Poemas Sem Sentido
Estamos vivendo o sentido da distância, perdemos o encanto de olhar nos olhos, tocar a pele, sentir o abraço, o beijo e permitimos que o amor passe rápido demais em nossas vidas. Assim o mundo segue vazio de sentimentos dignos de um ser humano.
A beira da percepção tudo pode fazer sentido. O que jamais foi dito pode parecer estranho, mas acaba fazendo sentido. O que jamais foi escrito, já alguém havia pensado que fosse esquisito. O que não faz sentido, agora existe e faz sentido. O que não existe, agora faz sentido não ter existido.
As universidades deveriam ser produtoras de devaneios. O conhecimento só faz sentido quando é vivenciado; quem entende e não o apreende, não é diferente de quem não aprende. As grandes obras foram produzidas por meio das alucinações vivenciadas, quem apreendeu, é porque sofreu da mesma situação. Toda descoberta é motivo de sofrimento, não é motivo de graça. Por isso as grandes criações são sempre encontradas na tristeza e na solidão. Que não é o mesmo que infelicidade.
Tem coisas que não importam mais, não fazem sentido, com o tempo você vai se acostumando e acaba se retirando, a falta não faz mais falta, o que era legal já é tão normal, o que você achava que era seu na verdade nunca te pertenceu. Não adianta querer fazer e acontecer, tenta ver que o melhor está para acontecer, esquece o que não fez bem pra você. Afinal, a confiança não se remenda, o passado não se ausenta, a raiva ainda senta ao seu lado e te cumprimenta. Levanta, segue em frente, o que ficou para trás não te completa, então não se lamenta!
Será que estou sentido algo além de AMOR por você ?
Ou será que isso é uma AMOR verdadeiro cujo eu nunca experimentei realmente ?
Quando o amor faz sentido não existe dúvidas ou meias palavras, muito menos frases feitas que o limitem no óbvio. Ele é dono da própria poesia que o compõe.
E ao contrário do que pensam o amor não se conjuga só no verbo amar, se conjuga no verbo sentir.
Se tudo fosse fácil, nada teria sentido nada teria valor. Deve ser por isso que a cada sonho realizado surge uma nova perturbação e um novo sonho. Porque não é o sonho realizado que me satisfaz, mas sim o caminho percorrido ate a sua realização.
A civilização, no sentido real da palavra, não consiste na multiplicação, mas na vontade de espontânea limitação das necessidades. Só essa espontânea limitação acarreta a felicidade e a verdadeira satisfação. E aumenta a capacidade de servir.
Nem a mais incrível imaginação consegue imaginar o desespero. Se não foi sentido, jamais será compreendido.
Eu queria um sentido, sentido ridículo. Entre aspas simples, para deixar evidente. Inequívoco como as nuvens, que se transformam no vento. Que fosse escasso, nada retórico. Pode vir sem aspas, para deixar confuso, mais intruso, menos cênico. Que me abraçasse, aconchegante, desesperado.
Amar-se e de igual modo, também amar a vida. Neste sentido, o amor está em dualidade. No intuito de fazer-se presente, em todos os níveis de consciência que compõe o fator existencial, isto é, como o próprio destino.
Falar os sentidos com outras palavras mesmo dando o mesmo sentido não é feio, mas uma forma sábia de reconhecer o pensamento primogênito;
Viver à vida pra mim seria o mesmo sentido de observar a chama de um grande fogarel aceso: fitar como é intensa, mas senão colocar lenha em breve perderá o brilho.
O verdadeiro amor se mantém presente, mesmo na ausência e no silêncio... Ele é notado e sentido pelo coração.