Poemas sobre Árvores
A alameda
Árvores ao longo plantadas,
rua larga casas antigas,luzes acesas.
Pelas calçadas à noite, tornam-na mais linda,
elegante,iluminada .
Passeios largos limpos, flores nos muros.
Silêncio, vazio da noite apenas o silvo do guarda
noturno, ao longe se ouve.
Passo bem devagar,saboreio o que vejo,parece-me
em outro lugar estar.
Gosto de pelas noites ali passear, vejo em cada janela
teu rosto.
Pelos portões entre as grades costume era, de nos vermos.
A rosa da casa ao lado mais linda era,tu a punhas nos cabelos
e um beijo com as mãos mandavas, eu o guardava em meu peito.
A tudo isso revejo, quando por esta larga rua passo, em cada luz
teu olhar está.
De braços dados, pelo passeio andamos,e é rara a noite,
que pelas grades de todos os portões, te vejo.
(Roldão Aires)
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
u vi animais em nuvens João. Vi árvores bonitas pela estrada e algumas mortes. Ouvi boas músicas, outras nem tanto. Fui a igreja algumas dezenas de vezes, vi lá, irmãos falando mal de irmãos. Deixei a crença por um tempo.
Vi alguns jogos de azar darem certo e alguns terem sorte no amor.
Te falei que visitei o Diabo? Ele estava tomando um capeta - que coisa não? - e ouvindo algum tipo de banda, dessas que tocam no inferno. Era muito boa. Rock, porque o rock é do diabo. Nos abraçamos, fumamos alguns cigarros e ate pegamos um bronze.
Lembrei de uma vez que fui ver Jesus, a música era suave, a bebida vinho. Senti frio e algo estava bem.
João, hoje pensando nisso me vi aqui, em meio a pessoas que mentem, magoam e fingem. Pessoas que são projetos de má qualidade e que não deram certo. De mentira. Vivo numa cidade que na mesa ao lado do bar, está meu ex que eu mal consigo olhar na cara, do outro alguém que já chamei de irmão e atendendo um cara que já foi meu pai.
Pensei em Deus, mas diante do que vejo todos os dias quando saio de casa, falta mesmo senti do diabo e de sua hospitalidade calorosa!
Estrada
Há horas, na mesma estrada estou.
Altas árvores, ao longo do caminho.
Ali vou eu, caminhando, cabeça ao vento,
nas nuvens está meu pensamento.
Vagar, sem ter uma direção, é uma coisa diferente,
e sem se pensar em nada, feliz fica o coração.
Nenhuma viela corta esse caminho, parece feito,
para quem busca alguma coisa para justificar,
o fato de viver sozinho.
Estradas assim, enfrenta o querer, o amor incerto,
que as vezes temos.
Não encontram eles uma variante, para entender melhor
o tamanho da sua imensa solidão.
Amor, que todos nós buscamos, numa estrada feita pelo coração.
Quantos, por isso já passaram, e ainda passarão,
alguns até na estrada ainda estão.
Não acham uma saída, uma resposta, uma variante
que lhes traga certeza ao coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Vida
Vem por sobre as árvores
Paira por sobre casas tristes
Ainda de portas fechadas
É o único sinal de vida ali.
Luzes, diversos tons, reflexos
Um cintilante, diversas cores
A parte em cinza, parece paz
E as casas, ainda dormem.
Ouve - se, regozijo de pássaros
Diversos, variados belos sons
Contemplam a face de Deus
Pois ele certamente está ali.
Flores exibem - se lindamente
Cores e formatos diferentes
Exalam embriagantes cheiros
Mas as casas, ainda dormem.
Raios de sol, pássaros e flores
Iniciaram mais um ciclo de vida
Anunciando a ti, um novo dia
Deus trabalhando, enquanto você dormia....
QUERO LHE VER DE NOVO
Quero lhe ver novamente, não como as árvores volumosas que esperam o vento para soprá-las fielmente em câmera lenta, mas como o chão rachado do sertão que anseia esperançosamente, pela chuva no verão mais impiedoso do ano.
Não quero lhe ver como quem procura formas em nuvens, mas como quem ver DEUS ao fechar os olhos.
Quero lhe ver não por medo de esquecer seu rosto, pois este nunca me deu trégua.
