Poemas sobre arte
A verdadeira arte e a verdadeira cultura nunca estão nem poderão estar interligadas e algemadas por proposições étnicas, politicas, sociais ou religiosas. Quando assim aparecem, não se tratam mais de arte e nem cultura mas sim de uma maldosa doutrinação de meias verdades que vão estimulando a polarização divergente por meio indevido da liberdade.
A todo momento no mercado de arte brasileiro, encontramos meios profissionais iludidos e entorpecidos com falsas verdades, acendendo uma vela para encontrarem o Sol.
Na moderna joalheria brasileira, da escola da arte-jóia de Caio Mourão os artistas usam a prata e o cobre, e preferencialmente gemas in natura, com pouca lapidação. O valor da obra não está nos materiais nobres e sim na confecção da genialidade da criação.
Só pela arte que criativo em mim minha realidade e com isto em mil cores, mil amores, resgato na diversidade do universo, minha madura sanidade.
A educação, arte e a cultura por indicação meramente politica em qualquer governo, é um verdadeiro desastre.
A arte e a loucura estão intimamente ligadas, onde termina uma começa a outra, que se alternam o tempo todo, pela imaginação criativa do absurdo.
A arte popular e seus festejos são a base de nossa cultura brasileira, cabe a qualquer governo cultural, criar programas para registro, incentivo e a promoção nacional para novas gerações.
O Brasil do seculo XXI, índio-descendente ainda pouco se reconhece como resistência, arte e cultura.
Quem é de Marte é de Marte mas quem é de Arte vive generosamente fazendo arte sem parar em todo o lugar.
A verdadeira arte não destrói o que quer que seja, o que destrói sobre qualquer coisa que existe como plataforma é uma ilegitima perversão destrutiva da anti-arte. A arte criativa em qualquer tempo exalta o que já existe, respeita e dialoga em seu tempo diante do esquecido, despercebido e do mais comum, revigora a existência na quintessência regenerativa da criação.
A arte e a cultura não pactuam com os partidos políticos quaisquer. São sempre parte e ferramentas do estado para promoção e edificação da crítica e do pensamento da construção educacional de um governo livre e de uma atenta justa sociedade.
A arte fala sobre os sonhos, da poesia e da divina harmonia entre todas as coisas mas quando ela grita e chora está comunicando e profetizando os possíveis mais terríveis pesadelos.
A gravura na arte não é uma plataforma menor e muito menos de menor valor. É sim uma expressão mais ágil e direta mas quando realizada com responsabilidade de tiragem e cuidados próprios de impressão pelo autor.
As obras de arte em pequenos formatos são muito mais a síntese da objetividade, a expressividade da complexidade compacta encontrada para estigmatizar uma ideia como um todo do que espontâneos trabalhos de menos valor por diminuição da plataforma como se fosse uma brevidade de um menor processo criativo.
Particularmente gosto muito dos pequenos formatos, pequenos frascos, pequenas pétalas, pequenas poesias com poucas palavras. Parece me que toda grande ideia, magistralmente surge automaticamente de um breve rabisco. Como se a divina inventividade perfeita não tivesse muito tempo ocioso para muitas elucubrações,tentativas e experimentos.O que é, mesmo de forma simples geralmente já nasce feito.
A cada nova edição das mostras e exposições da arte e da cultura contemporaneidade re aparece uma nova re leitura de uma antiga ideia clássica, apagadinha, esquecidinha pelo grande grupo. Geralmente à boa ideia base foi engolida, pouco digerida pelo acelerado processo consumista exigido pelo mercado,de temos sempre às novidades.
Até entendo a forma ácida e irônica de ver, falar,interpretar e produzir arte diante as poucas mudanças ajustadas breves existentes frente ao tanto mais que deveria ser mudado por agora.Mas não consigo ser indiferente quando o artista e o autor para isto grita por mau gosto e extrapola por cima dos princípios éticos, morais e da boa convivência da cultura de quem quer que seja.A transigência já é uma postura muda e obscura de aceitação e persuasão a tudo aquilo que nos é diferente.
Existem dois principais tipos de consumo de arte O primeiro, o mais saudável e de longo prazo,é o ato de adquirimos uma obra de arte por que gostamos, fazemos por consumo direto por que nos identificamos com a temática, forma de criação, e escolhemos para fazer parte de nosso cotidiano imóvel. O segundo é o menos saudável, é a opção de investimento de risco a médio prazo sem tanta liquidez mas com uma possível e provável oscilação de valores que resultem em ganhos e perdas comparado ao preço do bem adquirido.
Nunca existe, qualquer garantias sobre o retorno dos valores investidos.Esta modalidade de consumo traz as mesmas chances de uma roleta de cassinos, opções de bolsa de valores ou dos jogos de azar.
A atmosfera e os locais da arte e da cultura na sociedade contemporânea à partir da gestão cultural deixa de ser tão artística, filosófica, educacional e estética para se tornar paulatinamente um meio e ferramenta da administração econômica, politica e financeira pública e privada.
A tipicidade perfeita entre um grande numero de obras de arte de uma artista revela principalmente duas coisas. A execução e/ou montagem da obra por meio de uma plataforma mecânica ou a terceirização da mão de obra para execução dela à partir de uma ideia bem detalhada e com alto controle de qualidade e forma.Das duas formas, a arte do artista a ser avaliada deve ser sempre à ideia os múltiplos são só alegorias expressadas materialmente.