Poemas românticos de amor
Apenas Um Oi
O tempo passa, e leva algumas ilusões, trás outras...
Talvez isso seja a vida, a relação de contras e prós, em favor de algo que o universo conspira para acontecer.
Li Aristóteles, Sócrates, Platão, Piaget, e alguns mais, teorias completamente diferentes, até opostas, mas todas se encontram quando falam de sentimentos, de paixão e de afetividade. O coração é uma arma que tenta matar a razão, e na maioria das vezes obtém sucesso em suas tentativas. Aproxima e afasta pessoas de um jeito que só ele sabe fazer.
Estabeleci critérios rígidos através da razão, ultrapassando o querer do coração, mas não adiantou nada. Foi como construir um castelo na ribanceira de um rio, com apenas um “oi” seu, o castelo desmoronou, e água que regava nossa paixão veio átona, mais uma vez me afogar.
A maior verdade é que eu já acostumei com isso, quem fica diante de um rio, sabe que alguma hora a maré vai molhar. No meu caso, sempre saio ensopada. Leva muito tempo para que o vento consiga me secar, e quando penso que finalmente estou seca, uma avalanche me molha outra vez, meu castelo desaba novamente no mesmo rio, e assim vou vivendo.
Foram tantos os tombos nesse rio, que eu e a água já estamos nos misturando, por isso alerto, que eu sou uma maré viva, cuidado para não se afogar.
Contemplo um lindo céu,no fim da tarde,
Formoso céu vermelho como o fogo,que arde.
Em meu coração bate saudade,de tempos que passei antes da tempestade,
Estive no deserto da minha realidade,mas tu vieste como meu oasis.
E assim tornaste minha verdade, por isso sempre contemplarei o céu vermelho no fim da tarde.
Te admirar é como me perder em dimensões pelo espaço;
Sua beleza inacabável, faz com que me perca em seus lábios rosados;
Te encarando, até me esqueço de como dar passos;
Gostaria de um dia te emprestar meu casaco;
Desculpa mas o meu amor não é muito claro;
Pelo contrário, até o disfarço;
Com medo de ser recusado;
Mas apenas o seu toque, já é o suficiente pra me deixar corado;
Meu coração acelera com o seu simples abraço;
E meu sonho é assinar as nossas iniciais naquele velho carvalho;
É isso que as mulheres são: atrevidas criaturas que espalham-se de maneira inventiva, que se entregam às multiplicidades
Podemos muito bem amar os gregos e os seus presentes, queremos inerentemente doar o nosso ofício em forma de enígma e de contemplação
Conhecer-nos é tornar a vida uma era dourada, de forma lúdica cantamos aos cravos compassos binários
Somos a realização imperial divina da envolvente energia que emerge das flores, temos o aroma narutal e a afeição como costume.
De volta ao início
Foram dias alegres,
Foram dias felizes,
Sua companhia foi tão importante...
Mas tudo tem um fim...
As coisas da vida são assim,
Vem, vai...começa e termina
Mas não imaginava que fosse assim, tão rápido, repentino
Foi se afastando aos poucos,
Em passos sutis, indo para outra direção
Ah, eu novamente sentido a companhia da solidão
Dessa vez machucou, pois de você não esperava
De repente ouvi que você estava indo em outra direção
Você é livre e deve ser feliz
Mas não me escolheu para fazer parte dessa felicidade
Fui apenas útil, enquanto precisava de companhia
Agora tens alento para o seu coração,
E eu novamente nos braços da solidão
Agora preciso aceitar
Eu sou apenas algo que se usa
Que ajuda nas tristezas...
Mas na hora da alegria, sou excluído
Mas vou continuar a jornada
Agora sei que sempre serei sempre só
Mas acredito...talvez, encontre o tão desejado refúgio.
Destarte a poemizar
eu me dou o espaço
Para me insinuar
porque sou o verbo
Malícia que procura,
para o coração vibrar,
Te enternecer,
apurar o paladar,
Te trazer doçura,
e nos acon[chegar].
Nesse suspense,
eu me preparo:
Você me convence.
Não havia confiado
que a minha letra
Te atrairia muito
como plateia,
Do meu espetáculo
que se destina
Ao transcendente
e a renovação
De um horizonte
Poético e cadenciado.
Sem contigo estar,
eu me vejo em você:
no cosmos de amar.
Cada verso é um beijo
a te cortejar,
Cada beijo é um verso
a te brindar,
Para te fazer flutuar
no avesso das horas,
Porque não posso
no colo te acarinhar,
Para deste mundo
um pouco te desligar.
Desta fatídica rotina
eu me dou o dever:
De contigo fugir.
Ciente celebro feliz
a nos inventar,
Cada poema é poesia
a te sentir,
Porque é poética
a te entreter,
Doida para te ter.