Tautograma letra A
Aplausos Amiga Amada Aparecida
Amo-te Amarei Amavelmente.
Árvores aprecio aqui além..
Agora agarra abraços.
Arvoredos acastanhados amarelados alaranjados, antes amigáveis. Agora apunhalados...
Vamos plantar árvores da fé que tragam frutos de esperança, paz e milagres.
Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.”
Atos 15:32
“Eles animavam os cristãos e lhes davam coragem para ficarem firmes na fé. E também ensinavam que era preciso passar por muitos sofrimentos para poder entrar no Reino de Deus.”
Atos 14:22
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.”
Hebreus 11:1
Not A Killjoy
Pegue no primeiro dia o fruto de belas árvores,. . . e tu te alegrarás diante do Senhor teu Deus. - Levítico 23:40
Escritura de hoje : Levítico 23: 33-44
Ao contrário do que muitos acreditam, Deus não é um estraga-prazeres que desaprova seu povo se divertindo. A Festa dos Tabernáculos do Antigo Testamento é uma evidência disso. O festival de uma semana aconteceu 5 dias após o Dia da Expiação anual, um dia de jejum quando os israelitas expressaram tristeza por seus pecados (Levítico 23: 26-32).
Os tabernáculos eram estruturas semelhantes a cabines, lembrando Israel das habitações temporárias que eles tinham no deserto. Também conhecida como “A Festa da Colheita” (Êxodo 23:16), retratava as bênçãos de Deus em sua colheita, bem como o descanso final e a colheita planejada para eles no futuro.
Todos que puderam participar de uma semana de adoração, regozijo e celebração (Deuteronômio 16: 13-14). Imagine crianças cumprimentando colegas de brincadeira que não viam há um ano, festas com muita comida para todos, fogueiras sob o céu estrelado, famílias festejando e a nação celebrando juntos perdão e liberdade.
Deus usou as festas para ensinar ao Seu povo a estreita conexão entre os aspectos espirituais e físicos da vida. Tempos de prosperidade e bênção deveriam ser marcados por regozijo diante do Senhor. Embora Deus leve o pecado a sério, Ele também é aquele que perdoa abundantemente e provê todas as necessidades. Ele não é um killjoy!
Refletir e orar
Deus se deleita quando nos alegramos com
tudo o que Ele fez;
E quando vemos o amor de Cristo,
nossa alegria está apenas começando. -D. De Haan
Deus quer pintar sua vida com alegria. Herbert Vander Lugt
JACARANDÁ
No mês de abril quando todas as árvores são só folhas
Ainda secas pelo longo verão
Surge ela
Abre-se em brotos
Desabrocha em vida
Em flores
Lança seu tapete de pétalas ao chão
Num convite silencioso aos solitários transeuntes
Aos trabalhadores com seus cansados corpos
As velhas carcaças fatigadas
Seu toque de cor aviva as opacas retinas
As rotinas dos que vem e passam
Seu cheiro de fêmea
De flor
Atrai os beija-flores para que seu doce néctar seja sugado
Às abelhas que espalham seu pólen fecundo
Sorrateiramente seu aroma invade as casas
Em sua indecente dança com o vento
Jacarandá
Quero aprender contigo
Ensine-me a florescer mesmo sem ser primavera.
O CANTO DA RESISTÊNCIA
Primeiro invadiram meus espaços, eu cantei.
Depois derrubaram nossas arvores, meu canto não abafei.
Construíram casas e prédios onde só haviam arvores e plantas, eu cantei.
Meus jardins floridos deram lugar a ruas asfaltadas, preciso cantar. Incessantemente!
Roubaram-me tudo, quase tudo, porque meu canto eles não vão calar. Cantar é viver!
Canto para viver e vivo cantando.
Em todos os cantos ecoa o canto dos desencantos que incomoda alguns e encanta outros. Cantar é preciso!
Quando a noite se aproxima, eu canto.
Na madruga fria e angustiante, meu canto é alívio.
De manhã canto para receber o sol.
Sou Sabiá, sabe lá se me entende. Não importa! Apenas canto aos ouvidos das almas sensíveis.
Resistir é uma necessidade, o canto é minha arma.
Cantar na floresta era mais fácil, tantos cantos do Sabiá passavam despercebidos.
