Poemas sobre a Morte
MORTE DA HORA
Quando cheguei, era seis e seis
... Seis e seis do dia três do mês
gente por ali, encontrava-se de pé
fila se formando, já tinha seis... Seis
pacientes, impacientes na minha frente.
A medida que a fila aumentava
veio o tempo, veio as senhas
e com isso, apareceu as resenhas.
Barulho de alerta na parede,
marcador, números em ordem
paciências em desordens, eu ali
ficxando que o mundo é,
para quem pode.
Enquanto, Idoso, aleijados e grávidas,
tomavam a vez de todo mundo
aos olhos do certo, tudo era incerto
horas morriam em seus segundos
e o tempo ficava sem fundo.
Antonio Montes
Meu silêncio e feito de morte
Meu silêncio e feito de agonia
Meu silêncio e feito de sonhos sem sonho.
Tudo está guardado.
Aqui dentro,dentro do meu coração.
Voçe pode dizer que nele não entra luz
ou que minha imagem não reflete no espelho,enfim,pense oque quiser.
Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor.Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu.
Meu com toda as letras.
Meu em cada palavra.
com todos os silêncios, com todos os incêndios.
Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro.
Superioridade e a morte -
Essa sua coitada superioridade,
que te faz pesar a mão,
contra os que te procuram,
termina,
quando teu olhos fecham,
nas cinzas,do que teu corpo era,
ou no escuro do teu caixão.
Colares Filho
...Sobre a vida...ou a morte...
"Faça valer a pena cada minuto da vida...
Antes que chegue a dor da despedida...
Antes que as palavras se calem...
Antes que os olhos se fechem para sempre
E não haja mais emoção...
Que faça bater seu coração.
A vida passa depressa...
como o orvalho da manhã...
E a vida que era...já não é mais...
Pois acabou de morrer."
O Mistério Da Vida
O mistério da vida
Só a morte explica
Pelo tamanho do corte
E a ferida que fica,
Pelos caminhos sem sorte
E pela saudade sentida
O mistério da vida
É uma viagem no tempo
Uma lembrança atrevida
Um sentimento retido
É uma chama que se acende
E nunca quer apagar
É uma falta
Que poucos compreende
Mas no peito
De quem sente
Ela quer sempre rasgar,
E quando ela exalta
É maior que dor de dente
Faz a gente correr
E até mudar de lugar,
Quando ela aperta é feito serpente
Nessa hora a gente quer morrer
Já que nunca mais pode abraçar
E nunca mais vê pela frente,
O mistério da vida
Ninguém nunca vai entender
Porque existe a despedida
Se queremos tanto viver,
Porque tanta luz se apaga
Muito antes de nascer
Silêncio nessa hora é o afago
É o que dá pra entender,
Pela largura da dor
É o que se aguenta dizer
O mistério da vida
Quase não dá pra escolher,
É a fase mais dividida
Porque só nos resta morrer
Nem as horas vão poder mudar
Nem o tempo vão poder dizer,
Um dia a gente vê tudo acabar
E quase nada deu pra viver.
VIDA E MORTE
.
Em toda a nossa existência aqui neste mundo,
só damos valor à vida quando estamos perto da morte.
Na mesma estrada em que nasce a luz,
carrega-se a cruz também,
e a morte que nos parece medonha
é ela que nos livra da cruz e nos renova a luz.
Morte aos sentimentos
que assim repugnam
o profundo de cada ser
oriundo da escuridão,
sobre tais circunstâncias,
que devora seus sonhos
e desmantela sua face fira,
de momentos intercalados,
no julgo de sofrência
ao desatino que acumulam
entre esses o paradigma
do amor até a paixão
que se consome
o profundo da alma,
que se expressa na apse
da solidão se tem sua imagem
no coração que sangra
por boa vontade
entre boa esperança
se vê o ardi - o que tuas vestis
até sombras clamam por seu amor
no espaço sem fim
mera imensidão
que aflora e desperta teu amor
sem mais ou menos
descrevo a ti sentimento
que compadece em aflito desatino
mel de meus olhos
frutos da imaginação,
que assim que se dissipa,
como a fuma da ignorância,
se derrete em um sorriso
sem vergonha,
ares que voam
nos demais sopros
pensamentos que voam
entre as linhas do amor
minha paixão sorrateira
como a lua vagante na escuridão
num céus de estrelas
que ao longe suspira por seu amor,
clandestino puramente solidário,
lhe digo te amo.
Tempestade
Estes últimos meses sofri
Como se estivesse num corredor da morte
Estive aprisionada e me fechei amargamente
Precisava viver ao mesmo tempo que morrer
Um renascimento como uma fênix em mim
Eu já não queria falar mais para não machucar
Pensava que todas as feridas poderiam se abrir
E todas as lágrimas rolar pela sua face
Então, me afastei para te proteger de mim mesma
O meu coração se partiu por te deixar
Sem ao menos dizer adeus eu te deixei
Doeu tudo que fiz
Como uma lança parti seu coração ao meio
Eu sei que errei quando te abandonei
Agora meus olhos apenas procuram os seus
Estou aqui para recuperar o que perdi
Um amor, uma amizade que se devastou
Como uma tempestade dentro de mim
Diga me que morte um sonho profundo na escuridão.
quando vivemos não temos o valor do presente que ganhamos...
nos braços da morte seu beijos ganha sonhos eternos.
