Poemas sobre a Morte
Para lá há um lugar que muitos vão, e nunca voltam.
Onde os bons vão
E bons para sempre ficam.
Um lugar em que o mal nunca os perturbará
Que a dor não existirá
Pois a alma quando em passagem não adoeceram
Para lá há um lugar, onde escuridão nunca existirá
Pois a luz plena irradia
Para lá há um lugar onde os bons vão, e nunca voltam.
"Há quem diga que a vida é feita de desencontros..
Há quem diga que não tem tempo para encontros...
Ainda que eu tivesse o dom de profecias, sem amor de nada Valeria "
Vai com Deus querido avô ...
Sou um louco sonhador
Que sonha a vida
A Vida que nunca tive
De quem nunca esteve ao meu lado
Nos meus sonhos ela é bela
Em vida apenas uma tela
E quando volto a sonhar;
Sempre a vejo tao linda tao bela
Os amores de hoje em dia
Queria que fosse em meus dias
que dar uma flor era uma poesia de amor
E amar era demonstrar para o mundo
O nosso amor!
Sou um louco sonhador
Que Sonha a vida e a morte;
e com uma certeza
Amar não é questão de sorte
È demonstrar tao forte até os teus últimos dias
Saber é....
Saber é ter conhecimento de alguma coisa, estar informado a respeito de algo ou de alguém, saber é o contrário de ignorar.
Tão ou mais importante do que saber é quando saber.
Há que se saber na hora certa, para dar a aplicação correta do saber.
No decorrer da vida a gente aprende muitas coisas, desaprende e esquece algumas, ou prefere ignorar, porque não há muito que fazer a respeito.
A informação drástica, para alguns, inexorável para todos, de que vamos todos morrer, nos coloca na única, verdadeira e universal igualdade.
Todos vamos morrer.
Tem gente, parece que não sabe.
Quando a noite veio
O frio da ausência
De quem ainda não conheço
Tomou conta da casa
Que pertence
A quem jamais a habitou.
E nos corredores
Onde deveria haver vida
Não mais se ouvia
Do que os soluços
Do choro sentido
Do que chamamos
De solidão.
E a luz
Que com o passar das horas
Deveria ter sido apagada
Manteve-se acesa
Tal como um farol
Que espera e procura
Por um navio
Que nunca virá.
E estas palavras
Foram ditas
Como o grito
De quem não quere
E não pode mais
Esperar.
Assim nascem
As mortes do ser.
Lamentavelmente nenhum de nós poderá acompanhar o próprio enterro.
Nós, que temos vivido com tanta pompa e preocupação com o futuro, não poderemos estar de pé neste momento onde todos nossos momentos resumem-se e finalmente e oficialmente, tornaremo-nos iguais aos demais.
Será frágil o momento derradeiro, nossa mão de aço e alma de ferro nada poderão fazer por nosso orgulho recém deixado nesta terra.
Alguns irão chorar, infelizmente talvez só possamos ler pensamentos, e eles dirão mais do que as lágrimas momentâneas.
Neste tempo, apenas teremos sido.
A ausência fará de nós uma coleção rápida de esquecimentos sucessivos.
Estarão lá os supostos amigos
todos em meio as partes interessadas.
De fato será um bom momento para não ter como intervir.
Pegarão nas alças do caixão e nela com certeza irão sentir a frieza de um último aperto de mão.
Muitos não sentirão qualquer diferença,
Embora seja... um adeus de carne e ossos dado a uma alça metálica.
Nenhum de nós irá ao próprio enterro.
Caberia, se fossemos, questionar como alguém que era tão importante pode virar pó.
Caberia, se servíssemos ainda para alguma coisa, perguntar porque o fim não permite qualquer distinção.
Tanto o caixão como a cova, sem contar os enfeites externos, são comuns a todos.
não há lugar para o orgulho, para a exploração e para o ódio.
Triste fim, para um anfitrião de corpo presente.
Talvez sinta-se até.... vontade de morrer !
PARTIR
Quando eu partir
Tiver deixado este mundo
Não me pesará a terra
Nos ombros
De seixos, pedras
Fragas ou mármore
Não sentirei mais nada
Deixarei de ser
O que sou, quem fui
Na vida que vivi
Quando eu partir alguém
Que peça a Deus
O perdão que eu não pedi
Que reze muito por mim
E acenda-me uma simples vela.
O problema das pessoas é associarem todos os seus problemas a Deus, é acreditar que todas de errado que aconteceram na suas vidas é por permissão de Deus, "mas samir, um monte de gente morrendo, um monte de criança passando fome, um monte de gente sofrendo, cadê esse teu Deus?" Meu Deus está ao lado deles, assim como esta do meu e do seu, até a morte nos trás um propósito para viver, entendam, se algum dia acontecer um acidente com vocês, não foi por que Deus permitiu que acontecesse, foi culpa do homem, foi por inconsequência do homem, o homem é culpado pelas coisas humanas, Deus não interfere em nossas escolhas, se você sobreviver ao acidente é por que Deus permitiu você escapar com vida, ainda não era sua hora, Deus apenas corrigiu um erro humano (o acidente) entendam, Deus faz mais por você do que você possa perceber.
