Poemas sobre Árvores
Tem o céu, noite de brisa livre; tem o chão as árvores. E na trilha, uma dor.
Ele chora a dor de uma mordida em seu coração.
Sangra. Um rio bento correndo.
Salga a visão. O corpo não corrige.
Partem vãs as verdes esperanças.
Melodias saindo curvas, oscilantes entre passos que levam avante indo em outra direção.
"Tudo que começa lindo, deve terminar perfeitamente lindo.
Pois até a mais bela das árvores, a Cerejeira;
Deixa de enfeitar sua copa,
Para que dessa vez ela floresça em seus pés..."
A DANÇA
Sopra o vento e as árvores balançam
Até parece comigo querer dançar
Com seus galhos envoltos em meu corpo
E suas raízes no chão à fincar
Gotas de chuva caem tornando o céu cinzento
Encobrem as estrelas: jogo de luz natural
Trazendo então uma sintonia
A cada toque na terra já arada
E começo a dançar em círculos
sentindo a folhagem tocar meu rosto
Molhando meu corpo já suado
Com a chuva forte que cai
Trovões e raios riscam o céu cinzento
E em círculos continuo dançando aquele som estonteante
Cada vez mais rápido giro e sinto as folhagens
Daquela bela árvore... que me convidou à dançar.
Oração à Natureza
Natureza nossa que estais no mundo!
Santificadas sejam vossas árvores
Venha a nós o vosso ar
Não seja feito o desmatamento
Assim na Amazônia como em outro lugar
O ar limpo de cada dia nos dai hoje.
Perdoai nossa poluição
Assim como nós perdoamos todas as vossas fúrias.
Não nos deixei fazer a destruição.
Fazei com que
Todos os dias sejam lindos
Amém!
MIL
Dentro de mim há
Mil viagens por fazer
Mil flores por colher
Mil árvores por plantar
Mil livros por ler
Mil poemas por escrever
Mil amores por amar
Mil noites por dançar
Mil sonhos por realizar
Mil pratos por cozinhar
Mil beijos por dar
Mil dores por esquecer
Mil folhas por cair
Mil primaveras por perfumar
Mil caminhos por percorrer
Mil abraços por dar
Mil mágoas por esquecer
Há sem dúvida mil coisas para viver.
Na floresta das arvores gigantes eu
caminhava,
imerso em meus pensamentos eu flutuava,
trazendo a paz somente a verdadeira paz,
que minha alma enfim procurava.
QUE VONTADE DE VOLTAR
Que vontade de voltar,
Voltar para Bonn,
Caminhar entre as árvores,
E belas edificações,
Sem medo de balas perdidas,
E assaltos inconsequentes.
Que vontade de voltar,
Voltar para Bonn,
Onde as ruas são embaladas,
Com Beethoven e Mozart,
Ouvindo Ode a Alegria,
e Flauta Mágica.
Que vontade de voltar,
Voltar para Bonn,
Onde o café é mais saboroso,
Onde a cerveja é pura,
Onde o vinho tinto,
Aquece do frio.
Que vontade de voltar,
Voltar para Bonn,
Onde o clima,
Inspira a poética da vida,
Onde a cultura,
Dá sentido a existência.
Que vontade de voltar,
Voltar para Bonn.
ÁRVORES
Minhas folhas caem
Minhas folha ressecam,
Tentam me assassinar,
Justo eu!
Lhe dou vida,
lhe dou oxigênio,
quem sou eu?
Centenária sou.
Quem sou eu?
A casinha que moro e adoro
Céu azul celeste, rio belo e vivo;
Arvores por todos os lados;
Muitos pássaros cantam e encantam;
Minha bela casinha pequenina;
Es bela por fora e formosa por dentro;
Dentro tem muitas histórias muitas lembranças;
Gosto de tudo em volta da minha casinha;
Tenho tudo que preciso tenho água pura;
Tenho meus animais, minhas arvores;
Dos meus animais tenho leite e ovos e muito mais;
Das arvores tenho frutos todo ano;
O rio a água é tão limpa que vejo os peixes nadando;
Minha casinha e só alegria;
Acordo bem cedo para ver o sol nascer;
A noite minha casinha e bem aconchegante e tranqüilo;
Ouço barulhos de grilos;
O céu fica sempre estrelado;
Minha casinha e tão pequenina;
Mas ela pra mim;
E um castelo que não tem fim;
Tenho coisas que não tem em outros locais;
Aqui não tem poluição, nem sujeira;
Minha casinha tem história;
Ela e única na estrada;
Minha casinha fica longe de tudo;
Mas não troco minha casinha por nada;
Vivo tranqüilo com meus animais e natureza;
Sempre alegre em harmonia;
Essa é a história da minha casinha;
Quem sabe um dia essa casinha;
Tão bela e tão bonita todos um dia possam conhecer;
Minha casinha e humilde mas quem sabe;
Um dia você vem conhecer.
