Poemas sobre Água
Você éh o meu sol, éh o meu mar e eu te amo muito!!!
Sem ti eu sou como um peixe fora d'água!!!
Um dia de verão sem sol,
Uma noite de inverno sem frio,
Éh assim que eu me sinto sem você!!!
Palmas, plateia, pânico!
Ignorância, inocência ou incoerência?
Amor e ódio, água e óleo!
Nocividade à vida, novidade?
O tempo anda na contramão das ações do coração e ele bate quase parando!
A chama do amor
O amor é uma chama especial
uma chama que não se apaga com água,
nem extintor.
Mas esse fogo não machuca,
ao contrário, cura as feridas
nunca deixando cicatrizes.
Esse fogo é bem diferente do da paixão,
pois o da paixão um dia acaba
e o do amor nunca acabará.
Ribeirão, madrugada
Todo mundo lá em casa
O mundo é muito mais água
Do que eu posso beber
DESCEU NA CHEIA
Veio em forma de água, desceu na cheia, levou tudo junto com ela.
Penso se consigo me levantar com ajuda de Deus,
Pois só tenho ele para me levantar, depois da queda.
Faz pouco tempo que pensei em mudar
Mais ao percebo, que isso é tudo que tenho.
Não consigo abandonar as coisas que apanhei para conquistar
E vem uma pessoa e diz que importa e que vida você ainda estar tendo.
Parece ironia, mas você ver indo de água abaixo toda uma vida
E dizer que desceu na cheia, casa, comida, esforço e tudo que você acredita.
Não tem palavra que dar conforto, pois uma catástrofe e que continua sendo.
Não falo de amor, paz nem compaixão e sim de uma tragédia que estou vivendo.
Que atingiu pobre, rico, preto ou branco sem distinção, pois tudo, desceu na cheia.
Veio em forma de água, desceu na cheia, levou tudo junto com ela.
Penso se consigo me levantar com ajuda de Deus,
Pois só tenho ele para me levantar, depois da queda.
Não quero ouvir palavras de conforto, nem ninguém dizendo que isso vai passar
Pois sei disso, mas não que dizer que o problema não há
De todas as palavras que existem, só pronuncio a palavra recomeça
Depois de ver o incrível dito impossível em tudo eu venho a acreditar
Eu acho que posso se usar, se usar meus esforços, e um pouco de determinação
Quem sabe num consiga a felicidade de volta então.
Consiga sorrir, pois o mundo gira o mundo gira e o que foi pode vir,
Preciso se ajuda força, dinheiro, o mais importante preciso de fé.
Pois sem ela num consigo me ergue não consigo ficar de pé.
Dizem que homem não chora, mas eu choro o sangue das minhas veias
Ao ver tantas pessoas verem casa, família, futuro, esperança descer na cheia.
Veio em forma de água, desceu na cheia, levou tudo junto com ela.
Penso se consigo me levantar com ajuda de Deus,
Pois só tenho ele para me levantar, depois da queda.
R88
Eu falava: apua ao invés de água.
Eu caí várias vezes antes de andar.
Que me dirá correr.
Eu tive que tentar pra acertar.
Eu tive que errar pra aprender.
Tive que deixar de ser menino pra crescer.
Rumo ao Mar...
Sol desperto no céu espelha-se na água
da lagoa e do mar, pontilhando de dourado
pequenas gotas bailarinas suspensas no mar.
Calor do sol, brisa suave no rosto,
segue o barco balançando a destino do mar,
transporta sonhos de um lado para outro,
onda branca e inquieta que não pára,
a encantar-se com a beleza de suas margens.
Doçura impetuosa das marés a subir no entardecer,
gotas cintilantes desafiando as fortaleza das pedras,
enquanto os barcos crepitam nas ondas azuis,
ida e volta, chegada e partida de pequenos cais.
Corre a água cristalina a buscar o seu destino,
palavras são veleiros que viajam nesta onda,
vão partindo com o vento como quem canta,
canto da ave, canto da pureza do mar.
Segue o barco neste mar entre montanhas,
cortando as ondas que soluçam baixinho,
canção do mar, plena de magia e poesia,
que nesta hora até os pássaros silencia.
Água, sal e vida, hora da despedida,
segue o barco a sua rota, ficamos aqui no cais,
de tantas belezas avistadas fica um quase poema,
vago como a luz que reinventa o azul do mar,
no verde-mar-poema que ficou na margem.
" ... a noite avança.... o tempo fugaz... foge como água por entre meus dedos... e, o que sinto.... é uma dor frustrante da falta do controle da minha vida...
Cuidei tanto tempo e agora preciso de cuidados...e cuidar dos cacos que ficaram...dizem que o tempo cura tudo...
é mentira!!!! e das grandes!!!
Só o amor é capaz de curar tudo em nossa alma... e em nossos dias amor... é tão banal... e fácil, mas ao mesmo tempo dificílimo é!
Não se pode comprar amor nas esquinas das ruas... talvez um corpo ... uma côpula... e, o vázio frio advindo depois disso???
De que adianta ter um corpo quente ao seu lado... uma noite de puro extâse..... se a alma continua sedenta... faminta de amor.
Talvez eu seja idealista... louca... o que quiseres denominar... para mim tanto faz...
É nessas horas que o tempo vira nosso inimigo... pois tira-nos o viso da mocidade....
e quem há de querer almas quebradas.... corpos alquebrados e marcados ??
