Poemas sobre Alma

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⁠Se pela vida na terra tudo é vaidade, tão certo é o fim de uma alma empobrecida que tanto quis busca sentido através do ego, do que o sentido da simplicidade que sempre esteve a porta.

Só que o simples incomoda porque não se vê em terra, mas em espírito e em verdade.


Quando o amor sufoca
Ele fica aterrorizante
Dói na alma e no corpo
Causando síndrome sufocante

Aquele que tem nas mãos o chicote, trás na alma a ferida da ignorância
Compreender e não revidar é essencial, não por ser bobo, mas por não cutucar ainda mais a ferida já tão dolorida

Quando me sorri e nossos olhares se encontram, minha alma se alegra.
Ninguém vê. Alguns até procuram acompanhar meus olhos.
Apenas nós dois sentimos a magia desse momento.

Teu olhar

Não é apenas olhos,
é alma.
É encanto, é calma.

É como mergulhar profundamente,
sinto paz, e um
tormento ao mesmo tempo.

Nossos olhos
se conversam,
por horas e horas.
Eles gritam, se desejam, e
se revelam.

As vezes se queimam,
noutras se congelam.
E nessa hora, parece
não haver mais ninguém
nesse mundo tão incerto.

Em devaneios, a gente se busca,
e aos olhos da lua
a nossa música continua.

"Enquanto houver desejo
no olhar,
o corpo inteiro vai arrepiar.
Porque a melhor nudez,
é essa, que vejo
dentro do teu olhar."
Autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/09/2019 às 17:00 horas

Manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues

⁠O Vento

O vento que sopra os teus belos cabelos,
E espanta de minha alma os pesadelos,
Sussurra baixinho o teu nome, com certa aflição.
Talvez ele tenha medo, por sem nenhum rancor,
Ser o único a entender de verdade o nosso amor.

(Besouro Revirado)

⁠Guardei a saudade numa gaveta... Escondi lá no fundo da alma..
Que é pra ver se dói menos ou se não dói nada...
Que é pra ver se esqueço ou apenas aprendo conviver com essa dor que rasga...
Mas mesmo lá de dentro da gaveta... Ela judia, bate, lateja... Ela me invade... Me sufoca e me tortura todos os dias, todas as horas...
E mesmo que eu tente ser uma nova pessoa...
Ela vem me lembrar o tempo todo... Que nunca mais tudo vai ser como era antes...

Eu te amei:

⁠Eu te amei de todas as formas e maneiras possíveis. Dediquei-me de corpo e alma a te amar da forma mais pura. Te amei nas estações floridas da primavera, nos dias escaldantes do verão, nas folhas caídas do outono e nas noites frias do inverno. Te amei em cada adversidade, em cada momento de alegria, e até mesmo em sua partida, quando você despedaçou meu coração. Ainda assim, continuei te amando com cada fragmento partido.

Durante sete meses, lutei e chorei, preso em um ciclo interminável de dor e resistência, até perder a razão e deixar o coração falar por mim. Finalmente, fui até você e derramei a última gota de amor que restava em mim, mesmo sabendo que nada seria recíproco. Fui até o fim, não por esperança, mas por gratidão, por tudo que compartilhamos e, acima de tudo, pela misericórdia infinita de Deus, que caminhou conosco e nos deu a resposta que tanto ansiávamos para acalmar nossas almas.

Agora, devo seguir em frente, com o coração pesado, mas determinado a te deixar ir, mesmo que te deseje intensamente.

⁠Há momentos em que a alma almeja o refúgio do silêncio, onde as interrogações se esvaem como névoa ao romper da aurora, e as respostas moldadas pela mente perecem em sua efêmera fragilidade. O ato de viver, por um ínfimo e plácido instante, encontra repouso. É nesse delicado interlúdio que concedemos ao coração, com sua sabedoria atávica, o privilégio de sussurrar o que sempre soube, mas que os ruídos do mundo abafavam. E ele sussurra, com a leveza de uma brisa acariciando as copas das árvores, revelando mistérios que só o silêncio é capaz de desvelar.

É na quietude do cosmos que captamos a voz de Deus, sutil como um eco longínquo, porém tão inabalável quanto uma montanha. Mesmo quando o intransponível se ergue à nossa frente, e os olhares ao redor nos envolvem em incredulidade, é Ele quem nos sopra ao ouvido: vai, avança, e concretiza. Pois, quando até o último vestígio de fé em nós mesmos se rompe, Deus permanece crente, sustentando-nos com a esperança que já não conseguimos vislumbrar.

⁠Isso é muito JUSTO, excessivamente JUSTO, que Deus deve tomar a alma de um recém-nascido e lançá-la no TORMENTO ETERNO.

Jonathan Edwards – Miscelâneas

Doutrina Maniqueísta

⁠⁠O Silêncio
Machuca a minha alma,
Como uma lâmina afiada,
Rasgando fragmentos do meu ser.

