Poemas sobre Árvores

Cerca de 1365 poemas sobre Árvores

Outono
estação em que as árvores se despem
as flores dançam com o vento
e vão enfeitar o chão...

Viajem Mística

E o verde das arvores se misturava
com o azul celeste e escuro carregado
de estrelas cintilantes.
E quando rude caia a noite comtemplando
toda aquela vasta imensidão.
Eu me encontrava só, só com um velho xamã,
só, simplesmente só com um velho xamã.
E as rochas rochosas, claras e cinzentas
nos cercavam e uivos de lobos, uivos de lobos
eram ouvidos por todos os lados.
Desde do alto da montanha azul ater o
descer do riacho verde escuro.
E eu era um urso, eu era um urso, o velho
xama disse que eu era um urso.
Um grande e enorme urso e embarquei,
embarquei numa viajem, numa longa
e viajante viajem como um falcão.
Rumo ao horizonte, ao um lindo e
dourado horizonte, tão belo que me
lembrava os olhos, os belos olhos
negros de uma jovem, de uma linda jovem.
Então não podia esquecer, não podia esquecer,
e mergulhei nas profundezas dos olhos
dela, mergulhei nas profundeza linda
e irresistível dos olhos dela, guiado pelo
brilho, pelo lindo brilho dos seus olhos.
Então acordei, então acordei da longa
viajem do velho xamã, no alto das
montanhas rochosas.

Inserida por TiagoAmaral

⁠Outono
As folhas caem, proporcionando a renovação das árvores.
Os doces sabores da terra, se multiplicam. E a gente faz o mesmo. Aprendendo com a natureza que a melhor forma de se estar neste planeta é praticando o ciclo das estações na nossa vida.
Ano a ano, devemos qualificar a aplicação deste método, provadamente eficiente, que resulta no aperfeiçoamento do nosso comportamento, das nossas relações, no nosso ponto de vista, e do nosso bem estar no mundo.

Inserida por Gracaleal

⁠Um temporal desabou
E veio acompanhado de um vento
Que, saiu sacudir árvores, despindo-as
De suas folhas e atirando-as nas faces dos transeuntes...
E eu na rua procurando um abrigo,
Antes que o meu guarda chuva virasse um para quedas...
Achei uma cobertura e ali fiquei a espera que, a tempestade acalmasse.
E neste ínterim, os pingos enormes parecia pontos de exclamação
batendo no chão...
E pareciam dizerem: vamos virar enxurrada e cair na correnteza,
dessa rua a beleza,
entupindo todas as bocas de lobo,
transformando tudo em bueiros de lixo...
***

Inserida por ostra

⁠Na clareira onde tudo parecia comum, o mundo começou a dobrar sobre si mesmo. As árvores, antes dispersas, formaram um círculo perfeito, um portal para o que não pode ser dito. No centro, uma pedra antiga se ergueu, e em sua superfície, um idioma que não se lê com os olhos, mas com a essência.
Ao tocar a pedra, o ar se tornou denso, como se o invisível ganhasse forma, e uma voz, que era ao mesmo tempo sua e não sua, murmurou: ‘A verdade não é algo a ser encontrada, mas algo a ser revelado.’
Os caminhos se dissolveram em espirais, e o tempo deixou de ser linear. Cada passo o levava mais próximo e mais distante, até que o horizonte desapareceu, dando lugar a uma vastidão onde tudo e nada coexistiam. Lá, uma figura apareceu — não era forma, nem ausência de forma, mas algo além das definições.
Ela disse: ‘O que buscas é o reflexo do que já és. O centro não está fora, mas dentro. O ciclo não começa nem termina; ele apenas é.’
Sem palavras, sem resistência, você compreendeu. Não havia mais necessidade de distinguir entre o que é e o que não é. O fluxo o tomou, e no silêncio, você percebeu: o universo não está à sua frente, está em você.
E assim, a espiral infinita continua, porque ela nunca foi algo a alcançar, mas o próprio mistério de ser.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Bailarino e Bailarina, pulsar da dança

Dançando ou não como as árvores de nossa selva amazônica, no descer das águas de nossos rios negro e Solimões.
Diante dos palcos, os montados ou não, as ruas as quadras, os quintais e a frente de suas casas, o movimento corpóreo surge tendo música ou não.
Isto tem marca própria surgida com o balançar, o equilibrar na bota, na sapatilha, na sandália, nas polainas, nos pés com acessórios ou não, nestes muitos descalços, por não terem onde dançarem.
Mas se dança se mexe, se tropeça, se grita, e não se desiste de dançar de fazer esta arte a arte propriamente dita, bailarino ou dançarino, é questão de interpretação por isso sempre se dança interpretando esta nossa dança.
Sou e somos Bailarinos e Bailarinas de Norte a Sul, do Centro Oeste a Sudeste, e bailarino sou cabra da peste do Nordeste., tenho emoção pulsante, alma e luz, a nossa dança é essencialmente vida.

