Poemas Saudade da Mãe
RENDA
Renda branca de cetim
Afaga a dor e a saudade
Por entre estas linhas
Escritas num profundo
Mergulho de letras
De um amor solitário
Nem as rosas sabem
Da dor que sinto
No tatuar do peito
As estrelas tentam
Fugir da minha alma
Renda de branca cor
Neste meu jardim de mar
Remendado de alegria
Onde as rendas do vestido
Acenaram aos teus olhos
Fogo, paixão, faiscas
Amor de silêncios
Combimação de renda
Lágrimas que não choro
Nas águas do rio que correm
Para o mar das saudades
De beijos dados entre dentes
Entre línguas simplesmente
Na dor das águas do mar
Renda de branca cor de mim,de ti
Muitas vezes os olhosmostram
algo, que nem eles sabem,
se é alegria, saudade ou tristeza,
as lágrimas que lhes cabem
╰» ╭🍃❤╯Saudade...
Hoje a saudade veio me visitar...
Trouxe as lembranças de você...
Coisas do nosso amor...que vivemos...
Me fez lembrar do seu sorriso...
Do seu jeito...do seu olhar...da sua voz...
Deu vontade de sentir seu perfume...seu calor...
Saudade de quando você dizia...
Quero você só para mim...
Saudade do meu sonho...
Iva Rodrigues ❤
Viagens pra que te quero!
Em cada porto algo novo se apresenta
um cais de saudade,
pedra sobre o mar
cheiro de marés que se repetem
no vai e vem de diferentes ondas.
O mar com seus bateis,
místico ao por do sol
ou nas noites lunares.
Em mim, embrenha-se o desejo de aventurar-se.
Sobre trilhos viajo nas probabilidades
prados, paisagens,
janelas para o extraordinário.
Descortinam-se as possibilidades...
Comboios sempre partindo,
pessoas sempre chegando,
meu coração serpenteia e,
em cada estação
se deixa ficar, resolve partir
inquieta_mente!
Do alto, as cidades parecem brinquedos
e as nuvens
desejos infantis de algodão doce,
alvas, sensoriais, inalcançáveis.
A nossa pequenez agiganta-se!
Através do vidro nos debruçamos para o infinito.
Somos tão efêmeros!
O escuro asfalto abocanha
minhas fantasias.
O velocímetro mede os quilômetros .
Quais caminhos nos levarão ao destino?
As curvas sinuosas abraçam a paisagem
E meus olhos vagam desassossegados.
Esta mesma estrada foi percorrida tantas vezes.
Somos meros viajantes.
Em cada canto apalpo a cultura
Os olhos enchem-se e guardam
o encanto.
Por esse Brasil afora
junto os meus vitrais, colores, fotos, impressões.
Toco a madona, viajo em telas,
vivo malabares.
Sob os dedos recrio a sabedoria
da minha gente.
Cultura, fé, beleza
ciência
aprendizagens sem fronteiras
Muitas são as possibilidades!
Em cada viagem deparamos com o inusitado
Toda Saudade
Quis muito neste te falar de toda saudade, essa bendita conjuntura sentimental alicerçada em momentos, instantes que não voltam mais.
Onde estava com cabeça? Não sei, só lembro que no dia que te bloqueei em minha vida, não estava com cabeça no lugar. Entre essas mil quimeras, não posso voltar e desfazer o erro do bloqueio, ainda não sei o motivo, mas dialogar já era difícil, pesado.
O tamanho dessa saudade é tanta tornando impossível qualquer que seja a distância, outros braços e abraços, tanta saudade corrói a alma que aprendeu em te amar cada segundo nessa existência.
Puseram o meu amor numa caixa, dentro houvera de ter várias cartinhas onde cada uma com uma mensagem tirou a paz qual já não tinha.
Num casebre de medo soltei em desventuras sentimentais um conjunto de reações perante tudo aquilo que magoava o amargo do meu ser.
Cada vez mais tive certeza quem era eu ali, um caminho tinha de ser trilhando, meus pés já não tinham espaços assolados do teu lado.
Por horas tirei momentos para pensar, tanta saudade, não consigo tirar você dá cabeça.
Herança
Procuro-te por toda parte sem ti não sei
viver.
Sinto que o frio da saudade começa a me
envolver.
Os retratos e recados, já não os quero
ver mais, em nada me aliviam e ainda
aumentam a dor e a aflição da tua ausência,
a cada minuto que passa.
Tenho eu o pressentimento que voltar não
voltas mais.
E deixas-me como herança,o teu rosto em mim
gravado bem embaixo do coração,de forma que
te esquecer eu não possa,
e apagar-te, ai então............
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Sou um pouquinho de tudo, sou sorriso, sou lágrima, sou abraço, sou saudade. Sou como uma menina que sonha, que acredita, que se ilude algumas vezes, mas não desiste, mesmo quando estiver triste.
Perco-me ao contemplar o céu com sua beleza e imensidão, o por do sol, um dia de chuva que trazem-me inspiração, palavras surgem dentro de mim, são poesias que me fazem rir, alegram-me o coração.
