Poemas sobre a Morte
Até que a morte do encanto nos separe.
Até que nossas vontades se desencontrem e nos permitam sair correndo para chorarmos por aqueles que nos fizeram chorar. Desejamos que também chorem depois.
Até que o amor adoeça e vire ódio, obsessão por vingança, crise eterna.
Até que ele descubra que um abraço resolveria e peça pra voltar.
Até que um novo encanto nasça e te devolva os sorrisos.
Sorri quando triste
Falar na surdez
Dançar no silêncio
Viver na morte
Ter faltando...
Erguer caído
Nada ter sendo rico
Me ver sem ser em mim.
Querido _ Amor Infinito_ Se voce não vem até mim a qualquer momento eu irei até voce.
A morte não vai nos separar.
Até breve meu filho.
Não tenho medo da morte, tenho medo de não saber viver
Não viver
Não penso mais como serei amanhã
Nem como fui ontem
Não penso no que há de errado comigo
Não me persigo mais
Enfim
Não controlo o que vou beber, comer,
Onde vou estar amanha
Como vou pagar aquilo
Como vou viver sem aquilo
Ou sem ele
Não me conformo com o sim,
Muito menos com o não
Pensar nisso tudo é confuso
Mais difícil ainda é falar
Mas não posso fugir de tudo
Nem quero deixar a vida me levar
Sabemos o final disso
E o considero nada bom
Enfim
Enfim
Não falo, não calo
Tudo sem explicação
Não corro, não choro
Permaneço aqui em vão
Morte
Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.
Lamentos
Não sei porque não me abraça morte.
E acaba de vez com meu pranto.
Cerrar esta vida vazia.
De um homem sem sorte
Cobri-me com teu manto.
E não deixa eu amanhecer o dia.
Sinto-me despido de afeto.
Esta fria solidão, sem abraços e muita ilusão.
Nem quero mais sofrer.
Morte debruça no meu leito
E me veste o coração.
Chega rápido, não precisa nem bater.
A porta vai esta aberta.
E caregar pra sempre este sofrimento.
É cruel o desprezo.
Leva a única coisa que me resta.
Esta vida de lamentos
Acaba comigo a qualquer preço.
Há os que dizem que ninguém é insubstituível.
Que quando chega, a morte nos apaga e apaga
nossos rastros mais cedo ou mais tarde.
Nossa condição de ser insubstituível prevalece
por pouco tempo e nos tornamos apenas
reproduções de som e imagem,
ou palavras mortas sobre o papel ou sobre a pedra,
nos livros de história, nos museus.
Quando desaparecemos, o que fazíamos poderá
ser feito por outros, o que dizíamos poderá
ser dito por outros.
Pronto, tudo resolvido.
A vida continua, o mundo continua a girar.
Verdade?
Mentira.
Não há dois dias iguais.
Um sucede o outro, mas não o substitui.
Porque cada dia é único.
Assim como na sinfonia, onde uma nota sucede
outra, mas não a substitui, sempre seremos
sucedidos nunca substituídos.
Porque nossa vida é única.
Porque cada pessoa é única.
Porque tudo o que geramos revela a nossa autoria,
como se fosse assim uma especie de marca.
Indelével, singular.
Um filho, um livro, um quadro, uma idéia,
um sentimento, uma palavra.
"Cada um de nós pode ser insubstituível.
Ser insubstituível, sim, por que não?
Um ser insubstituível não por arrogância,
nem por posses, nem por dotes físicos ou intelectuais.
Ser um insubstituível ser, simplesmente pelas emoções
criadas e pelos valores agregados em sua volta.
Ser um insubstituível seja pela renúncia à mediocridade,
pela fuga do vazio, pelo abandono da irrelevância.
Poderíamos ser todos insubstituíveis seres,
pela energia positiva que transmitimos às outras pessoas,
pela vibração produzida por nossos sentimentos,
pelos nossos exemplos e atitudes, pelo nosso esforço
admirável de passar por esta vida deixando marcas de
excelência, como se fossem rastros de luz.
