Poemas Saudade da Mãe
Rede social
Pense numa saudade
Que aumenta quando
Você sai e entra, me confundido
A cabeça e me pondo
Em desalinho
Quando se quer algo
A gente tenta não
Emportando a tormenta
Que se possa, por ventura,
Encontrar pelo caminho
Se o rio deságua no mar
Seu amor deságua em mim
Uma rosa desabrocha no jardim
E eu só quero te amar.
Saudade no peito
Saudade no peito a gente mata
Quando fica perto um do outro
Sentindo o pulsar do coração
Se embriagando de paixão
Quando o amor parece se esconder
É só ele querendo dizer
Que quando é verdadeiro
Não se acaba, apenas adormece
Para despertar mais forte
E que isso não é sorte
É apenas consequências
Por isso eu não quero ficar
Uma vida inteira sonhando contigo
Sem ter teu abraço,
Sem ter teu calor
Sem te dar abrigo,
Correndo o perigo
De me apaixonar e perder seu amor.
a rua em silêncio!
a anestesia da dor
que não existe.
a lembrança que não volta
a saudade apertando
coração-solidão.
Acordei.
Acordei com vontade de beijar você
Acordei com saudade de você
Acordei com vontade de abraçar você
Acordei com vontade de ver seu sorriso
Acordei com tanta saudade
Que achei que você estava aqui
Mas foi só um sonho mesmo.
A realidade é você ai.
E eu aqui com saudade de você.
Bom domingo.
'TRISTEZA E SAUDADE...'
Habita em mim uma tristeza
Que não se dissipa com o tempo,
Uma sombra que se estende;
Que vem e vai,
Nas horas de silêncio...
Cada riso traz comigo
Um suspiro encoberto,
E a alegria que floresce
Não dura muito tempo,
Logo murcha em desespero...
Nas noites frias, solitárias,
Tudo sussurra em meus sonhos,
Lembrando-me das ausências,
Dos poucos momentos vividos,
Dos amores que se foram...
Olho ao redor tantos rostos,
Mas não encontro abrigo,
Pois a tristeza que mora em mim
É um farol abandonado
É um fardo que carrego sozinho...
Ainda que o sol brilhe alto,
E os dias passem ligeiros,
Essa dor permanece constante,
Rasgando o véu que se tinha
Um companheiro traiçoeiro...
E assim, sigo em frente,
Com a tristeza que me invade,
Caminhando sem destino,
Lembrando do outrora
Perdido em minha saudade...
Ecoa cachos.
"Chora o berimbau, ecoa a saudade,
Por você, minha ialorixá, tão bela e cacheada.
Em meio aos orixás, você me encantou,
Mas eu, garoto confuso, não soube segurar.
Perdi você por bobeira, por falta de cuidado,
Agora apenas tenho saudade e este vazio.
Mas não posso negar, meu coração ainda chora,
Pela sua ausência, pela sua falta, pelo que foi.
Mas vida vai, e eu me contento,
Com o que tenho, mas você não esqueço.
Nem o perfume de seu santuário,
Nem o brilho de seu olhar, nem seu sorriso.
Chora o berimbau, ecoa a saudade,
Mas eu sei que você está longe, em outro lugar.
E eu aqui, com meu coração dividido,
Entre o que foi e o que poderia ser."
Como viver um amor infinito em um mundo onde esse amor nada mais é que um sonho?
Uma saudade do ausente e uma visão do que não se pode ter?
Na contradição da vida, será a canção reflexo de um poema e um poema reflexo de um amor?
Com o passar do tempo, amadureci..
Coisas boas me aconteceram, mas coisas tristes também. Estou diferente...
E todas essas emoções são traduzidas em forma de versos nas canções que transbordam a partir da minha alma
E nessa constante dialética entre o saber e o viver..
Entre o infinito e o finito que se revela, redescobri o fascínio da poesia que sempre esteve dentro de mim, mas que a seriedade do mundo por tempos ofuscou.
E, tentando entender a complexidade dos sentimentos, busquei uma síntese..
Algo que não pode ser encontrado nas palavras, nas páginas dos livros ou nos versos das mais belas canções
Mas somente no vento impetuoso do Espírito
Aonde o mais belo poema se tornou a mais bela canção já entoada em toda a Terra
Aonde o Verbo se tornou carne
E o Amor dividiu a história se tornando a própria história do nosso ser.
