Poemas sobre Árvores
Já vi flores brotarem das pedras
Árvores gigante nascerem na lama
Vinhas frutíferas tão dóceis sobreviverem ao deserto
Rosas encantadoras desabrocharem em um simples copo com água.
Força Poderosa
Uma força poderosa move o mundo.
Da varanda da minha casa, eu vi as árvores sendo sacudidas pelos fortes ventos, eu vi a noite chegando e o Sol se escondendo,
Da varanda da minha casa, eu vi as nuvens correndo apressadas para esconder o brilho da Lua por mais de uma vez, vi também a escuridão esconder as montanhas a frente,
Da varanda da minha casa, eu vi e ouvi a chuva chegando, também vi o quanto somos privilegiados perante a força poderosa que move o mundo.
Piranhas, AL.
Os diversos tons de verde nas folhas das árvores enfeitam a paisagem,
As inúmeras cores das rosas e das borboletas dão a impressão de estarmos dentro de um arco-íris,
O vento sopra sem uma direção certa e ao mesmo tempo faz a vegetação toda dançar, por vezes lentamente, por vezes em passos rápidos é lindo,
Na cidadezinha de Piranhas, AL, as paredes das casas tem cores fortes, a pracinha central encanta com o seu belo entardecer,
O rio São Francisco corre calmamente levando e trazendo os turistas para mais um passeio feliz,
A noite é pintada com notas fortes das músicas regionais, o romance e a cultura do lugar estão no ar,
Mais uma vez a noite cai na bela cidadezinha, uma partida é dada, a saudade é sentida, e as recordações ganham vida.
As folhas caem...
para que novas folhas nasçam.
Que sigamos o exemplo das árvores...
Há épocas em que necessitamos dar espaço ao novo. 🍂🌱
Somos como árvores,
Nossas folhas,
São nossas qualidades como pessoa
Quanto mais sombra,
Mais pessoas ficarão com você,
Quem não tem folhas,
Só lhe resta a solidão...
#Um #cinza #nublante #no #céu...
Mais a frente um destino...
Sob as árvores sozinho...
Ouvindo o canto dos passarinhos...
O olhar segue um vasto horizonte...
Perdido adiante...
Sereno cai lentamente...
E a brisa tão contente...
Traz perfume no ar...
Rosas, jasmins, madressilvas...
Muitas flores a bailar...
Abelhas e beija-flores...
Também põe-se a dançar...
Envolto em meus ais...
Aonde somente Deus me vê...
Sozinho e triste...
Fico lembrando de você...
E na hora incerteza que me cerca...
Soliturno...
Sem amigos...
Invoco o tempo para conversar comigo...
A vista embaça...
Pelas lágrimas do coração...
Tudo foi embora...
Velhas árvores, tachos de doces...
Bolos de chocolate...
De lenha...o antigo fogão...
Já não tem o pastel...
A empadinha de palmito com camarão...
Os seresteiros de outrora...
Que na calçada...cantavam...
Com muita emoção...
O bate-papo...
O disse me disse...
De todo final de semana...
Perdeu no tempo...
Sobrou a saudade...
Da tenra idade...
Vão-se os anos que não voltam mais...
Hoje tudo é tão rápido...
Mal amanhece e já é noite...
E no quintal aqui sentado...
Só tenho uma certeza...
De que Deus está ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
Amanheceu...
Frio intenso...
Árvores chorando em sereno...
Nem brisa sussurrando...
Em meu jardim só ?
Pensava ele = o poeta triste =
Rumor dos mortos...
Nunca esquecidos...
Caminhando....
E no silêncio presente...
Doce perfume inebriante pairava...
Nem uma abelha zumbia...
"De onde vem esse perfume?"
Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...
Enquanto no frio agonizava...
Seus chinelos no chão arrastava...
Em penosa caminhada tremida...
Olhos lhe aguardavam...
Todo seus movimentos sentidos...
"O que será que o poeta vai fazer?"
Perguntam os pássaros uns aos outros...
Sussuravam baixinho...
A hora e o momento não pediam...
Alegres gorjeios...
E na aurora que o dia bebia em taças...
Pelo mel no ar ele se guiou...
Cada pétala...
Cada flor ele encontrou...
Estrelas deixadas na madrugada...
Com as quais se enamorou...
Eis que setembro chegou...
Olho-de-boneca floresceu...
