Poemas sobre Alma

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A "esperança" é aquela pluma que pousa
na alma e canta a canção sem
palavras e nunca para!

Emily Dickinson
The Poems of Emily Dickinson (1999).

Vou me esvair, esvair de tudo, de todos, esvair minha alma desse mundo, meu sangue desse corpo, minha mente desse plano... Vou me esvair, remover tudo que sinto, tudo que penso, tudo.
Agua jorra em minha cara, e não acordo, muco escorre de minhas narinas, mas não engasgo, meu coração arritmico, meu corpo em extase, minha mente apagada, o amargor ainda resiste, mas, já não me importo, estou eu morto ou apenas mais um dia desmaiado no banheiro? Tanto faz, por dentro, já morri..
Sussurros não ecoam mais pela minha mente, lagrimas não escorrem pelo rosto... Vomito meus últimos pensamentos, vomito minhas ultimas palavras, e nelas, ouço um "eu os amei" até em meu leito de morte pensei em vocês, vocês que me condenaram e acusaram, até em meu leito de morte senti por vocês, mas agora, agora já é tarde, não estou mais aqui, não chorem por mim, não pensem em mim, esqueçam minha existência, eu, estou melhor agora, estou realmente morto, estou em tudo, em qualquer lugar, disperso pelo universo, estou em paz comigo mesmo.

"Quando não te doeu acostumar-te a mim,
à minha alma solitária e selvagem,
a meu nome que todo afugentam.
Tantas vezes vimos arder o luzeiro
nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças
destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos.
Sobre ti minhas palavras choveram carícias.
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado.
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres,
copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas

Um amor é como espelho
Que pode ser facilmente quebrado
Como eu vejo minha alma gêmea
Que me vê do outro lado

Tenho vontade de vençer
Mas eles só querem me ver morrendo de perder

Aqueles que me julgam,
Terão o que mereçem
Os que riram da vida
Logo se esqueçem

SAUDADE ETERNA
Autora; Profª Lourdes Duarte

Às vezes amanheço, e minha alma está úmida
Com as lágrimas de saudade que em minha face jorraram
Numa noite fria se desenlaça ao vento
Meus sonhos de um grande amor que se desfaz.

Talvez pelo tom da minha voz atordoada
Ou a falta do brilho no meu olhar
Todos percebem o sofrimento que me invada a alma
E fragmenta as lembranças que lentamente me destrói.

Eu amo o que não tenho, pois está tão distante
Contrária à vida que tanto sonhei
Ter-te por inteiro em meus braços é um sonho
Que a cada dia vejo mais próximo do céu.

Ah, quantas madrugadas irei ver passar
E centenas de estrelas contarei no firmamento
A tua espera, em vão, pois não chegas
Visto que pra onde foste, só os imortais o verá.

Me impressiona a sua BELEZA,
É um brinde da NATUREZA,
Pra alma de um POETA,
Que na rima se COMPLETA,
E tira do fundo do CORAÇÃO,
Singelas frases com EMOÇÃO,
Simples mas VERDADEIRAS,
Pois é desta MANEIRA,
Que escrevo os meus VERSOS,
E quero gritar bem alto ao UNIVERSO,
E no grito o seu nome eu CHAMO,
Pra todo mundo ouvir que eu lhe amo...

São tantas as esperanças que cada dia
brota em mim, que hoje já não sou mais
canteiro, minha alma é toda jardim.

O cadeado da minha alma está fechado.
Fechado à chave, deitei fora a chave.
Para um poço, um poço profundo!

O cadeado do meu coração está fechado.
Perdi a chave na areia branca e quente...
Da praia e não quero encontrá-la!

O cadeado do meu corpo está fechado.
Entreguei a chave ao meu amor.
Onde ele guardou-a junto ao seu coração!

Uma boa música

Dizem que a boa música, toca a alma,
que é capaz de fazer a mente viajar,
sairmos do corpo,
sentir uma "vibe maneira",
impossível ouvir e não querer fechar os olhos,
e ao mesmo tempo,
olhar por não acreditar que um ser humano,
possa tocar uma melodia tão profunda,
marcante, tensa, serena,
Antagonismos de sensações,
cada uma a seu tempo,
nos levando em um carrossel de emoções,
sensações,
essa é a verdadeira música,
a que vem da alma,
a que toca a sua alma.

Quem é você que se esconde por trás desse rosto? Cadê sua alma que está dentro do seu corpo?

Por que finge ser quem não é você? Por que insiste tanto em se esconder?

Por trás dessa armadura existe uma alma aflita, que está longe do seu amor, que está sem norte na vida

Vivendo em um mundo de sentimentos oprimidos, busca refúgio em qualquer tipo de abrigo

Uma noitada aqui, outra 'acolá' e assim vai vivendo sem saber onde vai parar

Carente de afeto, amor e atenção possui o verbo amar, mas tem uma marca triste no coração

E assim prossegue, o homem menino, que sonha com a volta prometida para sua menina e viver os planos que um ele fizera para a sua vida.

UMA PEQUENA CRÔNICA: APENAS VEJO.

