Poemas sobre Alma
SOU EU
Fiquei perdida entre as tuas coisas
Magníficas ou pequenas. Por pouco
Achavas o meu riso solto ou embrulhado
No papel que escrevias os teus versos.
De amor não pude tecer nosso namoro
Debruçada na janela da tua alma embebida
Nas paixões que entornaste toda a tua vida.
No trovejar da voz que soltas quando atinges
O ápice do amor. Então, navego por telepatia
Na mesma magia.
Não é comigo, mas atinjo, também, grande ironia
O auge de ser troca, ser o outro, ser um só.
E quando sentes o arrepio de uma alma que te busca e
Beija-te até secar todo o desejo.
Afaga-te tanto que desemboca noutro lampejo
De mais querer. E tudo se repete.
Infinitamente,
Em pensamento apenas, lamento.
Ai sou eu. Apenas eu.
Letargia
Laço apertado. Nó gigante. Amarrou a minha
Vontade de partir.
Buscar o quê?
Estática. Fico fitando nada.
Uma estranheza de não saber o que deixei passar
Sem pegar. Requisitar e nomear de meu.
E o vento chega enredando que é tarde.
Que nada volta pro lugar
Tudo é dinâmico.
Só a minha languidez é eterna
Meu estado de hibernação
Não desemboca
Pra nenhum acordar de esperança.
Se estou sem riso e sem siso
Também estão enxutos os meus olhos.
De lágrimas inexistentes que não rolam mais
Em face desfigurada e envelhecida
A viuvez de amores
Visitou-me e se instalou definitiva.
Na minha alma, no meu querer, na minha vida.
Só sei e sinto muito
Que a letargia me engoliu
Total. Inteira.
Lágrimas vãs
Fui eu que chorei o Pacífico
Quando enxerguei as muralhas erigidas
Com toda aquela riqueza lá dentro.
Enquanto crianças de ruas cheiravam cola.
Fui que verti em lágrimas o rio Nilo
Quando soube que mentiriam
Para angariarem muito dinheiro.
Espoliando os pobres e desinformados.
E mal-intencionados
Inventariam sistemas financeiros.
Cruéis e excludentes.
A fatia seria dividida desigualmente
Muitos sem nada
Poucos com muito.
Gente comeria lixo,
Viraria nada.
Na desabalada
Carreira individualista,
Egoísta.
O mundo chegaria ao caos.
Então,
Minha aflição foi tanta.
Que chorei todos os outros mares e oceanos
E rios, e lagos e lagoas
E riachos perenes e temporários.
E no auge da minha dor,
Quando não me restava mais lágrimas.
Suguei as águas do chão,
Sequei a terra
Do deserto do Saara.
Quando entendi que o homem
Trocaria por dinheiro a sua alma.
Cidadela
Cidadela da minha desguarnecida.
Meu coração, o arqueiro já não tem
A zaga protetora, a guarida
Dantes disposta no sorriso de alguém.
Minha postura muito aquém de regular
Põe contra mim meu próprio time, os sentidos.
Ai, quantos gols angústias permiti marcar
E meu juízo, o juiz, valida os impedidos.
Meus adversários poderosos
Exploram meus rebotes desconexos.
Sempre fatais seus ataques perigosos.
Ai, que se extinguem meus reflexos.
O espetáculo não tem mais atrativo
Golearam meus sonhos e anseios.
Ai que o meu saldo se torna mais negativo
Se se eu me perco até nos escanteios
Da vida...
ALMA SELVAGEM.
Oh! Minha liberdade!
Dessa estrada longa e comprida vida!
Porque me prendeste?
Porque não me deste a liberdade dos pássaros, para que eu pudesse imprimir meus cantos livres e soltos. Voar, suavemente, ao sabor dos sopros dos ventos, sob os raios do sol, sob os pingos das chuvas e as brisas das brancas nuvens do céu.
Porque não me deste a liberdade de um potro selvagem, alimentando-me da verde relva, singrando, livremente, os pântanos, prados e planí¬cies, em galopes flutuantes e sem medos dos desertos da vida.
Enfim, a liberdade e a força dos animais, na busca de alimentar e realizar a vida de sonhos de alegrias, de vontades e de amores, sem o compromisso de se sentir presos pelo destino.
Oh! Liberdade!
Hoje, alquebrado pelo tempo, desgastado pelo vento, já não me resta mais tempo.
Tu vida o levaste!
Hoje, de um passado distante, só resta o lamento da liberdade que não me deste e do tempo que se foi e que, só agora percebi, passou.
Oh! Doce e querida vida!
Porque não me deste a liberdade dos livres animais, para voar como os pássaros e galopar como um o potro xucro pelas pradarias orvalhadas ou pelas areias desérticas, com a minha alma selvagem.
