Poemas sobre a Morte
A morte gera vida
Sem vida não haveria saída para morte
Onde posso te encontrar?
Pra que lado devemos seguir?
O que a morte quer de mim?
Só quero a Saída e não o meu Fim!
Crudel, perché mi fuggi,
s’hai della morte mia tanto desio?
Tu sei pur il cor mio?
Credi tu, per fuggire,
crudel, farmi morire?
Ah! non si può morir senza dolore,
e doler non si può, chi non ha core.
Cruel, por que foges de mim
se desejas ardentemente a minha morte?
Tu és meu coração, não te esqueças!
É o que pensavas, cruel,
que fugindo me matarias?
Ah! Não se pode morrer sem dor,
e não pode sofrer, quem não tem coração.
"A morte de Zilda Arns, em plena ação missionária, no Haiti, tem a dimensão trágica e poética do artista que morre em cena. Dedicou toda a sua vida de médica sanitarista à causa dos desvalidos. Sacrificou a perspectiva de uma vida regular e confortável, que sua qualificação profissional lhe permitia, ao nobre ideal de submeter-se ao mandamento cristão de amar ao próximo como a si mesmo.
Raras são as pessoas desse quilate espiritual, capazes de renúncias desse porte. Zilda Arns inclui-se numa seleta galeria de seres humanos integrais, em que figuram personagens como Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce.
São pessoas que melhoram o mundo e seu tempo e impedem que o ser humano descreia de si mesmo. São beneméritas da humanidade, cuja biografia vale por um tratado de direitos humanos.
Fui seu colega no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e tive o privilégio de com ela conviver. Sua morte desfalca os que travam o bom combate, de que falava São Paulo, e enluta não apenas o Brasil, em que era peça-chave no desenvolvimento de políticas sociais, mas toda a América Latina, a que também estendia o manto de sua generosa ação humanitária".
CEZAR BRITTO
Presidente do Conselho Federal da OAB".
Amor: um dos temas mais importantes da vida...
junto com a morte.
Creio que do amor tudo já foi dito
como da morte...
Mas ainda há tanta coisa importante a ser dita,
tanto do amor quanto da morte.
Pois o amor tem tudo a ver com vida....
assim como a morte?
Não, morte não tem nada a ver com vida...
morte é morte....
Morrer é o oposto de viver.
Apenas ainda há tanto por dizer tanto do amor quanto da morte
porque, tanto do amor quanto da morte,
"as coisas mais importantes continuam por dizer"
... e há tanto por dizer....tanto do amor quanto da morte!
" " S. Baumann
O amor... (a morte)
"quando acontecer vai pegar você desprevenido".
E vai acontecer.
Chegado o momento, não há como fugir,
não há saída.
Laço (enlaça)...
o amor... (a morte)
vai achar um jeito,
vai encontrar você de qualquer jeito,
vai chegar na sua vida,
vai tomar toda a sua vida,
e vai ser perfeito...
(imperfeito?)
O amor... (a morte)
que sorte! (que sorte?)
amor... até que nos separe... a morte!
Médicos
Nos destinos de paz, no acontecimento da morte ou vida de guerra. No hoje do talvez seja o uniforme de honra de um soldado de cura. Contrario de um sonho profissional passado, é o recomendo de honra do poeta. A solidão branca, o sangue necessário da competência, os mortos desistidos, o recomeço após um tempo grande de paz vazia de um cidadão do soldado, a salvamento de crianças, as frases de bem estar e de despedida com parcialidade jornalística, pois nada na sala é pessoal, no quarto sentimento profissional e humano. Os corredores correndo para melhorar, curar, dar vida e salvar. Desejam com todos os plurais que a palavra não deseja; paz. Vinda por eles, pela a ciência, por milagres, por coadjuvantes, que seja aplicada. Que não retire dos médicos o destino insondável, a assistência que proporcionam a paz.
(Tiago Nogueira).
Morte, nem tente!
Não sou de desistir tão facilmente,
sou demente... (in)felizmente...
Morte, nem tente!
Nem pense em chegar inesperadamente...
inescrupolosamente, nem tente...
