Poemas românticos pequenos
Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.
Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.
Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.
Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.
O ódio é o prazer mais duradouro.
Os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.
Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.
Os homens graves e melancólicos ficam mais leves graças ao que torna os outros pesados, o ódio e o amor, e assim surgem de vez em quando à sua superfície.
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?
Ver e ouvir são as únicas coisas nobres que a vida contém. Os outros sentidos são plebeus e carnais. A única aristocracia é nunca tocar.
Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.
As paixões são os ventos que enfunam as velas dos barcos, elas fazem-nos naufragar, por vezes, mas sem elas, eles não poderiam singrar.
Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá-lo, somos forçados a obedecer-lhe.
A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor.
Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.
Nunca permita que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada.
Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma.
Nota: Trecho de "Soneto XVII"