Poemas sobre a Morte
Lamentável carecer de segurança e não ter, é como pedir todo dia pro governo pro povo morrer.
Lamentável, lembrar que nada muda, e que a guerra continua, seja contra negro, pobre, criolo, matuto, mulato, branco, índio, enfim todo mundo.
Lamentável que a insegurança que existe na $ociedade atual afeta até o povo engravatado.
Lamentável, todo dia temos que ouvir noticiar gente jovem que morre e gente velha que rouba o povo.
E quanta gente mesmo que ainda tem que morrer até pararem de noticiar mortes, e começarem a noticiar o carnaval e a copa?
Onde está o povo que levantou a cabeça e disse que o país acordou ?
Eu defendo os policiais, os políticos, os lideres religiosos, mas quando estão certos, me desculpem se não os vejo em certeza, sei que também não se pode acreditar na mídia que os criticam, enquanto sentenciam a morte aqueles que nem mesmo entendem o que estão fazendo ou porque o fizeram.
Lamentável o poder da mídia em vossos corações, cadê a criança que jogava bola na rua? Cadê a criança que soltava pipa? Bolinhas de gude? Pião? As garotinhas pulando amarelinha, hoje disputando com os filhos seus brinquedos e a atenção que ganhavam dos seus pais.
"Tomaremo$ ela$ de $ua$ ca$a$, roubaremo$ $ua$ alma$, corromperemo$ os valore$ com PREÇO$ e demon$traremo$ que o no$$o lado merece mai$" disse o traficante ao vender o seu filho pra morte.
Não importa o lado da história, se o que vale realmente é a audiência.
Lamentável, ser jovem, ser pobre, ser pai de família, em um país que a única liberdade que se tem é a de estar preso.
Preso a qualquer coisa, menos à própria liberdade.
E se você for
Eu quero ir com você
E se você morrer
Eu quero morrer com você
Pegar na sua mão
e ir embora
Queremos viver sem medo, mas não temos coragem, morremos de medo de morrer sem ter vivido e assim vivemos, esquecemos que os maiores e mais temidos fantasmas ainda não morreram...
Somos movidos pelo medo, se não temêssemos perder jamais valorizariamos, existem tantas formas de sentí-lo, são tantas formas de entender uma única palavra, mas teimamos em querer que sejamos todos iguais!
Medo pode até ser sinônimo de fraqueza, mas se força for não temer a nada e ninguém, permaneço-me vulnerável, indeciso e medroso, temo a mim mesmo, a solidão, ao escuro, ao espelho, ao silêncio...
É fácil encontrar o horror nos outros, se defender de ataques inimigos, mas, como nos proteger do nosso próprio mal?
O tempo nós faz esquecer o porque de sermos tão esquecidos, mas afinal de contas o que nos trouxe até aqui, medo ou coragem? Talvez nenhum dos dois, o fato é que estamos aqui, e mais uma vez o tempo passa e transforma tudo em lembranças, aguardamos confiantes que ele nos traga também a coragem para enfrentar o medo destemido que insiste em nos rodear. Irônico é esperar e torcer que o destino sempre mude tudo e esquecemos de nos mudar para tentar modificar o mundo, quem sabe um dia tenhamos destreza, mas, isso só o tempo dirá.
Eu pensei em muita coisa esta noite,
enquanto faltava o ar.
Pensei que ia morrer,
e que nosso encontro jamais possa acontecer.
Então pedi aos céus para eu ser uma brisa suave!
e possa tocar seu rosto!...
Aqueles que são contra
Devem morrer,e que seu sangue derramado ao chão seja mais uma medalha
Em meu peito!
Mundo dos Viventes? Que nada!
Este é o mundo dos que nascem
para morrer,
Dos que estão morrendo,
Dos que já estão mortos.
O mundo que Deus amou
"de tal maneira", pois,
nele, o próprio Jesus veio
para morrer visto que,
morrendo, trouxe vida aos
que nEle crerem.
Serio já nao sei se e a vida tao triste
Ou você que me faz desejar morrer mas ao
Tempo só você me faz sorrir só você me faz
Perceber que e a vida e linda.
#sta
SOLTAR AS AMARRAS (B.A.S)
Morrer é em si uma partida.
É soltar as amarras de um barco
e pôr a navegá-lo.
É deixar o ancoradouro desta existência
e navegar rumo ao in-finito...
EU VOU
Eu vou crescer
Eu vou vencer
Eu vou envelhecer
Eu vou morrer,
Mas acima de tudo
Vou deixar minha marca neste mundo.
GOSTEI DE VIVER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não é de morrer que tenho medo. É de não nascer de novo. Temo a treva do vácuo e da desexistência. Os domínios do nada. O fim que chega e pronto. Reina por todo o nunca. Tenho medo é do nunca mais. Do para sempre nunca mais.
E ao supor levemente que não nascerei de novo, dói a ideia de não repetir os amores vividos, as amizades conquistadas, os laços extras de afeto que fiz mundo adentro e me ajudaram a construir uma riqueza íntima que nada substitui.
