Poemas sobre Árvores

Cerca de 1361 poemas sobre Árvores

Viajem Mística

E o verde das arvores se misturava
com o azul celeste e escuro carregado
de estrelas cintilantes.
E quando rude caia a noite comtemplando
toda aquela vasta imensidão.
Eu me encontrava só, só com um velho xamã,
só, simplesmente só com um velho xamã.
E as rochas rochosas, claras e cinzentas
nos cercavam e uivos de lobos, uivos de lobos
eram ouvidos por todos os lados.
Desde do alto da montanha azul ater o
descer do riacho verde escuro.
E eu era um urso, eu era um urso, o velho
xama disse que eu era um urso.
Um grande e enorme urso e embarquei,
embarquei numa viajem, numa longa
e viajante viajem como um falcão.
Rumo ao horizonte, ao um lindo e
dourado horizonte, tão belo que me
lembrava os olhos, os belos olhos
negros de uma jovem, de uma linda jovem.
Então não podia esquecer, não podia esquecer,
e mergulhei nas profundezas dos olhos
dela, mergulhei nas profundeza linda
e irresistível dos olhos dela, guiado pelo
brilho, pelo lindo brilho dos seus olhos.
Então acordei, então acordei da longa
viajem do velho xamã, no alto das
montanhas rochosas.

Inserida por TiagoAmaral

Tanta gente falsa e os raios
só caem nas árvores...
Desperdício!
24.03.17- Facebook
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Varrermos diariamente a folhagem que cai das árvores é bem melhor do que sermos grelhados pelo excesso do efeito estufa e respirarmos a poeira intensa da desertificação de nossos quintais pavimentados.

Inserida por demetriosena

ÁRVORES DA VIDA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A sombra fresca e revigorante que nos enche de vida e paz, é o fruto generosamente ofertado por muitas árvores que os tolos dizem que não dão frutos.

Inserida por demetriosena

AS ÁRVORES

Demétrio Sena, Magé- RJ.

Ao ver que a mangueira de meu quintal, mesmo frondosa, verdejante, cheia de vida não dava mangas, meu amigo deu a sugestão infeliz:
- Corte logo essa árvore, seu Demétrio; ela não presta; não dá frutos.
Argumentei sobre a sombra refrescante, a beleza da fronde, o verde que a mangueira ostentava enchendo aquele quintal de vida, poesia e pássaros... mas nada. Meu amigo batia o pé; reforçava o seu argumento: árvore que não dá frutos deve ser cortada.
Se dependesse dele, as florestas seriam devastadas, de modo a só ficarem de pé as poucas árvores que ofereçam frutos próprios para o consumo pelos humanos. Quanto aos animais, morreriam todos. Uns, porque não podem ser comidos; e outros, para serem comidos.
- Não, amigo; não cortarei minha mangueira. Tenho muita estima por ela, e considero frutos sagrados, sua sombra e beleza.
Visivelmente contrariado pelo insucesso de sua sugestão, meu amigo se foi, após uma despedida meio ranhenta.
Considerando sua idade já um tanto avançada, e consequentemente a de sua companheira de muitos e muitos anos, confesso que às vezes me preocupa o que meu amigo possa pensar em fazer com ela, que já não lhe dá filhos... ou frutos...

Inserida por demetriosena

⁠Dádiva

As minhas asas deixei,
por entre as árvores passei...
Em todos os oceanos nadei...
Por sobre as pedras voei...
Meu segredo não saberei,
não sei ao certo se sou anjo,
ou humano...
Se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei...
Se são conceitos ou liberdade para novos sonhos.

Mas se lhe digo que te amo, acredite...
Se estou contigo, confie...
Se sou presente, é porque sua presença me fascina...
Se inventei, eu inventei novamente...
Não estou aqui para ser fraco ou forte ...
Quero ser real na não-realidade...
Ser desejo por não existir, e por existir você desejar...

Por sobre as flores lembrei...
Lembrei de você... Novamente, eu lembrei de você...
Se aqui estou, é porque na alvorada conquistei a minha dádiva.
Decidi por não ter asas, para permanecer aqui e poder te amar...
Os dias eu vencerei...
E os meus segredos contigo, dividirei.

Inserida por Ruptura

⁠Outono
As folhas caem, proporcionando a renovação das árvores.
Os doces sabores da terra, se multiplicam. E a gente faz o mesmo. Aprendendo com a natureza que a melhor forma de se estar neste planeta é praticando o ciclo das estações na nossa vida.
Ano a ano, devemos qualificar a aplicação deste método, provadamente eficiente, que resulta no aperfeiçoamento do nosso comportamento, das nossas relações, no nosso ponto de vista, e do nosso bem estar no mundo.

Inserida por Gracaleal

⁠⁠algumas árvores florescem, e outras morrem.

Algumas ovelhas nascem fortes, e outras são devoradas por lobos.

Alguns homens atingem a riqueza, mais tolos o suficiente para não aproveitar de maneira correta a vida.

A vida e muito curta, mais quando se vive da maneira certa!

