Poemas sobre Alma
Quando chegastes,
meu desejo havia aumentado,
o corpo, um pouco regrado
a alma, como um bicho alado,
o sonho, ah o sonho!! nem de longe acabado...
E sendo que aqui veio,
faça sua festa,
crie balburdia nesta alma que não cessa.
Digas o doce, sem sentido, sem motivo e sem pressa.
E o que não tem fim, sempre recomeça.
Eu gosto do cheiro das coisas...
Cheiro de alma, cheiro de amor, cheiro de sonho.
Gosto do cheiro de estar com você, do cheiro do seu abraço, do cheiro do seu beijo!
Para tirar o bolor
Nada como o reboliço
De um bolero
Que bole o corpo, bole a alma
E faz o amor
Se aboletar na gente
A VIDA
A vida é um enigma
da alma tão preciso
que não tem preço
para se vender,
não tem uma
cobertura que te
proteja.
A vida é como
se fosse um amor
que não esconde,
que esquece e
que simplesmente
cresce que faz da
vida uma avenida
movimentada onde não
tem quem pare,
que congestione.
INTERIOR SOMBRIO
De tua alma tão sombria
teu rosto de beleza perdida
tuas palavras de sofrimento
que se apagam com o vento.
Dentro de ti, a tua revolta
um segredo tão sombrio
escondido a três chaves
mas uma palavra destranca o trio.
Há tristeza em teus olhos
escondidos com plenitude
há algo negro em sua alma
que jamais foi preenchido
Por um amor fervoroso
que fora conhecido.
Ou é o que pensa...
Abro as janelas da alma pra luz adentrar,
limpar do breu do meu eu.
Deixo que soprem ventos sublimes,
vassourando toda poeira arrogante
O coração é uma caixa divina com espaços superiores dirigida pela alma, tendo uma estrutura quase perfeita, sentimentos regidos pelo querer que desafia a consciência;
Tendo coragem de arriscar e não retroceder haja o que houver, mas quando erra reconhece com carinhos para rever os seus conceitos;
Se doa sem limitações desfazendo todo medo de ser feliz para viver um transbordamento de um sentimento pleno e visível;
Farrah Fowler
Fuge tu alma errante
Diante do sorriso espúrio que o corpo
Faz por ser nu em olhos andantes.
Moldor, Arrefece no grau da tua existência
E no caminho oculto corre avante
No breu da consciência
Distante da cidade da luz
Recanto inexistente, ciência
Contingentes de pus.
Terceira pessoa? Talvez...
Como alma em cativeiro
Mal sabe onde estás
Encontrar seu eu verdadeiro
É o que lhe traria a paz
Em respostas vazias
Percebeu o mal no mundo
Pessoas são tão frias
Que se destroem a todo segundo
Tinha tempos que não sentia
Tal brisa pegando seu olhar
Na solidão de uma noite fria
Pensa em si mesmo pra mudar
E assim pergunta a si próprio
Qual o grande mal em estar errado?
E pela dualidade do amor e o ódio
Ainda sonha em ser encontrado
Sei que estremesse meu coração com o seu espirito santo intensificando as paredes da minha alma;
Rendo-me perante à teus pés e com palavras verdadeiras te servirei aceitando todos os talentos dado a mim;
Ainda sei que não é tarde para me erguer e me levantar nas suas asas;
Ouço as canções de vitórias que fazem nascer coragem em meu coração;
Solidão
Minha alma está triste
Passarinho sem alpiste
O vazio que nela brota
Eu escondo ninguém nota
Este âmago sonata
Este circo sem acrobata
Alma e coração latente
Choram a canção cadente
Qual a cura, o remédio
Que me livra deste tédio
Para eu dormir tranquilo
Qual abrigo, o asilo
Que aceita a minha dor
Para a fórmula do amor
Quando um olhar falar mais que a palavra
e a palavra enfim chegar até a alma
não haverá guerra que não tenha trégua
nem tempestade que não dê lugar a uma brisa calma...
Barreira do inferno
Uma noite sombria como a muito não via. Uma alma perdida grita entre nós, pedindo perdão para viver.
Uma centelha acesa ilumina na noite um beco escuro; um silêncio profundo; apenas visível a luz da centelha.
Fique entre nós, encontre sua luz, dizia uma voz: só haverá noite, apenas verás dia se encontrardes a luz da centelha.
É triste ver uma alma perdida clamando a morte apenas sossego, implorando a vida um novo começo, mas quem ousaria o risco correr de um novo erro?
Quando a centelha apagou, nada se via nem mesmo a noite; vozes e agonia e um vento de açoites jogava a alma por qualquer lugar.
O corpo muito sofria, mas a alma perdida já o esquecia, apenas o via uma lembrança vazia; dolorosa lembrança.
O tempo passou e foi tão longa a noite e a alma sumiu com a noite... a noite, na cidade do sol.
Nem tudo é exatamente como é. Relatar-se; um fato; pode nem ser o que é!
Às vezes metáforas são bem mais convincentes do que dados e bases, discursos eloquentes.
Uma noite na terra do sol, Las Vegas nem parece tentação.
Uma noite na terra do sol, tanta tentação"!
Ele chega e sem perceber preenche meus pensamentos.
Ele me olha e anima minh'alma.
Ele sorrir e meu coração acelera.
Ele fala e soa como música aos meus ouvidos.
Quando pronuncia meu nome, viajo.
Se me abraçar quero dormir e não mais acordar desse sonho.
E se talvez me beijar, me realizarei.
No entanto, se assim não for eu simplesmente o amo.
"Me jogo
Me entrego
Sou alma
Sou carne
Quanto mais amo
Mais me elevo
Quanto mais me canta
Sou sua parte".
A flor... ah! a flor que desenho em minha alma para colorir o seu dia, a sua noite e a sua vida!
Flor de tantas formas e fórmulas.
Essência substancial para o meu ar.
Uma flor em forma do beijo que cultivo e cativo no jardim do meu coração.
Suave aroma.
Sutileza do abraço que envolve quando sinto o seu suspiro falando como o vento assoviando que o amor frutifica.
Sou uma alma repleta de penas.
Um cisco neste grande deserto vivo
movimentando com os cuidados detalhados para não me assentar nos olhos alheios com os vários ciscos dos meus ais.
Algo diferente toca a minha alma... não sei se é o arcabouço do físico cansado ou se é o peso da vida ida...mas sou diferente.
Fito com os olhos de ver e por mais despercebidos que os meus visores estejam ao enxergarem as cenas que me possibilitam ver... sinto cada filigrana deste grande tesouro que é a vida.
Posso sentir o sol sem vê-lo numa similaridade com a saudade imorredoura que habita meu ser.
Você não chega e nem por isso, deixa de existir em meu coração.