Sejamos todos insubstituiveis.
Eu para você e você para mim.
Uns para os outros.
Cada um para todos
Há um grande dia
Um dos primeiros sentimentos encontrados
Do que vai da vida à morte
Tão depreciado
Mas é o mais importante para este poeta
Neste dia não estarei entre vocês
Mas meu coração vai estar
Grande São Paulo sofrerá minha ira
Mas neste dia
De grande amizade desejo e maior benção do ano
Ultimo sopro de Vida...
Preso por mim mesmo, preso na verdade entre a vida e a morte,
Me perguntando o que fazer, ou como fazer, derrepente fui bombardeada por milhares de pensamentos e lembranças, lembrando de cada abraso, de cada olhar como se fosse o ultimo, pois na verdade era mesmo os últimos, e enquanto meu fôlego se esgotava, me lembrei de sonhos, projetos que fiz durante toda minha vida, me lembrei que um dia sonhei em ser um bom homem, sonhei em ter uma família, sonhei em casar, e como o mar sem água, eu ia me perdendo e me esgotando, lembranças de cada pessoa amada, de cada amigo, e eu sempre me perguntava o que eu iria fazer antes de morrer, se tivesse um tempo estimado de vida, porém reparei que na verdade a única coisa que sempre precisei em toda minha vida foi de Deus...cada pessoa tem seus sonhos seus projetos, seus ideais, não sei bem quais são os seus, mas como você reagiria se tivesse apenas somente mais um mês de vida...
"A morte cria outras grandezas,
porque a morte não faz iguais - desfaz.
Não nivela - destrói.
Todos deixam de ser,
e ainda assim (suprema ironia),
nem todos deixam de ser a mesma coisa;
uns deixam de ser grandes, - outros, pequenos".
Medo
A morte em seus olhos
Em suas veias sangue frio
Silencio amedrontado
E seu quarto está vazio
Sozinha em pensamentos
Lhe provocam arrepios
Olhos arregalados
Criança assustada
De baixo das cobertas
A porta está trancada
Encontra uma lanterna
Mais está sem bateria
Respirava profundo
e nada ouvia
Ainda a procura
Ascende uma vela
Vê sombras no escuro
Atrás da janela
Medo real?
Engano ou ilusão?
Chorava na cama
Em meio a escuridão
Lagrimas inevitáveis
Pingavam no chão
O barulho ecoava
Piorando a sensação
Criança fraca
Não era nenhum exemplo
A janela rangia, batia
Com o vento
O escuro a prendia
Em noites condenadas
Lhe perseguia lhe encolhia
Fazia ameaças
Cobria a cabeça
Com lençóis encharcados
De lagrimas de medo
Pesadelos, assombrados
Mantia a cabeça coberta
Com medo do que podia ver
Não sabia se gritava
Não há nada que podia fazer
Criança medrosa
Não é o que queria ser
Mas continuava imóvel
Esperando amanhecer
A noite ia passando
E a criança cansada
Agora via a luz do dia
Pois amanhecia acordada
Falça felicidade
Era só o que podia ter
Acabava com o noite
Após escurecer
Só queria sair correndo
De lá poder fugir
Para onde não houvesse medo
Nenhum medo pudesse sentir
Mais em parte alguma
havia lugar seguro
Era um mundo de fantasmas
De terror
Um mundo escuro
Escuro imortal
Onde não existe vida bela
Não estava no quarto
Estava dentro dela
Medo cruel
Que a acompanharia
Pois se o medo não vencesse
Ele jamais a deixaria.
Andando Pelos Meus Pensamentos
E Lembranças, Encontrei Coisas.
Que Nem o Tempo Nem a Morte
Podem Apagar o Amor que Sinto.
Por Você.