Pensamentos de um homem feito de estilhaços.
Samir Alves - Fragmentos da minha vida
Inspiração, Lalinha ♡
Sermão de Adeus
A vida é um eterno sepultamento.
Imenso mar de precipícios
Carrossel de despedidas
Girassol de funerais.
Viver é resistir
Existir é suportar
A quem não admira o declínio,
a vida só poderá machucar.
Talvez, não seja dessa vez, ou só chegamos atrasados.
Às vezes, o destino tá construido, mas mudamos o lado,
Tem dias que a paixão é intermitente, noutros insistente!
Quando tudo passar eu ligo outra vez, ou desenho seu rosto.
Se não passar, tudo bem, te ver feliz me basta,
Com base no que estudo é isso que eu peço que você faça!
Não é só seu corpo junto ao meu que me completa,
Não quero só sua cor reluzindo sobre minha pele no escuro,
Não são seus olhos mudos, não que tudo isso não me afeta.
Tudo que eu faço ecoa o seu nome,
Tudo que eu penso não é mais meu,
Tudo que faço escoa tudo que foi falado
E o que eu preciso pra nós dois me consome.
Mas, ainda temos algumas vidas: tá marcado!
Que tristeza.
Quando perceberão que o valor de uma árvore é muito maior do que o de um pedaço de madeira?
Que uma floresta vale muito mais do que uma área para pastagem e criação de gado para abate.
Que a vida é o bem maior do nosso planeta.
ELA...
Amava a noite, pois era o símbolo da solidão;
Amava o pôr do sol, pois apesar de parecer triste, no outro dia se mostrava poderoso;
Amava fotografia, pois se encantava com a forma que ela eternizava cada momento;
Amava a clima, pois mesmo quando fria era linda;
Amava a água que caía das cachoeiras, pois mesmo com quedas tão altas nunca deixou de percorrer seu caminho. Ela amava muitas coisas.
Tinha medo das pessoas, pois como ela estas sorriam sem vontade;
Tinha medo do vento, pois este vinha e sumia num instante;
Tinha medo de palhaços, pois esses se diminuíam para ver o riso de sua plateia;
Tinha medo dos pássaros pois esses sempre partiam para longe todos os verões.
Tinha medo do mar, pois seu mistério lembrava a ela mesma. Ela tinha muitos medos, ela...morreu.
Mas ela não tinha medo da morte? Tinha.
FILA (Bartolomeu Assis Souza)
Estou numa fila
Com uma senha
Invisível, obscura...
Sem saber a hora
Da minha morte...
A qualquer hora posso
Ser chamado...
Senha número.....
Eu quero ir embora!
Embora daqui
Embora de mim
Ir embora, embora não saiba para onde
Apenas não quero mais ficar
Aqui não é meu lugar
Minha alma quer sair, não sei se para um lugar físico ou metafísico.
Só quero ir embora daqui!
ILUSÕES DO COTIDIANO
"O que os olhos consentem em alarde
Nossa mente insisti em fazer
Sempre e sempre a calar-se
O que sem razão insisti em dizer.
Que dos embrulhos que a vida nos trás
A surpresa está no entender:
Sou desmerecido do presente
Ou do passado pertence o meu ser?
O que os olhos insistem em mostrar
Nosso consciente se contorce sozinho
O que parece é
O que não é, é só um pouquinho.
POEIRAS DE MIM
"Oh, poeiras de mim
Se desvais do meu corpo
E me deixas assim.
Oh, brilho de mim
Se apagas de meu corpo
Me desmorono daqui.
Oh, grãos solitários, Caim
Sozinho vagas a pé
Meros fragmentos de mim.
Vais, resto, perdi!
Partes numa penugem só
Sobram ruínas apenas, resumidas a pó.
Fico, agora poeira sou
Pertenço ás paredes e ao chão
Me desfaço num só voo.
Vou-me, enfim, oh
De lembranças serei eterno
Mas de saudades morro só.
Num instante, um hiato de sombras gélidas,
me sufocam numa transição final.
Com um breve suspiro, inesperadamente,
sem palavras, fechei os olhos e adormeci.
Minh`alma viaja ao pólo oposto
hesitante tento impedir o passo
Mas, com cautela e um compasso lento
atravesso um sinistro limiar.
Poderoso vento vem ao meu encontro
vejo esplêndida veloz luz que se aproxima
e os meus olhos se ofuscam…flutuo…
Pasma ao ver o resplendor da glória de Deus
a minha`alma agora anela ao inexprimível.
Uma grande porta se fecha atrás de mim.