Há um ar de tristeza quando chove
Frio, saudade e muta solidão
É uma melancolia que nos absorve
Nessa úmida desolação
DIA DE SANTOS
Santo ou não, aqui meu pranto
Lágrimas que são saudade
Que irrigam o que planto
No exemplo eternidade
É lembrança em cada canto
Eis a lei da humanidade
Ampulheta vai gastando
Esperando a Divindade
Vir cobrir-me com meu manto!
Essa saudade
Essa saudade
há distância não sara
Bate na porta
E entra pela sala
Ocupa espaço
Aqui no meu peito
Vem de mansinho
Procurando um jeito
De fazer morada
Assim sem permissão
Buscando abrigo
Em meu coração
Mas no aconchego
Desse meu abraço
Não há espaço
Para ela morar
Se quer guarida
Vai pra outro lugar
Em minha vida
Pra você não dá.
Dois de novembro
No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.
Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.
Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.
O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.
No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.
' UM DIA TUDO ACABA '
Existe saudade e pranto,
Que mora dentro de mim ,
De alguém que foi embora,
Me deixou na solidão,
Partindo o meu coração ,
Um grande amor sem fim .
espero que um dia isso acaba ,
Ficando somente lembranças;
Voando livre minh'alma,
Rindo igual criança.
Doeu forte os meus áis ;
Mas com tempo a dor se esvai
Quando este não nos quer mais .
Chorei por um grande amor
Em grande momento de dor,
Deixando-me enferma,
foi embora sem avisar .
Mas tudo que se planta ,
É isso que colherá .
Maria Francisca Leite
' IMENSA LACUNA '
Saudade amiga da solidão,
Emoção que o peito invade
E sem pedir permissão ,
aloja com imensidade
Saudade, imensa lacuna,
Gritando dentro de mim,
Fazendo grande bagunça,
Secando meu belo jardim .
Partiste sem dizer adeus ,
Fostes embora sem aviso,
Saudade dos abraços teus,
De teu perfume e teu riso .
As vezes boas lembranças ,
Nos fazem dar boas risadas
Saudade um sentimento
Que o tempo não apaga !
Maria Francisca Leite
Sempre fiz poemas pra ti
Mas nunca mostrei nenhum...
A saudade bate na porta algumas vezes
Ontem ate tomei café com ela...
Ela me disse que também se dói em vir
Mas não tem escolha, se apaixonou por mim
Acredita ela, gamada assim?!!
É bom, companhia né... mas enfim!
Seu lugarzinho ainda esta aqui
Quer seu arroz branquinho?
Lembro de você dizer assim
"tem que cuidar de mim"
E eu cuidei como nunca
Cuidaria de novo...
O que não daria para ouvir seus gritos...
Suas propostas para comer pizza na sexta
E se um dia eu falhar?
Nunca acreditei que era possível...
Eiii saudade? Decidi terminar !
Podemos nos ver só daqui dois anos ?
Obrigada e até já já!
“Abrace a saudade, no amor infinito que ela deixa, quando Deus leva pro lado Seu, quem tanto amamos, sem termos a última chance de dizer: Quanto te amo… preciso ainda de você… não parta agora, pois não é seu dia e nem sua hora!!!
Essa mesma saudade, trás uma paz até boa, pois seu sentir declara, que tudo que recordamos, é porque um dia, muito amamos, e assim sendo, nada mais se pode fazer, a não ser… sentir na tal saudade, que aquele amor que fica, nada o dissipará nessa vida!!!”
Silvânia Alves Saffhill✨
Hoje senti uma vontade
Imensa de chorar
Me deu saudade do mar
Necessidade de desaguar.
Ir ao seu encontro,
Me misturar, salgar, descarregar...
O mar e eu, amor de longa data,
de outras vidas.
Saudade Eterna
Lá do outro lado, onde a luz reluz,
Existem sorrisos, um brilho que seduz.
São as almas queridas, que o tempo levou,
Mas o amor que deixaram jamais se apagou.
Em cada lembrança, em cada pensar,
É como se ainda estivessem a nos abraçar.
Essas pessoas, tão belas e raras,
Vivem em nós, como estrelas claras.
No dia de Finados, mais perto estão,
Em preces, lembranças, de coração.
E a saudade é brisa, suave e quente,
Que nos toca o rosto, tão docemente.
Que descansem em paz, ao lado da luz,
Enquanto a vida os honre, os lembre e traduz.
Pois o amor que plantaram, a bondade sem fim,
Ecoa em nós, eterno jardim.