Poemas sobre a Morte
Morrer sem ter conhecido novos lugares , é o mesmo que ter escolhido conhecer o mundo na teoria e não na prática
A vida te oferece de tudo e te apresenta dois caminhos: o certo e o errado. Pra onde ir você tem, a decisão é sua, ou segue e muda, ou fica e morre.
Me desculpa, mas meu amor não é desse tipo que vou morrer se você me deixar. Amo-te bastante, mas amo-me mais ainda.
Eu já morri, eu já morri por dentro. Vivo aos olhos de quem vê, mas por dentro não existo mais. Não me sinto, não me vejo, não me quero.
"Quem dera se apenas por um descuido ou capricho a fidelidade existisse, o respeito fosse recíproco e o amor nunca morresse."
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
Rubem Alves, para a Folha, em 2003
Existem os sentimentos que são feridos, os que se machucam sozinhos e os que morrem, mas os piores são os que matam!
Morrer de saudade é quando a saudade que morre, não você. Então, sem hipocrisias, eu vou sentir muita saudade, uma bonita saudade, uma doída saudade, mas não vou morrer dela, porque ela também nunca vai se acabar.
Se é valente, como é, para morrer a um homem que luta contra preconceitos, é ainda bravo para recusar briga e ainda recusar se render ao usurpador.
O que quero fazer com a minha vida única, fascinante e preciosa? É muito simples. Quero alegrar as pessoas. O máximo que eu puder, enquanto puder. E, no fim, espero que minha história ajude os outros a perceberem que não é preciso saber que se vai morrer pra começar a viver.
Este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos, e é tudo. Perene flui a interminável hora que nos confessa nulos. No mesmo hausto em que vivemos, morreremos. Colhe o dia, porque és ele.
(Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa in “Odes”)
É preciso trabalhar como se a gente não fosse morrer nunca, e viver como se a gente devesse morrer todos os dias.”
Ninguém morre de amor ou vive de amor...Também ninguém morre pela falta dele, isso falando de amor, carnal, sexual,...procuramos o Amor como se fosse a solução pra tudo, a cura, o milagre da existência, e isso não é imprescindível não mesmo, a não ser o amor por nossos filhos, irmãos, pais, o resto é ilusório é passageiro e transitório. Agora, morre-se por falta de fé, de coragem, de foco, de amigos verdadeiros pra nos acompanhar nessa jornada que é a vida, se não somos antes de tudo amigos dos nossos Amores, de que os mesmos adiantam? O Amor só é bom quando tem equilíbrio, paz, tranquilidade, confiança...Quando juntos somos melhores do que sozinhos e isso em todos os meios da nossa vida, sejam familiares, homem e mulher, amigas, amigos.... quando gostamos de estar com....de falar com.....fora isso, esses amores que vem e vão não fazem a menor falta e ninguém morre por eles ou pela deles. A alegria de gostar, de Amar de se dedicar é o árbitro dos nossos corações !!!
"Antes de me dar uma rosa, ele me daria um espinho. Antes de me amar, ele me odiaria. Antes de viver por mim, ele me mataria."