Gostei de viver. Sofreria de novo as dores passadas. Os medos, angústias e privações. Todas as perdas, frustrações e perigos. Os baques. Os tombos. Desafetos. Desertos e solidões. Teria os mesmos vícios; defeitos; estranhezas.
Meu único pedido é ter de volta minha mãe. Meus oito irmãos. Minhas duas filhas. Os afetos reais e sinceros das pessoas especiais que jamais cruzaram meu caminho. Ficaram. Moraram em minha vida. possuíram meu coração.
Tão agonizante
Porque viver se amar ainda morrer.
No que se amarrar porquê é amar.
O pequeno coração que se detêm,
Em meados sorrateiros dessa vida,
Glamour de um olhar ,
Seja néctar dos deuses,
Ou até mesmo a perdição dos homens,
Derradeira fonte da vida meu amor,
Repleto de felicidades apenas um sonho,
Menos que um gole de uma bebida...
Mais que porre sempre sem cura te amo.
Caindo pelas esquinas da vida me declaro,
E dai o não importa parece sou tolo
Talvez por mais uma vez vou te amar para sempre.
Os anos se passam o amor é mesmo e dai
Que importância tem isso...
Meu amor sempre será puro e sincero...
E ainda que perdure pela eternidade...
Continuarei amando mesmo que o para sempre acabe.
A lama.
Vejo com muita tristeza
tanta vida massacrada
ver morrer tanta riqueza
a vida humana desprezada
assassinaram a natureza
e quem pode não faz nada.
A vida é engraçada
Você sempre quer se livrar dela
E nunca morrer
Por mais que nunca acreditei em destino
Por mais que eu reconheça os meus erros passados
São eles que sempre me acenam
Repetições do meu erro
Eterna e imobilizante erros
Eu nasci errado.
Estou a morrer, sempre...
Se não de dor,
De amor.
Minha alma não entende que,
Não fomos feitos para sofrer.
Ela nem quer saber...
Jura que está feliz assim...
Não se importa se, meu corpo está cansado e dolorido.
Não está nem aí se, meus olhos queimam
De tanto derramar lágrimas inúteis.
Ela gosta de sofrer...
Minha alma goza na solidão,
no sofrimento.
Ela se acostumou,
Precisa chorar pra se sentir viva.
Mas ela não sabe
Viver não é isso...
Ela não sabe que
Tenho um sorriso,
Ela nem notou como fica linda sorrindo.
Trauma de realidade!
Doença do peito?
Não sentir a vibração?
Impossibilitado de emoção...
Morrer pra que?
Já está morto!
Nariz não passa ar!
Caminhar sem destino, objetivo, razão!
Virou alternativa desde quando?
O mundo gira, parou?
Nem percebeu que ainda falta muito
Pra dizer que alcançou!
Trauma de realidade!
Sem peito, sem pulso!
Isso não é vida!
Nem pra mim, nem pra você!
PRA NÃO MORRER DE SILÊNCIO
Escrevo um poema como um cristão confessa-se ao vigário:
perdoem-me.
Porque não sou demasiadamente bom
e tenho medo.
Escrevo um poema como quem se trai no espelho
- e que se vê aflito -
a sentir a fome do mundo no peito.
Por que alguém haveria de ler
a loucura e o desleixo?
Escrevo um poema como quem grita:
"Socorro!!! Tem um bicho de baixo da minha cama"
e sozinho no meio da noite,
apenas tem a insônia para dialogar.
Escrevo um poema como voa um pássaro
que depois de tanta liberdade
canta no ninho sua solidão.
Escrevo um poema como um vigia espera a aurora.
Escrevo um poema como quem nasce,
e de nada pode vir a saber sobre si ou sobre algo
na imundice do pátio da vida.
Escrevo um poema como quem suicida;
e deixa sua angústia a flutuar por sobre o mundo.
Escrevo um poema como um velho contempla o pôr-do-sol
e se vê entardecendo ciclo após ciclo.
Escrevo um poema como uma mãe diz
"não tenho fome"
e dá ao seu filho o melhor pedaço de carne
Escrevo um poema como um bêbado se equilibra
como uma noite desce
como um livro guarda
como um amor cuida
como um louco pensa.
Escrevo um poema como uma criança diz "eu te amo"
quando na verdade nem sabe que diabos é amor.
Escrevo um poema como um coração se contrái
como o olho enxerga e dorme
como uma mão acaricia e bate
como um doente vomita seu mal.
Escrevo um poema como uma mulher pare uma dádiva
ou aborta uma desgraça.
Escrevo um poema como um cão descobre seu fim
e afastado de seu amado dono, perece triste.
E ninguém vê, nem espera, nem sabe.
porque quando vê já não é mais útil,
porque quando espera já não há mais tempo
porque quando sabe já não é mais hora.
Apenas escrevo um poema...
Uma dor...
uma chegança...
um começo...
Cruz credo , se apaixonar..
Deus me livre , morrer de amor..
Prefiro pegar.. prefiro conquistar..
Do que no jogo da vida.. virar perdedor..