Poemas sobre a Escrita
DNA
É chegada a hora....
Na existência da escrita que prossegue...
Entre ela e a poesia...
São de DNA únicos...
Gêmeas inigualáveis....
Nascia-se naquele dia...
Uma única mente...
Encadernou-se com folhas brancas...
Duas almas latentes..
De olhos fechados...
Dois gritos foram dados...
Ao derramar a primeira lágrima...
Um real vida foi manifestada...
Na persistência encorajada....
Uma ação veio ao mundo...
O fôlego da vida....
Entre elas...
Duas vidas numa só vida...
Incontáveis dias...
A imaginação foram aumentando...
Espaços que eram vazios...
Foram se preenchendo..
Ah se eu soubesse...
Mas recém nascido não sabe de nada....
Mas como eu era gente decente...
Tinha meus olhos de inocente...
Não sabia que era gêmeo com a poesia...
Na verdade não sabia de nada...
Aliás...
Ainda não sei...
Mas estou aprendendo...
Não sei se de fato sou eu...
Ou ela que segue meu rastro....
Como brincalhão...
Vou brincando de ser escritor...
Vou sorrindo com a escrita...
A todo segundo...
Um riso e um choro diferente...
Se somos mesmos iguais...
Não custa nada inventar uma nuvem....
E voar junto com ela...
Fora ou dentro...
Da atmosfera...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Confissão.
Oh Senhor...
Oh todo poderoso...
Faço essa escrita...
Não só por mim...
Mas por todos ao meu redor...
Me separando de todo mal...
Me apartando de todas as trevas...
Perante a tua lei....
A SEPARAÇÃO É FORTE...
Abrindo meus olhos...
Das forças que tu tem...
Quero eu oh Rei dos céus e da terra...
Em todo amor que tu tens...
Nele quero me transbordar....
Na rasgadura de minh'alma....
Digo de voz fechada....
Porque minha voz se calou....
Ah se eu soubesse....
Ser diferente do mundo...
Não falaria palavras...
Não teria feito coisas erradas como eu fiz...
E sim...
Derramaria toda lágrima...
Tudo para te encontrar....
Pelo tempo....
Meu coração desbotou...
Ficou sem cor....
E pelos vales chorou...
Chorou sem saber os motivos...
Chorou chorando sangue sem risos....
E derramou pétalas sem odores...
Tudo foi....
Mais que podre....
Minha face...
Os brilhos se apagaram...
Megera foi...
A hora do erro que eu causei....
O tempo passou...
Sem saída fui ficando....
Amarguradas horas....
Nos tempos de hoje e em outrora....
Inevitável é essa confissão....
Tu oh Deus...
Gravou tudo...
E eu pequenino...
Esqueci e vivi...
Mas pequei e sofri....
E sem saber porque estava sofrendo...
Mas os anos passam....
Sofrendo ou não...
Tu me acordou.....
Nessa separação entre eu e as coisas ruins....
Assinei uma folha...
Faça oh Deus então...
Que essa assinatura....
Seja validada..
E não permitia jamais...
Que ela seja falsificada por mãos...
Que querem modifica-la...
Esse casamento....
Tão significativo....
Entre tu e eu...
Nessa terra que tu nos deu.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Odeio aquelas almas onde encontro escrita
uma história que um outro antes de mim viveu dentro de um grande amor o amor próprio se irrita
encontrando um romance que não seja o seu
quero uma alma que seja inteiramente pura
simples e onde não haja escrita uma só linha
Onde possa ir deixar um poema de Ventura
aquela que procuro e que há de ser só minha
quero um amor de egoísta todo meu inteiro
que não traga um vestígio de afeição sequer
se pra ele eu não for o seu sonho primeiro
desde já renuncio a outro lugar qualquer
somente assim desejo e quero ser amado
e um grande amor somente assim posso sentir
hei de ser seu presente hei de ser seu passado
e a esperança feliz que doure o seu porvir
para um perfeito ideal pra encher minha vida
ser toda minha crença em meu viver de ateu
Não quero a alma que foi por outro amor possuída nem quero aquele amor que um dia não foi meu quero o amor em botão fechado pequenino e ao calor do meu beijo ha de florir então
pra ser a razão do meu próprio destino e a grandeza imortal da minha inspiração
Defendendo a escrita.
De posse de umas folhas....
Caneta na mãos.....
Dedos preparados.....
Garganta afinada......
Inspiração aguçada.....
Converso comigo......
Olhando-me no espelho......
Vejo uma imagem....
Cujo semblante....
De muita coragem.....
Com pontos e virgulas....
Nessa determinda viagem.....
Com minha bagagem.....
