Poemas Saudade da Mãe
A Mãe da Última Mais Nova
Gotejou em quem estava no colchão
E a flor de sede
Agradecia se afogando…
A mãe da filha
Olhando a última mais nova
Entristecida com o céu a irrigando.
Tudo isso só serviu pra me mostrar que amor eterno não é só o de mãe. Menina, que exagero é esse? Exagero? Exagero é esse sentimento consumindo tudo o que eu sou. Exagero é toda a minha alma doente de tanto amor. Exagero sou eu perdida tentando achar você no meio de uma multidão mais alta que eu. Exagero é o meu coração pulsando o teu nome o tempo todo e minhas pernas procurando um caminho que me leve até você… Exagero é metade do que eu sou sentir tua falta, e a outra metade não ter mais força pra sentir nada.
E agora, cansada de tanto gritar o teu nome, minha alma só espera que você escute meu silêncio. E se um dia tudo isso acabar, que eu possa encontrar alguém como você… Que eu não precise tocar para sentir, e que só de fechar os olhos, abraçar. Amor eterno é aquele que a gente guarda na alma. A sete chaves. Aquele que a gente não precisa espalhar, porque ele por si próprio já consome cada parte do seu corpo. O que vai do coração até seus braços. Até a vontade de abraçar e de não querer soltar nunca mais. Amor eterno é aquele que a gente não precisa abrir a boca pra falar o nome dele, porque os olhos só por piscarem já diz tudo. Amor eterno é aquele que a alma não vive sem, e que a gente precisa alimentar todo dia. E mesmo que esse amor sobreviva de migalhas, ele continua ali, firme. Porque são elas que o torna forte, inabalável.
Exagero foi eu ver tudo desmoronando sobre mim e eu te procurando, pra saber se você estava bem, se tinha se machucado quando era eu que estava toda arrebentada… Exagero é a minha alma precisando mais de você do que de mim mesma. Exagero sou eu comparando o que eu sinto por você com o que a gente sente pela nossa mãe. E eu juro… nunca ouvi falar de alguém que amasse tanto assim.
Mãe palavra aveludada que meu coração acalma, quantas vezes encontrei consolo em teu colo e minhas lagrimas secastes e meus joelhos curastes?
Mãe palavra sublime que por mais que o mundo vire as costas ela seu colo oferece com amor e ternura.
E quatro letras escrevem teu belo nome Gina minha querida maezinha.
Sua mãe falou
Que quando me perdesse iria dar valor
Falei que não é digna do meu amor
Pagou pra ver, quebrou a cara
Choveu chuva
Choveu chuva como disse Ben-Jor
Na cabeceira da cama da minha mãe
Molhou tudo mas poderia ser pior
Chuva grossa que continuara até de manhã
Caiu por cima da sala e do resto da casa
Molhou a madeira antiga, os móveis e assim vai
Água que transforma o lar em faixa de Gaza
Enxarcou o aparelho de som do meu pai
Goteiras caem do teto e do olhar
As mariposas foram companheiras naquele ardor
Do esforço sendo consumido ao molhar
Molhando e apagando a chama do meu amor
Panelas usadas pra fazer comida
Panelas usadas nas goteiras metidas
Panelas que deixam as pessoas nutridas
Panelas que confortam as gotas caídas
Uma vela;
Uma reza
Livo Bento que meu pai queimou
Preces e orações que minha mãe entoou
O tempo acalmou e o vento partiu
Parecia que São Pedro a ouviu.
Mãe chupim,choca no ninho filho ingrato!
(By Osvaldinho Babão)
Me doei em carinho, te amor
Amor não emprestado
Sorri teu sorriso, pelo seu melhor
Muitas vezes te fiz ficar emburrado.
Paguei caro a conta
Te perdoei também fui perdoado
Venci preconceitos e vi o meu certo , tornasse errado
Nunca mereci sua família
Mentiras eu fui foi torturado
Não mereci a sua benção, orei por voce abençoado...
Sua mãe me chamava de amor
Eu fui o "boné atolado",
Te tratei como trato os meu filhos
O que era meu tava guardado
Pois quando seu pai apareceu
Virei padrasto amaldiçoado
Te dei carinho e te ensinei o que meu pai me ensinou
Te fiz um livre passarinho e sua mãe do ninho que eu te criei me expulsou
Fique com Deus ate um dia qualquer hora
Já amarrei as minhas trouxas e vou embora!
Infinito amor de mãe,
Amor do tipo que ultrapassa os limites desse mundo,
Amor que não se mede por palavras e vai muito além de um sentimento,
Amor que existe bem antes da vida passar a florescer, e que como num ato de gentileza nos é oferecido como a mais bela flor de primavera sem exigir nada em troca,
Aquele amor que me foi entregue da forma mais pura, e que carrego no meu peito junto com a saudade,
Completado pela certeza de que um dia o sentirei de perto novamente no calor do mais forte abraço.
A essência da obra da vida, é minha mãe -
Consequência, minha vida é arte. Também sou obra da vida.
Ciclos de partes.
Mãe todo dia venho aqui, converso com meus amigos filhas,irmãos e até estranhos e não te enxergo .
Logo você, essa criatura especial dadiva do criador em minha vida.
É que só nos damos conta do que importa de verdade ,quando o vazio se faz.Então abrimos os braços na carência de um abraço , que não abraça mais. É quando é tarde demais .Essa existência fugaz nos cega no correr dos dias.
