Poemas Saudades do Emprego Antigo

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Tempos Imemoriais


Em um tempo antigo, que jamais voltará,

Em um mundo real,

Que era irreal,

Aprendi a vencer,

Aprendi a perder.

Fiz amigos não conhecidos,

Inimigos não conhecidos,

Tive vitórias esquecidas,

Derrotas não percebidas.

Em um passado brilhei,

Mas no futuro apaguei,

Esquecido pelo tempo,

Deteriorado pelo destino.

Depois de muito esquecido,

Naquele mundo voltei,

Mas com as mudanças,

Não me acostumei.

Meus parceiros não conhecidos,

A muito partiram,

Meus inimigos de guerra,

A muito deixaram aquela terra.

Por mais que me doa,

Formou-se uma nova geração,

Batalham por interesse,

E não por coração.

E então chega o fim,

Como numa terrível canção,

Fornicis desejo paz,

Em seu túmulo de ilusão.


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Inserida por reehmo

Não vou nem perguntar se tu me amas,
pra não ouvir um papo antigo,
como: TE QUERO COMO AMIGO!
ou: COM AMIGO NÃO SE VAI PRA CAMA!
`
Difícil é entender (eu não consigo)
se nada falo, tu depois reclamas,
e se digo, é aquele drama,
não queres nunca mais falar comigo!

Nas tuas regras então entro pelo cano,
acreditando em tuas falsas pistas,
e com meus versos, eu mesmo me engano!

Inserida por Hoshia

Um dia vai se tornar ex

Em algum momento, você se tornará um ex.
Será um antigo amor, uma antiga paixão, um antigo amigo e um antigo funcionário.
Irá se tornar uma simples lembrança, até ser apagada de forma definitiva.
Um dia você vai se tornar um ex-namorado, um ex de alguém.
Sabe de quem você nunca se tornará um ex? De de si mesmo!
Portanto, não preocupe em em ser o atual na vida de alguém, pois pode se tornar um ex.
Preocupe-se em ser o atual de você mesmo.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠⁠⁠Reconheço que não sou um leitor assíduo e que nem tenho um relacionamento antigo com a leitura, entretanto, nos últimos anos, vejo o bem que faz em ler bons livros, pelo menos, de vez em quando, diversas histórias, surpreendentes, engraçadas, misteriosas, daquelas prendem a nossa atenção, pausam a realidade que nos cerca, que encontramos sentidos profundos nas entrelinhas, os parágrafos são emocionantes, uma aventura diferente da outra,

transitando entre as páginas, passando tanto pelas narrativas reais quanto pelas fantasiosas, frases marcantes, palavras valorosas, tirando lições importantes, instigando o imaginário, vibrando pelas vitórias e descobertas dos personagens, satisfazendo algumas suspeitas, um mundo incrível de possibilidades, um lugar onde não sou nenhum incômodo, que posso usar como um abrigo, afastado de qualquer transtorno, longe dos conflitos,

Rota fuga de certas circunstâncias desagradáveis, que desgastam o corpo e o espírito, além de trazer um pouco de alívio para uma mente cansada, então, se estou lendo, consigo algo que me proporciona um momento muito restaurador em vários aspectos por menor que seja a sua duração, deixando o meu ânimo fortalecido, usando o senso de realismo e o gatilho para minha imaginação presentes em um livro numa significativa interação.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Canção da Resistência

Nas folhas que dançam ao vento da manhã,
há um canto de força, antigo e protetor.
Cada raiz é uma memória e um poder,
que mantém viva a terra, mesmo ao anoitecer.

Resistir é o destino de quem ama a existência,
proteger, a missão que nunca tem fim.
A floresta, mãe e fortaleza verde,
abriga um povo que resiste ao massacre constante.

Sob o céu estrelado, os troncos fortes
contam histórias de lutas e de dor.
Na batalha por cada folha, cada pedaço de chão,
vive a resistência, o eterno coração.Enquanto houver terra, haverá proteção,
enquanto houver luta, haverá renovação.
E no ciclo infinito de vida e querer,
o povo resiste, mesmo após o massacre sofrer.

Inserida por Jermano

⁠O Morgado da Golegã -

Lá vai o Senhor Morgado um antigo anfitrião
com calça de riscado, com modos de galã
e segue pelas ruas cumprindo a tradição
a trote p'la calçada da velha Golegã.

O Povo emocionado num grito em ovação
aplaude o Senhor Morgado um homem de virtude
e aquela alva figura marcada p'la paixão
recorda a tradição do seu tempo de juventude.

O dia é de festa, cavalos; cavaleiros
por toda a Golegã é feira de S. Martinho
e à luz do Sol ardente há flores nos canteiros
crianças pela rua brincando no caminho.

Nobrezas de carácter, brasões no dedo em riste,
famílias d'outros tempos pejadas de saudade
desfilam na clareira da praça branca e triste
alegres cavaleiros de antiga mocidade.

Há fumo pelo ar, castanhas pelo espaço
há fado em cada esquina é a voz do passado
e a trote ou a galope acenando com o braço
num puro Lusitano vai passando o Senhor Morgado.

