Poemas sobre arte

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Qualquer fim moral, quer dizer, de interesse por parte do artista, mata todas as obras de arte.

Para que uma obra de arte seja realmente bela, é preciso que nela o autor se esqueça de si mesmo e me permita esquecê-lo.

Pintura é a arte de proteger superfícies planas contra o tempo e de expô-las ao crítico.

O difícil em arte é criar-se emoção sem se mostrar que se está emocionado. Ou estar emocionado para antes e depois de se estar. Ou ter a emoção ao lado para nela ir enchendo a caneta.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

A verdadeira arte não é só a expressão de um sentimento, mas também o resultado de uma inteligência viva.

Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.

Nunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.

Arte estranha a pintura, em que toda a novidade, mais violentamente ainda que na música, espanta, repele e irrita não somente o público, mas a maior parte dos amadores e dos críticos.

A verdade é que, como forma muitas vezes / não se harmoniza com a intenção da arte, / porque a matéria é surda a responder.

A virtude também é uma arte. Eis porque ela tem duas espécies de discípulos: os que a praticam e os que a admiram.

Pouco vale a crítica que acredita só poder julgar uma obra de arte conhecendo as circunstâncias em que ela nasceu.

Há o que tem limite e o que é sem limite. A arte é a forma perfeita da consciência destes opostos.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

À questão: - O que é a arte? - seria possível responder brincando (mas não seria uma brincadeira tola): que a arte é o que todos sabem o que é.

A natureza e a arte parecem afastar-se, mas antes que o pensemos já elas se encontraram.

A verdadeira, elegante e duradoura arte do origami é como um símbolo para a paz mundial.

Eloquência é a arte de persuadir oralmente os tolos de que o branco é a cor que parece ser. Inclui o dom de fazer qualquer cor parecer branca.

A arte dos loucos pode tocar-nos; enriquece-nos porque encontramos em nós essas estranhezas.

Em arte não nos sujeitamos às leis do mundo, mas àquelas da arte, que está vinculada às leis da consciência.

O general Bonaparte era extremamente ignorante quanto à arte de governar. Alimentado por ideias militares, a decisão sempre lhe pareceu insubordinação.

A arte de amar

O significado do amor...
Bom, digamos que o amor é verdadeiro e único, e de certa forma inexistente. Segundo Camões, o verdadeiro e único amor é algo muito mais além da compreensão humana.
É algo de uma grandiosidade tamanha que chega a ser algo perfeito. E nós, seres humanos, não somos perfeitos apesar de sermos feitos a imagem e semelhança de Cristo, pois com o tempo nós mesmos acrescentamos nossas imperfeições às nossas personalidades.
E como o amor é um sentimento perfeito e além de nossa compreensão, o máximo que conseguimos fazer é “imitar” o verdadeiro e completo amor. O amor é benigno e não sente ciúmes; o amor não é orgulhoso e não recente do mal: o amor perdoa, seja qual for o erro. O verdadeiro amor está além da distância, do toque, do cheiro.
Não se busca razão para amar, não se ama porque alguém tem qualidades interessantes ao se ver ou porque é bonito. O verdadeiro amor é simplesmente amar, coisa que nós seres humanos demonstramos uma imensa dificuldade, pois o amor é algo que não pode ser explicado com palavras, apenas com gestos, e isso não basta para responder nossos questionamentos em relação a ele.
Insistimos em ter respostas comprovadas cientificamente e testadas pelo Inmetro. Quando pensamos em ter talvez encontrado o amor verdadeiro, colocamos barreiras, impomos barreiras para vivê-lo. Pois não sabemos lidar com tal sentimento, já que é algo desconhecido e incontrolável.