Dentro dessa linda estação
Escrevo uma canção
Nesse ritmo de verão
As árvores dança,os vento cantão
As águas vem com seu ritmo
E tudo vira uma atração
Com uma bela comunhão
Natureza canta com coração
Isso que eu chamo de ritmo de verão..
Natal
Sempre traz em seu bojo, árvores lindas.
Cada uma mais encantadora que a outra.
Já pensou... Natal sem a famosa árvore?
é igual Roma sem papa,
manhã sem café ou
tropeço que não pegue uma parte sensível do pé,
afff nem dá para imaginar.
A marca da abertura do natal é aquela famosa árvore
que parece desfilar toda cheia de orgulho,
abrindo as portas do paraíso.
Atrás vem o soar de sinos e logo a seguir,
bailando graciosamente vem o "gordinho barbudo",
tão querido quanto gracioso.
Todos querem beijar, não apenas a figura do Papai Noel,
mas um símbolo que atravessa gerações
e nos traz gratas lembranças de doação e esperanças,
de ofertas de presentes tão cobiçados
que embora nem sempre tem valor monetário,
mas sentimental que embala a alma,
massageia o ego e eleva o coração.
"Vamos viver com alegria este sensacional clima de Natal e de amor!"
Pôr do sol
Vejo o por do sol
Com sua imensa mistura de cores
O vento sopra
As arvores balançam
Saudando a chegada da noite
A silhueta dessa melodia
Pode se causar varias emoções
Mas a que eu sinto é a agonia
Caminho sem rumo ou direção
Não tenho lugar o qual regressar
As aves cantam um som
Cujo nome é "solidão".
Enquanto eu via neblina no chão
Agora eu vejo fumaça no pão.
Antes,as árvores iam crescer
E agora elas vão morrer,
Em vez de folhas no ar
A fumaça está a voar.
Então seja feliz,
Dos pés ao nariz.
E assim o nosso Brasil ajudar,
E com isso nós vamos brincar e amar
E a amizade a voar
Em vez de fumaça no solar
E assim minha poesia terminar!
Guerreiros
A poeira que levanta da terra amarga,
tão seca quanto as árvores retorcidas que alí vivem.
As nuvens vazias que atraem a esperança.
As lágrimas que inundam os olhos tristes,
daqueles que na terra esperam ver a vida renascer.
A caminhada exaustiva na busca pela vida,
onde o sol não perdoa, castiga.
A fé que os rege e que os guia.
A força e a coragem que os faz seguir em frente.
O sorriso alegre que esconde as marcas da vida,
as marcas de quem lutou, de quem acreditou.
São marcas de guerreiros,
guerreiros nordestinos.
É OUTONO
É outono, as árvores serão despidas,
folhas ressequidas cobrirão o chão,
na mutação natural da vida...
Ao relento a nudez da vegetação.
A paisagem nos parece agredida
pelo sopro dos ventos da estação.
O velho cede ao novo o seu lugar,
É outono, o tempo para renovar.
"Gaia, nossa morada. Quantas coisas lindas nos desse. O ar, as águas, as árvores, os animais, nosso alimento, enfim...
O homem te retribui. Ódio, ganância, guerras, poluição...
Feliz o fato que és infinita e interminável, e o homem com tão curta passagem.
Obrigado ó Mãe Terra."
DENTRO DO MEU
Dentro do meu silêncio
Há gritos, dores
Há mil árvores por plantar
Flores por colher
Mil sonhos para viver
Viagens por fazer
Há um anjo adormecido
Há mil páginas por escrever
Poemas, versos, sonetos
Há mil afectos embrulhados
De tanta felicidade
Há um coração, se ele explodisse
Coloriria o céu
Dentro do meu silêncio
Que eu amo tanto.
Um brinde as afinidades que ainda irão brotar, os pensamentos são
árvores balançando com o ar; são troncos rudes ali mas contam histórias
sem fim e algo assemelha-se a mim.
Brindemos a afinidade que bem sei que já existe; os galhos entrelaçados
carregam sonhos alados e os meus ainda resistem.
A essa bela empatia que jamais possa faltar: afeto , amparo e assunto para
nos conectar.
Poluição e homens,
homens e automóveis,
automóveis e bicicletas,
bicicletas e homens.
Árvores para sempre!