Vou caminhando nessa triagem.....
Ancorado por um espirito do amor...
Sigo com temor.....
Com autorização do Gande Criador.....
Escrevo sem razuras.....
Vejo imagens puras.....
De um sentimento....
E aproveito momento......
Garoa fina e fria.....
Começando meu dia......
Tomo um chá quente.....
Pra deixar o corpo aquecido....
Começo a mergulhar.....
Num mundo desconhecido...
Com meu jeito atrevido.....
As palavras gritam......
E elas me excitam.....
São escritas de qualidade.....
E falando a verdade.....
Em qualquer situação...
Temos que ter liberdade......
E muita privacidade......
Assim,se faz os poetas....
Não importa o que escrevam......
Somos sonhadores.....
Temos sim......
Os nossos horrores.....
Mas precisamos escrever.....
Sem causar dores.....
Não iremos calar......
Vivemos num país democrático......
Demócracia é igualdade...
E pra quem não sabe é Reciprocidade.....
Se somos filhos do pai...
Somos humanos....
E os Direitos são iguais....
Escrever versos.....
Isso não faz mal a ninguém...
Muitos querem ser o numero Um....
E isso pode acontecer.....
Cada um com seu talento.....
Vamos enfrentando ventos....
E versejando nesse mundo a dentro.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A magia da escrita permite ao autor fazer rodeios,brincar com as palavras e com a imaginação de quem ler. Faz
parte da escrita, falar das borboletas e dos sonhos que carregam, falar das flores do jardim e descrever o vento que faz cair suas folhas, faz parte da escrita falar de elementosque não existem ou existem implicitamente aos seus olhos.
Faz parte do escritor, inventar o que quiser para inserir ao seu texto. Eu inventei um lindo jardim. Faz parte do leitordar sentido as flores.
O sentido das borboletas nem sempre é o mesmo do jardim que beija. Não sei se é o jardim que possui asborboletas ou a elas ele pertence, só tenho certeza que elassão totalmente livres para voar e para voltar quandoquiserem, restando a ele o eterno ofício da espera.
QUERIA QUE O TEMPO VOLTASSE
Escrita por Franci Pena (06/10/2020)
Queria que o tempo voltasse...
Para viver o que ainda não tive a possibilidade de viver.
Queria que o tempo voltasse ...
Para ter a certeza de que nada ficou para trás
e que tudo foi vivido com grande alegria e intensidade.
Queria que o tempo voltasse ...
Para ter a saúde e a ousadia de um jovem,
que encara a vida com coragem,
sem medo ou vergonha de se apaixonar e amar.
Queria que o tempo voltasse...
Para ter a oportunidade de corrigir meus erros e defeitos,
e me tornar uma pessoa melhor.
Queria que o tempo voltasse...
Para agir diferente com as pessoas que magoei e
ferir com minhas atitudes e ações desagradáveis
aos olhos de Deus.
Queria que o tempo voltasse...
Para ter mais um momento que seja,
e me despedir daqueles que se foram,
e deixaram saudade.
Queria que o tempo voltasse...
Para poder fazer a escolha certa,
que me levaria para um caminho melhor,
onde o sofrimento, a dor e a tristeza estariam ausente.
Queria que o tempo voltasse...
Para ter o privilégio de priorizar
o que realmente importa e interessa
para viver bem consigo e
com o mundo ao seu redor.
Mas como o tempo não volta,
eu procuro viver com intensidade, um dia após o outro,
buscando sempre a felicidade na simplicidade
das coisas permitidas por Deus.
TERRA QUENTE, FRIA
E assim serás poesia
Escrita nos teus belos poemas
Atrás das árvores
Depois dos montes
A lua esconde-se
E o sol põe-se
Na minha frente
Eu vejo de longe
O maravilhoso reino
Que é Trás-os-Montes
Deixando brechas
Curioso a cada canetada, a cada palavra escrita e uma vez meditada, eu tento falar com vós, alcançar a vós, mas a cada menção é um auto exame, assim acontece espantosamente em cada dedilhar de minhas escritas, este tema de hoje, deixando brechas, sim, por cada momento de angústia, insatisfação e preocupação, de certo existe fatores externos, o olhar perseguidor inimigo, porém comigo também está a chave, sim, de atentar aos acontecimentos, avaliar cada atitude, perceber dado a cada plantio, o que se atém a construir, de fato, eu deixo brechas, embora tento, clamo e chamo, eu continuo falhando, outrossim os minutos do meu coração alcançaria uma plenitude de gozo e paz.