Sem florestas, sem flores e jardins uma sinfonia de um canto só resiste.
Não vão calar minha voz, sou Sabiá e não desisto nunca.
Para quem me fez o mal, eu canto. Quem canta os males espanta! Tento pelos menos!
Se um dia atentarem contra meu maior patrimônio, a vida, tirando o que restou, meu canto insiste e resiste, se pereniza nas consciências e nos mundos.
Mesmo ausente, meu canto soará nas consciências dos malfeitores e pelas ruas, vielas, becos, jardins esquecidos e em qualquer lugar onde o vento soar, meu canto continuará ecoando com sua melodia inconfundível nas memórias das pessoas. Cantar é se imortalizar!
A resistência do meu canto é a afirmação da existência. Canto, logo existo!
A familia brasileira
O que é de fato a família.
Quem é a família.
Árvores e ramificações.
Fases e estações.
Ramos e frutos modificados.
Gosto presente, desgosto passado.
Processos vice e versa, gerações.
Um emaranhado de aço.
A força e ragaço.
Cada pedaço, precisa se coragem, em quebrar a composição.
Derreter o duro e pecaminoso coração.
Bagagem pesada, a carga, a manobra, famílias, povos, lugares, gente, civilização, geração.
É verdade, um mundo acusador, colocaram o perfeito na cruz.
Também insiste, armadilhas a crianças, o mundo, o homem má engana, manipula, seduz.
Um jogo de artimanhas.
Perseguições.
Acusações.
Sujam e incriminam.
Vidas e vidas, quantas elas diariamente se assassinam.
Um ciclo, uma construção global.
Um mundo aprisionado, um Brasil encurralado, escravo, acuado, o povo febril.
Iluminates, ordem mundial, política, religiosidade, cientificamente, tecnologicamente, modernas sementes.
É que é perigoso as variadas árvores, algumas venenosas, ervas daninhas, abrigo de serpentes, o teor da família, semelhante, o lobo violento, degolando ovelhas, a história minha e de minha gente.
Giovane Silva Santos
Acordei quinta de manhã
Abri a janela, sentir o vento bater em meu rosto
As folhas das árvores caiam
O sol se abria e a Luz se estendia
Brisa
Olhando pro ceu,
E a lua encoberta pelas nuvens,
O vento batendo nas arvores,
Uma brisa suave declinando sobre meu rosto,
E uma certeza de que a tranquilidade existe e esta proxima,
coração alegre em saber que vc esta aqui
Longe em distancia, mas viva em meu coração!
"Poema de Sarutobi"
Onde a chama queima
É quando as árvores dançam.
Folhas secas queimarão
no calor da fogueira,
iluminando árvores novas.
A luz continuará a brilhar
em nossos corações.
E uma vez mais...
folhas novas brotarão!
Espetáculo da natureza
Com um olhar captei as cores
O vento, as árvores embalava
Por alguns instantes, no silêncio, ouvi uma sinfonia.
Era eu a plateia, a natureza apresentava.
São características de uma árvore boa e normal, os frutos compatíveis com suas respectivas árvores, agora o que não é normal é falar que é pé de uva, e dar frutos de abacaxi! falar que é arvore de maçã, e dar maracujá azedo! dizer que é árvore de alguma fruta, e na verdade dar jiló! Não adianta o homem dizer que é isso ou aquilo, cristão, e os seus frutos for completamante diferente do que ele diz ser. Resumindo: colhemos o que plantamos.
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis".
(Mateus 7:17-20)
Enquanto eu via neblina no chão
Agora eu vejo fumaça no pão.
Antes,as árvores iam crescer
E agora elas vão morrer,
Em vez de folhas no ar
A fumaça está a voar.
Então seja feliz,
Dos pés ao nariz.
E assim o nosso Brasil ajudar,
E com isso nós vamos brincar e amar
E a amizade a voar
Em vez de fumaça no solar
E assim minha poesia terminar!
Início de tarde
horário de verão
o mormaço
faz das árvores
esculturas imóveis
com folhas preguiçosas...
Ou a preguiça é do vento?
A Chuva passou
de madrugada
deixou
espelhos
espalhados
pela calçada
refletindo
árvores alagadas
no fundo
infinito do céu...