Mas se tudo já estava previsto e escrito que se cumpra o meu destino. É a vida!
Tremo
Tremo por dentro...
De angústia, raiva, desespero.
Tremo por dentro...
O mundo não me permite ser mais verdadeiro.
Tremo por dentro...
E dentro de mim sufoco sentimentos.
Tremo por dentro...
Meus olhos refletem a dor e sofrimento.
Tremo por dentro...
Sorriso no rosto e sigo em frente.
Tremo por dentro...
Caio, me levanto, afasto o pranto.
Tremo por dentro...
De emoções perturbadas...
Tremo por dentro...
De pensamentos desconexos.
Tremo por dentro...
Suas atitudes são para mim o meu tormento.
Tremo por dentro...
Respiro fundo, e tento...mais uma vez tento.
Tremo por dentro...
Que tremor é este que eu sinto?
Tremo por dentro...
Esta é a prova de que não sou livre.
Tremo por dentro...
Ergo meus olhos aos céus, não consigo...
Tremo por dentro...
Com alma ferida, sentimentos destroçados...Sigo!
Tremo por dentro...
Este tremor só me prova que ainda existe um caminho.
Tremo por dentro...
Isto só mostra que ainda estou viva.
Disponível em: http://sentimentosinteligentes.blogspot.com.br/2014/11/tremo.html
Sobre os Sonhos
E os sonhos nos atrelam a esperança e nos ancoram a vida.
Sonhe alto.
Sonhe grande sem jamais esquecer de alimentar o espírito com o alimento que é só do espírito.
Não se esqueça de exercitar sua fé e a viver o sagrado no dia-a-dia.
A trabalhar os seu egos em uma dança exaustiva, porém firme e determinada de aniquilação.
Não se esqueça de viver e transpirar e doar o amor Crístico em cada segundo,
pois só o mais profundo, verdadeiro e incondicional amor, salva.
Não se esqueça de ser doce, gentil e amável de coração...Do coração.
E sonhe! Sonhe grande! Sonhe alto!
E só então, fazendo jus ao merecimento,
tudo o que for de acordo com a lei na sagrada e divina infinitude cósmica,
o universo, providenciará.
A solidão
A solidão é o dreno da alma.
Você diminui até que seca, e fica vazio.
Vazio de vida, vazio de forças.
Torna-se terra erodida, e as folhas não mais caem em você.
Você envelhece.
Como fendas - as rugas no espírito - na secura do chão.
Triste pensar único. Sem resposta.
Ardida aridez no caminho. Todo pesar deixa rastros.
Deixar de mover é permitir o enterro!
Vejo uma nuvem escura.
É chuva que alaga o vale e responde com lama e sujeira.
TEU ENCANTO
Por toda parte
Um cintilar
Que arde
Sou chama
Emoção
Brilho intenso
Da tua luz
Ardo
Me desfaço
E aos pedaços,
Encantada
Me refaço
É teu canto...
Magnífico,
Encanto!
O amor tem o início no olhar...
tem o sabor no beijo...
tem a intensidade no coração...
tem a pureza na alma...
tem a dor na saudade...
Explico-te: quando para o céu eu olho muito sinto, vontade de soluçar em palavras. As estrelas iluminarão minha alma perdida em meio á esse caos envolto de paz. Ela conseguiu fugir. Aquela que eu te dei sem pedir nada em troca. Se você conseguir me achar, digo achar minha alma, não se preocupe, minha poesia te indicará a hora, o dia e o local para devolvê-la á mim. E já peço desculpas. Ela conseguiu escapar do meu guarda roupas. Disse que não aguenta tanto frio, e que agora vai de encontro á linha do Equador dos seus olhos, ao trópico da sua barba, ao meridiano do seu sorriso. Sim, ela é louca, eu sei. Foi assim desde que te presenteei com ela. E eu sabia que era um caminho sem volta, um mal sem remédio, uma doença sem cura. Eu te dei o bem mais precioso como a primavera dá flores á natureza. Lembro-me do plasma célebre que vi em seus olhos naquela tarde de sexta. Você me olhou, eu sorri, você me beijou e eu senti. Não a deixarei fugir novamente. Uma dose de Cianureto resolverá. Ela precisa dormir, eu preciso. Não para fugir, não há guarda roupas pra mim. Dormir para descansar a alma do peso dos sentimentos. Beberei minha solidão.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
Sim pode ser já,
Eu e ti iria se emociona,
Afinal não é desde hoje química esta.
Você com seus elétrons negativos,
Eu com meus positivos,
Teríamos reação juntos.
Esta daria nova sensação,
Amizade de pura emoção,
sem lapidação,
Entretanto seremos grandes amigão.
