Poemas sobre Árvores
Outro dia...
Amanhã, será outro dia
e novos pássaros,
cantarão sobre as árvores.
O sol nascerá outra vez
e nutrirá a alma que anda triste.
Nos desertos,
novos caminhos
e outros peregrinos
andarão por ele
através das sombras
das tamareiras
que agora refrescam
a areia escaldante
que o vento, generosamente,
está levando para o oeste
formando ali um oásis
com nascente de água doce
e vegetação abundante
dando acolhida,
aos novos viajantes.
Lá vem a chuva molhando a pastaria
ao som atroado dos coriscos.
Farfalham árvores borrifando
de perfumes o ocaso.
Confiança
As folhas no outono cai lentamente.
E aos poucos vai deixando
as árvores sem folhas.
Vou percebendo que é de pouco que há mudança.
Logo mais nascerão novos brotos com novas folha,
completando novamente o que é natural.
Estamos na #quaresma,
tempo de mudança de vida.
Tempo de oração...
Assim como as plantas esperam
o ciclo se completar,espero no senhor.
Confio em seu amor.
Cantiga das mães (Para minha mãe)
"Fruto quando amadurece
cai. das árvores no chão,
e filho depois que cresce
não é mais da gente, não.
Eu tive cinco filhinhos
e hoje sozinha estou.
Não foi a morte, não foi,
Oi!.
foi a vida que roubou.
Tão lindos, tão pequeninos,
como cresceram depressa,
antes ficassem meninos
os filhos do sangue meu,
que meu ventre concebeu,
que meu leite alimentou,
Não foi a morte, não foi,
Oi!.
Foi a vida que roubou.
Muitas vidas a mãe vive.
Os cinco filhos que tive
multiplicaram por cinco
minha dor, minha alegria.
Viver de novo eu queria
pois já hoje mãe não sou.
Não foi a morte, não foi,
Oi!
foi a vida que roubou.
Foram viver seus destinos,
sempre, sempre foi assim.
Filhos juntinho de mim,
berço, riso, coisas puras,
briga, estudos, travessuras,
tudo isso já passou.
Não foi a morte, não foi,
oi!
foi a vida que roubou.
Árvores... Sim, as árvores! São elas as culpadas?! Não tão culpadas assim; "são" apenas mais uma vítima de minha "equiparação metafórica".
Me fazem tão bem, mas tão mau/mal!
E até hoje eu me pergunto se também as árvores tornaram-se humanas com o tempo: inertes, vazias e incompreensíveis.” – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
Reflexão.
Segue o homem a estrada margeada por árvores, plantas e flores de pequeno porte. O contraste do verde forte e as flores de matizes diversos transformam o local em um quadro real de beleza e esplendor. As pupilas sorriem diante de tão belo jogo de cores.
Se as pupilas sorriem extasiadas, a mente fabricava sonhos onde as noites escuras eram iluminadas por milhões de vaga-lumes. Figurativamente essas noites escuras são os pensamentos tristes que, por força do entusiasmo, não permitia que a penumbra imperasse totalmente. Há lágrimas que denotam felicidade ou tristeza, isto faz parte da vida. Há um mistério não decifrado sobre as lágrimas, pois se há tristeza, as lágrimas são salgadas, todavia, em havendo alegria, essas gotas também são salgadas. Por que não serem doces?
Nesses sonhos, a brisa nascia por força do voar das pombas brancas, que simbolizavam a paz. No decorrer da vida, por mais que se queira alcançar o Éden, o purgatório é passagem obrigatória, pois os pecados têm que ser purgados. E na pesagem do mal ou do bem fica aferido o quantitativo deles e daí o tempo é chamado a ditar a liberdade imediata ou apresentar a chave da prisão.
E o homem segue a trilha da vida. Vai calmamente. Não há pressa.
Vê e curte suas obras. O bem material pouco lhe importa, mas foca-se nos filhos, nos netos e na natureza que ajudou a preservar. Sorri ao escutar o canto dos pássaros, o borbulhar das águas transpondo os obstáculos e o chuá-chuá das cachoeiras que se transformam em rios e que buscam o berço no abraço do mar.
