Poemas românticos pequenos

Cerca de 114790 poemas pequenos Poemas românticos

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Anátema, 1850

O amor é o mais agradável episódio do romance da vida, e o casamento o apagador do amor.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

No amor o mais importante é não fazer mal à outra pessoa. É secundário que se atinja este objetivo pela mentira ou pela honestidade. Infelizmente quase toda a gente odeia ser enganada.

Os camaleões alimentam-se de luz e de água: / O alimento dos poetas é o amor e a fama.

Assim como o amor de Deus é raiz de todas as virtudes, assim o amor-próprio é a de todos os vícios.

O amor, no seu estado social, talvez não tenha nada razoável senão a sua loucura.

O amor cede diante dos negócios. Se queres sair / do amor, entra nos negócios: estarás seguro.

Ovídio
OVÍDIO, Os Remédios do Amor

O amor veemente, o amor apaixonado, por mais perfeito que o queiram pintar, tem sempre intercadências de desalento e de tédio que assassinam a felicidade.

Nunca um amante, por eloquente que seja, crê ter dito o bastante no interesse do seu amor.

O amor deve considerar-se como um grande poema, cujo primeiro canto é o casamento.

No amor, a economia dos sentimentos e dos prazeres é a única metafísica apreciável.

O amor agrada mais que o casamento, pelo mesmo motivo que os romances divertem mais que a História.

Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Amor de Perdição, 1862

O ódio não cessa com o ódio em tempo algum, o ódio cessa com o amor: esta é a lei eterna.

O amor não é o lamento moribundo de um violino longínquo - é o rangido triunfante das molas da cama.

O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.