Poemas românticos
Para às meninas, servem também para os homens.
Cíumes é a pior ameaça a um relacionamento. Infelizmente, na maioria das vezes, só percebemos isso quando é tarde demais, quando estamos deitadas na cama, sozinha, com o olho inchado de tanto chorar e sem vontade de fazer mais nada a não ser falar com ele.
Sei o quanto é difícil controlar, e sei também que tudo que escrever aqui não vai adiantar de muito, pois cada pessoa precisa encontrar a melhor maneira de lidar com essa situação. Mas espero que sirva como luz para seu caminho!
No estilo Charlie Harper, todo dia eu tô transando
No estilo Charlie Harper, todo dia embebedando
No estilo Charlie Harper, meu dinheiro tá entrando
No estilo Charlie Harper, ás vezes eu tô amando.
O amor é coisa de louco
O amor é coisa de louco
Deixa você doido
E com falta de ar.
O amor é o canto dos pássaros
O beijo, o abraço e o sorriso.
O amor é troca de carências
Atenção, saudade.
O amor é como a brisa da tarde
Que chega de repente, e como quem.
Chega pra muda o ambiente.
O amor é dor
É ódio
É rancor.
O amor é a inspiração da vida
É a água que sacia a sede
É aquele que quando vai deixa uma ferida.
O amor é a música
O viver e o amanhecer
O amor é aquilo que lá
No fundo quer nascer.
Ricardo Lima Brito
10/11/2016
Ciúmes = alcoolismo
Você se cura do alcoolismo um gole por vez. E o manter para não ter uma recaída é "não dar o primeiro gole".
Com o ciúmes é igual! Pare de pensar no que pode estar acontecendo, "não dê tempo para a primeira idéia ruim aparecer na sua mente"
A gente sempre espera alguém voltar né.
Sentado no sofá, vendo as pessoas em um parque ou fingindo que tá seguindo a vida. Nós sempre estamos por aí, fingindo que tá tudo bem, dando risadas vazias, abraços sem sentimentos, tudo isso na esperança de alguém voltar.
Utilizando o último sopro de esperança, pedindo pro coração não acelerar, respirando com calma para não transparecer a ansiedade da chegada de alguém.
Estamos sempre esperando aquela voz ser do nosso alguém, aquela chegada inesperada seja da nossa pessoa.
Nós sempre esperamos alguém voltar, utilizando do caminho para aprender tudo e, se caso esse alguém voltar, sermos o motivo para que ninguém mais se vá.
E vamos assim até que alguém possa chegar novamente e ir tirando aos poucos aquele medo, que te faça esquecer o som daquela voz, que às chegadas de seja lá quem for não te cause mais impacto.
Até que alguém chegue e faça com que o coração tenha coragem de arriscar amar novamente e que sofra um sorto de memória esquecendo algumas lembranças.
É como pular de paraquedas pela primeira vez, você tem medo, deixa a insegurança te assombrar, mas você só sabe se vai funcionar se pular.
Só precisa encontrar alguém que te faça ter coragem para pular e que não te abandone no caminho, talvez você já conheça o piloto que te levou aos céus ou apenas está em uma nova jornada.
Ora veja… é o que sempre acontece às pessoas românticas: enfeitam uma criatura, até o último momento, com penas de pavão, e não querem ver, nela, senão o que é bom, muito embora sentindo tudo ao contrário. Jamais querem, antecipadamente, dar às coisas o seu devido nome. Essa simples idéia lhes parece insuportável. A verdade, repelem-na com todas as forças até o momento em que aquela pessoa, engalamada por elas próprias, lhes mete um murro na cara.
Namorar é muito íntimo, é o momento em que realizamos nossas fantasias românticas. É trocar ideias de mãos dadas, flanar, ter a impressão de que o mundo parou. Dá repouso na alma. Muito romantismo, muita fidelidade, muito entendimento.
Não é porque ouço musicas romanticas que sofro por amor. Já até acreditei em amor, e por tanto acreditar, hoje já não acredito mais.
Aprendi que em um relacionamento as coisas não precisam ser fofinhas, românticas e clichês. Aprendi que em um relacionamento o casal não precisa se ver todo dia, (mesmo que se deseje isso) não precisa se tocar ou trocar carinho toda hora. Aprendi que não é sempre que vai haver assunto ou coisas pra fazerem juntos. Aprendi que todo relacionamento tem suas falhas, mas nem por isso deixa de ser perfeito. E o mais importante: Aprendi que quando duas pessoas se amam, elas se contentam só por estarem juntas.
É engraçado quando a gente ta apaixonado, né? Achamos que todas as músicas românticas que passam no rádio falam de nosso amor! Ahhh o amor... é uma viagem, viu? Vamos as vezes muito longe... e outras, nem tanto.
Meninas bobas... Esperam flores e coisas românticas de garotos que pensam que romântico é algo que veio de Roma.
Sinto saudades de todos os momentos românticos que já vivi. Daquela época em que passava anos gostando de alguém, que também gostava de mim, mas que por timidez, não tinha coragem de se declarar. Daquela época em que um beijo no rosto era motivo para mudar de cor, e um selinho era um beijo cinematográfico. Daquela época em que só saber que poderia olhá-lo me fazia levantar da cama e enfrentar um período chato de matemática. Daquela época em que uma ficada não era apenas uma ficada. Era mais, era frio na barriga, misturada com uma ansiedade que nos fazia querer gritar sem voz, chorar sem lágrimas. Tudo isso por saber que iríamos beijá-lo. Beijar aquele cara, que há tempos havíamos desejado. Sinto falta daquela época.
Posso ser, dos românticos, o maior deles. Posso ser mais carinhoso do que sua carência diária necessita. Mas só demonstrarei, para você, meus sentimentos, se fizeres o mesmo para comigo. Reciprocidade é uma coisa que muito me agrada.
Em terra de Maria-vai-com-as-outras cada um sabe, ou deveria saber, onde sua inteligência o acompanha ou o abandona.
A Rosa no Jardim Poluído
No meio do caos, nasceu uma rosa,
Tão frágil, tão pura, tão só.
Era vida onde tudo era cinza,
Um suspiro no mundo sem voz.
Ela crescia entre pedras e vidro,
Entre sombras que a queriam calar.
Mas sua cor gritava resistência,
Como quem se recusa a parar.
O vento trazia poeira e mágoas,
As folhas caíam sem aviso.
E a rosa, firme, se perguntava:
“Vale a pena florescer num lugar tão vazio?”
As estrelas, que nunca a notavam,
Brilharam uma noite, só pra lhe ver.
Mas no dia seguinte, indiferentes,
Deixaram a rosa sozinha a sofrer.
E assim ela murchou em silêncio,
Sem culpa, sem glória, sem fim.
Era bela demais praquele jardim,
Mas ninguém enxergou até que chegou ao fim.
Talvez sejamos todos essa rosa,
Tentando ser vida num chão sem razão.
Florecendo, mesmo sem sentido,
Numa luta entre o coração e a solidão.