Essa veneração doce
eu me dou o direito:
De contigo brindar.
O quê será de ti,
eu não sei,
Mesmo que não
queira,
Lerás cada verso,
para entender
Que eu te amei.
Não me esqueci,
não resisti,
Aceitei o conselho
e a ironia de quem
dizia que voltaria
a me admirar:
virei uma mulher
Tão forte,
que agora não
Quer mais voltar;
porque de tão forte
que me tornei,
Só sei escrever
ao invés de chorar.
O quê será de ti
já não importa,
Os meus poemas
cuidarão de fazer
Por mim o quê
eu não posso:
Te tirar daqui.
Não existe beleza
na indiferença,
Ela se encontra
nos manifestos
- poéticos -
que não leste,
Nas fotos
que ignoraste;
Envenenaste
a minha crença
na tua existência,
E agradeço!
E salva de ti,
assim desse jeito,
'tu' me perdeste.
Não nasci para
ser ignorada,
Não nasci
para não ser,
Nasci para
existir,
Nasci para ser
bem amada,
Fui embora
querendo ficar,
Parti para não
me perder.
O rasgo no peito,
as marcas
na pele,
são sinais vitais
da tua indiferença,
você me fez
perder tempo,
o riso e a crença,
o melhor de tudo
é que a cada vez
que escrevo
um verso,
eu te esqueço
e a dor
que sinto
dói menos
aqui dentro.
Não por lirismo,
mas por realismo,
exponho ao mundo
o meu coração
por ti destruído,
não foi restaurado,
está muito dorido,
embalando o último
poema que escrito,
foi a letra etérea
de libertação,
para eternizar
o grito da Terra
não escutado,
para eu não mais
cair na tua mão.
Como fera ferina,
você premeditou
me decepcionar
na minha data
natalícia,
no dia
devocional
de Santa Catarina,
para eu
me almadiçoar,
e esquecer
de me amar.
Não nasci
para você,
sou Verônica,
não nasci
para te carregar
na memória,
sou cigana
de partida,
rumo a terra
prometida,
nasci para
uma nova vida,
e fazer história.
Do galopante
destino
Percebendo
o desafio,
Lancinante
o confronto
Do que ele
deseja,
Um gesto
audacioso
De ter colocado
as cartas,
as ideias
e o receio
na mesa;
Depois de todo
o ocorrido
Já não sou,
e nem nunca
Serei mais
a mesma.
O meu rosto
florido,
A minha alma
de fada,
Tenho percebido,
que sua amada,
assim eu sou.
Não te quero
perdido,
Te quero bem
louco de amor.
O seu colo
acolhido,
A minha ânsia
indomada,
Tenho embalado
de tão amainada
assim eu estou.
Eu te quero
comigo,
Te quero bem
doido de amor.
O meu sonho
escondido,
Por um véu
carregado,
Pelo vento
de tão forte
ainda ele ficou.
Sou presa de mim,
Nada me prende,
Sou feita de poesia,
Asas não criei,
Não sumi da pena,
Se ele aparecer
Para me soltar,
Nada mais sei,
sorrir ou inventar.
Dançando no abismo,
Sentimento revelado,
Alçando o estribilho,
Momento recordado.
Nada mais além
De mim e dele,
Na boca a sede:
Do beijo angélico
Que não provei,
Do abraço quente
Ainda guardado
para o amor divino.
Escrevo de mim
Para a largada,
Salto de partida,
Palavra reconhecida.
Egressa de mim,
Nada me prenderá,
Livre do passado,
Revoada do recomeço,
Nada me impedirá
De viver a toda hora,
Em todas as escalas
E de todos os planos,
Não quero mais enganos.
Alma lá da sacada,
Cabeça reerguida,
Vitória sobre o ego,
Estou amadurecida.
Nos teus olhos titânicos,
Eu vejo a cor do amor...
Só de pensar em você,
qualquer lugar vira
Um doce paraíso,
mesmo sem tê-lo
De fato aqui comigo.
Só de ouvir tua voz,
prevejo o futuro,
o doce acordo,
Mesmo distante,
o radiante encontro.
Só de pensar em você,
revivi o quê devia,
A volta sem regresso,
mesmo sem tê-lo,
De fato aqui por perto.
Só de saber como és,
adivinho o destino,
A fortaleza e doçura,
mesmo de longe,
O soneto pressentido.
Só de pensar em você,
imagino mil cenários,
Já me proclamo sua,
mesmo sem você saber,
De fato tanta ternura.
Só de te admirar,
proclamo-me íntima,
Revisto cada detalhe,
mesmo em cada letra,
De fato além da poesia.
Já és realidade...
Como um bravo chacal
fez o meu peito sangrar,
Para ti convém dizer:
- Que tudo foi momento,
ferindo-me o sentimento.
