Poemas sobre Árvores
AMIGOS
Amigos são como árvores frutíferas,
Eles arraigam-se no solo do nosso viver
E ainda adocicam os nossos amargores.
MUNDO CINZA
Agora, que você já trocou... As arvores pelas
cinzas, o futuro da vida, pelas duvidas...
Que tal a chuva de lagrimas, para ampliar
seus medos, afogar esse seu terrível ego.
Já que em pesadelos ao acordar nunca é sedo,
para que, o terno? Estão soltando bombas,
e o seu paraíso agora, se transformou em eterno.
Prepare-se! Agora que os seus sonhos se
fantasmou... Fumaças são tudo que no mundo
lhes sobrou, para seus trilhos do amanhã... E
agora, você conseguirá distinguir a morte
da vida? Será que os enterrados, serão os
primeiros? Nossos feitos levam-nos há
momentos de que... Morrer é viver, e viver
é esta morto diante da vida.
Aonde você atirou os planos?!
Você acha que agora sob esse mundo
medonho, você poderá encontrar os sonhos?
Os paralelepípedos das calçadas hoje são
duvidas... Devemos andar descalços?
Você ainda não se deu conta, de que seus risos
falsos, e essa falsa voz que você ecoa pelos
palcos servindo apenas para camuflar a sua vil
ganância e camuflar as suas palavras afiadas...
Afiadas como fio de espada samurai empunhada
pela ignorância cutelando e dilacerando, apenas
as almas ingênua e dotadas de inocência...
Antonio Montes
Visão do Mundo
Olho para as arvores vejo amor
Olho para as aves vejo paixão
Olho para os cães vejo felicidade
Olho para os gatos vejo carinho
Olho para ser humano vejo dor
Vejo angustia
Vejo crueldade
Vejo pessoas que não sabem viver
Não tem amor ao próximo
Vejo seres que simplesmente são ocos por dentro.
Amazônia
Vendo um raio de luz entre as árvores,
Senti-me um iluminado na aurora da manhã.
A bruma não conseguia impedir a minha visão,
Em harmonia com um momento único de ousadia.
A névoa me abraçava como uma grande amiga,
Revelava em si uma eterna e divina compaixão...
Os meus caminhos tornavam-se como um arco íris,
Que destila sua beleza nos encantos naturais.
Eu via animais terrestres e aves por todos os lados,
Mas nunca me cansava e queria sempre ver mais...
Na simplicidade da minha existência na terra,
Jamais pensei ser alcançado com tamanha benção.
Milagres da natureza que não perecem jamais,
Nas aventuras proposta por onde eu passava.
Segredos descortinavam-se diante da paisagem,
A vida generosa escreveu para mim essa história.
No cenário envolvido em cores criadas por Deus,
Ouvia o som da corredeira de águas escuras.
Quando cheguei junto à cachoeira, senti a mansa luz.
Meu coração bateu forte diante desse espetáculo.
Breves anos de conquistas emocionais na Amazônia,
Foram de grande valia para a minha humilde vida.
Revigorei minha alma já cansada e voltei a sonhar,
Agora confiante, vejo a felicidade mal compreendida!
Queria viver 100 anos e nessa passagem do tempo plantar 100 milhões de árvores;
Queria passar esta idéia às crianças e então milhares de milhões plantaríamos;
Queria que a humanidade, preocupadamente, cuidasse de nossas nascentes e não consumisse demasiadamente;
Ah! É muito querer!!! Sigo então, plantando árvores onde a natureza não pôde escolher!
No desalento do meu dia
escrevo palavras ao vento
as arvores abrem seu manto
para calar meu tormento
As mãos que meus desabafos escrevem
se encontram agora vazias
das amizades variadas
de traições tão deslavadas
e infinita hipocrisia
Foi nesse falso encanto
que me vestiu de ilusão
Como um verso que sangra
dentro do meu coração
Pois alguns pertensos amigos
oportunistas , desleais
nas costas
me cravaram seus punhais
Longos anos protegidos pelas sombras das árvores,
resolveram um dia em fim
abrir os olhos e deixar a luz entrar.
Mas o tempo passou
e eu acabei regredindo aos antigos amores
que hoje já se encontram frios e sem sabor.