O quanto Deus é generoso...
Só para fazer o poeta sorrir...
Plantou orquídeas em seu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Pessoas são como árvores...
Crescem, se tornam frondosas
e tombam-se às tempestades
depois de várias, talvez à menor.
Da minha janela, vê-se a calmaria da rua.
Da minha janela, vê-se o balanço das árvores.
Da minha janela, vê-se os passarinhos a cantar
e eu fico com saudades de pela rua andar.
Estava eu poudando algumas árvores em frente a casa da minha mãe e pensando...
"Muitas vezes não é que estamos sendo cortados para não ser mais utilizado, apenas estamos sendo poudado para crescermos mais bonitos e cheios, e para termos maior utilidade.
Você talvez não está sendo ultilizado e por isso pensa que foi cortado e esquecido, pelo contrário, Deus está te poudando para te encher e te dá vida e uma vida com mais sustentabilidade e com muitos frutos".
Jó 14:7-9
Um sorriso pela manhã, o vento chacoalhando as árvores, um pôr do sol discreto, o ar fresco no fim do dia, a estrela solitária no céu, o silêncio da noite, um pequeno momento de pureza onde é possível se alinhar com o resto da existência.
Dias bons e dias ruins sempre se aproximam, mas toda vez que eu esqueço de admirar os detalhes dou motivos para a balança da vida pender ao lado negativo das coisas.
As árvores da vida
São belas.
São úteis.
Algumas resistentes.
Outras nem tanto.
Algumas árvores ornamentam a vida.
Outras produzem sujeiras.
Elas pertencem à um processo de transformação.
Uma semente.
Um galho.
Logo tronco robustos.
Frutos.
Sombras.
Também existem raízes venenosas.
Algumas belezas ignoradas.
Podadas.
Ceifadas do ciclo.
Às árvores da vida.
Amizade.
Família.
Ciclo social.
Um trejeito de movimentos.
Ciclo.
Transformação.
O que se faz de nossas árvores.
O que nós fazemos.
Ás vezes provamos do fruto e da sombra.
Zelamos dos galhos e aproveitamos a semente.
A sabedoria permite semear, regar, e alimentar o processo de frutificação.
Porém quando a imprudência e a ignorância colocam a mão.
Mata se.
Convive se com a podridão.
Às árvores da vida são inúmeras.
Nossos devaneios são volumosos.
Qual será a raiz de nossas razões.
Crime.
Inocência.
Culpa.
Intransigência.
Meramente.
Violentamente.
Nos perdemos.
Não sabemos lidar com as árvores do mundo.
Nem tão pouco.
A que existe em nós.
Pois somos terreno.
Plantio.
Algoz.
Feroz.
Atroz.
Matamos a árvore frutífera que temos em nós.
Giovane Silva Santos
Quero um amor de época
De segredos na sombra das arvores
Da malicia embutida
em andar de mão dadas
Amor de olhar nos olhos
De amar todo dia
De viver pensando
e sonhar assim que fecha os olhos
Os vexame de amor que deixei de dar
São os únicos fardos que eu carrego
Por isso ame, e se precisar sim
dê muito vexame
Ai foi onde eu aprendi a falar de amor
Com a doçura de Edith
e a loucura de Nina
Recomendo
É um livro e tanto
Onde aprendi que amar
não requer de tanto
PARTIMOS OS RAMOS👒
Ramos partidos onde os galhos das árvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, só escuridão
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas próprias dores e pesadelos
Não importa ou importa será
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusões no peito, dor insuportável
Sublime melancólica longínqua, no final
Lá estão os galhos das árvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coração🌹
Caminho pelo casa em silêncio
Nos bicos dos meus pés monótono deste silêncio
Feito no tempo para o tempo sentido
Na alma no silêncio que nos traga a calma a serenidade
Morreria devagar já farta de te esperar
Há dias que o delírio é penitente
Nas ondas que cantam embriagadas de saudades de ti
As árvores
foram abandonadas?
já não têm nome
sob o espesso córtice
não há mais que o vazio
uma passagem aberta
sem linfa
um ninho de mofo, de traças.
Por isso em três dias
virão abatê-la.
Por terra os frutos
carcomidos pelos vermes
tomados de assalto
pelas formigas esfomeadas
e as aranhas vermelhas
com suas bocas de tenazes.
Em volta da árvore
o tapete de folhas
maceradas na água.