Morte, sou da vida... pra sempre.
Sou da vida... pra toda vida,
Na vida, uma certeza:
Morte, um salto no escuro...
vida, pena de morte!
Morte, o dia que chegar chegou...
Morte, só tens a vida pra me tirar
morte, não que importe
só perco a vida quando você chegar...
Morte, começaste com a minha vida...entrada
e dás fim a minha vida... saída,
Morte, me deixas sem saída
Morte, junto com a minha vida começaste
e minha vida me tiraste.
Na boca, só gosto amargo da morte.
Quando falamos em GUERRA pensamos logo em terror, morte de inocentes, destruição. E com razão. A Guerra é um furacão de inconsciência. Por onde passa arranca as portas e deixa entrar toda sorte de iniquidade. Tudo que as civilizações constroem em séculos e milênios de trabalho a Guerra transforma em ruínas em questão de dias, horas, minutos...
A mesma coisa acontece com a gente quando abrimos fogo contra nosso semelhante. A raiva, o destempero, o ódio, a vingança são guerras em menor escala, mas não em menor poder de destruição. Somos tomados por uma tempestade de sentimentos desarvorados e impiedosamente destruidores.
Assistimos às plantações de amor e luz que cultivamos durante toda uma vida a serem dissipadas pela cegueira que causa os sentimentos de contenda. Tudo desaba e se desintegra fazendo-nos cair na vala do absoluto egoísmo, inimigo da evolução humana.
Uma fagulha de instante de insânia que nos deserda de conquistas feitas às duras penas.
A Guerra e o Homem. Uma união para o divórcio da sensatez que evita o auto dilaceramento.
A morte é tão doce e indelicada
surge como uma proposta inegável
e quase sempre nos expõe sentimentos
que ignoram todas as tempestades.
Morte, há quem te suporte?
Morte, quem é tão forte?
Morte, em cena...
no palco da vida encena...
um corte!
Morte, o fim
pra você, pra mim.
O Silêncio da morte
Em um dos leitos que entrei, não pudi deixar de notar um anjinho tão pequeno (prematuro), diferente de todos os outros (com uma sindrome que é fatal nessa situação), também pequenos que ali se encontravam. A maioria dos prematuros sobrevive
m (quase todos), pois tem um tratamento excelente e eficaz.
Por alguma razão desconhecida ainda, seres ( não são humanos!) passam sua gestação consumindo todos os tipos de drogas, mantendo-se ao vício sob qualquer situação. Infelizmente esses anjinhos podem nascer com vários problemas.
Enquanto olhava ele no meio de todas aquelas maquinas que o faziam sobreviver. A enfermeira que me acompanhava, olhou para mim e simplesmente me disse tão baixinho que mal pude ouvir, mas não foi preciso repetir o "NÃO".
Sei que talvêz você está se perguntando "porque ela disse NÃO?"
Realmente também me perguntei naquele momento, mas tive medo com quais outras palavras ela completaria com aquele "NÃO".
Um "NÃO" que foi dito em silêncio por ela, pois não se atreveria dizer "morte".
Voltei meus olhos para o "pequeno anjinho" e...suportei "A Vida", que me enojou naquele momento. Travei uma batalha com o caminho que meus olhos percorriam (anjinho). Como eu Ezequiel poderia aceitar "A Vida" diante da morte refletindo em meu ser?
Um "NÃO" que representava o "Chegar da Morte". Um "NÃO" que atravessou minha couraça de grafeno e alcançou minha criatura.
Um "NÃO" dito em silêncio...rompendo a barreira do som, me atingindo a alma.
Que Deus faça com que esse "NÃO" tenha valor nenhum.
Faça um milagre nesse anjo meu Senhor, que já na origem da sua vida respira a morte. Amém.
Morte, sua ingrata,
tira-me de cena sem avisar,
na hora em que o telefone toca,
antes de a festa acabar.
Morte, chega sorrateira,
abre a porta e sem pedir permissão
faz parar de bater meu coração,
e acaba com uma vida inteira.
Morte,
ficam contas por pagar,
livro por terminar,
tantos trabalhos por fazer,
sonhos por realizar.