O fim é um aliado
Quando as coisas começam a ficar confusas, um guerreiro pensa em sua morte, e imediatamente seu espírito encontra-se de novo com ele. A morte está em todas as partes.
Podemos comparar aos farois de um carro que nos segue por uma estrada sinuosa; às vezes os perdemos de vista, às vezes aparecem perto demais, às vezes apaga suas luzes.
Mas este carro imaginário jamais se detém (e um dia nos alcança). Só a ideia da morte dá ao homem o desapego suficiente para seguir adiante, apesar de todos os percalços.
Um homem que sabe que a morte está se aproximando todos os dias, prova de tudo, mas sem ansiedade.
Tudo está escuro,
E todo mundo virou as costas,
A vida começou, a morte me enterrou,
Talvez tudo fosse mais fácil no seu ver,
Tudo o que você faz, tudo que você ganha,
Nunca fiz de mim um jogador,
Mas eu sei que perdi a aposta,
Dados lançados, vidas em jogo,
Bombas no ar, desespero no chão,
Sucatas, mendingos, ricos e pobres,
Tudo se mistura pelo tentar sobreviver
Mas sobreviver só, não é vida,
É desespero, é destino,
É destruição, é o futuro em sua mão,
É o medo de tentar, a coragem pra desistir,
Querem que você consiga,
Mas sabem que é inútil você tentar.
A morte é fácil, tranquila... A vida é mais difícil...
Meu pulmão grita todas as dores de não te ter aqui
E assim me sinto sufocada por seu nome.
Meu coração chora por sua partida
Ansiando pela sua volta, que não sei se haverá.
Minha alma sofre por tudo que meu corpo sente
Esperando pelo ar de volta,
Esperando por sua volta,
Esperando pela minha volta...
Noites tristes eu passo sem saber como você está
Com nós na garganta, com lágrimas nos olhos
Com uma vontade enorme de gritar seu nome...
Mesmo sabendo que não poderá meu ouvir...
O vento que bate em meu rosto me acalma
Mas traz você de volta a mim...
Mesmo que eu ou você tenha de partir
O amor não há de ir embora...
Estará aqui intacto, esperando por um oi
Por um sorriso, por um beijo
Por um abraço, por um desabafo
Por você...
Minha alma viajante... Coração independente...
Por você estão pendentes...
Morte
Noite fria.
O vento a soprar.
Paixão doentia.
Desejo de chorar.
A coruja que pia.
A morte anuncia.
O cheiro de falência.
A vida é sombria.
O som da morte na noite.
O silencio é quebrado.
E traz a morte como açoite.
Acaba a espera, o fim é chegado.
Morte in vida
Viver é uma arte, sobreviver faz parte, todos os dias morremos estando vivos, e vivemos estamos mortos... Uns dias só nos resta destroços, em outros remorsos... Mas o bom negócio é sair do ócio, e enfrentar o viver, após tanto padecer.
Cheguei a um momento
Que nem a morte me importa mais
E na vida, já não gasto mais gás.
Mirei o alvo
Alcancei o topo
Inovei de novo
Destruí quem me olhava torto
Mas acabei deixando o meu sonho
Consumir-me espiritualmente e me deixar, morto.
Já sem ter oque fazer
Sem vontade de comer
Sem frutos para colher,
Sem razões para viver.
Mas hoje dou a volta por cima
E por cima de mais uma rima
Vou recuperando o tempo perdido
Tempo perdido de vários anos vividos
De anos que vivi outrora
Onde o tempo passava sem hora.
A vida é curta, então a gente corre.
Vida é travessia, a chegada é a nossa morte.
O que fica dessa viagem, se a gente não parar e apreciar?
Se a gente não descer em muitas estações, parar e olhar em volta.
Andar e respirar para eternizar em nós tudo o que realmente importa!
Ah, a vida é curta demais para não parar e admirar as paisagens desta intensa vida que vivemos sem rota...