....um ponto final na poesia,
.....a morte da musa, o grande poema.
.........suspenso na eternidade
.................o silêncio irreprimível,
............entre ecos do acaso...
...........a fuga do poeta...
.....enigma inconfessável.
Um amor lindo,
Um amor forte,
Que superava,
Até a morte.
Um amor que nao morre,
Um amor lindo de cantar,
"Te amarei de janeiro a janeiro,
Ate o mundo acabar."
O dia a dia de se amar,
O gosto de se beijar,
As maneira de revelar,
Uma felicidade para entrar.
Um amor eterno não é pra mim,
Amor eterno e o que me revela,
Final feliz na história,
É so em novela.
Nem o sono, nem a morte;
Vive quem parece morto.
A casa em que nasceste.
Amigos de tua primavera,
Velho e Moça.
A labuta diária e seu pagamento,
Estão todos desaparecendo,
Fugindo para fábulas,
Não podem ser detidos.
Que linda rima!
a tentação de dizer que sou eu que
escrevo e forte,
pecado de morte!
mas não me atrevo
apenas escrevo!
a inspiração e divina.
noiva da morte,
sonhos que são desejos,
te amo loucamente,
meus sonhos vivem
entre os mortos
sorrimos até percebam
o dia chegou ao fim...
SABE COMO A MORTE PODE SER,
ENTÃO ME DIGA SUAS LAGRIMAS SÃO VERDADEIRAS.
PORQUE QUE ACHA QUE MUNDO PODE TE PERDOAR!
Ora oque seria do humano sem a morte ?
O que realmente intriga é a pressão que se tem sobre a vida.
A morte regra o humano, força-o a caminhar, pois pensar no fato de que um dia ira morrer faz com que ele busque coisas na vida de uma forma ansiosa, antes da não desejada hora.
o mistério faz com que você viva muitos dilemas e isso tudo faz o humano.
entender que não temos tempo a perder, afinal cada segundo é precioso para se construir, a gloria, família, honra, virtudes e saberes.
bem não vejo necessidade em tudo isso, se não houve-se esse equilíbrio, imaginem só, nos imortais quão tedioso seria a vida, seria como o dia sem a noite, o homem sem a mulher, e provavelmente deitaríamos em nossas camas e ficaríamos a descansar por muito tempo, de fato nada se moveria e no fim das contas tudo se resumiria em nada.
gosto de pensar em um dilema, a "vida cria e a morte movimenta".
...Sangue é vida que tirada do seu coração...
...Embora seja a perfeição
...Sois morte que ao longo do tempo,
...Seduz o destino pela vida que levou,
...A morte é paciente e entre outras
...Prediz profundo sentimento.
E ante a morte,
Pensei.
Sou eu, fruto de escolhas ou
Resultado, mera consequência.
Busquei com ânsia 2 apces.
Como positivo, saciar minhas dúvidas, meus anseios e meus medos.
Como negativo, sofrer toda dor que antecede tais feitos.
Mas,ainda sim.
Me julgo consequência,
Como raiz,sois. Teus avós.
-Velha Ana. Maria, aquieta teu peito,
Saceia tua ânsia em escritos.
Como Cristo.
Tens de oferecer outra face..
-QUE ULTRAJE! Põe não fechou os olhos quanto às dores, Holmes não deu descanso as pistas assim como não deu ao cachimbo. O que seria do mundo e de mim, se Agatha Christie sedesse a primeira morte!?
Jamais! Trago em mim o orgulho e o cuidado trazido nas páginas de meus dicionários.
-- Nova Benedita, bem dita Bendita!
10x subi as escadas da Glória, 9x desci. abre me, leia me. Como palavra anseia me. Entenda me, crítica me. Mas porém não esqueça me. Curvo me tanto ao destino que tal curva me curvou. Escrevo em mim as escarras do destino, pois como mãe sou, soou. Sinos e dor.
Tão cedo despesso me da virtude que por toda vida me acompanhou.
Senhor,me vou.
-- Pedro. Dionísio completo.
Baco, bravo. Inerte o peito. Sagaz imponente.
Soco potente, mas guardo a faca, caso precise atiro a bala.
Negro, nobre. Deus livre me da morte. Meu, Deus.
Não seu deus, imundo, sujo.
Mon die, isso é tudo.
-- José. Assim como Maria.
Não santo. Ironia.
Pm. Pela morte. 4-2: 1. O eleito. Ao resto a morte. Tudo tem seu defeito, menos eu, forte, frio e feroz.
Voraz..
Kardec, girando em Branco sem paz.
Olhos claros. Pele Branca.
Raízes escuras. Nascido. Umbanda.
Demanda, quem Manda? Eu.
Preto veio , Sangue velho.
Manter distância é o Império.
2 poemas, 20 anos. Maria e José.
O demônio e a mulher.
Homens sempre homens
Mulher sempre mulher.
Ce's la vie.
Sujo, embriagado, nobre e nunca calado.
Suas raízes ,seus avós.
Seu sangue, seu legado.
Se conheça e se renove.
Nunca esqueça seus 2 Lados.
Jesus já venceu a morte. Não deixe a morte vencer você!
#JaNaoVivoMaisEu #CristoViveEmMim
—By Coelhinha