O silêncio,
Traz saudade do timbre da sua voz,
Grave, informal, incompreensível...
Mas ainda assim, tão familiar.

Eu gostava de ouvir.
Agora, resta-me acostumar ao vazio,
A sua ausência.

Peço apenas: fique longe!
Não quero reviver a dor
Que um dia dilacerou minha essência,
Encharcou meu rosto com rios de lágrimas.

Ao menos, um adeus...
Mesmo que mísero.

⁠*A Tempestade da Alma*

Tempestade que se aproxima,
Com raios que iluminam a noite,
E trovões que ecoam na minha alma,
E me fazem tremer de medo e de dor.

Meu coração é um navio à deriva,
Que se perde no mar da minha consciência,
E a tempestade é o vento que o impulsiona,
E me faz questionar a minha existência.

Mas na tempestade, há uma beleza,
Uma força que me faz sentir vivo,
E um poder que me faz questionar,
A minha própria força e a minha própria vontade.

Então, eu me deixo levar pela tempestade,
E me perco no mar da minha consciência,
E encontro a minha própria força,
E a minha própria vontade.

⁠"Vazio Interior"

No silêncio da minha alma, um abismo se abre,
Um vazio imenso, sem fim nem começo.
Nem alegria, nem dor, apenas um espaço vazio,
Onde sentimentos e emoções se dissipam.

Minha mente é um deserto, árido e cinzento,
Sem uma gota de inspiração, sem um raio de luz.
Meu coração, uma pedra, fria e dura,
Sem batimentos, sem vida, sem calor.

No espelho, um estranho me olha,
Com olhos vazios, sem brilho, sem alma.
Sua voz é um sussurro, sem som, sem eco,
Um silêncio ensurdecedor, que me envolve.

Nesse vazio, eu me perco,
Sem rumo, sem destino, sem propósito.
Um barco à deriva, sem âncora,
No mar da indiferença, sem margens.

Mas talvez, nesse vazio, haja um refúgio,
Um lugar para reinventar, recriar.
Um espaço para encontrar,
O que falta, o que faltou.

🌸‵⁀🍃,) * ¸.🍃🌸•*.•
..`⋎´ ¸.•🌸 ° Carinho é paz que vem da alma
É brisa suave trazendo amor
Carinho é sentimento, é emoção
É acalento para a solidão
Carinho é beijo, é fonte de calor
É bálsamo que cura toda dor
Carinho sincero é força, é aconchego, é sorriso
É medida exata para quem sabe doar
Para quem recebe e fica feliz ____🌸
ivα rσdrigυєs❤

Sofisticado é ter um coração bom
uma alma bonita,
o resto, é apenas detalhes.

Convido minha alma ao sossego, a uns mergulhos bem dados na felicidade.
Uns abraços demorados no acaso,
no que vem sem sobreaviso e se encaixa, inspira, te faz voar por aí.
Amo o que me surpreende,
me deslumbra a atenção dispensada,
a mão que me acolhe já na chegada.
Se temos demonstrações de amor
e de carinho a sensação é de que já não nos falta nada.

Eu amo a vida e suas carícias, suas surpresas, suas doçuras.
Planto flores na alma, pra quem vier chegando se encantar, sorrir comigo,
caminhar sem rancor, sem dor,
pois aqui no meu jardim só cabe amor.

A dor do abandono
é quase insuportável
dói a alma, dói por dentro..
Ela é quase incurável

A dor do abandono
é uma dor que não se vai
nos perturba, nos aflige
E não há como ter paz

A dor do abandono
faz o peito chegar a arder
você chora perde o sono
Pensa até que vai morrer

A dor do abandono
é uma dor que agoniza
falta ar você pede a morte
E nunca sabe se termina..

A dor do abandono
é uma dor martirizante
nos deprime, nos afunda
Não há como seguir a diante

Soneto:
Calma - alma

Tão bom viver dia a dia
A vida assim jamais para
Viver todos os momentos
Como pássaros na alvorada

Ora se ganha ou perde
Igual outono e inverno
Velhas folhas se vão
Para dar chance ao recomeço

O vento sopra contra o tempo
Nem sempre se vive de flores
Às vezes aparecem tormento

Passando a luta, chega a glória
O sol sempre volta a aquecer
Aquele que continua a trajetória
Autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos reservados 13/04/2020 às 19:00 horas

Manter créditos de autoria original _Andrea_Domingues

Eu posso ver
Tanta alma perdendo essência
Essências que ainda não foram percebidas
Vejo flores que não sentem o próprio perfume
Essas, margaridas, bromelias e orquídeas, que frivolemente insistem em ser rosas, pois nos foi dito ser esse o novo bonito,
O mundo cheio daqueles assim vestidos
passa a ter como estampa rostos que não os são
Estão, porém despidos
De si