Oh altíssimo, diante de toda minha dificuldade, de minhas falhas, dos meus erros, impotências e fraquezas, é a tua misericórdia que recorro, suplico pela supra capacidade de compadecer, pois preciso sempre, e creio que em cada canto estende se a suplica, pois muitos são meus irmãos em Cristo que vive a pelejar pelas tuas migalhas, embora sabemos que perante tua dimensão, queres também abundar nossas vidas, em nome de Jesus, glorifique teu nome através destes instrumentos que lhe oferece com humildade o coração. Paz e vida, que teu povo seja raiz forte, tronco robustos, ramos e folhas que fartam sombras e frutos exímios, saborosos e prazerosos, eu creio.
Giovane Silva Santos
AUTOQUESTIONAMENTO
Afinal de contas
de onde vem minha escrita?
Do poeta que me habita
ou daquele me dita?
Eu levo o trabalho de lapidação da escrita a sério.
Eu não estou brincando de escrever.
E como é bom ver o resultado desse belo diamante!
Ousadia
A pintura é uma escrita na tela
Onde contorno minha ousadia
Para passar a hora com alegria
Esquecendo qualquer mazela!
Oxalá, pudesse alguém dizer:
- Para que serve esta pintura?
Queria poder tudo responder,
Contudo, prefiro a compostura!
A resposta de mim, já tenho
Não tenho que provar nada
Neste simples eu que componho!
E assim sendo, é sempre bom
Descobrir - se nesta caminhada,
Talvez em mim, mais um dom!
Memória
Eu escrevo porque o meu forte não é guardar, por isso liberto-me na escrita.
Deixo-me escapar na memória para registar.
É incrivel como como tenho capacidade de esquecer as coisas, e por causa disto, eu agradeço a Deus por ter me dado está virtude.
Graças a ela hoje eu escrevo para guardar, não na memória mas no papel.
Mas isto não significa que me esqueci-me de ti, linda.
Tenho fotos tuas e memórias perfeita
feita por Deus, tenho amor e os momentos nos meus registos.
Tenho fotos e recordações no meu celular e no meu drive virtual.
Portanto, se eu tenho essas lembranças em abundância, só sei que tenho-as o suficiente para pensar em ti.
Já falei-te de vezes sem conta que amo-te tanto, que o tempo de vida não seria realmente suficientemente para mim.
E saibas que não quero nada de ti se não teu amor, carinho, atenção e respeito.
Quero dar-te coisas e não tirar-tas.
Para que sofrer a desdita
tudo passa ou passará
na reta ou torta linha escrita
que só a você caberá
O que lhe foi destinado
nem assim será certeza
siga outro caminho traçado
e nele lute com destreza
Quando eu morrer
Sepulta-me no mar
Por entre as algas
E cobre o meu rosto
De palavras escritas
Num rasto de corais
A contracifra
Na contracifra de um ser
Que escrita tem cada um?
Na minha alma queria ver
Os olhos de um mutum!
Pusera contice no vento
Deleitou seu pensamento
O auça andando pra traz
Feito gente que mal faz!
Bem - querente tem a flor
Tem o raio do sol radiante
E a sinceridade do amor!
Qualquer intento do mal
Repudiais fervorosamente
Dissipais o demônio com sal!
Só se pode ser um verdadeiro leitor, quando este se reveste do espírito da escrita que está no momento lendo.
E é o Destino mesmo quem se incumbe de projetar no verdadeiro leitor, as circunstâncias (do escrito ao real), de sua atual leitura. Caso contrário, é-se um mau leitor ou não se é um verdadeiro leitor, porcaria nenhuma!
12.04.2020 às 13:37 h
Meu destino está em tuas mãos
Meu espelho agora é o teu olhar
Carta escrita em forma de canção
Com versos feitos pra te conquistar
Vem viver, que o sonho é real
Vou mostrar que o mundo é perfeito
A vida é curta, eu sei
Então vamos fazer
Os bons momentos
Serem eternos...
ESCRITA
O silêncio e a escrita
Outra dimensão
Relógio gira as avessas
Adormece o tempo
Passeia a fantasia
Entre contos , músicas, poemas
Faz voar o pensamento
Visita vilas longínquas
Distante do dia a dia
De palavras ditas, repletas de poeira
Temerosas, traiçoeiras
Poesia emudecida, sem espaço
É vida amordaçada
Inquieta monotonia.
Mas os sonhos chegam mansinhos
Dissolvem amarras
Libertam o coração
Escutam os passarinhos.
Caneta entrelaça os dedos
Bailando sobre o papel
Desenha sorrisos , flores
Navega entre amores
A alma aquieta, serena
A escrita encontra seu caminho.
“Poesia não tem idade. Quando escrita com fervor.
Quer menino, ou gente grande. Todas tem seu valor".