Obrigado por ser minha mãe ,meu pai, meu melhor amigo.
Permita Deus muito tempo ainda para estarmos juntos desse lado da vida.
Quero olhar suas fotos aqui e saber que está viva, lembrando desse seu filho ingrato.Me perdoe as ausências e a falta de zelo,saiba que estarei contigo até o ultimo suspiro do meu peito ou do seu.
Te amo ,te amo ,te amo.
MURO DE PEDRA
Mãe, eu não sabia... Que eu era
tão pequeno!
Não no tamanho é claro,
mas na posição social.
É mãe... Crescendo eu descobri
que sou pequeno... Talvez,
talvez menor que um animal.
Descobri que existe um muro
que me separa dos grandes...
Não um muro qualquer!
Mas, um muro intransponível de pedra...
Pedra que separa os pequenos dos grades.
Mãe eu quero ser grande e morar
do lado de lá do muro...
Eu vou crescer, servir o exercito
defender o País para ser respeitado
Se possível, morrer pela pátria...
Assim quem sabe mãe!
Se quando eu morrer, terei uma
lapide de pedra, com inscrições,
do meu nome! Quem sabe se essa
não será a única forma para me
lerem e saber de mim, através
de gerações e gerações desse mundo
... Saber que... Eu, mesmo pequeno
eu morri defendendo os grandes
do lado de lá do muro.
Antonio Montes
Nunca "prestei"... Até minha mãe diz isso,fazer o que?!
O mundo não se acaba para você,só porque você não agrada à ninguém.
- Crônicas de Um Adotado.
Hoje o sol nasceu
O menino morreu
A mãe se padeceu
O pai enlouqueceu
A família se contorceu
Mesmo assim o sol
Resplandeceu.
Viva
Quando olhares, olhe bem
Enxergue, vá além;
Tua mãe te deu os olhos
Pra ver beleza em outro alguém
Quando ouvires, ouça fundo
Escute cada segundo;
Tua mãe te deu os ouvidos
Para ouvires a canção do mundo.
E quando cantares, cante o trauma
Sinta, não tenha calma
Tua mãe te deu a voz
Para falares a tua alma.
Por fim, quando viveres
Ame, sinta, deixe ser;
Porque tua mãe te deu a vida
Para que possa amar viver.
Como podes uma mãe um beijo o filho negar
As vezes sou ignorante só para me aliviar
Meus pensamentos vai além da minha própria imaginação
Me sinto um filho excluído até então
As vezes não consigo nem pensar somente ignorar
Queria que as pessoas tivesse mais visão
Como posso eu esconder o meu próprio eu em meio a população?
Queria ser liberto para dizer e fazer oque penso
Mas todas as vezes acabo libertando meu ódio intenso
Queria saber me expressar sem brigar
Mas infelizmente enquanto meu eu me dominar só me resta digitar
Escrevo poemas não por que sou " viado " e sim porque sou apenas mais um homem frágil
Queria eu poder falar oque penso sem ser julgado
Mas oque me resta é escrever poemas no anonimato !
Quando nasci
saí do ventre de minha mãe
para o colo de Obaluaê.
E desde então
nunca soube o que era a falta
pois nunca nada me faltou
e a falta nunca me fez;
Obaluaê me completou
me embalou
me protegeu
me amou.
E o amor de Obaluaê
foi o mais puro e verdadeiro
que nessa vida pude sentir.
Ele é meu pai.
Ele é meu caminho.
Ele é dono de mim.
Com pipoca e com dendê
ele me cuidou,
nada nunca me pegou.
Uns dizem temê-lo,
eu não!
Eu digo amá-lo.
Silêncio!
O Rei está entre nós.
Atotô!
QUEM SOU EU?
Eu vim através do meu pai e da minha mãe, sou o fruto de todas as minhas experiências e vivências. Eu pertenço ao mundo dos sonhos e fantasias mas também me vejo no mundo real onde eu sou tudo o que sinto, que penso, que falo e faço, é aí que eu me vejo, e me encontro comigo mesmo, essa é a minha própria identidade cuja a qual eu ainda estou construindo, quando ela estiver pronta eu posso prosseguir a viajem.
Da infância foi privada, a mãe viu ser assassinada
Uma dor que não cabe no coração e não pode ser sanada
Para onde olhava não via nada, pelo medo estava cercada
Tão pequena e indefesa, injustamente passando por tanta tristeza.
HISTÓRIA CURTA
▪▪Negrito ▪▪
Texto com cenas fortes.
Negrito.
Sempre pensativo
Mãe cafetina
Passava horas jogando pedra na água.
Cigarro de maconha
Na mão, um sorriso maroto nos lábios.
Negrito, menino bonito
Pele morena. Olhos vivos.
Sempre acompanhado por seus amigos.
Aroudo, 16 anos
Batista, 15 anos
Eliza, 14 anos.
Praticando peguenos furtos.
O silêncio da noite
Era sempre interrompido
Com o grito de pega ladrão.
Os becos escuros serviam de esconderijo.
Pega ladrão
Pega ladrão
Pega ladrão.
Correria...
A loja arrombada
Uma joalheria.
Tiros.
Estilhaços de vidros
O guarda foi baleado.
Pegaram o ladrão?
Mataram o ladrão.
Dois tiros nas costas.
Negrito
Menino bonito
Pele morena.
Em seu sepultamento
Sua mãe, a cafetina
Alguns bêbados.
Nenhum lamento.
Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
Mateus 13:55