Inserida por andredurandmanaus

⁠É madrugada
Motos arranham o asfalto
Na loucura da pressa
O frio e vento
Assoviam para as árvores
Canções cruéis
E elas suportam
O frio congela a água
Que o fogo aquece
Sinto cheiro de café
Pura imaginação
São 3:36
Nesse momento
O Silêncio
Se faz silêncio
Escrevo invocando o sono
Ele não responde
Peço com carinho
Deixa eu dormir
Preciso dessa recarga
Sonhos venham
Embalem meu sono

Inserida por MaraDias2020

⁠No dia a dia
Tudo parece igual.
Mas não é
Treine seu olhar
Flores, árvores
Prédios, sacadas
Tudo sempre está
Mas olhe diferente
Exercite seu olhar
Com os olhos do coração
Sinta o vento, deixa ela te fazer um carinho
Fale com ele, ouça sua mensagem
Fique tranquilo
Se permita respirar somente, hoje ano 2020 é um luxo.
Tudo está e ficará se você parar um minuto
O dourado do sol, o barulho dos seus passos
As pedras rolam, gritam, mas mudam de lugar
A tinta jogada nas faixas
Tudo está sendo desenhado para você
Treine seu olhar.
Veja, sinta, viva contigo uma história que vale a pena ser vivida.

Inserida por MaraDias2020

⁠Quarentena
A janela
As grades

As árvores
e por fim

Os muros
Faziam eu navegar dentro de mim.

Inserida por Reprofundando

⁠ 22 de setembro:
Bem vinda, Primavera!
Que floresça nossas flores, árvores e almas!


(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

⁠Consequentemente, caso faltar sombra, frutos, ..., e oxigênio, as diversas árvores terão seus devidos valores!

(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

Já vi flores brotarem das pedras
Árvores gigante nascerem na lama
Vinhas frutíferas tão dóceis sobreviverem ao deserto
Rosas encantadoras desabrocharem em um simples copo com água.

Inserida por poetizandopoemas

As folhas caem...
para que novas folhas nasçam.
Que sigamos o exemplo das árvores...
Há épocas em que necessitamos dar espaço ao novo. 🍂🌱

Inserida por ElaneAzevedo

Somos como árvores,
Nossas folhas,
São nossas qualidades como pessoa
Quanto mais sombra,
Mais pessoas ficarão com você,
Quem não tem folhas,
Só lhe resta a solidão...

Inserida por Danizimmhc

A coisa mais suave que enxergo
Neste mundo são as sombras das ÁRVORES
Elas me aliviam do calor.

Inserida por eliane_ferreira_1

#Um #cinza #nublante #no #céu...


Mais a frente um destino...

Sob as árvores sozinho...

Ouvindo o canto dos passarinhos...



O olhar segue um vasto horizonte...

Perdido adiante...

Sereno cai lentamente...

E a brisa tão contente...

Traz perfume no ar...



Rosas, jasmins, madressilvas...

Muitas flores a bailar...

Abelhas e beija-flores...

Também põe-se a dançar...



Envolto em meus ais...

Aonde somente Deus me vê...

Sozinho e triste...

Fico lembrando de você...



E na hora incerteza que me cerca...

Soliturno...

Sem amigos...

Invoco o tempo para conversar comigo...



A vista embaça...

Pelas lágrimas do coração...

Tudo foi embora...

Velhas árvores, tachos de doces...

Bolos de chocolate...

De lenha...o antigo fogão...



Já não tem o pastel...

A empadinha de palmito com camarão...

Os seresteiros de outrora...

Que na calçada...cantavam...

Com muita emoção...



O bate-papo...

O disse me disse...

De todo final de semana...

Perdeu no tempo...

Sobrou a saudade...

Da tenra idade...



Vão-se os anos que não voltam mais...

Hoje tudo é tão rápido...

Mal amanhece e já é noite...

E no quintal aqui sentado...

Só tenho uma certeza...

De que Deus está ao meu lado...



Sandro Paschoal Nogueira

Amanheceu...

Frio intenso...


Árvores chorando em sereno...

Nem brisa sussurrando...


Em meu jardim só ?

Pensava ele = o poeta triste =


Rumor dos mortos...

Nunca esquecidos...

Caminhando....

E no silêncio presente...

Doce perfume inebriante pairava...

Nem uma abelha zumbia...


"De onde vem esse perfume?"

Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...


Enquanto no frio agonizava...

Seus chinelos no chão arrastava...

Em penosa caminhada tremida...


Olhos lhe aguardavam...

Todo seus movimentos sentidos...


"O que será que o poeta vai fazer?"

Perguntam os pássaros uns aos outros...

Sussuravam baixinho...

A hora e o momento não pediam...

Alegres gorjeios...


E na aurora que o dia bebia em taças...

Pelo mel no ar ele se guiou...

Cada pétala...

Cada flor ele encontrou...

Estrelas deixadas na madrugada...

Com as quais se enamorou...


Eis que setembro chegou...

Olho-de-boneca floresceu...

O quanto Deus é generoso...

Só para fazer o poeta sorrir...

Plantou orquídeas em seu jardim...




Sandro Paschoal Nogueira

As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

Inserida por pensador

Pessoas são como árvores...
Crescem, se tornam frondosas
e tombam-se às tempestades
depois de várias, talvez à menor.

Inserida por joanaoviedo

Da minha janela, vê-se a calmaria da rua.
Da minha janela, vê-se o balanço das árvores.
Da minha janela, vê-se os passarinhos a cantar
e eu fico com saudades de pela rua andar.

Inserida por Sarahvasconcellos222