Abro a porta da alma. Olho lá dentro o que vejo?
Vejo pessoas desesperadas em busca da felicidade. Vejo o tempo correndo, querendo nos deixar para traz. Vejo as nuvens cobrindo as cabeças de lutadores do dia a dia. Vejo estranhos caminhando, se acabando por coisas desnecessárias. Vejo em quatro ou cinco anos pessoas se abandonando, esquecendo as amizades construídas nesse pequeno espaço de tempo que dele restará apenas lembranças. Vejo em cada olhar a vontade de vencer, vencer uma luta, vencer a desesperança, vencer as intrigas diárias, vencer os medos, vencer seus erros, vencer o orgulho que perdura nos nervos. Vejo na esquina seres rodeados de amarguras, fechados armados e parece que a qualquer momento tudo estará zerado e a explosão se espalhará e quem estiver desprotegido, será infectado pela tristeza desmedida. Abro as janelas da alma com receio deixar entrar pela porta, a desolação, o peso que arrasta o ser a perdição. Vejo os laços sendo rompidos, sendo substituídos pelas emaranhadas e embaraçadas amarras sem saída. Vejo lá fora, já se perdera o encanto, as pessoas andam se esbarrando, sem sentir o calor do outro. A frieza congelou a singela união que um dia aparentou existir. Vejo o desinteresse, em cada gesto e cada verso que sai da boca meticulosamente planejada para ser solto no ouvido dos que recuam por deslizes e clamam por compaixão. Abro a porta do meu coração, para que seja desintoxicado desse mundo de ilusões que oferece um paraíso efêmero e trapaceiro. Eu quero o eterno paraíso. Pois quando abro a porta da alma, esse mundo se mostra, mas a mim, não interessa! Abro as mãos, distorço os dedos para discorrer essas poucas linhas que restaram.

" Alma? Não sei onde está. Perdi a minha a muito tempo. Deve Estar vagando por aí, caçando um corpo que a trate bem.
Sem ela o corpo pesa, pois não tenho em que me sustentar. Não sei como ainda vivo, já que o vazio impera dentro de mim. Tenho que achar algo que a substitua.
Hoje prostituo meu corpo com cigarros e bebidas em troca de motivos para continuar tentando, e assim vou aguentando mais um pouco, até que o corpo grite por socorro, para que o liberte dessa agonia. Nem sempre o amor é suficiente. é necessário um algo a mais.
Mas o que seria esse algo a mais?Não o encontrei. Mas prometo contar um dia, se caso eu achar.

Posso te pedir uma coisa? Divide sua alma comigo? Perdi a minha no caminho. E nem tente achá-la, está ferida demais. Tentar colocá-la no lugar só vai piorar.
E para ocupar esse vazio eu preciso de algo novo. É como eu já disse: só amor não é suficiente. Meu corpo necessita de mais para sobreviver!
Se quiser me ajudar ficarei grata. Sua ajuda será bem-vinda. Mas se um dia eu decidir seguir essa busca sozinha, não se assuste. É que ainda está uma bagunça aqui dentro.
Então, se quiser ajudar, pode vir. Mas traga uma pá e uma vassoura para limparmos esses cacos quebrados. Me ajude com essa faxina, porque de quê adianta trazer algo novo, se ainda sobrou algo para trazer sofrimento?

A lei do Senhor é perfeita e revigora a alma.
Os testemunhos do Senhor
são dignos de confiança
e tornam sábios os inexperientes.

Confiança

Alma querida, não temas.
Que a fé não se te degrade
Ao romper da tempestade,
Qual maremoto a rugir;
Muita vez, o sofrimento
É o campo alto e fecundo,
Que impele as forças do mundo
A elevação no porvir.

Nas mínimas formações
Que alteram a natureza,
A dor é uma luz acesa
No apoio da evolução.
Olha a semente no solo,
Depois de enterrada viva,
Mais a luta se lhe ativa
Na própria germinação.

O mármore vigoroso
Nunca desvenda a obra-prima,
Que lhe atrai a humana estima
Sem o buril do escultor...
Fugindo a inércia do charco,
A fonte que desabrocha
Vence areia, pedra e rocha
E cria glebas em flor.

Reflete o minério bruto,
Arrancado ao ninho morno,
Tomba aos martírios do forno
Para de novo se erguer;
É peça nas oficinas,
No ar, na terra, nos mares,
Nas maquinas que anotares
Do progresso a resplender.

Se o mal, por vezes, parece
Dragão de sombras a vista,
Na guerra que te contrista,
Pensa na dor por mais luz...
Sobre os domínios do mundo,
Nas lutas de todo plano,
Em qualquer conflito humano,
O vencedor é Jesus.

Queria amar-te como um poema
Escrito na pele que cobre a alma
Os teus quentes braços...
Braços que cobrem a minha nudez
Feitos de desejos e ternura..
Como um clímax da minha loucura..
Tatuagem feita no corpo e na alma..!!

Existência

Sorrir...
Para aliviar nossa alma dos desencantos da vida...

Brincar...
Como poeta é ter a capacidade de enfeitar com delicadeza os sonhos...
E transformar nossa existência em algo extraordinário...

Caminhar...
Por horizontes que só a nossa alma possa reconhecer a beleza da vida.

Persistir...
Quando julgarmos que o cansaço e a desilusão invadiram as nossas esperanças.
E ter a capacidade de recomeçar...

E neste recomeço descobrir nos valores mais amplos à Felicidade...

Saudações poéticas, Márcio Galli
Pseudônimo, Nihael

sinto sua falta,
sinto a dor na alma...
vazia sem nada,
abandonada na solidão,
verdade um pingo na solidão,
nada floresce,
a dor é profunda,
a distancia não nada
diante da eternidade
do amor deixando,
no profundo da alma.
destilado a mensagens sem resposta,
destino sempre prega peças,
amar tanto tudo tão vazio,
palavras no vento,
seria glorificada somente,
com uma palavra de amor.
por celso roberto nadilo

Silencio..
minha alma chora.. grita.. implora..
vc ainda me faz falta..
vc ainda me provoca.. me toca..
e mesmo que tudo a sua volta te faça esquecer..
eu estou disposta.. a fazer vc lembrar..
que sou especial... importante..
que sou a unica, a tal.. a tua..
que sou a mulher de tua vida.. tua amada..
tua metade...

O guardador de rebanhos

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.

Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.

Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.

Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.

E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),

É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.