Sobe a montanha da vida, vara as nuvens , pisca de namoro para as estrelas, cumprimenta o sol, beija a noite e chega ao Céu.
_ Boa noite, meu filho ! – diz-lhe São Pedro.
_ Posso entrar ? – pergunta o homem.
- Você não precisa pedir licença.
Sidney Tito.
Eu adorava sentir o vento e olhar as árvores.
Nunca soube ao certo se o vento brincava com as árvores ou se as árvores dançavam com o vento!
As vezes tinha a impressão que o vento fazia cócegas nas árvores.
E quando me via passar, ele corria para bagunçar meu cabelo. Dai, ele me irritava e ia embora, mas sempre voltava e se desculpava com um acariciar leve em meu rosto[...]
-Contos de um Pequeno Príncipe
Muitos neste mundo vão querer ser FLORESTAS...
Muitos vão querer ser : ARVORES...
Mas muitos vão querer ser somente uma : ARVORE...
Quando alguém canta
Quando alguém canta
Os pássaros se espantam nas árvores
As flores exalam seus perfumes no ar
- Como por encanto.
Quando alguém canta
As lágrimas se recolhem no peito
De quem ama, o coração se cala
- Como por encanto.
Quando alguém canta
Na lembrança de um ser humano triste
Só um sorriso dança...
Tudo se encontra/E se desencontra
- Como por encanto.
Quando alguém canta.
Eu gosto de caminhar sozinho por algumas ruas, entre arvores e casas, entre carros e pessoas
Gosto de caminhar no silencio da solidão, sempre que chove, também quando faz frio
Livre, leve e solto
Quando passo levo um pensamento, as vezes outro
Eu sou assim
Calmo e simples, intenso no fim
Vivo aqui a muito e muito tempo
Prazer, eu sou o vento
Arvores do meu quintal.
Arvores bonitas . E ricas do meu quintal.
Umas dão suas sombras.
Muitas seus perfumes.
Algumas suas farpas.
E; algumas azedume.
Mas não param de produzir.
E a todo ano melhoram.
Do seus troncos fazem ninhos.
Dando sempre um jeitinho.
Para seus passarinhos abrigar.
E seus frutos;
Repartem com amor.
Viram brincadeira para crianças.
Aumentando seu valor.
Algumas se tornam balanças, outras escadas.
No quintal fazem a festas.
Para harmonizar a florada.
Jovem e adultas.
De raiz plantadas. Dão seu abrigo.
Pensam em tudo . E não pedem nada.
Para manterem seus jardins florido.
Marcos fereS
No próximo ano
Talvez abram novas estradas
Porém, já consta nos planos
Que as árvores serão derrubadas
No próximo ano
Talvez distribuam comida
Porém, já consta nas planilhas
Qua aves serão abatidas
No próximo ano
Talvez ressuscitem a arte
Porém, já estão planejando
Os desastres a ser divulgados
No próximo ano
Talvez cheguemos a saturno
Porém, já existe alguém
Pensando em matar
O guarda noturno
No próximo ano
Talvez a gente conquiste o Universo
Porém, está nos planos de muitos
Arraigar e divulgar e eternizar
o retrocesso.
