Poemas sobre Árvores
Somos como árvores que precisam de ser cuidadas, para que os nossos ramos cresçam em direção ao céu para receber a luz, alguns dos ramos tendem com as adversidades a ficar encruzilhados.
Já as nossas raízes prendem-se à terra para absorver os nutrientes necessários ao nosso crescimento e também para manter a estabilidade durante as tempestades.
É nas nossas raízes que se encontra todo o conhecimento e sabedoria.
É sem dúvida na terra que temos que alimentar e tornar mais fortes as nossas raízes.
Na essência da liberdade, nem pavor nem escuridão.
Faço das árvores muralhas...
O céu é meu teto, a lua meu lustre,
Estrelas arandelas.
Somos como árvores,
Nossas folhas,
São nossas qualidades como pessoa
Quanto mais sombra,
Mais pessoas ficarão com você,
Quem não tem folhas,
Só lhe resta a solidão...
#Um #cinza #nublante #no #céu...
Mais a frente um destino...
Sob as árvores sozinho...
Ouvindo o canto dos passarinhos...
O olhar segue um vasto horizonte...
Perdido adiante...
Sereno cai lentamente...
E a brisa tão contente...
Traz perfume no ar...
Rosas, jasmins, madressilvas...
Muitas flores a bailar...
Abelhas e beija-flores...
Também põe-se a dançar...
Envolto em meus ais...
Aonde somente Deus me vê...
Sozinho e triste...
Fico lembrando de você...
E na hora incerteza que me cerca...
Soliturno...
Sem amigos...
Invoco o tempo para conversar comigo...
A vista embaça...
Pelas lágrimas do coração...
Tudo foi embora...
Velhas árvores, tachos de doces...
Bolos de chocolate...
De lenha...o antigo fogão...
Já não tem o pastel...
A empadinha de palmito com camarão...
Os seresteiros de outrora...
Que na calçada...cantavam...
Com muita emoção...
O bate-papo...
O disse me disse...
De todo final de semana...
Perdeu no tempo...
Sobrou a saudade...
Da tenra idade...
Vão-se os anos que não voltam mais...
Hoje tudo é tão rápido...
Mal amanhece e já é noite...
E no quintal aqui sentado...
Só tenho uma certeza...
De que Deus está ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
Amanheceu...
Frio intenso...
Árvores chorando em sereno...
Nem brisa sussurrando...
Em meu jardim só ?
Pensava ele = o poeta triste =
Rumor dos mortos...
Nunca esquecidos...
Caminhando....
E no silêncio presente...
Doce perfume inebriante pairava...
Nem uma abelha zumbia...
"De onde vem esse perfume?"
Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...
Enquanto no frio agonizava...
Seus chinelos no chão arrastava...
Em penosa caminhada tremida...
Olhos lhe aguardavam...
Todo seus movimentos sentidos...
"O que será que o poeta vai fazer?"
Perguntam os pássaros uns aos outros...
Sussuravam baixinho...
A hora e o momento não pediam...
Alegres gorjeios...
E na aurora que o dia bebia em taças...
Pelo mel no ar ele se guiou...
Cada pétala...
Cada flor ele encontrou...
Estrelas deixadas na madrugada...
Com as quais se enamorou...
Eis que setembro chegou...
Olho-de-boneca floresceu...
O quanto Deus é generoso...
Só para fazer o poeta sorrir...
Plantou orquídeas em seu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Pessoas são como árvores...
Crescem, se tornam frondosas
e tombam-se às tempestades
depois de várias, talvez à menor.
Posso até pousar em outras árvores.🥰🥰🥰
Mas é em seu colo que vou dormir e repousar.🥰🥰
Deitado eternamente em berço esplêndido. Ao som do mar e à luz do céu profundo🥰
O que é escola para mim?
Um lugar sagrado,
Onde tem árvores e jardim,
E a professora cheira a jasmim!
O mundo... um caos,
Mas a escola... um ninho,
Acolhedor e cheio de carinho!
Às vezes, a matemática pode trazer dor de cabeça,
Mas não importa o que aconteça,
A professora explica outra vez.
E nessa ciranda dos conhecimentos,
Seja matemática, português e geografia,
Qualquer que seja a matéria sinto alegria.