Na macies de tua pele me perdi novamente,
eu sei, não exitei em errar.
Então resolvi conter os espinhos
que dentro de mim tomavam forma.
Agora estou confuso,
mas sei que essa tempestade esta perto de acabar.
Eu reneguei o sol que um dia sorriu pra mim
e hoje tento achar alguma luz que possa me acalmar.
Para que os sonhos não se quebrem desta vez.
Alguns corações serão partidos eu sei,
mas nada que o tempo não posso curar.
por traz de grande morros e cartões postais, arvores de grande importancia medicinais e importantes edificações inabalaveis dos nossos ancestrais, justamente é nesta imensidão terrestre onde meus olhos não te alcança, sinto que você esta em alguma parte deste mundo...
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
PEDRAS E FRUTOS
Não se atiram pedras em árvores sem fruto; toda tentativa de apedrejamento visa sempre derrubar os frutos. Inocente ignorância dos apedrejadores, porque, mesmo conseguindo o feito, se esquecem de que os frutos caídos no chão experimentarão o tempo e a decomposição e voltarão a frutificar, de uma ou de outra maneira, pois cada semente dá origem à essência interior que carrega. Já as pedras caídas no chão permanecerão pedras, e as mãos que as atiraram terminarão vazias, tão vazias quanto o coração e a alma das pessoas que lhes ativaram o movimento.
Não permita que a inveja atrapalhe sua vida! Ela só te fará mal se você permitir. Como dizia Mário Quintana: “Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho. Eles passarão. Eu passarinho.”
Paz e Alegria.
“ Os dias felizes estão
entre as árvores, como os
pássaros: Viajam nas
nuvens, correm nas águas,
desmancham-se na areia.
Todas as palavras são
inúteis, desde que se olha
para o céu. A doçura
maior da vida flui na luz
do sol.”
DO OUTONO À PRIMAVERA
Os ventos sopram e lá se vão as folhagens...!
folhas caducas, em árvores jovens...!
tão distante de ti, pois esse tempo é miragem...!
teu corpo em flor de outono, tua alma em frutos de primavera...!
Folclore
Serpente noturna correndo como rio por entre as árvores da floresta
Despertando medo nas criaturas da noite
Tinha olhos de lua, invocando as estrelas baixas.
Neste final de outono
avisto ainda nas árvores
algumas folhas
craquelentas
amarelentas
virulentas
Que resistem ao tempo
não se deixam ir...
Assim são algumas pessoas
insistem na mesmice
na criancice
na chatice
Fincam pé no que são
rejeitam a renovação
desdenham a estação...
É preciso aceitar o rodízio da vida
trilhar outro caminho
receber o desalinho
sair do pergaminho...
mel - ((*_*))
Meu querer
Eu quero o repousar tranquilo da sombra das árvores. O som transmitido pelo vento, batendo levemente nos galhos altos. Quero o gosto do orvalho daquelas manhãs distantes. Quero abraçar a lembrança da estrada empoeirada, o sol que nasce por traz da montanha e chega a tocar meu rosto.
Meu querer não está tão distante, está no campo onde aprendi a amar e respeitar a natureza. A dividir a alegria com os pássaros, a cantar junto deles e ouvir seu canto. Observar o correr das águas límpidas dos rios. O toque da brisa nos meus cabelos. O perfume das flores colhidas na primavera e dos plantios do inverno.
Quero até mesmo o som da trovoada. Da chuva forte na janela, causando certo arrepio. Quero a mesma casinha às margens do caminho. A mesma estrada de pedra, construída com muito esforço, todas as manhãs, logo ao raiar do sol. Quero o calor das fogueiras nas noites de São João, com minha família ao redor do fogo, contando adivinhações. Quero sentir o cheiro da saudade de quem ia nos visitar.
Hoje, eu sei que, eu quero até mesmo o gosto amargo que ficava depois das despedidas. A solidão que se espalhava nos cantos da casa. O som da fala daquelas pessoas ficava dias ecoados na minha memória. Eram dias de saudades, vendo a solidão espalhadas em meio aos pastos verdes no inverno e secos no verão. Mas, no fim eram lembranças boas, acolhedora.
