Em meio a ondas que transpiravam música
é verdade, sou de ondas..
Não à toa, amo o mar...
o soar das ondas inspira a trilha de minha vida, de altos e baixos...
Não há certezas para uma canoa sem motor, sem leme...a correnteza é quem rege.
Sentir o vento soprar traz a consciência de que estou muito bem, viva.
Não quero uma terra infértil de emoções, nem viver na sombra da infelicidade, o meu perder é o caminho de me encontrar..
Respeite.
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.
Pescador de Sonhos
Enquanto na costa o mar se quebra formando ondas,
O barulho da quebra conserta o navio quebrado largado na ilha.
Que relança ao mar sua casa navegante,
Revigorando os sonhos do comandante que navega inquieto sem sair da praia,
Direto para as profundezas da alma de um pescador de desejo valente,
Resgatando o marinheiro naufragado de esperança,
Que a nados longos retoma a superfície para novamente lutar contra a bravura da grande maré.
Fortificado nos sonhos daqueles que olham pra a imensidão do mar e não ver o medo,
Que na devastação da enxurrada ressurge a dádiva de sua heroica resiliência,
Sem deixar o velho marujo ser engolido pela infinitude da água azul.
Resistindo por um anseio épico de subsistência,
Erguido nos sonhos de que jamais ousou desistir.
Tomando parte das vicissitudes que impera as margens da terra firme,
Com a força e a coragem de quem passara por uma tempestade em alto mar,
Mas sem nunca com a volta pra casa deixar de sonhar,
No aguardado da violenta maré acalmar,
Para novamente pela areia branca caminhar,
Na espera de um dia ao mar poder regressar.
Como explicar,
Um amor tão forte quanto as ondas
Tão profundo como o mar
Tão puro feito criança
Jardim de poesias
Canteiro de poemas
Amor que segue,
Persegue
Como explicar,
Amor que não se mede
Amor que não tem cura
Amor maior que o tempo
Como explicar tanto amor,
E não ser vivido.
Quando vejo o mar sinto teus olhos
Quando olho as ondas, vem teu cheiro
Quando falo com as flores
Escuto tua voz,
Quando abraço o vento
Tu me beija
Quando toca música
Viajo ao céu,
Quando a chuva cai
Rola saudade
Quando lembro
De ti
Me dar vontade...
Se envolver,
Se entregar.
Sei lá,
Só sei que dá.
ONDAS DA ILUSÃO
Ondas do mar celestial
Até onde chegaremos
Nesse mundo artificial
Onde sempre moraremos.
Ondas do mar imensurável
Até quando permitiremos
Esse poder admirável
De sempre iludir-nos .
Ondas do mar da advertência
Até onde devo mergulhar
Para encontrar a sua essência.
Ondas do mundo atual
Roubar não é normal
Mas já se tornou habitual .