E alçando voos nas galáxias
Das palavras, dos números e dos mapas,
Descubro que minha maior professora é
A imaginação, grande libertadora!
A mente vazia é como
um deserto de árvores
estéreis, e perece porfalta
de conhecimento, mas o
que enche o coração de
sabedoria, semeia a paz.
Ao abrir a janela sinto o som do vento batendo nas árvores, sinto cheiro do solo que a chuva acabou de molhar e ao olhar vem o gosto do barro do frescor.
Sentir o Sol queimando o meu corpo tão branco, é unir o prazer e a emoção com a benção divina.
Suando a espera da lua que vem nua refrescar a minha alma lavada pelo orvalho.
Fecho a janela , já é hora de dormir.
Inércia
Momentos raros,
Mas a vida se faz da simples
razão de existir.
As flores, as árvores, os montes,
Existem.
A natureza oferece-nos o motivo...
Vagueamos em busca de essências...
São dois caminhos que se cruzam
E não se tocam.
Como os sonhos se perdem
Pelo dia em busca de abrigo.
Entre procuras e desencontros
A estrada segue torta,
Sem retas,
Desvendando segredos,
Escondidos na casa das palavras,
Mudas, balbuciadas
Só nos pensamentos.
Na inércia das horas
Mortas.
Enigma II
Caminho por entre as árvores,
Elas, e tudo que sinto ao lado,
Sinto-os como uma mãe,
Braços que acalentam,
Palavras que comovem,
Cheiros que envolvem,
Cores que iluminam,
Sons que harmonizam,
Tudo, tudo isso,
Até o pensar nisso.
O amor puro e simples,
Chegou e ficou.
É uma troca sem cobranças.
É um viver juntos,
Sem estar.
Mas quando um raio
De sol surge no cume
Da montanha,
Ambos são aquecidos
Pelo seu calor.
E o calor das emoções
Sentidas são o
Alimento das almas
Que vagam
Na solidão, sem destino.
.
Já chorei pela água.
Já chorei pela chuva.
Já chorei pelas árvores.
Já chorei pela falta de fé.
Chorei até por um salgadinho.
E por um pedacinho de doce qualquer.
Ricardo Melo
Tô viajando em loucos descaminhos
Como uma gota d'água num absinto
Sem árvores, sem pouso, sem um ninho
Sou pássaro de um mundo indistinto
SILÊNCIO
Rua vazia, folhas de árvores balbuciando conforme a direção do vento. Frio pairando como se já fosse. inverno nada de cães a revirar o lixo em busca de comida. não há discussões calorosas sobre futebol. Hoje o bar está fechado. Casa pequena e organizada
Nenhum olhar que chore sua ausência. Nenhum sorriso que se Alegre ao ver tua face.
O meu caminho
É verdejante
Igual a minha esperança
Tem um túnel de árvores
Crescidas das sementes
Lançadas ao solo, por mim
Possui trilhos
Percorridos pelos meus pensamentos
Contém a luz natural do Cristo
Para iluminar meu coração
E também meus sentimentos
Para me guiar o destino
E tem uma força divina
Que me guarda de todo mal
Mesmo quando insisto
Em desviar o olhar
Ou me desviar
Ele me chama de volta
Me mostra o caminho do bem
Me dá a chance de retornar
Para o meu interior
Onde existe amor e fé!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Bailarino e Bailarina, pulsar da dança
Dançando ou não como as árvores de nossa selva amazônica, no descer das águas de nossos rios negro e Solimões.
Diante dos palcos, os montados ou não, as ruas as quadras, os quintais e a frente de suas casas, o movimento corpóreo surge tendo música ou não.
Isto tem marca própria surgida com o balançar, o equilibrar na bota, na sapatilha, na sandália, nas polainas, nos pés com acessórios ou não, nestes muitos descalços, por não terem onde dançarem.
Mas se dança se mexe, se tropeça, se grita, e não se desiste de dançar de fazer esta arte a arte propriamente dita, bailarino ou dançarino, é questão de interpretação por isso sempre se dança interpretando esta nossa dança.
Sou e somos Bailarinos e Bailarinas de Norte a Sul, do Centro Oeste a Sudeste, e bailarino sou cabra da peste do Nordeste., tenho emoção pulsante, alma e luz, a nossa dança é essencialmente vida.