Poemas sobre arte
A educação e a cultura em fusão são o forte cimento que alicerça a argamassa estrutural de nossas diferentes e diversas colunas de identidade para a sustentação da verdadeira liberdade, da soberania, da democracia e da unidade, diante da vasta nação brasileira continental.
Uma criação artística sem mensagem direta ou subliminar alguma pode ser comparada a confecção de um maravilhoso abajur instável, sem lampadas e conexão elétrica, nenhuma.
O jovem brasileiro acaba indo buscar ícones, valores, modelos, ideologias e filosofias estrangeiras bem mais visíveis na internet - rede mundial de computadores pela falta do acesso ao conhecimento da arte, da historia e da cultura de sua própria cultura. Ora por outra me deparo com um jovem frustrado por ter buscado tão longe e de forma muito adaptável um valor que agora encontrou por aqui, na ainda hermética cultura nacional brasileira falando suas ideias de forma de simples e objetivo entendimento, singularizando em síntese o seu verdadeiro argumento de vontade, ideal de vida e entendimento que sempre desconheceu. Sendo assim, falta a difusão e melhor propagação dos conteúdos artísticos, históricos e culturais nacionais para que nossa identidade juvenil seja exercida por aqui e com maior vigor. Em contraposição o empresariado da festa visando grandes lucros na industria dos eventos entope o mercado pequeno brasileiro da região sudeste com valores alienígenas, modismos e fanfarras que na verdade a nós não nos acrescenta em nada e não nos diz respeito. A colonia cultural brasileira tem que encaminhar a passos novos de nossa juventude estudantil para a liberdade de metrópole mais que cultural nacional brasileira, que é para todo o planeta....infelizmente só não tanto reconhecida, por aqui.
Para melhores gestões e administrações de acervos artísticos e patrimoniais materiais públicos e privados necessitam de verdadeiros inventários, bem avaliados e discriminados de forma estritamente profissional pois sem eles nada pode ser feito e quando muitas vezes são feitos por curiosos e aventureiros de formas incompletas pouca serventias tem.
A maior e melhor tradição joalheira brasileira é vegetalista. As contas, as sementes, as miçangas, caroços, as fibras, as tramas, as folhas e as flores, as cores fortes e primarias da vida dos tradicionais adornos tribais indígenas de uma cultura original de nossa terra e miscigenados com toda a cultura negra, anos mais tarde em um alto de resistência e união quilombola da favela. Por mais que sejamos um dos maiores expoentes mundiais na produtiva generosidade gemológica joalheira é por meio da livre lapidação e a conjunção de cores vivas harmonizadas criativamente, que nossa arte joia desponta se internacionalmente por tamanha beleza, harmonia inusitada e magistral exuberância. Somos herdeiros e resistência da amazônia por todos os lados de nossa cultura na diversidade indígena, europeia, negra e cabocla, para colorir o mundo com todas as cores.
A Lei de incentivo cultural mudou enquanto tetos financeiros mas de forma incompleta ainda pois deveria estar dito que as empresas que buscassem a lei seriam OBRIGADAS a destinar parte do patrocínio adquirido para os MEGA EVENTOS a projetos menores, principalmente educacionais, a novos produtores, a pequenos produtores e a projetos em pequenos municípios de outros Estados, afastados do eixo-cultural das Regiões SUL e SUDESTE. Tornar os investimentos aos menores compulsório e obrigatório. Porque pelo que foi feito, sem um estudo pratico e por motivação politica, os ajustes irão agravar a situação profissional de todos os atores que participam das produções menores. Mais uma vez a cultura cidadania gerenciada por teorias equivocadas distante da verdadeira realidade artística e cultural brasileira.
Aquele que sabe fazer conta não é um verdadeiro artista, talvez no minimo um economista criativo ou um inventivo matemático.
A educação é sempre a base para qualquer investimento cívico, politico e social democrático verdadeiro. Tudo que difere disto é mais uma sórdida mentira.
Toda avaliação definitiva de qualquer tipo de objeto, ser ou material por uma imagem deve ser encarado como um ato arbitrário de vaidade, uma expressão inconsequente e um achar irresponsável.
Confesso que desde menininho entendi a força das cores e das formas desenhadas por liberdade muito antes de aprender a ler e a escrever. A vida é arte.
O que mais caracteriza o verdadeiro artista visionário criativo dos aptos elementos executores de obras previsíveis e decorativas, são as constantes indelicadezas e ameaças proferidas pelos agiotas a sua pessoa, cobrando e infernizando suas vidas. pelas complicadas imprevisibilidades de venda para sanar suas dividas financeiras, sempre.
Na maioria das vezes não é só o bonito que agrada os olhos e nos desperta um feliz desejo e interesse.
Usar imagens, ideias, criações artísticas e intelectuais, pelo simples gesto de copiar e colar pela internet ainda que de forma não muito ética e nem muito moral pois na grande maioria das vezes não atribui a titularidade ao autor, ainda vale por falta de alguns protocolos legais mais rígidos para o navegar no mundo digital. No entanto quando sai do mundo virtual e vai para o mundo real, mesmo pensando no errôneo conceito de cultura livre que não é nada disso, pela lei do direito autoral vigente no Brasil, e em vários outros países, é crime e passivo de todas as sansões penais e cobranças indenizatórias correspondentes.
As Culturas Populares, sempre vão ser o lado mais forte de nossa verdadeira identidade, de nossa brasilidade e soberania cultural.
O Brasil surreal de poucas cores dos poderosos grupos de comunicação financeira ainda não perderam a triste mania de usarem água sanitária e alvejante para esbranquiçar a qualquer custo a verdadeira arte e cultura brasileira.