Sou poeta, tento encontrar-me no som das palavras, na melodia de uma canção, na esperança de um novo dia, no encanto da imaginação.
Saudade
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
Saudade é algo que te destrói
Um sentimento que atinge
O coração e o corrói.
Tem gente que ama , não finge
Vive cada momento
Desde a alegria ao sofrimento.
Calma, ele não é um herói
Lembre-se que a saudade dói!
Só não quer ver alguém que ama virar Apenas sinônimo de saudade
Para não se lamentar por toda eternidade.
Vinte Gotas de Verão
Eu bebi vinte gotas de saudade
em tudo que eu bebi,
e nos últimos meses esqueci
que pra matar algo
tem que ser à seco;
Eu chorei vinte gotas de saudade
Em tudo que eu chorei nos últimos meses,
Mas saudade não é algo que se pode matar afogado;
Nesses meses de verão
o sol que torrou lá fora
Aqui dentro ainda molha
meu rosto já inundado
Em chuva afogado
mas ainda assim sedento,
surdo, mudo em lamento,
das coisas que eu nem sei
dos beijos que não dei
do amor que não recebi,
naquele tempo em que
lá fora que chovia
e aqui dentro sempre dia
era o sol que se fazia.
Ó noite que leva todos os nossos sonhos.
Ó vento que só deixa saudade.
Ó mar que luta contra nossas forças.
Ó montanhas que sempre esconde nosso amanhecer.
Nunca me impeças de escrever cada palavra que meu coração quis sempre dizer.
De teus braços a saudade permeia.
Interrogações e o tempo que permite ir cada vez mais longe.
Esperando um dia ainda te ver constantemente, assim como as vontades loucas que trascendem o universo.
A sombra se encanta pelo sol todos os dias, segue-o pelo chão, rasteja na saudade a cada novo crepúsculo,
quando em alquimia transforma-se em noite cálida,
até o alvorecer,onde tudo recomeça
desde a eternidade do tempo que não sabemos,
sombra e luz,
sol e lua,
você e eu,
tão perto e tão separados...
SUA FALTA
Hoje o poema não veio
Veio a tristeza
Veio a solidão
Veio a saudade
e a vontade de escrever...
... Mas não veio você,
e como você não veio
o verso se enclausurou
num cúbiculo escuro e úmido.
Se falta você no meu dia
voa a poesia,
e meu poema fica triste de morrer!
CONSTATAÇÃO
Nas noites frias
sinto tua falta
já nem é mais saudade
é desespero mesmo!
A ausência da tua pele quente
tocando a minha com intimidade,
da sua voz grave, sussurrando desejos,
o toque úmido dos teus beijos.
Meu Deus!
Quanto desalento!
São nessas noites sombrias
Que chego à triste constatação
de como sou sozinha...
Mói morcego
Todo mundo mói
O amor, a ausência,
A saudade, a presença,
Mói o que foi,
Mói o que será,
Mói o que seria.
Todo mundo mói, todo moer dói,
Todo muído é um mundo vivido,
Tem até moer pros perdidos
que àquilo deixou de viver.
Todo moer é morcego
ataca ao quarto ou ao peito,
que seja nas longas noites
que seja nos belos dias,
o morcego só não pousa
naquelas almas vazias.
O exercício de moer é o viver e aprender,
Moer é preciso para espantar o inimigo
Dentre todos ele é o mais perigoso,
tal qual que dorme e acorda contigo.
Moer é deitar a culpa na cama,
É suspirar a saudade em lembrança
É repensar o ato concebido
E também o discurso não dito,
É entender que triste de quem não mói
nesse mundo tão feroz, será ele maldito.
Moer é ir ao fundo do poço,
É segurar as rédeas e não surtar,
É dedicar-se ao que não dá para explicar,
É o exercício de sanar, e o ‘agora’ explorar.
Tua imagem de mim se foi.
Embora saiba que te esqueci,
Ainda sinto saudade.
Mas saudade do tempo,
Que eu sentia saudade de ti.
- Cedric Constance
Saudade,
é um sentimento puro e verdadeiro,
quando fecho os olhos consigo ver
a lembrança do tempo vivido,
que jamais será esquecido.
A brisa bate no peito,
como se fosse um abraço de aconchego,
de tão longe veio acalentar.
A sensação que fui abraçado
aos poucos vem o suspiro de alívio
e nos faz sossegar.
AS ROSAS
As rosas que me deste estão a morrer
Estão a morrer de amor, de saudade
Sentem falta de carinho, de água
Amam em silêncio por medo de sentir
A falta de umas carinhosas mãos
Amam com a força da natureza
Num total silêncio
As rosas que me deste estão a morrer
Elas sentem tanto a tua falta
Mas tu já te esqueceste delas
Com te esqueceste de mim meu amor
As rosas amam-te, como eu te amo
Em silêncio, só tu ainda não descobriste
Mas sei que o amor existe, as rosas também.