"Não torna a morte em vão"

Inserida por Ronan-hds

⁠Um temporal desabou
E veio acompanhado de um vento
Que, saiu sacudir árvores, despindo-as
De suas folhas e atirando-as nas faces dos transeuntes...
E eu na rua procurando um abrigo,
Antes que o meu guarda chuva virasse um para quedas...
Achei uma cobertura e ali fiquei a espera que, a tempestade acalmasse.
E neste ínterim, os pingos enormes parecia pontos de exclamação
batendo no chão...
E pareciam dizerem: vamos virar enxurrada e cair na correnteza,
dessa rua a beleza,
entupindo todas as bocas de lobo,
transformando tudo em bueiros de lixo...
***

Inserida por ostra

⁠Na clareira onde tudo parecia comum, o mundo começou a dobrar sobre si mesmo. As árvores, antes dispersas, formaram um círculo perfeito, um portal para o que não pode ser dito. No centro, uma pedra antiga se ergueu, e em sua superfície, um idioma que não se lê com os olhos, mas com a essência.
Ao tocar a pedra, o ar se tornou denso, como se o invisível ganhasse forma, e uma voz, que era ao mesmo tempo sua e não sua, murmurou: ‘A verdade não é algo a ser encontrada, mas algo a ser revelado.’
Os caminhos se dissolveram em espirais, e o tempo deixou de ser linear. Cada passo o levava mais próximo e mais distante, até que o horizonte desapareceu, dando lugar a uma vastidão onde tudo e nada coexistiam. Lá, uma figura apareceu — não era forma, nem ausência de forma, mas algo além das definições.
Ela disse: ‘O que buscas é o reflexo do que já és. O centro não está fora, mas dentro. O ciclo não começa nem termina; ele apenas é.’
Sem palavras, sem resistência, você compreendeu. Não havia mais necessidade de distinguir entre o que é e o que não é. O fluxo o tomou, e no silêncio, você percebeu: o universo não está à sua frente, está em você.
E assim, a espiral infinita continua, porque ela nunca foi algo a alcançar, mas o próprio mistério de ser.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Sob as árvores
da eternidade,
Nós dois iremos
de verdade
nos apaixonar
na imensidade
do Hemisfério Austral.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Moro numa
rua cercada
por morros verdes,
amáveis árvores
e agraciada por
um coral de aves
mesmo quando
o tempo não
está azulejado,

A trilha sonora
por aqui é quase
sempre regional,
e se conhece
uma harmonia
fora vida deste
mundo a cada
dia mais brutal.

Se vive bem
porque a gente
sabe conviver
e se gosta,
a cada dia
noutros lugares
só o dinheiro
é o que importa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bailarino e Bailarina, pulsar da dança

Dançando ou não como as árvores de nossa selva amazônica, no descer das águas de nossos rios negro e Solimões.
Diante dos palcos, os montados ou não, as ruas as quadras, os quintais e a frente de suas casas, o movimento corpóreo surge tendo música ou não.
Isto tem marca própria surgida com o balançar, o equilibrar na bota, na sapatilha, na sandália, nas polainas, nos pés com acessórios ou não, nestes muitos descalços, por não terem onde dançarem.
Mas se dança se mexe, se tropeça, se grita, e não se desiste de dançar de fazer esta arte a arte propriamente dita, bailarino ou dançarino, é questão de interpretação por isso sempre se dança interpretando esta nossa dança.
Sou e somos Bailarinos e Bailarinas de Norte a Sul, do Centro Oeste a Sudeste, e bailarino sou cabra da peste do Nordeste., tenho emoção pulsante, alma e luz, a nossa dança é essencialmente vida.

Inserida por andredurandmanaus

⁠É madrugada
Motos arranham o asfalto
Na loucura da pressa
O frio e vento
Assoviam para as árvores
Canções cruéis
E elas suportam
O frio congela a água
Que o fogo aquece
Sinto cheiro de café
Pura imaginação
São 3:36
Nesse momento
O Silêncio
Se faz silêncio
Escrevo invocando o sono
Ele não responde
Peço com carinho
Deixa eu dormir
Preciso dessa recarga
Sonhos venham
Embalem meu sono

Inserida por MaraDias2020

⁠No dia a dia
Tudo parece igual.
Mas não é
Treine seu olhar
Flores, árvores
Prédios, sacadas
Tudo sempre está
Mas olhe diferente
Exercite seu olhar
Com os olhos do coração
Sinta o vento, deixa ela te fazer um carinho
Fale com ele, ouça sua mensagem
Fique tranquilo
Se permita respirar somente, hoje ano 2020 é um luxo.
Tudo está e ficará se você parar um minuto
O dourado do sol, o barulho dos seus passos
As pedras rolam, gritam, mas mudam de lugar
A tinta jogada nas faixas
Tudo está sendo desenhado para você
Treine seu olhar.
Veja, sinta, viva contigo uma história que vale a pena ser vivida.

Inserida por MaraDias2020

⁠Rastros de você

Vagando entre as árvores, senti o teu cheiro;
No meio das pedras, encontrei vestígios teus;
O rio corria solto, na margem achei a rosa a qual te dediquei;
Ao longe no alto de uma montanha te enxerguei;
Continuarei á caminhar na tua direção, enquanto houver brilho em tua luz.

Inserida por Ricardossouza

⁠Quarentena
A janela
As grades

As árvores
e por fim

Os muros
Faziam eu navegar dentro de mim.

Inserida por Reprofundando

⁠ 22 de setembro:
Bem vinda, Primavera!
Que floresça nossas flores, árvores e almas!


(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

⁠Consequentemente, caso faltar sombra, frutos, ..., e oxigênio, as diversas árvores terão seus devidos valores!

(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

⁠⁠[…]veja as árvores da minha cidade
estão floridas, coloridas, é primavera
em cada avenida ela, - sua majestade
a árvore, singela, como ela é bela!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
outubro, 2020 - Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol