Poemas sobre a Morte
Se existe uma vida após a morte, pode ser muito grande o sofrimento da alma...
..imagine você deixar de vez tudo para trás?
Talvez a alma deixe de lembrar de tudo o que se passou em vida. ..sei lá.
Mais de qualquer forma, morrer é simplesmente deixar de existir.
O legal da vida é vivê-la independentemente de quem ou o que você é.
Viva o seu presente fazendo um ótimo passado para seu futuro.
Não me preocupa o rasgo na carne, o triturar dos ossos e a morte.
é tristeza...
e é só o que me traz os ventos do índico.
navego, horizonte infindo
não há nada, nem sequer uma nuvem
que retrate a mulher amada.
é solidão
é perda, num vai e vem das ondas que se amansaram.
é um tudo, desejo louco de um dia rever-te
é um nada, que alucina e atormenta nas breves chuvas de primavera.
Quando morri cada vez
Olhei para seus olhos
Quando senti a morte
Te beijei loucamente
Para que tempo
Para se naquele momento,
Esteja tão perto
Que nunca deixaria,
A beleza de tudo seria
Tudo que teríamos
Nos corações
Tocados por um segundo
De nossas vidas...
Morreria esperando por você.
Morte em vida...
Ao longo dos tempos quantas definições do que é amor e o que é amar foram intensa e desesperadamente buscadas, elaboradas, racionalizadas, sem que, até hoje, felizmente, fossem encontradas.
Poetas, filósofos, cientistas, pessoas simples, gente comum, de todas as raças, cada um a seu jeito, já viveu e falou de amor e já amou em verso, prosa, mímica, gestos, olhares, tato.
Surdos e/ou cegos, como ninguém, falam e sentem amor.
Por amor, indiscutivelmente, parece haver uma certeza, não há limites.
Como é amar alguém por toda uma vida, mesmo sabendo não ser amado ou, ao contrário, nunca saber que foi, é, e sempre será amado?
Há pelo mundo tantos que, após algumas despretensiosas trocas de palavras passam a se amar à distância, conjecturando como o outro deve ser, e, inexplicavelmente, perpetuam uma forma de amar que suporta a ausência.
Amor é um sentimento que nunca terá uma dimensão definitiva.
A felicidade proporcionada por um amor verdadeiro, após períodos extensos de tempo, pode acabar em indiferença, sem razão.
Amor unilateral traz um sofrimento que nem sempre tem fim, muitos não resistem e perecem, aceitando uma morte em vida.
Por enquanto, apenas por ora...
luz do luar
sentimento afogado no peito.
mar cheio de felicidade
a vida que conduz a morte,
tantos sentimentos deixados
nos maiores abismos de nossas almas.
perceba que morte é magica
que sangue é doce
que todas profundezas são um convite
dei um beijo sinta a morte
olhe nos meu olhos
sinta a eterno
ate os céus perderam o sentido
num gosto destilado
grite quando amar tanto
que vida mero sentido.
das mentiras fomos compelidos...
desses prazeres a morte lhe deu um encanto.
morte...
gosto de veneno
doce vinho...
amargo sentimento da perdição...
calo me diante da tua visão...
extremo assim sendo
semântica austera
vertente nos rios de sangue
dor olhar vazio,
querer apenas amar e dor
que tanto se renova
nobres braseiros
cujo o verbo sempre seja o
primor solitário...
traste algoz do destino
ferida aberta...
ate ultimo suspiro.
Por mais de uma vez,
enfrentei a morte,
Já me faltou o pão,
vivi tempestades
e também, me visitou
a desilusão...
Não resultou disso
um ser amargo, nem triste...
ao contrário, "Forte" .
Adquiri créditos
que me credenciam
a não me abalar
com qualquer ventinho,
nem me importar com respingos de fel,
que teimam em trazer amargor
aonde só há
o mais doce mel.
4/9/15
Por pequena lisonjeia
... Peninha minha fraquejou o risco rabiscado,
Da pena a morte por momentos pesares,
Sou rito, ritual canibalesco, comedor de flores,
Destruídos de amores, onde diviso mundo...
... Olhares se contenham num chuvisco aço,
Metal dos beijos, lamparina dos desejos,
Cadente olhar; mor meu, mui sabida,
Fizeras das tristonhas lagoas, abrigo lacrimal...
... Festas do cimentado momento pranteado,
Flamingos revoam as sombras, esse termo,
Da viajem, tridimensional, tristes, comboios,
Da vida em condução; abrigo aquele da luz...
...Levas de amores aos céus, conduz vento,
Em enciumados braços, um duro presságio,
Não se fundem as margaridas, nessas mãos,
Talvez os calos calados reguem no desbotar...
MORTE DO POETA
Marcio Souza
Meu mundo perdeu-se as cores,
Transformou-se em saudades,
Já não canto mais versos de amores,
Foi-se embora a felicidade.
Será meu canto de despedida?
Que o próprio tempo revela?
Dessas surpresas da vida,
Que o pobre poeta não espera?
É uma angústia sem fim,
É uma dor que arrebata,
Que tomou conta de mim,
E que aos poucos me mata.
E nessa adversidade sentida,
Levada à própria sorte,
O poeta morre, com a poesia em vida,
E a posteriori, com o seu próprio corpo a morte!
De tantos versos e cantigas,
Hoje é um poeta que jaz,
Sem lágrimas de despedidas,
Que apenas, partiu em paz.
Marcio Souza
as sombras do meu coração
olho para profundo da escuridão,
relembro fatos da morte,
esculpido na alma.
Frio não combina com as coisas boas da vida.
Por isso a morte é gelada
Calor é vida.
Gelada só cerveja...
A morte, é a oportunidade de tomarem um banho profundo. Uma limpeza da sujidade que armazenaram no corpo e na alma durante uma vida!
Deus espera e dá oportunidades a todos de evoluírem no sentido de se limparem ainda em vida!
Só assim evitarão o sofrimento por vidas consecutivas!
Ninguém fugirá à evolução, demorem as vidas que demorarem!
"MORTE"
Uma pessoa querida falece, continuamos a perguntar PORQUE, mas a pergunta certa não seria essa e sim PRA QUE??
Neste momento obtemos a resposta para que os que ficam possa refletir sobre sua vida e circunstância, refletir principalmente sobre o ser humano, colocar em prática dignidade e respeito caráter vários valores contidos no ser humano pq a vida é uma caixinha de surpresa nada tivemos nada temos nada levaremos mas podemos deixar algo para ser lembrado que venha fazer diferença neste mundo, nada mais do que isso quem morre jamais voltará.Portanto a única luta que vale a pena lutar ê pela VIDA.
Vida e morte.
Faço-me leve pra que me carregues.
Torno-me doce pra que me tragas.
Tempero-me de ternura pra encher o teu pote
E embriagares bebendo em minha boca
Minha saliva que em amor dissolvida
Penetra nas tuas papilas e ensopa teus sentidos
Meus sabores vão de adocicados
Aos extremos apimentados
Quando gemo de prazer mordiscando a tua boca
E rolo me enrolando no teu colo
Entranhada num abraço
De vida e por que não?
Que de tão forte.
Também o é, e muito mais, de morte.
E sobre a Morte....
Eu penso que nunca estaremos preparados para enfrenta la ,que assim como Deus nos deu a vida somente ele tem a autoridade de tirar!
Penso que tudo nessa vida é breve,que devemos aproveitar cada minuto ao lado das pessoas que amamos,que nos fazem bem,penso que não devemos perder nossa paz por tão pouco.penso que se todos nós pudêssemos olhar o nosso próximo com mais amor,seriamos mais felizes..... muita coisa não faz sentido na vida é Deus quem toma conta dela e quando ele acha que a nossa missão aqui está encerrada ele nos recolhe,muitas vezes não entendemos o porque da morte! É Simples ela não tem explicação! Mais uma coisa é certa aqueles que amamos ficarão pra sempre guardados em nossa memória e em nossos corações!
Então eu vi e assumi.
Tudo aquilo era engano
A nós mesmos ironizamos.
Não acabou, álibi, a morte é bem-vinda,
Outra ilusão de quem esteve aqui
Honrando por nada.
Ó morte, procura-me
afasta de vez este sofrimento
Ó morte desfigura-me
acaba de vez com esta ilusão
Sabes, morte
nunca desejei tanto a tua vinda
não são palavras, é mesmo convicção
é desejo sentimento.
Espero por ti...
Vem depressa, vem a correr
leva-me definitivamente daqui,
quero morrer, desaparecer
Tão mau sou...
HÁ DIAS E DIAS
Há dias que a morte é lenta como os mantos de lã
Há dias cinzentos que a fome engole o sossego
Há dias que o rosário é negro e dilacera o peito
Há dias que a prece é a revolta aguçada dum estalo
Há dias que são alinhavados por linhas escuras
Há dias que os punhais massacram as veias de sangue
Há dias que só Deus sabe os passos que dei, os erros que fiz
Há dias que a noite afugenta as sombras com o som do sino
Há dias que o poema está escondido, vestido de púrpura
Há dias que a mentira cede e é tocada com um dedo no espelho
Há dias que o nosso silêncio é simplesmente um dia de festa
Há dias que o teu riso, o teu beijo é o melhor do mundo
Há dias que o cheiro a canela, alecrim, alho, gengibre, é amor
Há dias que o delírio é penitente, nas ondas que cantam embriagadas.
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