Dentro de um quarto escuro
A pensar e observar a lua
O vento soprando as árvores
Nas estrelas enxergo o desenho do teu rosto
A noite tarda por ti
Um longo suspiro profundo
Do nada uma lembrança
Um breve sorriso
Que ausência faz o acolho de um amigo
Assim como as rosas murcham
O amor também
Esse amor solitário não me convém
Quero deitar nas nuvens
E assim conseguir teu abraço
Senhor do Bonfim - BA
08/01/2015
21h50min
Desde que você partiu
Desde que você partiu por aqui tudo mudou
As arvores não tiveram melhores frutos
A saudade começou a te chamar
Nos meus sonhos eu imagino te reencontrar
Trazer de volta aquele amor que tinha comigo
Aquele cheiro de lavanda
Acreditei que era recíproco, mas não passava de ilusão
Acreditei no amor, me dei de coração
Quebrei a cara, na estrada da felicidade
Mas agora vim te dizer... Dizer
Mudei meus conceitos, me valorizei
Não chorei, mas por ti, esqueci tudo que vivemos
Deixei de lado todo aquele sentimento
Tudo aquilo que pensei que fosse verdadeiro
Apenas não passava de engano
Mas que brincadeira essa do cupido
Meu grande amigo, me atirou uma flecha errada
Fiquei perdido na estrada, feito um bobo um garoto novo
Oh cupido se eu ti pego, você me paga todo o sofrer que me fizestes
Agora eu digo bem alto, não te quero mais
Por favor, encontre outro rapaz
Que te faça o que eu ti fiz, ou que te trate melhor
Ou pelo o menos se vinque do que tu me fizeste
Eu não te odeio, eu deixo o destino decidir
O melhor não é te amar nem te odiar
É apenas te esquecer, fingir que não existes
Fingir que não moras mais no meu país das maravilhas
Que não moras mais no meu coração
Que não moras mais no calor da paixão
Fingir que tu esta morta
Fingir que nada disto aconteceu
Fingir que me esqueceu
Agora peço a ti, que me deixes livre
Que não me ligues mais, que, por favor,
Deixe-me vê o quanto é bonito o pôr do sol sem ti.
Sorriu e nada mais.
Não correu, não chorou.
Não disse uma palavra.
Continuou a olhar as árvores que ali estavam.
Continuou a sentir o vento em cada parte do seu corpo.
Continuou ali, parada.
Será que o fim para ela fora tão fácil?
Será que em nenhum momento sofreu?
Ou será que o sorriso foi a sua forma de demostrar dor?
As arvores exibem sua beleza
O vento carrega em mim si doce aroma de vida,
Anor e liberdade tolam pelo ar.
Um clima de alegria especial abrange meu coração,
Enquanto o ar quente do verão esquenta meu corpo.
Estou feliz,
Feliz porque vivo,
Feliz porque existes...
Feliz porque eu Te amo...
Nós somos como a vida das árvores, passamos por estações e momentos. Existe tempo para nos recolhermos, nos introspectarmos fazendo um balanço e juntando forças para mais adiante para o próximo passo.
As árvores são assim elas perdem as folhas e se acomodam, pois passarão por longos períodos sem movimento externo, porque elas somente crescem no verão. Cada instante é uma espera do momento seguinte, e logo vêm à primavera aonde nós e as árvores florescemos. Abrimos nossos corações para deixar a vida sair e assim nos despimos de nossas camadas desnecessárias que já cumpriram seu papel no grande esquema da vida. As árvores nessa etapa mudam de casca para sua renovação. Passamos por várias estações, várias metamorfoses até nos tornarmos inteiros.
Peço sempre à divindade para que meus verões sejam ricos em frutos e que minhas sementes possam germinar sadias no canteiro da existência e que no outono seguinte eu esteja muito mais forte, compreendendo cada ritmo, cada etapa e me sentindo triunfante e grata naquilo que chamo de vida.
Constatação
Chove nos edifícios, nas árvores e nos sapatos.
Um silêncio mudo invade meu olhar distante.
Sou aquele que espera a resposta do vento
e acredita explodir todos os porquês.
Não mendigo razão, nem uso maquiagens no coração...
O que fascina meu olhar é o inesperado,
a ausência de regras descoloridas.
Abro a porta, castro a covardia,
saio sem capa de chuva pela tempestade da incompreensão.
Gosto dos pingos da chuva acariciando minha nuca,
beijando minha face...
Busco a sensação peculiar
que a naturalidade pode oferecer aos lábios sem prisão,
sem cortes, sem escudos, sem perfeição.
Sou lagarto se adaptando ao clima da vegetação.