Inserida por Eliot

⁠Aqui onde o mar brilha
E sopra forte o vento
Sobre um terraço antigo
Em frente ao Golfo de Sorrento
Um homem abraça uma menina
Depois de haver chorado
Então, ele limpa a voz
E recomeça o canto
Eu te quero bem, sabe?
Mas tanto, tanto bem, sabe?
É uma corrente agora
Que faz o sangue queimar nas veias, sabe?...
( Luciano Pavarotti - Caruso )

Inserida por NatanielFelipeL

Soneto Nº 1

Fui conduzido por um longo caminho
O Senhor que me conduziu
Muito antigo de dias me pediu para escrever
E eu espero que você possa ler

Ele não me disse o que eu ia encontrar pelo caminho
Mas a sua voz suave como o vento
Era persuasiva e persistente
Escutei como se escutasse com a mente

Segui sozinho por um caminho muito estreito
Me cortei pelo caminho, me machuquei, quase que morri
Sorri, ao chegar no fim desse caminho

Tinha uma mansão com o meu nome e Mustang conversível
Do bom e do melhor havia Tudo
Guardei a minha espada e o meu escudo em um dos átrios
__

Edson Felix
16/02/2021
Brazil

Inserida por holyevidence

⁠ ANTIGO VERÃO
E penetrar o mar. E captuar o céu.
Deitar-se ao calor, brincar com a luz. Vestir-se com a areia.
Molhar-se de suor, ter gosto de sal
Respingar água no mundo, cobri-lo de orvalho... para enxuga-lo ao sol...
Sentir quente a rua.
Vontade de caminhar, parar, não pensar.
Desfocar nas lembranças, os rostos de cada incontro, Sufocar nelas as vozes, confundindo os momentos. Ter vontade de viver até o que já morre. Predispor-se e depois ceder ao amor...

Inserida por Fastefani

a garça voou
sumiu nos telhados do antigo cinema
voou na cidade
às cinco da tarde
me trouxe um poema

Inserida por lasana_lukata

⁠Madre Solidão -

Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!

Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!

Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito

uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!


(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)

Inserida por Eliot

⁠"Amor antigo sempre mexe com a gente..."

E quem não o tem?
E se negar...está se enganando....
Ou mexe pelas lembrançasdos bons momentos...
Ou mexe pelas mágoas causadas!
Mas mexe...!
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel


"Eu tenho um amor antigo sempre a me sorrir com um sorriso novo!
Haredita Angel
24.04.14

Inserida por HareditaAngel

⁠Minas Gerais inspiradora
e abençoada pelas pétalas
de um antigo Ipê pelo caminho,
Trago Versos Intimistas
para o nosso destino
que há de nos fazer encontrar
um no outro o aconchego do ninho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Antigo Ipê-preto florido
na magnífica São Paulo
que ocupa um lugar
com muito carinho no peito,
Os meus Versos intimistas
creditam inspiração
profunda para está terra
que sempre dá motivos
para seguir sendo poeta.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Espírito antigo guardião
d'água que nos cura
e de Sol a Sol protege
é o Ahuehuete do destino

Não amar mais considero
mais do que amar demais
porque enquanto amamos
sempre estaremos vivos

Por isso ainda no amor
insisto e em tudo aquilo
que o mantém sempre vivo

Para quando chegar
a hora nos teus olhos
ver os meus reconhecidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Chamar alguém
de uva para elogiar
a beleza é algo mais
antigo que você pensa,
E dizer que ficou uma
uma uva da mesma maneira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Levaram o amado
da filha do General
mais antigo e preso,
poderia até condenar,
não é sempre que
eles estão errados.

O lúcido é esperar
e aguardar os fatos
para criticar ou não,
e para rezar que o
os direitos humanos
sejam resguardados

O diálogo nacional
para se reconciliar
com os prisioneiros
de consciência total
como é o General
preso injustamente
já deveria ter
((((acontecido))).

Aprisionam ainda
o velho tupamaro,
a minha Mãe sempre
me pergunta quando
é que vão libertá-lo,
e eu nem sei mais
a ela o quê responder.

O Carlos Lanz segue
((((desaparecido))))
e não há nada que
faça este juízo
((((convencido)))),
não há resposta
plausível para o quê
pode ter ocorrido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No Mercado Antigo
de La Ramada
Cruceña
não se pode mais
vender em paz,
Em Yapacaní
a ausência dela
não aconteceu diferente,
O silêncio em muitas
rádios tem sido presente:

Não há mais imprensa livre
e tampouco de resposta,

Sobram militares e policiais
subordinados a motoqueiros,
a barra brava do oriente
e a terrorista união
da juventude cruceñista.

Não se pode dormir
em paz em Chapare
e por toda a Bolívia,
Por causa da violação
do Protocolo de Ushuaia
por culpa de gente errada
com a Bíblia nas mãos
numa aventura golpista.

Neste continente
onde os massacres
de Senkata e Sacaba
estão quase olvidados,
A proteção aos povos
indígenas de todas
as Nações e cantos
que já era mui frágil
agora pode ser
declarada extinta,
e nada posso fazer.

Só de pensar nisso
e ainda por ontem
vem me deixando
apavorada porque
sei que estes
diabos em vida
querem fazer
de tudo para provocar
um sentido
para justificar
aplicação do TIAR
e um continente
inteiro convulsionar.

Quem perde com isso?
É a humilde população.
O quê ganho falando nisso?
A paz de espírito
pelas tropas e o General
que estão presos
injustamente na prisão,
E eu que não posso
por eles fazer nada
a não ser não ficar calada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Blumenau Poema

⁠Este poema é bem
mais antigo do que
você imagina,
e no teu rosto fez
uma suave carícia.

Um poema que fez
festa dançando só
nos pátios das aldeias
xokleng e carijó,
e virou notícia.

É o poema do "Poema
para o Índio Xokleng",
que esculpido pela Elke,
virou criptopoema
e ganhou forma revel.

Um poema que bebeu
muito dos ribeirões
Velha e Garcia,
e se inscreveu poesia
no Rio Itajaí-Açu.

Na campina florida
e do vento a sinfonia
solta foi assobiando
o quê seria a melodia
da primeira bandinha.


(Este poema é uma homenagem
ao casal Lindolf Bell e Elke Hering).

Inserida por anna_flavia_schmitt