Poemas sobre arte
A vaidade nos faz acreditar em coisas sem importância real, como se fosse uma grande homenagem conquistada por distinção.
O verdadeiro artista é um espirito livre e inconformado, que vive atormentado em constante criativa ebulição.
A corda de Oitenta e Um Nós que circunda o Templo das Virtudes, simboliza a União e a Fraternidade, material e espiritual que deve existir entre todos os irmãos caminhantes, maçons livres, em todas as dimensões.
A verdadeira felicidade condiz em buscarmos sempre os mais simples e os semelhantes, que são alegres por que vivem, e celebram a existência a cada encontro, na alegria que nos acolhem.
Precisamos sempre que alguém acredite pelo menos, em parte de nossos sonhos pois a outra metade, conquistamos, diante da oportunidade.
Quem só sabe ler a assinatura usual de cada artista sobre uma plataforma, é alfabetizado, parabéns, mas não entende nada, de historia da arte.
Existem vários distúrbios mentais e psiquiátricos considerados incuráveis, ainda hoje mas a partir da fusão entre a arte e o psique da medica psiquiatra brasileira Nise Magalhães da Silveira, minha amiga, existe uma reorganização da loucura e por conseguinte uma melhor qualidade de vida aos portadores destes males da mente.
Toda amizade e consideração devem ser reciprocas. Para aqueles que não nos reconhecem, jamais devemos reconhece los. São apenas vultos inanimados e sombrios pelos caminhos.
A modernidade burra brasileira, quer destruir a medíocre e pobre língua portuguesa, que nos resta, substituindo alternadamente números por letras.
Toda atração artística e cultural internacional no Brasil tem que ter por meta obrigatória uma produção entrelaçada com atores, historia e valores sociais brasileiros
Quanto mais miserável é o povo, mais milionários são os shows internacionais, mais luxuosos são os templos de louvor e a maior quantidade dos endinheirados políticos por corrupção.
Chegamos a contemporaneidade desgovernados e mau acostumados, com os amores líqüidos. Diante da assertiva inteligência artificial e a internet 5G, flutuamos por sombras em uma avalanche de informações falsas e verdadeiras, diante de todas insensibilidades do mundo. As transgressões são aceitas como a terceira mão indigna, de vida. A falência da família tradicional distanciam conceitos morais de sobrevivência, a religiosidade sem pudor venal mas se cala que responde e o patriotismo partidário polarizado, reaparece como um destorcida facção politica. A desordem e o medo no caos. Infelizes dias hão de vir.
Pela vida acadêmica presencio sempre um orgulho burro e uma torpe vaidade de quem não sabe. Toda vez que explico e ensino sobre qualquer assunto, quem recebe o aprendizado replica depois, eu já sabia.
Iniciei meus estudo nas artes, diante a obra magnifica de Gustave Eiffel mas não foi em Paris, muito menos diante a torre que leva seu nome. Foi diante ao mercadão, as margens do rio Negro, no centro da cidade de Manaus, Amazonas, Brasil, na obra de ferro fundido arte nouveau de Eiffel inaugurado em 1883.
Sempre gostei dos números pares, me dão a impressão que a matemática é uma ciência difícil no objetivo de encontros com os semelhantes.
Para transitarmos de forma profissional e madura no universo das artes, devemos romper com todo especulativo processo mercantilista do mercado, onde de forma mentirosa diz que o que é verdadeiramente bom sempre tem um grande valor.
Cabe ao bom marchand resgatar boas obras perdidas e esquecidas no passado, e trazer para mercado de arte, re significando com dignidade e construindo novos paralelos com a cultura e seu tempo. Distante disto, só ávidos vendedores de panos pintados como poderiam também vender laranjas.
Salvo algumas exceções mas geralmente o herdeiro de um grande legado artístico, é por si só um infeliz e um grande idiota.
Por mais que a criação como manifestação humana seja muito antiga e infinita. A expressão artística geral é uma coisa mas verdadeiramente uma obra de arte, é outra, totalmente diferente, independente de valores, técnicas e assinaturas.
Se eu fosse um poeta, teria aprendido estar sempre, em solta liberdade, a navegar entre as nuvens, a sonhar, a amar e a voar.