Há de se ter muita fé e esperança....
será que o tempo deixará que isso ocorra???
Nos devaneios noturnos e na solidão dos que necessitam viseralemente do amor para tornar
a vida mais bela.... e para aquecer a alma triste e dolorida...
Me sorri.
Como canta os passarinhos
Tal belo é o sorriso.
Como a água que corre o seu leito
E a felicidade que emana.
Da bela menina que encanta
E corrompe o real ao imoral.
Rouba-me o espanto e desnuda-me
Meu amor.
Com sua graça que me cobre
Nos momentos de louvor.
Então, ri-te para mim, mas ri-te
Bem de vagarzinho para eu desfrutar, de todo teu carinho.
Palavras são gotas de água jogadas ao mar, sabem que foram e onde foram lançada... Sabendo que jamais sairá de onde foram lançadas!
Cuidado com as palavras! Dizem que palavras convencem e testemunhos arrastam... Digo que palavras podem não arrastar mas pode levar ou derrubar a qualquer um e a realizar ou destruir qualquer coisa.
Palavras mal ditas poderão ser a água do mar que vem e destrói um castelo de areia que foi construído a tempos... Longe da margem do mar, imaginando jamais ser atingido pelo mesmo.
MARESIA
O céu derramou a água
A água inundou o mar
O mar trouxe-me a mágoa
A mágoa de querer estar
Estar contigo
E contigo ficar
Levar-te comigo
E comigo te levar
Às ladeiras de Olinda
Oh! Que lindas ladeiras!!!
O mar inundando as areias
O feitiço das bebedeiras
As lindas serestas
A boêmia brejeira
Praça do Carmo
“Carmiconsciênte”
Sinto o brilho do céu
Segurando todo o meu fel
Relaxando-me calmamente
Durmo ao som de uma cantiga
Yapotan deu seu grito de guerra
O dilúvio há de inundar a terra
Saudando os filhos de Nanã.
As piores coisas que provei
Beber água sem ter sede
Pedir algo envergonhada
Cair de noite da rede
Mentir por que fui forçada
Dormir sentindo fome
Aguentar choro calada
Ser traída pelo homem
Por quem era apaixonada
E o tempo passou
Quando ela entrou a temperatura da água estava boa
Então, ela ficou
E o tempo passou
A temperatura da água aumentou
Mas ela se acomodou
Nem hesitou
E o tempo passou
E a temperatura da água foi só aumentando...
Quando despertou
Já estava toda queimada
Mas as feridas não mais doiam
Pois estava acostumada e anestesiada
E o tempo passou
Caramba, ACORDA, PULA FORA!
Com meus ouvidos totalmente submersos na água podia ouvir o maior barulho do mundo!
O som do silêncio que está dentro de mim...
Nenhum outro som atrapalhou ou interferiu naquela sensação de bem estar que eu sentia.
Podia ver o azul do céu, sentir o calor do sol na minha pele e tocar a água com todo meu corpo...
Estávamos eu, o mundo e eu!
Minha respiração e a leveza do meu corpo tal qual a da minha alma, estavam totalmente sincronizados na PAZ.
Vez ou outra, eu via pequenas nuvens que se encontravam ou se afastavam umas das outras, desenhando no céu exatamente o que vivemos aqui em baixo – encontros e desencontros...
Mas, aqueles momentos foram só de encontros!
De mim comigo mesma... Uma conversa interminável... Um som infinito!
Condenado, no meio livre
solto, nas garras do homem
passeias, pela água abaixo
respira, o peixe o ar
Fascina, o templo perdido
contempla, o caos retorcido
a mente, lavares os pratos
mas corvo comias condido
Livros à mão toda escrita
Vem, abomina me ser
do coiote me manda criada
dos céus e da terra lavada
que um dia pra mim cultivara
São reis teus netos queridos
pois, frutos que a mim destinaram
cuspir toda fruta à cega
em mato qualquer devastado
Nascera semente profunda
porem enterrada na raiva
do rei dos meus desamados
Mas calmas comeste o caroço
de fruta agora enjaulada
dentro de tua pessoa
hoje lhe assombra a alma
Tal fruta te lembro é verde
de vermelho ela não tem nada
venho dos céus do inferno
com ela que tu sonhavas
sutilezas te faltam aos dedos
justiça a teus sorteados
O Vento, a Água e o Mar -
Do teu semblante carregado de infinito
pendem as mais belas histórias de encantar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus olhos cheios de madrugada
pendem os mundos mais bonitos
que poderei um dia encontrar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus punhos cheios de silêncio
pendem as rendas mais antigas
que te possam adornar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Do teu corpo cheio de malmequeres
pendem as pétalas mais brancas
sem pensar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Renasço em cada instante que me faço
Planta luz água fogo mato
Foi a terra que me pariu
Foi a terra que me pariu
Corro para os braços da minha mãe
A queda desagua em mim
Eu solo fértil
Broto
Flor que desabrocha e voa
Capitã do mato
Semente viva de amor
Circulo em êxtase esse espaço
Esse som corre em mim
Esse vento me leva
Essa cor de verde carrego no olhar
Nada se demora pois tudo é eterno no agora
Não tenho pressa em pertencer
Daqui sou vim e retorno
Feita de asas garras e cascas
Rocha firme e cheiro sutil
As clareiras das árvores me mostram o caminho
O pássaro já fez seu ninho
Eu reencontrei o meu