Morte,
deixa olhos cheios de lágrimas,
no peito, tristeza, luto e dor...
na boca, gosto de fel...
vidas vazias que têm de continuar]sem a vida de quem
você acabou de levar.
Eu já recusei conselhos.
Eu já desejei a morte dos meus próprios pais.
Eu já fiquei na cama esperando o fim do mundo.
Eu já confundi paixões passageiras com amores eternos.
Eu já dei risada de piadas que eram tão ruins que me pareceram engraçadas.
Eu já inventei uma doença pra não sair de casa.
Eu já considerei a vida uma droga.
Eu também já me considerei a pessoa mais feliz do universo.
Eu já achei que amizades eram pra vida toda.
Eu já vivi pelas distancias.
Eu já sorri pra não chorar.
Eu já chorei de raiva.
Eu já briguei com quem amava, e me arrependi.
Eu já amei quem me odiava, e aprendi.
Até amei escondido, mas desisti.
Eu já fui o pior amigo que alguém poderia ter.
Eu já me arrependi de acertos que pratiquei.
Eu já me orgulhei de erros que cometi.
Eu já acertei com o mundo inteiro contra mim.
Eu já tive 15 anos.
Agora a vida fala, e eu respondo por mim.
Meus pais nunca estiveram tão errados.
Viver de eternidade é regar ilusões.
A gente tem o que se esforça pra ter.
Se o problema não é sede, não espere que a solução caia do céu.
Tudo nessa vida acaba, mas o que é verdadeiro permanece vivo no coração.
Talvez eu ainda não saiba o que quero dessa vida.
Mas ainda acredito no amor.
Mesmo que eu continue cego pra muita coisa, eu aprendi com o pouco que vi,
A vida é uma professora assassina, ela ensina, ou você aprende, ou você morre.
Já vi muita gente chorando por causa dessa vida,
Mas afinal, não tenho a quem culpar,
Ninguém disse que seria fácil.
Sempre que eu sinto a morte chegando meu humor é sufocado.
O irônico é que eu posso escolher viver,
mas o medo é maior que a coragem ao incerto.
Meu silêncio são meus berros de desespero.
Então eu morro. Eu morro e fico sem paz.
Queria que me salvassem, mas estão todos tão mortos
que nas ruas vejo mais defuntos do que em cemitérios.
E eu odeio tanto cemitério.
Ver pessoas velando por corpo inanimado
como se estivessem mais vivas que o próprio.
Escolheria o inanimado ao vivo vazio.
Preferiria o sono eterno à tortura de dormir e acordar cadáver.
É triste, não apenas a morte da Whitney Houston, mas a perda de grandes talentos desse universo cultural ilimitado, a música, nesses últimos tempos. Michael Jackson e Amy Winehouse evidenciam isso.
Não vamos nos limitar em lamentar, lamentar e lamentar sua morte. Chega a ser hipocrisia.
É uma pena? Sim, muito. Mas chorar pelo o que não volta é como lutar sem objetivo.
Mas vamos nos ater a esse mal maquiado de bem: dependência em drogas e bebidas.
Sim, o pior de tudo é a derrota de mais um talento, fabricador de cultura, para esta trágica batalha contra as drogas e bebidas.
É uma luta cruel, que apaga estrelas que sempre brilharam.
Prefiro a morte à ausência.
Prefiro a overdose à abstinência.
Estou cansado de esperar por dias melhores.
Vou aproveitar o que há de bom dos piores.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
28-Medo
Brindei com a morte na porta do covil
Sorri para os olhos do agente da morte
Nadei entre tubarões, e corri entre lobos.
Mas meu medo era te perder
Fui de encontro a minha destruição
Procurei caos e horrores sem distinção
Desafiei homens, feras e pragas.
Mas meu medo era te perder
Fui audacioso e voraz
Testei meus limites e forças
Desafiei até o próprio mal
Mas meu medo era te perder
Continuo desafiando, buscando.
Corro e aconteço alucinado
Mas meu medo me venceu
Perdi você e o pior aconteceu.
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