Esse é um querer sincero, vem das raízes do coração. Vem da vontade de voltar alguns anos atrás e abraçar aqueles instantes que eu não sabia que um dia iria se transformar nesta saudade cortante, neste querer louco de retornar e viver tudo de novo. Mas, como isso é impossível eu fico aqui, apenas remexendo velhas recordações que meu coração jamais esquecerá.
Colheita
Eu procurava o amor em jardins de cactus. Vinha buscando o fruto em árvores erradas, e nas mordidas sentia o gosto azedo, que amarga no fim da boca. Colhi amores podres, comidos pelo tempo e dor.
Foi preciso paciência – e um outro tempo – amadurecendo um fruto para colhê-lo doce, suave, terno e delicado. Simples como naturalmente é.
Eu imaginava haver segredos por trás dos espinhos. Mas é puro acaso que amores e espinhos se encontrem em botões abertos ou fechados. A rima entre amor e dor é armadilha.
O verdadeiro fruto está ao alcance das mãos – mas é tão rasteiro, que quase não se vê. É preciso passear sem fome para enxergá-lo redondo, vermelho. Para então mordê-lo distraído como numa tarde de chuva.
Respondendo ao lindo soneto Velhas Árvores, de Olavo Bilac,
uma comparação das velhas árvores com as pessoas
que vão se deixando ficar velhas...
Velhas árvores / Velhas Pessoas
Olavo Bilac / Marcial Salaverry
Olha essas velhas árvores, mais belas,
Do que as árvores novas, mais amigas,
Tanto mais belas quando mais antigas
Vencedoras da idade e das procelas.
"Para vencer da idade as procelas,
são idéias das mais antigas,
que confidenciamos às pessoas amigas,
que desejam sempre estar mais belas..."
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
"E ouvindo as velhas tagarelas,
sempre entoando as mesmas cantigas,
mais aumentam nossas fadigas,
cansados das vãs palavras delas..."
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem;
"Na realidade, todos envelhecem,
mas sabendo viver, que envelheçamos
com um sorriso, como na nossa mocidade..".
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
"De certos achaques e ataques todos padecem,
mas mesmo cansados, nos ampa...ramos,
contando com a mão de Deus, forte e cheia de bondade..."
Volto para casa,
sonho com outro mundo,
do nascer ao braço do mar,
tenho a paz das árvores no campo.
Pássaros pairam ao meu lado.
Sou um deles!
Tudo lindo, tudo tranquilo, tudo maravilhoso!
Só faltou um romance!
Ainda não tivemos tempo a perceber que no Éden o homem só tinha todas as árvores a escolha, e uma só árvore proibida.
Mas após o Éden temos todas as "árvores" proibidas, e só uma a escolher a Árvore da Vida!
Hoje senti a força dos ventos pela manhã, fortes e certeiros, os galhos das árvores e as folhas farfalhavam de um lado para outro, assim despertei.
Na pausa para meu almoço chegou a chuva intensa e rápida, num abençoar doce da energia da terra.
A Terra, as plantas logo absorveu aquele néctar puro e cristalino, nutrindo a sede que possivelmente sentia.
No meio da tarde para fechar o dia o sol intenso apareceu sorrindo, me saudando em alegria!!! Sorri... Saudei com gratidão a presença tão presente dos quatro elementos!
Estar na presença presente é sentir tudo acontecer de forma plena e segura! Assim é!!
É muita gratidão!
No ciclo da vida:
As folhas caem, mas as árvores não morrem por isto. Em realidade elas ficam mais fortes, pois aterram suas raizes. Elas se mantém firmes nos mais rigorosos invernos, pois sabem que a a primavera chegará; e com ela novas folhas, novos frutos e sementes também chegarão.
Não desanime nas dificuldades, não reclame, não lamente, aprenda, mergulhe, evolua. Lembre-se que a Mãe Natureza está presente em todas as estações, te agraciando com as belezas da vida. Então, ainda que suas as folhas caiam, tenha a certeza que novas brotarão, pois suas raizes estão sustentadas por seu coração na verdade, na presença, amor, fé e proteção de todos os seres de luz e da luz que te ampara e ama incondicionalmente.