Seu silêncio ansiedade causa,
Seu silêncio meu coração fecha,
Seu silêncio tortura,
Fatos estes, vem de sua alma pura.
Superação:
O homem só descobre as suas forças
Quando os seus olhos estão prestes a perder a luz...
Viver livre para uns... Pode parecer questão de visão...
Às vezes a liberdade pode não ser o suficiente
Para libertar o olhar de uma criança...
Tente parar no meio de um campo de guerra por um minuto
E não ouvir estrondos de bombas destruindo prédios, casas e vidas
São tremendos gritos derradeiros...
Pobre alma que sobrevive sobre aquilo que lhes foi destruído...
Alimentar uma criança é alimentar a si mesmo...
Porque pensar que minha alma é pobre,
não mudará em nada a minha situação...
Pensamentos não são em vão quando se tem amor no coração!
A Namorada
Eu flutuo em uma imensa calma
E minha alma,
Pasmem é namorada do poeta.
Pessoa, Melo Neto, Varela.
E vários outros que beijo na boca
Nas noites insones e insossas.
E se eu fosse ave me casaria com um Falcão
Ou um Condor, ou mesmo um beija-flor.
Seja como for.
Meu sobrenome não rima com a dor
Que afugenta cada vez mais minha vez de ser feliz.
Perdi a vontade de brincar de faz-de-conta
Estou tonta e não vejo razão pra mentir.
Não ceifei o mal pela raiz.
Ele retorna incessantemente
Pra me desnudar das minhas esperanças.
E não sou mais criança.
Apenas um ser obscuro
Ainda com medo do escuro.
Desejo de ti....
Não sei porque te amo
Mas te amo
E te desejo
Com todo o meu amor
Não sei ficar sem ti
Mas fico
E te desejo
Com toda esperança
Não consigo viver
Você não está aqui
E te desejo
Com toda minha força
Fica comigo
Fica nos meu sonhos
Fica na minha alma
Fica no meu coração
Acocorado num canto d’alma
Acocorado, solitário encontra-se você
nobre e triste como forte guindaste
assegurando à vida, assim a natureza
espiritual lhe fez parte dessa proeza
querida. Porém, veja-se pela santa fé.
Um santo abandonado em si mesmo,
um solitário, retardatário do sistema.
Tem de ser diferente de muita gente.
Você é poeta, mesmo que não queira.
Escrevendo àquele de coração aflito,
concebe-se o amorável ensinamento
com qual se cala a voz do aflito grito.
Profunda fala que cala a fala inaudita
editada ao evento dum furioso vento.
a qual não sendo ouvida explodirá
ao estampido de perdida bala
ao contraponto do lamento.
Eis o livro consagrado,
há muito tempo,
ensinado
ao
desorientado.
Desde o relento,
de ensinamento
ao templo-crente
que se foi firmando
ao tempo - quente.
Por todos os lados
logo: adjacentes.
Isto que se fala
não é de fato
consumado?
Atualidade
depara-se
com
a virtualidade
de veraz realidade.
Deveras, sem a escrita
nada seria completo,
tudo estaria secreto,
fadado ao nada
do decrépito
momento.
Muitas vezes macambúzio
procura-se no livro refúgio
do alívio. Como o búzio
e o marujo confuso,
marejam no mar
de natural santidade,
enquanto, o ladino da cidade
ao recorrer pelo decorrer do ocorrer
da facilidade de seu destino.
Assim sendo, um dia
a morte há de viver
no seu dia a dia
matando
a própria
melancolia,
quiçá, suicidando-se também.
Nada quero que morra, porém,
a morte o que é que tem;
eu a mataria e seria
santo criminoso
também...
Amem o
amém.
jbcampos
E nessa angustia sentida em meu coração
Como se me cortasse a alma em pedaços
Vou tentando juntar palavras para escrever
Sinto meus olhos quase a chorar.
Naquele momento em que todo meu amor não valeu de nada
Busquei forças para não chorar
Mas no peito coração aos berros a gritar.
Querendo um abraço, um pouco de carinho
Ouvi sua voz dizendo:
Vai embora.
Um toque de humildade
em pessoas arrogantes
pode até doer , mas será
o remédio para humanizar
sua alma .
"Longe de você"
Quando o meu sol se vai perco a luz do meu viver
Pois viver sem você não é viver é simplesmente existir
A minha boca pede teus beijos,meu corpo pede ao teu e minha alma deseja ficar
eternamente ao lado da tua.
lembro bem da primeira e única vez que sussurrei em teu ouvido dizendo que te amava...
Tenho tanto medo de um dia te perder,pois ficar longe de você é como partir meu coração e levar a maior parte dele.