A dor da perda é realmente algo insasiavel
é algo tão estranho é um sentimento imutavel
não imaginamos essa dor até sentirmos de verdade
porque nunca queremos que as coisas boas acabem
o fim, pode significar um novo recomeço
novos erros, novos acertos, nova vida!
a vida nem sempre é servida como o prato mais caro daquele restautante chique
como também nem sempre é sofrida como a guerra do vietnã
não pense no amanhã como um compromisso, muito menos como um serviço
pense nele como o recomeço que não pode ser feito hoje
nunca é tarde para mudar, nunca é tarde para perdoar, nunca é tarde para sorrir
mas como irei sorrir, se não estarei mais aqui?
carrego a solidão e todo seu peso em meu corpo
e como a escultura de "David" de Miguel Ângelo
corro o risco de ruir e desabar por esse peno não aguentar
são tantos anos sem resposta achando que vivo numa icognita
pouco tempo me resta até encontrar a resposta
pois esse peso, está fechando minha porta.
Além do véu da tempestade há o mundo em que sonho
O fervor da pequena estrela vermelha
que emanava algo que busquei durante 145 anos-padrões
Algo que não deveria ter encontrado nunca, ou nunca deveria ter me encontrado
Quando fui para lá me vi passando sobre as águas claras do rio que cortava o solo seco
Por conta dos três anéis de estrelas que se formavam no céu todos os dias
Lembrava-me dos dias que olhava para o céu nas noites,
Noites em claro.
Torres tocavam sinos e canções em cordas
Sem destino ou motivo
Apenas por cortesia
A luz alaranjada transpassava as montanhas
As árvores mortas pelo ardor do sol se desprendiam da terra
Os rios se transformavam em riachos do dia pra noite
Assim como nossa esperança
Deixei-me de lado por um momento
Vi as pedras vermelho-alaranjadas brilhando sobre a mesa
Moldadas no cabo de couro durksiano,
Refletindo os pôr dos sois que se foram há horas.
A noite era clara, não tanto quanto o dia
As luzes piscavam e as pedras emanavam calor
Diminuindo a nossa dor na noite, que sempre se transformavam em sonhos
para esquecermos nossa realidade.
Quase morta.
Ela se foi há tempos, mas a esperança ainda a revivia
Em alguns momentos a chuva caía, aos poucos molhava a terra
que encharcava a pequena estrela e a deixava viva novamente.
As estrelas pareciam mais claras, os sóis mais escuros
O planeta chorava de novo, e nós sofríamos.
De repente me vi sem rumo, abandonado
As estrelas estavam cada vez mais perto dos meus olhos
Podia ir a qualquer lugar que desejasse
Momentos importantes passavam rapidamente
Minha mente parava
Sentimentos iam e voltavam, sem rumo
A dor se fora há muito tempo
O amor ficou
As luzes tomaram formas em minha frente
Não podia descrever o que era
Era apenas ... maravilhoso.
A noite nunca foi tão clara como antes
Agora conseguia ver-me
Sem nenhuma noção do que a superstição me fez.
Mais um dia onde sonhos, esperanças e surpresas já não me acompanham o imortal sono e frustrado despertar. Nada mais excita, surpreende os humanos são, apesar dos séculos os mesmos que desfilavam outrora: vaidades, torpezas, frivolidades e crueldade! Sempre foi divertido caçá-los e extinguir vidas tão desnecessárias; absorver o doce licor de suas pulsantes veias, saborear o apagar do brilho de seus olhos... Porém, assim como seco suas veias e descarto o corruptível corpo, os séculos drenaram minha ansiedade e a sede já não se satisfaz! A insatisfação e monotonia de todo esse tempo passado e, àqueles que sucederão, me enchem de tédio e anorexia. Nada, ninguém que valha o esforço, a atenção, o cuidado... a chamar atenção real, para saborear aquele rubro e quente derramar de vida! Então, um riso meigo e olhar gentil aguça meu desejo e arde minha sede... alvíssima pele em roliço e macio pescoço de jovem vendedora de flores, Em seus longos e ruivos cabelos resquícios de minúsculas flores brancas qual grinalda de prometida noiva... nas veias o sangue em rápida e enlouquecedora marcha! Enfim sinto a ânsia retornar e crescer a tal ponto de não suportar perdê-la. Preciso de sua essência dentro de mim revigorando-me, alimentando-me! Alguém compra-lhe as flores enquanto eu aguardo nas sombras aquele instante perfeito onde a caça cai nas garras do caçador, um momento único de união perpétua. Ao findar seu estoque retira-se satisfeita à caminho de casa. Acompanho seus movimentos sinuosos ardendo em chamas de loucura! Num instante arrebato-a para afastado jardim e entre os arbustos sugo o sangue tão avidamente desejado e necessário ao refazimento de minha personalidade carcomida. Seu macio e perfumado cabelo ruivo tinge-se do rubro de seu sangue enquanto viajo no sabor único de sua vitalidade enchendo-me à luz de indefinível luar.
Ariadne
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