Nos meus tristes olhos
você não quis olhar,
Talvez por medo,
De até mesmo sonhar.
Lágrimas de puro âmbar
saem dos meus olhos doidos,
Não tenho parado de chorar.
Vocação para se consumir?
Não tenho, tenho 'porquês'
na vida a embalar e seguir.
Cometa consumido sempre
traz uma prenda e regra,
Quando ele cai na Terra,
é capaz de marcar e virar
Campo de meteoritos.
O amor é caleidoscópio
nas mãos dos ingênuos,
O amor é mistério
nas mãos dos cientistas,
É algo que não se explica,
e nas mãos de quem crê,
É sempre pura mística.
Como o destino é irônico,
não exigirei mais nada,
Porque 'nada' tens a dar,
e mesmo se tivesse,
Nada vale a pena forçar.
O amor não se comanda
nem por um botão,
Quando chamado de idiota,
ele se recolhe e vai embora.
Há um enigma, há em nós um mistério,
- algo que sublima, algo etéreo
Algo escondido por debaixo dos lençóis,
- vejo-me com você
- abraçados -
Escutando o cantar dos rouxinóis.
Lindas flores que hão de ser
Apreciadas em tua companhia,
- sim, tenho muitas coisas para sonhar
Noites que não irei mais encontrar a cama vazia,
- sim, estou aqui a nos imaginar
Das poesias brotadas de você
- sim, estou pretendendo revelar...
Dos silêncios que hão muito de nos falar,
- nos teus suspiros eu hei de escutar
Sinto os sabores dos vinhos
Que você há de harmonizar e me servir;
- sinto que muitas coisas boas estão porvir.
Eu tenho desejado diariamente,
Que os nossos enigmas reunidos,
E mistérios não solucionados
Vinguem como um canteiro,
De amores-perfeitos,
Que eles sejam mais do que eternizados
E pelos céus sejam protegidos,
Estejam escritos os nossos destinos
- divinizados....
Leia-me com poética,
e não literalmente...
Porque sem poética,
não haverá compreensão.
Versa-me nas letras,
e não espiritualmente...
Porque sem profética
não haverá reconciliação.
Desnude-se para me ler,
porque só assim captará
Que o amor dos outros
foi distração poética,
Para um amor desesperado
e quase sem salvação.
Porque o porquê destes versos,
na verdade sempre foram teus;
Na esperança de vivê-los
para brindar a vida com paixão.
AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.
Deixar-te livre para o descanso
Significa que te quero refeito
E não longe de meus afetos,
É imperativo que carrego
Porque te quero inteiro;
Para que você venha pleno
Do espírito de [recomeço].
Aceito os teus cansaços,
A necessidade de oxigênio,
E da tua respiração
Retiro versos inéditos
Como encontro de regaços.
Deixando-te livre para o voo,
Confiante no teu retorno:
Entregarei os versos retirados,
Para que os sinta aconchegados,
E em cada parte do teu corpo
Venha emitir arrepios requintados.
Aguardo notícias suas
vindas do outro lado,
Talvez virão a nado
Cruzando o [oceano];
Espero com rimas nuas.
Porque o poeta nasceu
para não ter Pátria,
Ele possui a poesia
como o seu passaporte,
Para ele não tem altura
e fronteiras não existem;
Ele crê na beleza da jura.
Respiro ansiedades
vindas do meu peito,
Certas de que vivem
entre dois [mundos];
Desejam por liberdades.
Vendo os pescadores
caindo de mil amores
Nos encantos das sereias
todas livres e [solteiras:
decidi escrever
Com minh'alma morena,
E entreguei este poema.
Não existe nada mais
- fascinante -
Do que a sensualidade
- educada -
Pois ela é virtude fêmea
e elegante:
feita para deixar a alma
- masculina -
Envolvida e eriçada.
Trago em mim o infinito,
O invisível talvez;
Porque me guardas em ti,
E bem dentro do teu peito.
Deixo em ti o divino,
- A liberdade certa -
Porque em mim guardo
O quê há de mais bonito.
Beijo espiritual em versos
O amável e vero;
Porque em segredo intenso
Eu sempre te [espero.
Corpo natural em chamas,
- Beijo frágil feito louça -
Corpo feito para morar
Sem nenhuma roupa.
Artesanato feito à beira mar,
Poesia de moça,
Declamada em voz rouca,
Para você 'amar'.
Resolvi escrever este verso
para dizer sem engano:
- Que o meu desejo é maior
do que todo o [oceano.
Acolhi a bailante rima
para remar na corrente,
Quero o teu beijo quente,
Que a vontade [atiça].
Percorri o dobrar das ondas
para dizer sem delongas:
- Que te quero além...,
E que você já é o meu [bem.